O documento resume as principais teorias explicativas do processo de aquisição de línguas de acordo com as propostas empirista e racionalista. A teoria behaviorista e o conexionismo surgiram da proposta empirista e enfatizam o aprendizado por estímulo-resposta e associação. A proposta racionalista levou ao desenvolvimento da teoria inatista e das teorias cognitivista e interacionalista, que veem um papel ativo da mente e da interação social na aquisição da linguagem.
O documento resume as principais teorias explicativas do processo de aquisição de línguas de acordo com as propostas empirista e racionalista. A teoria behaviorista e o conexionismo surgiram da proposta empirista e enfatizam o aprendizado por estímulo-resposta e associação. A proposta racionalista levou ao desenvolvimento da teoria inatista e das teorias cognitivista e interacionalista, que veem um papel ativo da mente e da interação social na aquisição da linguagem.
O documento resume as principais teorias explicativas do processo de aquisição de línguas de acordo com as propostas empirista e racionalista. A teoria behaviorista e o conexionismo surgiram da proposta empirista e enfatizam o aprendizado por estímulo-resposta e associação. A proposta racionalista levou ao desenvolvimento da teoria inatista e das teorias cognitivista e interacionalista, que veem um papel ativo da mente e da interação social na aquisição da linguagem.
Curso de Licenciatura em Ensino Básico – 3º Ano, 1º Semestre
Resumo sobre as teorias explicativas do processo de aquisição de línguas.
Trabalho de carácter avaliativo para Cadeira de
Didáctica de Língua Portuguesa, Turma: 1. Orientado pelo docente: Albino Oreste Muatuca.
Universidade Rovuma
Nampula 2
2022 3
Resumo sobre as teorias explicativas do processo de aquisição de línguas.
TEORIAS DE AQUISIÇÃO SEGUNDO A PROPOSTA EMPIRISTA
O pensamento empirista foi à base para as duas primeiras teorias em aquisição. A mente não era considerada fundamental para justificar o processo de aquisição, importava somente que o conhecimento humano era produzido a partir de suas experiências com o mundo através de estímulos e respostas. Nessa perspectiva, nasce a teoria Behaviorista pressupondo que a criança desenvolve seu mundo ou conhecimento linguístico através de estímulo-resposta ( E – R ) imitação e reforço. B. F. Skinner fundamenta sua teoria com base nos reforços que a criança sofre que podem ser esforços positivos ou negativos. De acordo com esses reforços a criança manteria ou eliminaria algum tipo de comportamento referente à linguagem e isso a ajudaria a construir, a desenvolver e aprender uma determinada língua. O Behaviorismo, porém, não levou em conta a criatividade que a criança possui, por exemplo, quando ela profere certas construções que não foram ensinadas previamente a ela. A criatividade, portanto, seria alvo de vários estudos posteriores. Outra teoria com base na proposta empirista é o conexionismo ou associacionismo. Essa teoria admite que o cérebro e suas reses neurais são responsáveis pelo aprendizado imediato no mesmo instante que ocorre a experiência. Essa teoria baseia-se na interacção entre o organismo e o ambiente, porém, não explica com coerência a rapidez com que a criança aprende uma língua.
TEORIAS DE AQUISIÇÃO SEGUNDO A PROPOSTA RACIONALISTA
O Racionalismo, em reacção as explicações simplistas sobre a aquisição da linguagem, dadas pelas teorias empiristas, surge a corrente teórica racionalismo que passa a não apenas admitir a existência da mente, mas a atribuir a esta uma responsabilidade pela aquisição da linguagem, uma vez que pressupõe uma capacidade inata ao processo de aquisição, ao buscar estabelecer uma relação entre a linguagem e a mente. A teoria inatista entretanto, deixa de lado o papel do conhecimento na aprendizagem da língua da criança cabendo as outras teorias nesse estudo, como as teorias cognitivistas e interacionalistas. Essas teorias convergem e divergem entre si, ambas construtivistas, as duas partem do mesmo pressuposto de que as crianças constroem a linguagem, porém, diferem de como elas contraem essa linguagem. Enquanto que o cognitivismo, representado por Piaget propõe que a criança constrói seu conhecimento através da experiência com o mundo físico e que nesse conhecimento 4
se desenvolve por estágio admitindo o egocentrismo da criança, o interacionalismo de Vygostsky
se baseia nas trocas comunicativas entre a criança e o adulto, o desenvolvimento da linguagem e o pensamento tem origem social através dessa interação. Piaget e Vysgotsky estavam mais interessados em explicar a relação linguagem e pensamento do que a aquisição da linguagem. Como vimos, suas teorias surgiram para explicar as questões referentes ao processo do conhecimento adquirido na aprendizagem da língua, que Chomsky havia minimizado em seus estudos. O Interacionismo Social, a perspectiva teórica baseada no interacionismo social propõe que no processo de aquisição da linguagem, a criança é um sujeito que participa activamente do seu processo de construção do conhecimento, no caso específico, da linguagem, através da mediação do outro. Não basta simplesmente interagir com o adulto em um processo natural de interacção, mas este precisa exercer a função de mediador. A base para o desenvolvimento linguístico infantil está na associação entre interacção social e troca comunicativa com outro, que pode ser não apenas um adulto, mas também uma criança. Esta perspectiva teórica considera as intenções comunicativas que envolvem as interacções biológicas com os processos sociais das crianças, desde cedo, entendendo como um componente necessário na aquisição da linguagem.