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Argentina Mutine
Fátima Iva Tembe
Quim Alfredo
4° Ano
Maputo
2022
iv
Argentina Mutine
Fátima Iva Tembe
Quim Alfredo
Maputo
v
2022
Índice
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS..............................................................................iii
0. INTRODUÇÃO..................................................................................................................4
0.1. Problematização..............................................................................................................4
0.2. Justificativa.....................................................................................................................5
1. REVISÃO DA LITERATURA..........................................................................................7
Considerações finais.................................................................................................................20
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Referências bibliográficas........................................................................................................21
0. INTRODUÇÃO
Partindo desta linha de raciocínio, procuramos conduzir a análise das reflexões atinentes à
relação entre Ética do Professor com o Regulamento Interno da Escola, enquanto
instrumentos normativos que discutem a responsabilidade moral e social inerente ao trabalho
educativo, sem nos descurar da Teoria de Kohlberg.
0.1. Problematização
Por um lado acredita-se que esta falta de capacidade de conviver com os colegas, com a
direcção, até com os pais e encarregados de educação, esteja alicerçada na falta do
entendimento dos instrumentos normativos que vinculam o código de ética e deontologia
profissional, mas também pela falta de comunicação entre este código com o regulamento
interno da escola privada.
Ter a conduta ética adequada evita a responsabilidade por danos na relação educacional,
danos em relação às pessoas envolvidas, bem como dano à própria educação, que é o
objectivo maior da actividade da docência. Mas o que é ética? E, ainda, como descobrir qual
é a conduta ética para um caso concreto? Neste trabalho, procurou-se estabelecer um conceito
de ética, mais especificamente uma ética que reconheça a condição do ser humano e sua
complexidade. Em seguida foi pesquisado um sentido de ética profissional e as virtudes
necessárias para o exercício de uma profissão com ética. Por fim, reconhecendo na Pedagogia
da Autonomia de Paulo Freire uma linha de saberes que levam a uma reflexão sobre a ética
do comportamento do professor, foram catalogados os saberes propostos por Paulo Freire
realizando, uma interpretação por parte dos autores deste artigo, com o objectivo, não de
resolver todas as questões formuladas no início, mas de estabelecer um padrão de
comportamento e de reflexões que indiquem uma conduta ética.
Estes pressupostos abrem espaço para vários estudos com o objectivo de buscar entendimento
sobre a importância da ética na vida profissional, e o facto de esta estar directamente
relacionada ao nosso comportamento e nosso relacionamento com as pessoas, visando o
melhor convívio.
0.2. Justificativa
A conjugação de ambas as tarefas, obrigam a uma reflexão mais sistemática sobre a natureza
do desenho das normas de ética do professor e dos regulamentos internos da escola privada, à
luz das teorias de desenvolvimento moral, com enfoque para a Teoria de Kohlberg, alicerçada
nos fundamentos de Piaget, e com maior realce para Paulo Freire quando discute saberes
necessários a pratica educativa na pedagogia da autonomia.
Por meio dos objectivos, indicam-se a pretensão com o desenvolvimento da pesquisa e quais
os resultados que se buscam alcançarem. “A especificação do objectivo de uma pesquisa
responde às questões para que? E para quem?” (LAKATOS & MARCONI, 1992, p. 102).
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Para elaboração deste trabalho usou-se como metodologias a revisão bibliográfica, que de
acordo com Gil, (2010, p. 50), é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos. Para tal vincamos a análise exploratória de
obras que versam sobre o tema em alusão, com principal enfoque para os instrumentos
normativos e programáticos que orientam o exercício profissional do professor.
1. REVISÃO DA LITERATURA
Nesta parte do trabalho propõe-se a discutir alguns conceitos que são considerados
fundamentais para a análise e compreensão do tema em alusão, como forma também de
aclarar algumas zonas de penumbra atinentes ao que é um plano estratégico, quais são os
elementos de um plano estratégico.
Propomo-nos a discutir os conceitos que servirão de base para a compreensão das discussões
que serão desenvolvidas ao longo do trabalho. Para desenvolver um estudo sobre a ética
profissional do docente, primeiro é necessário estabelecer o que se entende por ética.
Ética é uma palavra de origem grega com duas interpretações possíveis. A primeira é a
palavra grega éthos, com “e” curto, que pode ser traduzida por costume. A segunda também
se escreve éthos, porém com “e” longo, que significa propriedade do carácter. A primeira
serviu de base na tradução pelos romanos para a palavra latina mores e que deu origem à
palavra Moral, enquanto que a segunda orienta a utilização actual que damos à palavra Ética.
Para Cotrim (2002) a ética é um estudo reflexivo das diversas morais, no sentido de explicitar
os seus pressupostos, ou seja, as concepções sobre o ser humano e a existência humana que
sustentam uma determinada moral.
Segundo Cordi (2003, p.62), “ética é uma reflexão sistemática sobre o comportamento moral.
Ela investiga, analisa e explica a moral de uma determinada sociedade”.
Podemos afirmar que o conceito de Ética é mais amplo e rico do que o de Moral. Ética
implica em reflexão teórica sobre moral e revisões racionais e críticas sobre a validade da
conduta humana, sendo o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorrecto, justo ou
injusto, adequado ou inadequado, independentemente das práticas culturais.
Segundo Cotrim (2002) a Moral é o conjunto de normas, princípios e costumes que orientam
o comportamento humano, tendo como base os valores próprios a uma dada comunidade ou
grupo social.
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Para Cordi (2003, p.64), “a moral é tanto um conjunto de normas que determinam como deve
ser o comportamento quanto acções realizadas de acordo ou não com tais normas”.
A reflexão sobre as acções realizadas no exercício de uma profissão, ou seja, sobre a ética
profissional, deve iniciar bem antes da prática profissional.
Segundo Glock e Goldim (2003) a fase da escolha profissional, ainda durante a adolescência
muitas vezes, já deve ser permeada por esta reflexão. A escolha por uma profissão é optativa,
mas ao escolhê-la, o conjunto de deveres profissionais passa a ser obrigatório.
Piaget viu que crianças de 0 a 12 anos passam por duas grandes orientações da moralidade: a
autonomia e a heteronomia. As crianças menores estão no estádio de heteronomia moral, isto
é, as regras são leis externas, sagradas, imutáveis, por que são impostas pelos adultos. As
crianças maiores passam aos poucos para um estágio de autonomia, em que as regras são
vistas como resultado de uma decisão livre e digna de respeito, aceitas pelo grupo. (REGO,
2003)
Para Piaget, conforme refere o autor, toda a moral é formada por um sistema de regras e a
moralidade consiste no respeito que o indivíduo nutre por estas regras. Partindo desse
princípio, Piaget propôs estudar esse problema em dois níveis: a consciência (intelecção) que
se tem das regras, e a sua colocação em prática. Piaget queria encontrar o grau de
correspondência existente entre consciência (conhecimento) e a prática das regras.
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De acordo com Piaget citado por Rego (2003), existem três questões fundamentais para a
moralidade:
Conhecimento da lei
Origem ou fundamento da lei
Mutabilidade ou não da lei
Segundo Rego (2003), Piaget destaca quatro estágios do desenvolvimento, que passamos a
destacar a seguir.
Neste estágio as crianças simplesmente jogam, não há nenhuma regra ou lei, é puramente
uma actividade motora, não há nenhuma consciência de regras.
2º Estádio - crianças de 2 a 6 anos
Neste estádio a criança observa os maiores jogarem e começa a imitar o ritual que observa. A
criança percebe que existem regras que regulam a actividade e considera as regras sagradas e
invioláveis. Ainda que nesse estádio a criança saiba as regras do jogo, ela não joga "com os
outros", ela joga como que sozinha, é uma actividade egocêntrica, ainda que esteja a jogar
com outros companheiros. É uma actividade que produz prazer psicomotor.
3º Estádio - entre os 7 e 10 anos
Neste estádio a criança passa do prazer psicomotor dos estádios anteriores ao prazer da
competição segundo uma série de regras e um consenso comum. Esse estádio está ainda
dominado pela heteronomia moral, as regras são sagradas mas já são reconhecidas como
necessárias para bem dirigir o jogo. Há um forte desejo de entender as regras e de jogar
respeitando o combinado. As crianças vigiam-se mutuamente para se certificarem de que
todos jogam respeitando as regras.
4º Estádio - entre 11 e 12 anos
1º Nível Pré-convencional
A acção justa é aquela que satisfaz as minhas necessidades, a que me gera recompensa e
prazer, e, ocasionalmente aos outros. As relações humanas são vistas como trocas comerciais.
Mais ou menos assim “Tu gratificas-me e eu gratifico-te”. A pessoa tenta obter recompensas
pelas suas acções.
2º Nível Convencional
É bom aquele comportamento que agrada aos outros e por eles é aprovado. De certa forma, é
bom o que é socialmente aceito, aquilo que segue o padrão. O comportamento é muitas vezes
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julgado com base na intenção, e a intenção torna-se pela primeira vez importante. É a busca
do desejo de aprovação familiar e social.
3º Nível Pós-convencional
O justo e o correto são definidos pela decisão da consciência de acordo com os princípios
éticos escolhidos e baseados na compreensão lógica, universalidade, coerência, solidariedade
universal. Guia-se por princípios universais de justiça, de reciprocidade, de igualdade de
direitos, de respeito pela dignidade dos seres humanos, por um profundo altruísmo, pela
fraternidade. Os padrões próprios de justiça têm mais peso do que as regras e leis existentes
na sociedade. (REGO, 2003)
Paulo Freire, em suas obras Educação como prática da liberdade, Pedagogia do oprimido e
Pedagogia da autonomia, demonstra claramente que sua preocupação transcende a sala de
aula, com o objectivo de viabilizar a transformação do indivíduo em sujeito que está no
mundo. Tal visão se concretiza a partir do momento em que Freire percebe a importância de
observar de perto os processos de educação existentes na época, e conclui que somente com
um processo emancipador e de intervenção seria possível uma pedagogia realizada não
somente para os educandos, mas fundamentalmente com os educandos. O processo de
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transformação na educação, para Paulo Freire, concretiza-se pela práxis. Portanto, o objectivo
iniciado na década de 50 era dar um sentido real à teoria (pedagogia) em relação à prática
(educação), pois quando a teoria não se compromete com a prática e não nasce no processo
de educação, junto aos educandos, não há comprometimento.
Essa postura educativa tem como ato fundante a pedagogia do aprender e a do ensinar,
decorrente de um movimento histórico de educar e civilizar como paidéia, possibilitando que
o ato educativo seja a arte de apreender, de ser mais humano, e a cada passo, a cada salto,
transforma-se em um ato de esperança.
O ponto de partida para a análise do que é ética para Paulo Freire é perceber e assumir a
liberdade e a crítica como o modo de ser do homem. Foi possível perceber, nas obras
investigadas, que Paulo Freire trabalhou e viveu para que a ética pudesse nascer do exercício
livre da consciência com o método que denominou de “cultura popular”, que “conscientiza e
politiza” (FREIRE, 2003). Decorre daí que, um ato pedagógico, antes de ser um ato
educacional, é um ato político (FREIRE, 2003; RIOS, 1999)
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Nesta parte do trabalho abordaremos de forma genérica algumas questões atinentes a relação
existente entre a Ética e Deontologia Profissional do Professor com o Regulamento Interno
da Escola Privada, privilegiando leituras que articulam matrizes teóricas de teorias de
Kohlberg e interpretações dos princípios que devem guiar e inspirar a prática profissional dos
professores moçambicanos, procurando estabelecer um diálogo com os princípios emanados
pelo Regulamento Interno da Escola Privada.
Como se pode depreender dos compromissos do professor à luz da sua relação com os alunos,
percebe-se que este compromisso coincide com os deveres dos professores consagrados no
Artigo 51 da REGEB, para além dos previstos no Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes
de Estado. Portanto, a alínea b) do artigo 51 do REGEB acrescenta que é dever do professor,
educar os alunos e ser exemplar no amor à pátria, na defesa pela unidade nacional, na
manutenção da paz e no combate ao racismo, tribalismo, regionalismo e discriminação com
base no sexo.
Os professores reconhecem que o seu trabalho sairá mais enriquecido se houver uma
colaboração com os Pais e Encarregados de Educação, encorajando, por isso, a sua
participação na educação dos seus filhos. Na sua relação com os Pais e os Encarregados de
Educação, os professores devem:
Sobre o compromisso do professor com a sociedade, o REGEB (2003) refere que o professor
deve colaborar com a comunidade, pais e encarregados de educação estimulando a sua
participação no processo educativo.
Assim, o actuar profissionalmente, com ética, significa dar a importância necessária ao plano
social da profissão, mas tal consciência tem sido difícil, ainda mais em um mundo
imediatista, com uma cultura individualista e influenciada pelo consumismo, o que faz que os
conceitos sociais das profissões fiquem em segundo plano.
A educação tem papel importante no meio social, mas é necessário saber como atua a
educação conforme sua concepção. Para Cipriano Carlos Luckesi (1994, p.37), a educação
pode ser concebida como redenção da sociedade, como reprodução da sociedade ou como
transformação da sociedade.
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Tendo em conta que a qualidade dos seus serviços influencia a Nação e os seus cidadãos, os
professores devem envidar todos os esforços para manterem e promoverem altos padrões
profissionais, promovendo um clima que encoraja o julgamento da qualidade profissional e
contribuindo para atrair os mais inteligentes para a profissão. Neste sentido, os professores
devem:
a) Colocar em primeiro plano o seu papel como Educador Profissional, através de uma
prática responsável;
b) Considerarem-se como aprendizes e engajarem-se no seu desenvolvimento
profissional;
c) Serem honestos e verdadeiros quando tiverem que fazer declarações relativamente às
suas qualificações e competências;
d) Contribuir para o desenvolvimento e promoção de boas políticas de Educação;
e) Contribuir para o desenvolvimento de uma cultura profissional aberta;
f) Tratar os colegas com respeito, trabalhando com eles de forma cooperativa e colegial,
sempre em benefício do aluno;
g) Apoiar os novos colegas que chegam à profissão, sejam eles professores de carreira
ou professores contratados;
h) Proteger a informação confidencial sobre os seus colegas, exceptuando quando ela é
requerida pelas autoridades competentes e quando tem em vista propósitos meramente
profissionais.
À luz do compromisso com a sua profissão, o regulamento geral do ensino básico refere que
o professor deve guardar o segredo profissional relativamente aos factos de que tenha
conhecimento em virtude do exercício das suas funções e que não se destinam a ser do
conhecimento publico.
aparentemente a solução é muito difícil, o profissional tem que primar pelo empenho e a
responsabilidade profissional.
Honestidade – o profissional recebe a confiança daquele que utiliza seus serviços, por isso ser
honesto significa ter responsabilidade perante o bem e a felicidade de terceiros.
Virtude do sigilo – quando o profissional tem conhecimento de um fato, por meio de suas
actividades, ele tem o dever de manter o sigilo. Isso determina um comportamento moral
sobre fatos de terceiros.
Virtude da Competência – ter competência significa estar habilitado para a prática de uma
determinada profissão, ou seja, conhecer as técnicas do exercício da profissão, bem como
toda a parte científica sobre o tipo de profissão que exerce.
Em Moçambique, mesmo que não se possa generalizar, os professores são conotados com
práticas desviantes como a cobrança de subornos e rendas, o comércio de notas e ingressos, o
assédio sexual das alunas, muitas das quais acabam tendo gravidezes precoces e ficam
sujeitas, também, à contracção do HIV. Os professores moçambicanos sabem que essas
práticas minam a qualidade de ensino em Moçambique, comprometendo os esforços de
desenvolvimento socioeconómico em curso. Por isso, os professores devem:
Freire (2003, p. 15), ao tratar especificamente da ética, afirma que é preciso deixar claro que
a ética de que falo não é a ética menor, restrita, do mercado, que se curva obediente aos
interesses do lucro.
Sua preocupação com relação à ética é consequência de uma reflexão sobre o contexto
histórico, que identifica as causas de alguns comportamentos, valores e a moral da sociedade.
Falar de ética inserida num contexto de valores históricos burgueses, sabendo das limitações
decorrentes dos interesses de mercado, podendo essa relação ser mais justa e digna para a
humanidade. Todo esse processo decorre de momentos históricos que, naturalmente, tendem
a se modificar, gerando transformações que fazem com que tanto os indivíduos quanto a
própria sociedade, percebam a necessidade de enxergarem-se como sujeitos e não objectos da
história, incitando-os, assim, a assumir a responsabilidade e o compromisso com a ética.
Freire (2003, p. 18) busca, portanto, reflectir a respeito da ética enquanto ética universal,
afirmando que quando, porém, falo da ética universal do ser humano estou falando da ética
enquanto marca da natureza humana, enquanto algo absolutamente indispensável à
convivência humana. Na verdade, falo da ética universal do ser humano da mesma forma
como falo de sua vocação ontológica para o ser mais.
Por fim, ética, para Freire, é a necessidade de viabilizar a liberdade pela educação, pela
possibilidade de enxergar o mundo com os seus próprios olhos e, assim, ser agente de
transformação social, ressaltando que educar é mais que ensinar, é educar para a ética, para a
consciência crítica, para a reflexão transformadora e para a formação do cidadão.
em sala de aula, os limites da ética, do que é “ser ético”, do reconhecer um sujeito do outro
lado e não um objecto dos interesses do docente é parte de uma complexidade em que o
despreparo para exercer a função pode resultar em um verdadeiro desastre na tentativa de ser
professor, mas Paulo Freire consegue enfrentar o tema com responsabilidade e com
habilidade, chamando o leitor para uma reflexão.
Somente por esta passagem já se percebe todo o comprometimento sugerido por Paulo Freire
numa conduta ética, mas não qualquer ética e sim aquela que revela um comportamento
transformador, aquela que preserva e valoriza a condição do ser humano e seu contexto
social, o que inclui seus direitos e seus deveres enquanto cidadão.
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Considerações finais
Por este trabalho percebe-se que não existem modelos de comportamentos éticos para cada
tipo de problema que possa ocorrer nas relações de ensino, que nos dê uma solução ética caso
a caso, mas que a base da ética no processo educacional, e principalmente na relação
professor-aluno, está no reconhecimento de que, nos dois pólos, existe a figura de um sujeito,
ou seja, nesta relação um não pode colocar o outro como um objecto de seus interesses.
Assim, o professor não pode exercer sua profissão com arrogância ou diminuindo a
capacidade de seu aluno, a ponto de reduzi-lo como ser humano.
O professor deve, com humildade e inteligência, respeitar a condição de que seu aluno é
alguém localizado neste mundo e que possui uma história de vida, pois sua história de vida,
mesmo que tenha formação cultural diferenciada importante lembrar que a vida é a
representatividade da diversidade, nada é igual, nem mesmo a repetição gera igualdade, por
isso é relevante sabermos respeitar o diferente tem uma potencialidade para intervir em sala
de aula, proporcionar reflexões, trazer o novo e com isso possibilitar transformações
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Referências bibliográficas
CHAUÍ, Marilena de Souza. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003. CORDI,
Cassiano. Para filosofar. 4. ed. São Paulo: Scipione, 2003.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos de filosofia: história e grandes temas. 15. ed. São Paulo,
2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 27. ed.
São Paulo: Paz e Terra, 2003a. Colecção Leitura.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 34. ed. São
Paulo: Paz e Terra, 2006.
GIL, António Carlos. Como elaborar projectos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e competência. 8. ed. São Paulo: Cortez, 1999. Colecção
Questões da nossa época, v. 16.
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