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Nome: João Pedro Santos Oliveira Tarefa Avaliativa 1 Direito Civil VII

1) Leia o acórdão anexo e responda as perguntas a seguir: (máximo 50 linhas)

a) A posse está configurada? Por que? Fundamente com a previsão legal pertinente.
Acredito que por mais que o Des. Nos diga que não ha possessão e sim detenção da área
do imóvel, a sim a configuração de posse, pois, como nos diz o artigo que abre a seção
de posse: Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício,
pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade, o réu tinha o poder de
posse do imóvel, pois ali residia e contribuiu com reformas. Claro, por ser um bem dado
pelo Município, para ali residir, pode se dizer como caseiro, enquanto trabalhava ao
mesmo Município, praticada de boa fé, que a quem resguarda sobre o dispositivo descrito
em Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que
impede a aquisição da coisa.

b) Qual a classificação do instituto jurídico relacionado ao Direito das Coisas? A posse e a


propriedade são institutos estudados no ramo do Direito Privado conhecido como Direito
das Coisas. Começa no artigo 1.196 do CC.

c) No caso em análise foi postulada uma providência jurisdicional. Identifique qual é. O


bem material pretendido pelo autor foi de reintegração de posse pretendia sobre o réu
sobre o imóvel do município. Já se formos analisar pela parte ré, o mesmo apelou de
sentença que foi desfavorável ao seu entender.

d) Explique os fundamentos jurídicos da decisão dando sua opinião com base no sistema
jurídico-constitucional. Foram usadas ao decidir a apelação argumentos que bens
públicos são prescritos no art. 99 do Código Civil que os bens públicos podem ser de uso
comum do povo, uso especial ou dominical. Usou também como argumento que "A
corrente doutrinária e jurisprudencial é uníssona no sentido de não há posse de particular
sobre bens públicos, havendo, apenas, mera detenção. Tal corrente defende que o poder
de fato sobre esses bens, que porventura seja exercido por particulares, decorre de
simples permissão ou tolerância do Poder Público, insuscetível, portanto, de levar à
caracterização de uma situação possessória, nos termos do que dispõe o art. 1.208 do
CC2.” O excelentíssimo desembargador salienta que não a caracterizar de posse e sim
de detenção da propriedade, discordo, pois esta bem palpável a posse que o réu tinha
sobre a propriedade ja que por ali ja residia por mais de 20 anos, na qual tinha o aval da
prefeitura.

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