Você está na página 1de 16

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância

Trabalho
Diagonosticco Rural partipativa com Infoque a sua Pertinencia e sua pertinenccia para as
Comunidades
Jerssone José Manuel– 708192890

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Cadeira: Técnica e Metodologia em Geografia Humana
Ano: 4ᵒ Ano
Tete, Abril de 2022
Jerssone José Manuel

Diagonosticco Rural partipativa com Infoque a sua Pertinencia e sua pertinenccia para as
Comunidades

Tutor: Norbela Horácio

Tete, Abril de 2022


Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Conteúdo Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Actividade 1
 Actividade 2
Actividade  Actividade 3 17,5
 Actividade 4
 Actividade 5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Índice
1. Introdução..............................................................................................................................1
2. Objectivos:..........................................................................................................................1
2.1. Geral................................................................................................................................1
2.2. Especifico........................................................................................................................1
2.3. Metodologia do trabalho..................................................................................................1
3. Diagnostico Rural participativo com enfoque a sua pertinência para as comunidades......2
3.1. Conceitos.........................................................................................................................2
3.2. Historial de Diagnóstico Rural Participativo...................................................................2
3.3. Propósito e execução do DRP.........................................................................................3
3.4. Características do Diagnóstico Rural Participativo.........................................................4
3.5. Mapas e maquetes............................................................................................................4
3.5.1. Mapa de Recursos Naturais..........................................................................................4
3.5.2. Mapa Social..................................................................................................................5
3.5.3. Mapa da comunidade....................................................................................................5
3.5.4. Mapa de propriedade....................................................................................................6
3.5.5. Mapa de fluxos econômicos.........................................................................................6
3.5.6. Mapa de migração........................................................................................................7
3.5.7. Mapa da situação futura................................................................................................7
Conclusão...............................................................................................................................8
Referencia bibliografia...........................................................................................................9
1. Introdução
O Diagnóstico Rápido Participativo (DRP) é uma técnica que consiste em um trabalho de
abordagem de uma determinada comunidade ou grupo, na qual é feito um levantamento sobre
a mesma, observando os pontos que podem ser melhorados na comunidade. A importância de
se gerenciar um planeamento a partir de um diagnóstico próprio da comunidade faz com que
os agricultores rurais possam compartilhar suas experiências analisando as técnicas do DRP
como forma de buscar um melhor aproveitamento e planeamento de suas propriedades rurais.

O Diagnóstico Rural Participativo (DRP) é um método de estudo exploratório que tem como
objetivo a compreensão da realidade de uma determinada comunidade, dos problemas e
potencialidades, visando aumentar a participação e capacidade da população de atuar
localmente (GUIJT,1999).

2. Objectivos:

2.1. Geral
 Falar do Diagnostico Rural participativo e suas características tendo em canta as
comunidades;

2.2. Especifico
Conhecer o objetivo da aplicação do diagnóstico rural participativo para comunidade;
Destacar as características do diagnóstico rural participativo para comunidade.

2.3. Metodologia do trabalho


A metodologia de uma pesquisa consiste em um conjunto das actividades sistemáticas e
racionais, que com maior segurança permite alcançar os objectivos ou conhecimentos válidos
e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões da
estudante. Para a realização do presente trabalho serão obedecidos métodos e procedimentos,
tendo em vista a obtenção da informação acerca das questões abordadas.

Gil (2008, p.141), a abordagem metodológica é de natureza qualitativa, sendo desenvolvida


através de pesquisa bibliográfica exploratória (livros didácticos, de metodologia científica,
revistas, jornais, dicionários, entre outros).
3. Diagnostico Rural participativo com enfoque a sua pertinência para as comunidades

3.1. Conceitos
Diagnóstico Rural Participativo  é um processo de aprendizagem, conseguido através da
utilização de diálogos, de observações, de diagramas e de análises realizadas no campo.

Diagnóstico Rural Participativo  (DRP) é um conjunto de técnicas e ferramentas que permite


que as comunidades façam o seu próprio diagnóstico e a partir daí comecem a Auto gerenciar
o seu planeamento e desenvolvimento. Desta maneira, os participantes poderão compartilhar
experiências e analisar os seus conhecimentos, a fim de melhorar as suas habilidades de
planejamento e ação. Embora originariamente tenham sido concebidas para zonas rurais,
muitas das técnicas do DRP podem ser utilizadas igualmente em comunidades urbanas
(VERDEJO, 2006).

Segundo Schmitz, Mota (2010) existem vários métodos participativos que analisam e
valorizam a interação simultânea entre pesquisadores e agricultores, cada um deles
assumindo lacunas e abordagens. Diagnóstico Rural Participativo  é um tipo de pesquisa
Ação Participante, que assume a inserção de grupos economicamente e/ou socialmente
excluídos nas investigações, com a finalidade de transformar a realidade e produzir
conhecimento sobre estas transformações.

3.2. Historial de Diagnóstico Rural Participativo 


Os enfoques de desenvolvimento rural nas décadas de 60 e 70 se baseavam na transferência
de tecnologias e na ausência de participação das/os supostas/os beneficiárias/os, tanto na
elaboração como na execução dos projetos.

Segundo Verdejo (2006), no final da década de 70, o fracasso da “transferência tecnológica”


causou uma mudança radical de estratégias: o conhecimento das condições locais, dos grupos
beneficiários e de suas tradições se transformou no enfoque principal da identificação e
planeamento de projetos de desenvolvimento rural. Utilizando métodos tradicionais de
pesquisa, como questionários e análises de dados regionais, foram gerados dados em grande
quantidade, que acabaram não tendo como ser geridos e se transformaram em “cemitérios de
dados”.

Nos anos 80, a estratégia mudou de novo, com o levantamento de informações reduzido ao
necessário, levando em consideração as opiniões e pontos de vista dos grupos beneficiários.
Os instrumentos clássicos de pesquisa deram lugar a novos conceitos, mais participativos,
muitos deles baseados nas teorias e metodologias da educação popular, nascendo assim o
Diagnóstico Rural Rápido (VERDEJO, 2006).

Chambers (1992), citado por Ribeiro et al. (1997), afirma que em meados da década de 80, os
termos participação e participativo foram incluídos no Diagnóstico Rural Rápido, de modo a
estimulá-los a analisar as suas condições de vida. O principal objetivo era o de estimular a
consciência crítica da população rural, cabendo aos técnicos o papel de catalisadores do
processo.

Mas, mesmo com estas mudanças, as medidas tomadas pelos projetos acabaram sendo pouco
sustentáveis. Como consequência, o processo de identificação participativa se estendeu a
execução participativa dos projetos, aliada a educação popular, inspirada no livro “A
pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire (1968), iniciando, assim, o Diagnóstico Rural
Participativo (VERDEJO, 2006).

O DRP surgiu no final dos anos 80, como resultado da busca por enfoques práticos e
sistêmicos para a pesquisa e o planeamento no meio rural. Entretanto, sua concepção aponta
também para a ideia de um planeamento descentralizado e de um processo democrático de
tomada de decisões que valorize a diversidade social, a participação popular e o reforço do
poder da comunidade” (CHAMBERS, 1994).

3.3. Propósito e execução do DRP


O objetivo principal do DRP é apoiar a autodeterminação da comunidade pela participação e,
assim, fomentar um desenvolvimento sustentável.

Além do objetivo de impulsionar a autoanálise e a autodeterminação de grupos comunitários,


o propósito do DRP é a obtenção direta de informação primária ou de “campo” na
comunidade, conseguida por meio de grupos representativos de seus membros, até chegar a
um autodiagnóstico sobre o estado de seus recursos naturais, situação econômica e social e
outros aspetos importantes para a comunidade (VERDEJO, 2006).
3.4. Características do Diagnóstico Rural Participativo
A prática e a teoria do DRP variam muito segundo o contexto no qual são usadas. No entanto
têm algumas características comuns:

 É um processo de pesquisa e coleta de dados, que pretende incluir as perspectivas de


todos os grupos de interesse integrados pelos homens e pelas mulheres rurais.
 Impulsiona uma mudança nos papéis tradicionais do pesquisador e dos pesquisados,
já que ambos participam da determinação de quais e como coletar os dados; é um
processo de dupla via.
 Reconhece o valor dos conhecimentos dos/as comunitários/as.
 Funciona como meio de comunicação entre aqueles que estão unidos por problemas
comuns. Esta comunicação coletiva chega a ser uma ferramenta útil para identificar
soluções.

3.5. Mapas e maquetes


Os mapas servem para o planeamento, a discussão e a análise da informação visualizada.
Podem ser elaborados sobre o papel ou com qualquer tipo de material (pedras, paus,
sementes, etc.) sobre o solo. Os mapas, e mais ainda as maquetes, permitem a participação de
todos os membros da comunidade e constituem um dos instrumentos mais variáveis e comuns
do DRP. Quando utilizá-los: são instrumentos típicos para a primeira fase de pesquisa. Em
alguns casos também podem ser utilizados para visualizar diferentes alternativas para a
solução de um problema. Como toda a informação é gerada em grupos, apresenta-se o
resultado, mais tarde, a toda a comunidade.

3.5.1. Mapa de Recursos Naturais


O mapa de recursos naturais da comunidade mostra graficamente os diferentes elementos do
uso do espaço, enfocando principalmente os recursos naturais. São distinguidas as áreas
ocupadas pelos habitantes, recursos da flora e fauna, zonas de cultivos, construção de
infraestrutura social, áreas problemáticas e em conflito, limites, etc. Este mapa serve de
análise e discussão sobre a situação do estado atual dos recursos naturais da comunidade.

Propósito: criar uma concepção compartilhada sobre a utilização do espaço e dos recursos.
Serve de base para identificar potencialidades e limitações existentes.

Tempo: entre 1-2 horas.


Materiais: folha grande de papel, lápis, pincéis, giz de cera ou com qualquer tipo de material
(pedras, paus, sementes, etc.) no chão.

Como é feito formar um grupo misto e explicar o objetivo e os elementos do mapa.

3.5.2. Mapa Social


Levantar informações sobre as condições de vida, como podem ser o acesso à água potável,
energia elétrica, qualidade de moradia. Além disso, visualiza a estrutura social da
comunidade, como: o número de lares, o tipo de ocupação de seus habitantes, etc.

Propósito: analisar a situação social e gerar a discussão em relação a necessidades e


potencialidades. Pretende-se melhorar as condições de vida, em consideração à estrutura
social da comunidade.

Tempo: entre 1-2 horas.

Materiais: pedaço grande de papel, lápis, pincéis, giz de cera ou com qualquer tipo de
material (pedras, paus, sementes, etc.) no chão.

Como é feito: formar um grupo e explicar o objetivo e os elementos do mapa. Para ajudar a
começar a mediação, pode sugerir iniciar com elementos de referência, como a localização de
serviços (escola, igreja, centro de saúde, área de lazer, centro comunitário, mercearias,
armazéns, lojas, etc.), localização de moradias (e o número de habitantes) e as estradas
principais. Adicionalmente, podem ser visualizados a qualidade de construção, o acesso à
água e à energia elétrica, etc. T

3.5.3. Mapa da comunidade


Levantar informações sobre as condições de vida, como podem ser o acesso à água potável,
energia elétrica, qualidade de moradia. Além disso, visualiza a estrutura social da
comunidade, Tema: como: o número de lares, o tipo de ocupação de seus habitantes, etc.

Objetivo: criar uma concepção compartilhada sobre a situação atual da comunidade em


relação a seus potenciais e suas limitações no âmbito produtivo, social, sanitário, etc.

Tempo: entre 2-3 horas.

Materiais: pedaço grande de papel, lápis, pincéis, giz de cera ou com qualquer tipo de
material (pedras, paus, sementes, etc.) no chão.
Procedimento: como se trata de uma combinação dos dois mapas anteriores, o procedimento
inclui tanto as perguntas-chave como os aspectos tratados no Mapa Social e no Mapa de
Recursos Naturais.

3.5.4. Mapa de propriedade


Mostra todos os detalhes produtivos e de infraestrutura social de uma propriedade. Em geral
são feitos vários mapas de propriedade ou dos diferentes tipos de propriedade na zona ou de
vários parecidos, para se obter uma melhor visão global.

Objetivos: analisar e entender a organização produtiva em nível de propriedade. Permite ver


detalhes que normalmente os mapas de recursos naturais ou da comunidade não oferecem, já
que estes são feitos em maior escala.

Tempo: entre 1-2 horas.

Matérias: pedaço grande de papel, lápis, pincéis, giz de cera ou com qualquer tipo de material
(pedras, paus, sementes, etc.) no chão.

Procedimento: em geral costuma ser feito na mesma propriedade do produtor com a presença
e a participação de todas as pessoas que trabalham nela (família, empregados, trabalhadores
temporários, etc.). Costuma-se começar com a casa do agricultor e estende-se o mapa das
áreas ou terras mais próximas até as mais distantes.

3.5.5. Mapa de fluxos econômicos


Apresenta as relações entre os diferentes elementos dos sistemas produtivos dentro e fora da
comunidade.

Objetivo: representar como se inter-relacionam os diferentes elementos do sistema produtivo


(agrícola, pecuário, florestal, irrigação, serviços, comercialização, etc.).

Tempo: entre 1-2 horas.

Materiais: pedaço grande de papel, lápis, pincéis, giz de cera ou com qualquer tipo de
material (pedras, paus, sementes, etc.) no chão.

Procedimentos: formar um grupo e explicar o objetivo e os elementos do mapa de fluxo.


Desenhar os elementos produtivos internos da comunidade no centro (plantações, porções de
terras, gado/pastagem, outros animais, unidades de beneficiamento, mercearias, moradias,
ônibus, etc.). Desenhar os elementos econômicos externos ao redor da comunidade, por
exemplo: centros de comercialização, lugares de compra de insumos, produtos, (alimentos).

3.5.6. Mapa de migração


É um gráfico que mostra os movimentos de migração da comunidade.

Objetivo: visualizar os movimentos migratórios com as suas causas e efeitos.

Tempo: 1-2 horas.

Materiais: pedaço grande de papel, lápis, pincéis, giz de cera ou com qualquer tipo de
material (plantas, pedras, sementes, etc.) sobre o chão.

Procedimento: reunir um grupo misto de homens e mulheres, explicar os objetivos e a


finalidade da apresentação gráfica. Desenhar um círculo no centro, que representa a
comunidade. Desenhar na parte de cima com círculos os lugares de onde vieram os
antepassados e os atuais povoadores para viver na comunidade. Com pontos se realiza um
cálculo das famílias que vêm destas comunidades e cidades. Desenhar na parte de baixo com
círculos os lugares para onde migraram os comunitários durante os últimos 10 anos. Com
pontos se realiza um cálculo das famílias e pessoas que foram a estas comunidades e cidades.
Terminar o gráfico verificando se contém as informações necessárias sobre o tema.

3.5.7. Mapa da situação futura


O Mapa Futuro é uma projeção do que seria a nossa comunidade no futuro, se
conseguíssemos superar os problemas atuais. Também é possível fazer dois mapas, um com a
situação desejada e outro que mostre a situação futura da comunidade no caso de que não
sejam resolvidos os problemas.

Objetivo: gera a discussão sobre as ameaças e oportunidades no futuro. Facilita visualizar e


compartilhar medos e visões.

Tempo: 1-2 horas

Materiais: Procedimento: pedaço grande de papel, lápis, pincéis, giz de cera ou com qualquer
tipo de material (plantas, pedras, sementes, etc.) sobre o chão.

Procedimentos: partir do Mapa de Recursos Naturais, Social ou da Comunidade. Refazer o


Mapa segundo as propostas (projeções) dos/as participantes. Apoiar com perguntas como "E
aqui, onde é jogado o lixo, como vocês gostariam que fosse usado esse terreno no futuro?
Conclusão
O DRP é um processo de aprendizagem da comunidade juntamente com os Agentes de Ater.
Acreditar que a população possa fazer tudo sozinha é igual a acreditar que o desenvolvimento
somente acontece com apoio externo ou, simplesmente, com a transferência de tecnologias.
Trata-se da análise conjunta da realidade, dos potenciais da comunidade e das possibilidades
de aumentar a capacidade de autogestão e planeamento.

È uma técnica relativamente simples, pois pelo fato de ser participativa pode ser confundida
com uma técnica que não exige rigor científico. Por outro lado, aí se encontra o nó górdio ser
simples não significa simplória, ao contrário exige dos pesquisadores redobrada atenção para
que não aconteça a manipulação dos dados ainda em processo de formação ou em sua análise.
O ponto de vista dos moradores deve ser respeitado, visto que representa a apreensão ou a
representatividade dos moradores a partir do seu cotidiano vivido. Por isso não importa se
discordamos deles ou de suas escolhas quanto a prioridade. Os moradores são por excelência
os maiores analistas de sua realidade, todavia, não estão capacitados para o distanciamento do
sentimento de pertencimento a essa realidade o que comprometeria a investigação pretendida.
Referencia bibliografia
VERDEJO, M. E. Diagnóstico Rural Participativo. Brasília: MDA/Secretaria da Agricultura
Familiar, 2006, p. 65.

SCHMITZ, H. (Org.). Agricultura Familiar: extensão rural e pesquisa participativa - São


Paulo: Annablume, 2010.

RIBEIRO, M. F. S.; LUGÃO, S. M. B.; MIRANDA, M. & MERTEN, G. H. Métodos e


técnicas de diagnóstico de sistemas de produção. In: RIBEIRO, M. F. S. (Coord.). O enfoque
sistêmico em P&D: a experiência metodológica do IAPAR. Londrina, IAPAR, 1997.
(IAPAR, Boletim Técnico 97).

GUIJT I. Monitoramento participativo: conceitos e ferramentas práticas para a agricultura


sustentável. 1 a ed. Ed: Assessoria e serviços a projetos em agricultura alternativa. Rio de
Janeiro, 1999. 143p.

Você também pode gostar