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FREUD
A dissolução do
Complexo de Édipo
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1 Professor Alyson Barros
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Complexo de Édipo
Ainda não se tornou claro, contudo, o que é que ocasiona sua destruição.
A menina gosta de considerar-se como aquilo que seu pai ama acima de
tudo o mais, porém chega a ocasião em que tem de sofrer parte dele uma
dura punição e é atirada para fora de seu paraíso ingênuo.
O menino encara a mãe como sua propriedade, mas um dia descobre que
ela transferiu seu amor e sua solicitude para um recém-chegado.
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Nas meninas
Complexo de Édipo
Superego
Período de latência
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Duas explicações possíveis para o fim do Complexo de
Édipo (não são excludentes):
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com o programa, o instalar-se a fase seguinte preordenada de
desenvolvimento.
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“A observação que nalmente rompe sua descrença é a
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visão dos órgãos genitais femininos. Mais cedo ou mais tarde
a criança, que tanto orgulho tem da posse de um pênis, tem
uma visão da região genital de uma menina e não pode
deixar de convencer-se da ausência de um pênis numa
criatura assim semelhante a ela própria. Com isso, a perda de
seu próprio pênis ca imaginável e a ameaça de castração
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ganha seu efeito adiado”.
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“Não devemos ser tão míopes quanto a pessoa encarregada
da criança, que a ameaça com a castração, e não devemos
desprezar o fato de que, nessa época, a masturbação de modo
algum representa a totalidade de sua vida sexual. Como pode
ser claramente demonstrado, ela está na atitude edipiana
para com os pais; sua masturbação constitui apenas uma
descarga genital da excitação sexual pertinente ao complexo,
e, durante todos os seus anos posteriores, deverá sua
importância a esse relacionamento. O complexo de Édipo
ofereceu à criança duas possibilidades de satisfação, uma
ativa e outra passiva. Ela poderia colocar-se no lugar de seu
pai, à maneira masculina, e ter relações com a mãe, como
tinha o pai, caso em que cedo teria sentido o último como
um estorvo, ou poderia querer assumir o lugar da mãe e ser
amada pelo pai, caso em que a mãe se tornaria supér ua.
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A criança pode ter tido apenas noções muito vagas quanto
ao que constitui uma relação erótica satisfatória, mas
certamente o pênis devia desempenhar uma parte nela, pois
as sensações em seu próprio órgão eram prova disso. Até
então, não tivera ocasião de duvidar que as mulheres
possuíssem pênis. Agora, porém, sua aceitação da
possibilidade de castração, seu reconhecimento de que as
mulheres eram castradas, punha m às duas maneiras
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possíveis de obter satisfação do complexo de Édipo, de vez
que ambas acarretavam a perda de seu pênis - a masculina
como uma punição resultante e a feminina como
precondição. Se a satisfação do amor no campo do complexo
de Édipo deve custar à criança o pênis, está fadado a surgir
um con ito entre seu interesse narcísico nessa parte de seu
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corpo e a catexia libidinal de seus objetos parentais. Nesse
con ito, triunfa normalmente a primeira dessas forças: o ego
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da criança volta as costas ao complexo de Édipo”.
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A dissolução (repressão) do Complexo de Édipo
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A autoridade do pai ou dos pais é introjetada no ego e aí forma o núcleo do superego, que
assume a severidade do pai e perpetua a proibição deste contra o incesto, defendendo
assim o ego do retorno da catexia libidinal.
Todo o processo, por um lado, preservou o órgão genital - afastou o perigo de sua perda -
e, por outro, paralisou-o - removeu sua função.
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quanto o do menino. Aqui, o complexo de masculinidade das
mulheres se rami ca. Uma criança do sexo feminino, contudo,
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não entende sua falta de pênis como sendo um caráter sexual;
explica-a presumindo que, em alguma época anterior, possuíra
um órgão igualmente grande e depois perdera-o por castração.
Ela parece não estender essa inferência de si própria para outras
mulheres adultas, e sim, inteiramente segundo as linhas da fase
fálica, encará-las como possuindo grandes e completos órgãos
genitais - isto é, masculinos. Dá-se assim a diferença essencial
de que a menina aceita a castração como um fato consumado,
ao passo que o menino teme a possibilidade de sua ocorrência”.
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