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Universidade Federal do Pampa

Campus Jaguarão
Pós-Graduação em Psicopedagogia Clinica e Institucional

Docente: Camila Santos.


Acadêmica: Luciana Pinho.

Leitura e escrita na escola: desafios e possibilidades na formação de leitores e


escritores.

O autor cita a formação de professores, sendo que os mesmos, que atuam em


sala de aula devem ter conhecimento daquilo que irá ensinar. Mas acredito que muito
destes fatores, encontra se nas instituições de ensino de graduação, pois se a “mudança
acontece com o professor” ou assim, deveria ser, primeiramente esse educador passou
por uma instituição de ensino, ao qual o fez refletir tanto critico como reflexivo, se não
houver esses fatores então terá que rever o processo ensino /aprendizagem, pois do
contrario se tornará um Déjá vu¹. Pois quando o autor cita Possenti (1998, p17) quando
este diz que a obrigação da escola é ensinar aos alunos a gramática normativa, sendo
está instrumento de inclusão ou exclusão na sociedade e no mundo, cabe ao professor
ensiná-la na sua forma mais adequada e que o aluno consiga obter um melhor
entendimento.
Com certeza sim cabe ao professor, mas se esse educador, não estiver
preparada para o “novo” não saberá transmitir esse conhecimento.
Acredito sim que é preciso derrubar os velhos paradigmas que concebem o
ensino de língua portuguesa, o que não pode é dizer que tudo está “perdido” ou
ultrapassado, pois se o professor estiver preparado, e mesmo assim perceber o
desencontro entre o aluno e o professor, então acredito que a dificuldade não esta
somente na instituição/ aluno, mas na instituição família, que hoje em dia é muito
diferente de anos atrás. Não estou culpando pais ou tutores mais, acredito em uma

¹Déjà vu que descreve a reação psicológica da transmissão de ideias de que já se esteve


naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, ou outro elemento externo . O termo é
uma expressão da língua francesa que significa, literalmente, "Já visto"
caminhada, juntamente com a instituição escola, família, alunos, até mesmo porque esse
“problema” se arrasta uma eternidade ao qual os brasileiros estão inseridos, pois a
educação no Brasil, diferente de muitos outros Países nunca foi prioridade.
O autor comenta que “a escola vem produzindo um sistema excludente em seu
sistema didático desde a sua fundação até os dias atuais”.
Dizer que a instituição escola é excludente não está de um todo errado, pois se
pararmos pra pensar o mundo é excludente, pessoas excluem as outras o tempo todo,
pelo dinheiro, pela roupa que veste, pela cor da pele, diferenças sexuais, enfim, com a
escola não seria diferente, muitas vezes a própria instituição escola, se torna até mais
excludente , os alunos menos desfavorecidos, pela cor da pele ou por outros diversos
fatores, mas acredito, que entre todas estes citados o mais relevante será “o aluno que
não aprende” na concepção do educador, muitas vezes em sala de aula se torna o aluno
excluído, o que ao meu conceito, este fracasso está mais ligado ao fracasso do educador
e não do educando.
Muitos educadores, como cita o autor tem medo do novo, quando nós
deparamos com algo desconhecido, ficamos inseguros e resistentes, mais com o tempo,
percebe se que era o necessário a mudança faz parte dos seres humanos, pois vivemos
em plena transformação, nesse mundo globalizado, no qual estamos inseridos. Dentre
essas mudanças pode-se citar o acesso cada vez mais facilitado da informação no
formato impresso e digital, da comunicação entre as pessoas por meio dos recursos
tecnológicos como computadores e celulares.
Muito se fala em derrubar paradigmas, se introduzir o novo, sem medo de
errar, o que ao meu conceito é sempre válido desde que pensado, planejado, com
objetivos precisos no processo ensino/aprendizagem, fazendo com que o aluno possa
ser um ser pensante e com opinião própria, refletindo sobre si e os outros.
O autor fala em liberdade,liberdade de escolha , liberdade para ler e escrever ,
a liberdade,sem preocupação demasiada com o tempo ,liberdade para se estabelecer
relações e interpretações com o texto lido ou escrito.
Acredito que o aluno deve fazer suas escolhas, deve impor suas vontades, mais
nunca deixando de lado que nem tudo é liberdade, pois se fosse assim iríamos sempre
ler o texto que mais gostamos, pela capa ou pelo titulo,assistir o filme ao qual mais nós

¹Déjà vu que descreve a reação psicológica da transmissão de ideias de que já se esteve


naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, ou outro elemento externo . O termo é
uma expressão da língua francesa que significa, literalmente, "Já visto"
identificamos ,o livro que eu mais gosto de ler, enfim. Nem tudo é, e nem deve ser tão
liberdade, nem sempre iremos fazer aquilo que gostamos é isso deve ser também
respeito.
Mudar é necessário, a mudança faz parte dos seres humanos, nunca foi e nunca
irá ser tarefa fácil introduzir mudanças, principalmente aos adultos que se mantêm
muito mais resistentes, ao novo. Mas mudar com convicção com certeza do que quer e o
que realmente será necessário para se melhorar, pois do contrario mudar por mudar só
ira fazer com que a escola se torne uma instituição cobaia, o que ao meu conceito não
pode acontecer jamais.

¹Déjà vu que descreve a reação psicológica da transmissão de ideias de que já se esteve


naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, ou outro elemento externo . O termo é
uma expressão da língua francesa que significa, literalmente, "Já visto"

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