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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS


DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE BIOENGANHARIA
DOCENTE: Marsilvio Lima de Moraes Filho

CURVA PADRAO

Alunos: Adriele Fatima Castanha RA:106579

Joao marcos Azevedo Ra: 106537

Larissa Millena Girotto Ra: 103623

Umuarama- PR

2021
1. INTRODUÇÃO

Atualmente, buscam-se maneiras que facilitem e promovam agilidade na obtenção de


concentração de parâmetros químicos, dos quais são analisados frequentemente em
laboratórios. A construção das curvas de calibração torna-se de essencial importância no
processo dequantificação das concentrações desses compostos. Para obtenção dessa curva é
seguida a Lei de Beer-Lambert, a qual descreve a obrigatoriedade da concentração e a
absorbância seguirem um padrão linear (NECKEL, 2013).
Segundo o Skoog (2006), a absorbância A de uma solução está relacionada com a
transmitância de forma logarítmica, como mostrado na Equação 1:
(Eq. 1)

2. OBJETIVO DA PRÁTICA

Determinar a curva padrão para substancias químicas em condições de temperatura e


diferentes concentraçoes, caso se saiba a absorbância de uma uma determinada solução com a
esta curva se determina a concentração.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. Materiais

Para a realização da prática foi utilizada a agua destilada, balança, béqueres, balão
volumétrico, pipeta. bureta, termômetro, banho-maria, NaOH, DNS e espectofotometro.

3.2. Métodos

3.2.1 Curva de glicose.

Para a solução A 13,5 NaOH diluído em 300ml de agua destilada , solução padrão
de glicose de 1mg/ml, para a solução B 8,8 g de 3,5 DNS mais 255g de tartarato de sódio
e potássio diluído em 800 ml de agua destilada, em seguida misturando-se as duas
soluções, e para a solução D precisa de 2,2 g de NaOH, 10g de fenol diluindo-se em 100
mL de agua destilada.
Em cada tubo de ensaio colocou-se a concentrações da glicose e em seguida os
reagentes, em seguida colocou-se os tubos no banho maria por 5 minutos em 100ºC, logo
após adicionou-se a agua e levou-se para o espectro realizando-se as leituras com
comprimento de onda de 546 nm.

3.2.2 Curva da albumina.


Preparou-se uma solução padrão de albumina a 5 mg/mL, uma solução de
hidróxido de sódio NaOH a 1 M e uma solução de birueto com 3 g de sulfato de cobre e
9g de tartarato de sódio e potássio diluído em 500 mL de NaOH a 0,2M)
Em um tubo de ensaio se adicionou a solução de albumina em diferentes
concentrações, em seguida os reagentes hidróxido de sódio e birueto levando para banho
maria a 37ºC por 10 minutos, e se fez a leitura no espectro no comprimento de onda de
540 nm.

3.2.3 Curva do amido.


Preparou-se a solução padrão de amido com 2mg/ml que necessita de
aquecimento, pesou-se 0,3g de iodeto de potássio (KI) e diluir com agua destilada em um
balão volumétrico de 10 mL.
Nos tubos colocou-se a solução de amido em diferentes concentrações, em
seguida adicionou-se a agua e logo após a solução de iodo preparada, deixou-se regir por
15 minutos e em seguida se fez a leitura no espectrofotômetro no comprimento de onda
de 620 nm.

3.2.4 Curva de álcool


Uma solução de dicromato de potássio, pesando-se 42g de dicromato de potássio,
400 mL de acido sulfúrico e adicionar agua destilada ate completar 1 L e uma solução
padrão de etanol a 20%.
Em tubos de ensaio adicionou-se a solução preparada de etanol em diferentes
concentrações, agua destilada e em seguida o dicromato de potássio, logo após se fez a
leitura no espectro no comprimento de onda de 600 nm.

4. RESULTADO E DISCUSSÃO
Com os experimentos realizados obtiveram-se as seguintes tabelas 1, 2 e 3.

Tabela 1. Transmitância e absorbância da glicose.


tubos T(%) abs Glicose mg/ml
1 99,1 0,0039 0
2 75,9 0,1198 0,2
3 51,9 0,2848 0,4
4 36,2 0,4413 0,6
5 26 0,5850 0,8
6 20 0,6990 1

Tabela 2. Transmitância e absorbância da albumina.


tubos T(%) abs Albumina mg/ml
1 84,4 0,073658 0
2 65,5 0,183759 0,5
3 49,8 0,302771 1
4 34 0,468521 1,5
5 26 0,585027 2
6 21 0,677781 2,5

Tabela 3. Transmitância e absorbância do amido.


tubos T(%) abs Amido mg/ml
1 99,7 0,001305 0
2 72,8 0,137869 0,2
3 55,4 0,25649 0,4
4 39,8 0,400117 0,6
5 26,9 0,570248 0,8
6 20,2 0,694649 1

Tabela 4. Transmitância e absorbância da álcool


Tubos T(%) abs Concentrações %
1 100 0 0
2 95 0,022276 0,01
3 90 0,045757 0,02
4 66 0,180456 0,1
5 46 0,337242 0,2
6 33 0,481486 0,3
7 26 0,585027 0,4

E com os resultados das tabelas se fez as curvas padrão de cada substancias, nos
seguintes figuras:
y = 0,7182x - 0,0035
Glicose R² = 0,9969
0,8000
0,7000
0,6000
0,5000
0,4000
Abs

0,3000
0,2000
0,1000
0,0000
-0,1000 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
concentraçao (mg/mL)

Figura 1. Curva padrão da glicose.

y = 0,2509x + 0,0683
Albumina R² = 0,9946
0,8
0,7
0,6
0,5
Abs

0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5
Concentraçao (mg/mL)

Figura 2. Curva padrão da albumina.


Amido y = 0,7011x - 0,0071
R² = 0,9976
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
Abs

0,3
0,2
0,1
0
-0,1 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Concentraçao (mg/mL)

Figura 2. Curva padrão do amido.

y = 1,4903x + 0,0167

0,7
Alcool R² = 0,9935

0,6

0,5

0,4
Abs

0,3

0,2

0,1

0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Concentraçao (mg/mL)

Figura 3. Curva padrão do álcool.

Pede-se observar que conforme aumenta a concentração dos compostos maior é


sua absorbância, e menor é sua transmitância. E se caso quiser descobrir alguma
concentração de alguma destas substancias através da curva padrão consegue-se calcular
com a equação linear.

5. Conclusão.
Concluiu-se que quanto maior a concentração da substancia maior é sua absorbância
sendo assim formando uma reta linear. Através deste experimento obteve-se curvas padrão
dentro do esperado com R2 próximo de 1 com equações lineares.

6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

NECKEL E. V. P. ZAMBAO P. H. PESCADOR A. Ajuste linear simples para curva de


calibração do fósforo e nitrogênio. Revista eletrônica de alto vale do Itajaí. v. 2. n.1. 2013.

SKOOG D.A. WEST D. M. HOLLER F. J. CROUCH S.R. Fundamentos de Química


Analítica. ed. 8ª. cap. 24. pg.670-702. Thomson, São Paulo-SP. 2006.

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