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ESCOLA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA EDUCAÇÃO

BÁSICA - EEDIEB - PROF ALMIRA DE AMORIM SILVA

REGIMENTO ESCOLAR

CUIABÁ-MT
2022
SUMÁRIO

TÍTULO I..................................................................................................................................04
Das Disposições Preliminares...................................................................................................04

CAPÍTULO II...........................................................................................................................04
Da denominação........................................................................................................................04

TÍTULO II.................................................................................................................................05
DA Concepção de Educação Escolar........................................................................................05

CAPÍTULO I............................................................................................................................05
Da Filosofia...............................................................................................................................05
Missão.......................................................................................................................................05
Visão.........................................................................................................................................05

CAPÍTULO II...........................................................................................................................06
Dos Objetivos............................................................................................................................06

TÍTULO III...............................................................................................................................07
Da Organização Administrativa...............................................................................................07
CAPÍTULO I.............................................................................................................................07
Da Estrutura Funcional.............................................................................................................07
CAPÍTULO II...........................................................................................................................08
Do Diretor.................................................................................................................................08
CAPÍTULO III..........................................................................................................................12
Do Coordenador Pedagógico....................................................................................................12
CAPÍTULO IV..........................................................................................................................15
Do Profissional na Função Docente..........................................................................................15
Das Atribuições.........................................................................................................................15
Técnico Administrativo Educacional........................................................................................23
Apoio Administrativo Educacional...........................................................................................24
Nutrição Escolar........................................................................................................................24
Agente de Pátio.........................................................................................................................24
Dos Direitos..............................................................................................................................25
Dos Deveres..............................................................................................................................26
CAPÍTULO V...........................................................................................................................26
Do Corpo Discente....................................................................................................................26
Do Regime Disciplinar..............................................................................................................30
Do Procedimento para Apuração da Falta Disciplinar..............................................................30
CAPÍTULO VI .........................................................................................................................32
Das Penalidades Aplicáveis ao Núcleo Discente......................................................................32
CAPÍTULO VII........................................................................................................................36
Do Conselho de Classe.............................................................................................................36
CAPÍTULO VIII.......................................................................................................................37
Da Unidade Executora..............................................................................................................37
TÍTULO IV...............................................................................................................................40
Da Organização Didática..........................................................................................................40
CAPÍTULO I.............................................................................................................................40
Do Projeto Político Pedagógico................................................................................................40
CAPÍTULO II...........................................................................................................................44
Do Regime Escolar...................................................................................................................44
Informática................................................................................................................................44
Da Biblioteca Integradora.........................................................................................................46
CAPÍTULO III..........................................................................................................................46
Da Matrícula.............................................................................................................................46
Da Recuperação de Estudos......................................................................................................49
Do Aproveitamento de Estudos................................................................................................49
CAPÍTULO IV..........................................................................................................................50
Da Transferência.......................................................................................................................50
Da Frequência...........................................................................................................................52
Da Avaliação.............................................................................................................................52
CAPÍTULO V...........................................................................................................................52
Das Disposições Transitórias....................................................................................................52
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REGIMENTO ESCOLAR

– DA ESCOLA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO


BÁSICA - EEDIEB – PROFESSORA ALMIRA DE AMORIM SILVA -

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO

Art. 1º. A EEDIEB Profª Almira de Amorim Silva, com sede na Rua Oitenta e Seis, Nº. 35 -
CPA III Setor1, município de Cuiabá, Estado de Mato Grosso, foi criado pelo Decreto....... Está
Instituição é mantida pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso e acompanhada
pela DRE deste município.

Art. 2º. A Escola EEDIEB Profª Almira de Amorim Silva atende educandos oriundos do espaço
urbano, nas etapas do Ensino Fundamental, Médio e EJA.

Art. 3º. A Unidade Executora da unidade de ensino é o CDCE – Conselho Deliberativo da


Comunidade Escolar, com Registro no CNPJ de nº 46.090.137/0001-85.

Art. 4º. A EEDIEB Profª Almira de Amorim Silva funciona em período integral (matutino,
vespertino e noturno), iniciando suas atividades às 6:00 horas e encerrando às 22:00 horas

Art. 5º. O horário das aulas têm seu início e término conforme abaixo discriminado:

I - Período Matutino: 07h00 às 12h00 horas

II - Período Vespertino: 13h00 às 18h00 horas

III - Período Noturno: 18h45 às 22h00 horas


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TÍTULO II

DA CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO I

DA FILOSOFIA

Art. 6º. A Escola EEDIEB Prof Almira de Amorim Silva tem como filosofia:

1º A Escola EEDIEB Prof Almira de Amorim Silva, tem Filosofia, possibilitar a formação
integral dos alunos, despertando o senso crítico e desenvolvendo sua criatividade para que estes
participem na sociedade, como sujeito de sua própria história, assim contribuindo para a
formação do cidadão participativo responsável e compromissado;

Em nossa Instituição possibilitamos um ambiente de troca de aprendizagem, promovendo o


debate e buscas, onde todas as ações, sejam estas simples ou complexas, são pensadas e
desenvolvidas para que o nosso educando seja capaz de aprender a conhecer, para compreender
o mundo, aprender a fazer, para interagir em sociedade, de aprender a conviver, em cooperação
com os outros seres humanos e finalmente de aprender a ser, conceito principal, que completa
os anteriores.

Visando tais habilidades, faz – se ainda necessário que todo profissional, independente de sua
função, atuante e nossa escola, esteja comprometido e engajado nos pressupostos filosóficos da
instituição, bem como as famílias dos nossos alunos, estejam cientes desta filosofia, para que
possam respeitá-la e apoiá-la.

MISSÃO

Promover uma educação de qualidade que favoreça a formação plena de sujeitos críticos e
conscientes dos seus deveres e direitos, capazes de atuar como agentes de mudança, num
ambiente participativo, aberto e integrado.
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VISÃO

Ser uma instituição educacional que atua desde o Ensino Fundamental, Ensino Médio e
Educação de Jovens e Adultos, com estrutura de caráter permanente de formação
multidisciplinar, sendo reconhecida como Instituição de Educação que concretiza o processo
ensino e aprendizagem, com qualidade, ética e comprometimento.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS

Art. 7º. A Escola EEDIEB Prof Almira de Amorim Silva tem como objetivo geral:

§ 1º Contribuir para a formação de cidadãos com valores éticos e morais sólidos, capazes de
acompanhar as transformações sociais, educacionais e tecnológicas valorizando as relações
interpessoais.

Art. 8º. Os objetivos específicos são:

I – Promover a integração da comunidade, de modo que, seja desenvolvido, um trabalho


conjunto, garantindo a qualidade ensino-aprendizagem;

II – Preparar o educando através de um ensino de qualidade, dando-lhes condições para realizar


e participar construtivamente da sociedade em prol da justiça social, convivência harmonia e
respeito mútuo;

III – Proporcionar o desenvolvimento integral do educando nas áreas: cognitiva, formativa


psicomotora, social e pedagógica;

IV – Criar condições para o educando manter uma convivência plena em sociedade, assumindo
suas responsabilidades;
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V – Reconhecer o educando como indivíduo, respeitando seu ritmo de aprendizagem e suas


diferenças individuais;

VI – Estimular no educando o espírito crítico;

VII - Ampliar o acesso a todas as formas de expressão cultural, das populares às


eruditas continuamente, como órgão difusor e produtor de cultura sendo agente de
transformações sociais em benefício de todos da comunidades.

VIII – Instituir e aprimorar continuamente como órgão difusor e produtor de cultura e a gente
e de transformações sociais em benefício de todos da comunidade.

IX - Dar autonomia e estímulo ao corpo docente para descobrir novas estratégias pedagógicas,
a fim de levar o educando a selecionar informações, estabelecer relações facilitando a
descoberta de aptidões.

TÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

CAPÍTULO I

I - DA ESTRUTURA FUNCIONAL

Art. 9º. A Escola EEDIEB Prof Almira de Amorim Silva está vinculada á Secretaria de Estado
de Educação, com a finalidade de cumprir seus objetivos esta unidade escolar conta com a
seguinte estrutura:

I – Professor: nas atribuições de docência, coordenação e assessoramento pedagógico e direção


de unidade escolar.

II - Técnico Administrativo Educacional: nas atribuições de administração escolar de


multimeios didáticos e outras que exijam formação específica.
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III – Apoio Administrativo Educacional: nas atribuições de nutrição escolar, manutenção de


infraestrutura e vigilância.

Art. 10º. Para cumprir suas finalidades de atendimento tem:

I – Corpo Docente e Administrativo;

II – Corpo Discente;

III – Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar – CDCE.

CAPÍTULO II

DO DIRETOR

Art. 11º. O Diretor comprometido com seu trabalho, bem como com os resultados apresentados
pelos educandos, deve planejar suas ações e encaminhamentos a partir das avaliações realizadas
coletivamente com os profissionais envolvidos no processo educacional.

Deve ser um incansável pesquisador, oferecendo metodologias adequadas e adaptadas à


realidade da unidade de ensino, pois a sociedade e o mercado de trabalho exigem novas
habilidades e competências do cidadão.

Art. 12º. São suas atribuições

I – Coordenar, em consonância com o Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar (CDCE),


a elaboração, a execução e a avaliação do Projeto Político Pedagógico (PPP) e do Plano de
Desenvolvimento Estratégico da Escola, observadas as políticas públicas da Secretaria de
Estado de Educação (SEDUC) e outros processos de planejamentos;

II – Acompanhar os índices de desenvolvimento do aluno nas avaliações nacionais de


desempenho, assim como também deve acompanhar os índices de evasão e reprovação na
unidade de ensino.

III – Assessorar, orientar e acompanhar as atividades de Unidade Escolar, promovendo o


fortalecimento da relação escola/comunidade;
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IV – Representar a Unidade Escolar, responsabilizando – se pelo seu funcionamento;

V – Manter atualizado o tombamento dos bens públicos, zelando em conjunto com todos os
segmentos da comunidade escolar, pela sua conservação;

VI – Coordenar a implementação do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola, assegurando


a unidade o cumprimento do currículo, do regimento e do calendário escolar;

VII – Dar conhecimento à comunidade escolar das Diretrizes e Normas emitidas do Sistema de
Ensino;

VIII – Submeter ao Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar (CDCE) para exame e


parecer, no prazo regulamentado, a prestação de contas dos recursos financeiros repassados à
Unidade Escolar;

IX – Divulgar, junto com o Conselho Deliberativo, á comunidade escolar a movimentação


financeira da Unidade Escolar;

X – Coordenar o processo de avaliação das ações pedagógicas e técnico – administrativo –


financeiro desenvolvido na Unidade Escolar;

XI – Divulgar e analisar junto à Comunidade Escolar as Diretrizes emanadas pela Secretaria de


Estado de Estado de Educação (SEDUC) buscando implementá-las na Unidade Escolar
atendendo às peculiaridades regionais;

XI – Promover a articulação entre alunos, pais e Profissionais da Educação;

XIII – Manter atualizado o fluxo de informações entre a Unidade Escolar e a Secretaria de


Estado de Educação (SEDUC);

XIV – Apresentar anualmente à Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) e à comunidade


escolar a avaliação do cumprimento das metas estabelecidas no Plano de Desenvolvimento da
Escola (PDE), avaliação interna da Unidade Escolar e as propostas que visem à melhoria da
qualidade de ensino e o alcance das metas estabelecidas;

XV - Manter a atualização e reconhecimento do funcionamento da Unidade Escolar junto ao


Conselho Estadual de Educação;
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XVI – Garantir, no cotidiano da Escola, o cumprimento das normas de higiene e segurança do


trabalho, respeito pelos direitos humanos, pela natureza e pela preservação do meio ambiente;

XVII – Fazer e observar o cumprimento do horário, a pontualidade e a assiduidade dos


professores e alunos, bem como, do pessoal administrativo e auxiliares;

XVIII - Cumprir e fazer cumprir a legislação.

Art. 13º. São direitos do diretor (a):

I - Tirar um mês de férias anualmente;

II - Gozar de todos os direitos que a Lei Orgânica do Magistério lhe


oferece;

III - Ter respaldadas as suas decisões discutidas coletivamente na escola, pela Secretaria
Estadual, desde que não firam as prerrogativas legais;

IV - Ser atendido em suas reivindicações pela Administração Estadual quanto ao atendimento


dos problemas da escola;

V - Ser respeitado como pessoas humanas, profissional e autoridade;

VI - Participar de deliberações em nível de Secretária Estadual de

Educação que envolva o destino desta escola;

VII - Ser comunicado com antecedência, pelos órgãos componentes, sobre a programação
e exigências burocráticas a serem levadas a efeito pela escola;

Art. 14º. É vedado ao diretor (a):

I - Estabelecer dias para atender à escola, bem como, fazer horários especiais para atendimento
à comunidade escolar;
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II - Utilizar o nome da escola para promoções lucrativas em benefício próprio;

III - Manifestar ou incentivar ideias ou propostas que contrariam a filosofia e os objetivos da


escola, bem como, suas normas previstas neste Regimento;

IV - Usar de recursos financeiros destinados à escola em benefício próprio;

V - Praticar atos e gestos que venham denegrir da Unidade Escolar;

VI - Desacatar com palavras ou gestos ofensivos os funcionários, docentes,

Discentes e pais;

VII- Tomar bebidas alcoólicas e/ou drogas nocivas a saúde da escola, bem

Como, nela chegar ou permanecer sob efeito da mesma;

VIII – Apropriar-se de objetos, produtos do patrimônio da escola e recursos

financeiros destinados à escola;

IX – Fazer patrulhamento ideológico em prol de qualquer partido político e/ou


candidato.

Art. 15º. Quando houver necessidade do diretor se afastar da Unidade Escolar para tratar de
interesses da Escola ou qualquer outro motivo justificável, será substituído pelo Coordenador
Pedagógico ou pelo Secretário da Escola.

Parágrafo Único. Ocorrendo a vacância da função de diretor, esta será preenchida conforme
critério da Lei n°. 7.040/98

CAPÍTULO III

DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

Art. 16º. Para coordenador pedagógico exigir-se-á professor efetivo com Licenciatura Plena,
independente de sua habilitação, que se predisponham a concorrer ao exercício da função,
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processo seletivo, conforme previsto na Portaria vigente, na ausência do professor efetivo ou


estabilizado, excepcionalmente poderá concorrer ao exercício da função de Coordenador
Pedagógico o professor concursado em cumprimento de estágio probatório; considerando os
seguintes critérios:

Parágrafo Único. O profissional na função de Coordenador Pedagógico, além das atribuições


previstas na Lei Complementar nº. 206/04, deverá ser mediador dos cursos, das áreas de
conhecimento, da formação continuada, do Projeto Político Pedagógico/Plano Desenvolvido da
Escola, da Avaliação Institucional e do Calendário Escolar;

Art. 17º. A Coordenação Pedagógica é o serviço de assessoramento Corpo docente, quanto à


implementação das ações técnicas e pedagógicas inerentes ao processo ensino-aprendizagem.

Art. 18º. A avaliação do trabalho desenvolvido pelo Coordenador Pedagógico deve ser realizada
pelo conjunto dos professores no decorrer do desenvolvimento do PPP, observando:

I. As condições necessárias para o desenvolvimento do plano;

II. O tempo mínimo para o desenvolvimento do trabalho;

III.O envolvimento dos professores.

§ 1º Optando pela continuidade, far-se-á novo processo seletivo conforme Portaria vigente.

Art. 19º. O serviço de Coordenação Pedagógica tem como objetivo orientar, acompanhar e
avaliar todas as atividades didático-pedagógicas da Unidade Escolar. Compete ainda:

Art. 20º. Dos Deveres são atribuições do (a) Coordenador (a) Pedagógico:

Participar de curso de aperfeiçoamento para atualização pedagógica, repassando as informações


para o corpo docente;

Participar de reuniões com todos os segmentos da escola;

Promover reuniões, discussões e debates com a comunidade escolar para tratar de assunto
inerente ao processo educacional;

Acompanhar sistematicamente todo processo ensino-aprendizagem;


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Estimular os docentes a desenvolver suas atividades com entusiasmo;

Orientar os professores quanto a escolha do livro e material didático a ser adotado anualmente;

Analisar o registro da Avaliação Descritiva/nota/ Conceito/lançamento na agenda fazendo as


intervenções necessárias para assegurar a imparcialidade e o respeito à particularidade no
desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem de cada aluno,

Realizar trabalho articulado com a Secretaria Escolar no sentido de assegurar o cumprimento


de todos os registros pertinentes à vida escolar do educando;

Elaborar o Plano de Ação em consonância com o projeto da escola;

Participar da definição de critério para organização de turno turma do corpo docente;

Coordenar e orientar os professores na elaboração do Plano Anual de Ensino e planejamento;

Participar da elaboração, acompanhamento e avaliação dos Projetos Político-Pedagógico, do


PDE e outros;

Comunicar a direção da unidade escolar os casos de professores que não estejam cumprindo
com suas atribuições, pertinente à escrituração do Diário de Classe;

Garantir, no cotidiano da escola, o cumprimento das Normas de higiene e segurança do


trabalho, respeito pelos direitos humanos, pela natureza e pela preservação do meio ambiente;

Comparecer na escola diariamente, cumprindo seu horário de trabalho com atividades inerente
à sua função;

Fazer-se presente na entrada e saída dos alunos às aulas.

Elaborar trimestralmente o relatório de desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem,


visando orientar os professores e pais dos alunos, quando menores.

Propor e incentivar a realização de palestras, encontros e similares com grupos de alunos e


professores sobre temas relevantes para a formação integral e desenvolvimento da cidadania;
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Art. 21º. Dos Direitos São direto do coordenador (a) pedagógico, além daqueles assegurados
na Lei Orgânica do Magistério e demais legislações específicas:

Ter voz e voto nas deliberações da escola;

Utilizar os recurso disponíveis da escola para implementar suas atividades;

Gozar suas férias, anualmente, de acordo com as férias do professor;

Ser respeitado, como pessoa humana e profissional, por todos os membros da comunidade
escolar;

Ser atendido nas suas solicitações em tempo hábil, pelo diretor da escola e/ou Secretaria
Estadual de Educação, quando tratar-se de matérias ou soluções que estejam inviabilizando o
processo ensino-aprendizagem da escola,

Art. 22º. É vedado ao coordenador (a) pedagógico:

Estabelecer horário especial, que leve ao descumprimento da carga horária letiva dos alunos e
do trabalho dos professores;

Ferir a susceptibilidade dos membros da comunidade escolar no que diz respeito às suas
convicções religiosas, políticas, raça ou nacionalidade;

Faltar com respeito aos demais membros da comunidade escolar;

Ausentar-se do seu trabalho sem motivo justificado;

Apropriar-se de materiais e/ou objetos pertencentes à escola;

Tomar bebidas alcoólicas e/ou drogas prejudiciais à saúde na escola e nela permanecer sob
efeito das mesmas;

Ocupar-se durante as horas de trabalho com atividades ou assuntos estranhos ao serviço;

Fazer propaganda político-partidária na escola ou imediações;

Fumar no pátio e corredores da escola;


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CAPÍTULO IV

DO PROFISSIONAL NA FUNÇÃO DOCENTE

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 23. São atribuições específicas do professor:

I – Participar da formulação de políticas educacionais nos diversos âmbitos do Sistema Público


de Educação Básica;

II – Elaborar planos, programas e Projetos Educacionais no âmbito específica de sua atuação;

III – Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP);

IV – Conhecer e participar da reelaboração do Regimento Interno da Instituição;

V – Desenvolver a regência efetiva;

VI - Controlar e avaliar o rendimento escolar;

VII – Executar tarefa de Recuperação de Alunos;

VIII – Participar de reunião de trabalho;

IX – Desenvolver pesquisa Educacional;

X – Participar de ações administrativas e das interações educativas com a comunidade;

XI – Buscar formação continuada no sentido de enfocar a perspectiva da ação reflexiva e


investigativa;

XII – Cumprir e fazer cumprir as determinações da legislação vigente;

XIII – Cumprir a hora-atividade no âmbito da Unidade Escolar;

XIV - Manter a cota mínima de produção científica que será estabelecida por meio de ato
administrativo regulamentar.
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Parágrafo único – Para a permanência na EEDIEB Prof Almira de Amorim Silva os


profissionais da educação efetivos e/ou estabilizados devem atender os seguintes critérios:

I – Ser assíduo e pontual;

II – Atuar nas várias formas de ofertas da Unidade Escolar, participar das Reuniões
Pedagógicas, dos Momentos Culturais, Organização de Eventos, dos Cursos de Formação
Continuada e da Avaliação Institucional;

III – A atribuição dos profissionais contratados temporariamente será mediante ao processo


seletivo, podendo ser interrompida de acordo ao não cumprimento do Art. 24 deste instrumento.

DOS DIREITOS

Art. 24. São direitos do Corpo Docente, além daqueles previstos na Lei Orgânica do Magistério
e demais legislações:

Ser respeitado na sua autoridade;

Ter acesso a documentações, escriturações e materiais pedagógicos existentes na escola;

Ter liberdade de formulação das questões das provas e demais tipos de avaliações, bem como,
autoridade de julgamento desde que esteja em consonância com a proposta curricular da escola;

Valer-se de técnicas e métodos pedagógicos para atingir melhor rendimento de seus alunos;

Participar da elaboração do Plano escolar;

Solicitar o material didático que julgar necessário ao desenvolvimento das aulas;

Requisitar cursos que venham a contribuir para com sua formação;

Defender-se quando julgar-se lesado em seus direitos;

Dispor de sala para troca de ideias e descanso nos intervalos estabelecidos pela escola

Participar de encontros e atividades afins;

Ter voz e voto nas questões deliberativas da escola;


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Opinar sobre programas, cursos, técnicas e metodologia a serem usadas na escola;

DOS DEVERES

Art. 25. São deveres do Corpo Docente:

Cumprir e fazer cumprir os preceitos assegurados neste Regimento Escolar;

Ter assiduidade e pontualidade ao cumprimento do horário de trabalho e calendários escolares


em sua íntegra;

Elaborar o planejamento de suas atividades de ensino (diário e trimestral/anual);

Ser assíduo e pontual, justificando todas as suas faltas e propondo-as conforme critérios da
escola;

Comparecer e participar de reuniões promovidas pela escola e pela Secretaria Estadual de


Educação, referentes ao processo ensino – aprendizagem;

Escriturar o Diário de Classe de maneira clara e precisa, sem rasuras e entregá-los ao


Coordenador de Área e Pedagógico no período previsto no calendário Escolar.

Estar presente às atividades de caráter cívico e cultural, promovidas pela escola;

Caberá ao professor, a responsabilidade do cumprimento do calendário escolar através de


reposição de aula ou encaminhamento de substituto.

Cumprir carga horária total de sua disciplina;

Quando necessário faltar às aulas, deverão ser respostas pelo mesmo ou por um professor
substituto habilitado na área.

Ter responsabilidade e disciplina ao executar tarefa que lhe compete no prazo pré-fixado e a
organização das tarefas, considerando o cumprimento dos procedimentos estabelecidos e o
respeito à hierarquia, sem a necessidade de supervisão constante;
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Não fazer uso de aparelhos celulares durante o cumprimento de sua carga horária, exceto em
extrema necessidade.

Parágrafo único – Os deveres a que se refere este artigo, também deverão ser cumpridos pelos
coordenadores e pelo diretor.

Art. 26º - Compete ao professor na Escrituração do Diário de Classe:

I – Desenvolver a atividade docente em consonância com a Proposta Pedagógica da Escola;

II – Efetuar registros diários de todas as atividades desenvolvidas referentes ao planejamento


pedagógico, como: frequência dos alunos e conteúdo programático, bem como o resultado das
avaliações de acordo com o definido no “Parâmetro do Critério de Avaliação” cadastrado no
Sigeduca para a etapa/curso/modalidade.

III – Registrar os dias trabalhados de acordo com o Calendário Escolar, sendo que as datas
lançadas nos dias letivos devem conferir com as dos registros dos conteúdos desenvolvidos;

IV – Disponibilizar notas/conceitos/relatórios de avaliações descritivas parciais da


aprendizagem do aluno, para atender situações de solicitação de transferência, respeitando
rigorosamente o prazo definido pela Secretaria Escolar, a qual se respaldará no disposto na
legislação vigente.

§ 1º - No encerramento do ano/período letivo, a carga horária da disciplina ou curso não poderá


ser inferior à definida na Matriz Curricular cadastrada no Sigeduca/GER, da
etapa/curso/modalidade e que serviu de parâmetro para a atribuição de classes e/ ou aula.

§ 2º - Havendo dificuldades operacionais no preenchimento do Diário de Classe, versão


eletrônica, o professor deverá solicitar à Secretaria Escolar orientação e/ou providências
cabíveis.
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CAPÍTULO V

DO CARGO DE SECRETÁRIO ESCOLAR

Art. 27 - A Secretaria é o setor que tem o seu encargo os serviços de escrituração escolar e
correspondência e demais serviços burocráticos da Unidade escolar. Objetivando a atualização
e organização de toda documentação escolar; este serviço é coordenado e supervisionado pela
Direção, ficando a ela subordinado.

Parágrafo único – O cargo de Secretário Escolar é feito através do processo Seletivo conforme
Portaria Vigente, exercida por um profissional devidamente qualificado para exercício desta
função. Portanto, a organização, a minúcia, a seriedade daqueles que ocupam este cargo tem,
obrigatoriamente, que fazer parte de todas as suas ações.

Art. 28º. São suas atribuições:

I– Responsabilizar-se pelo planejamento, organização, coordenação, controle e avaliação de


todas as atividades pertinentes à secretaria;

II – Acompanhar a assiduidade dos funcionários da Unidade Escolar, conforme calendário


escolar;

III – Participar da elaboração do Plano de Desenvolvimento Escolar (PDE);

IV- Participar juntamente com os Técnicos Administrativos Educacionais, da programação das


atividades da secretaria, mantendo-a articulada com as demais programações da Unidade
Escolar;

V – atribuir tarefas aos Técnicos Administrativos Educacionais, orientando e controlando as


atividades de registro e escrituração, assegurando o cumprimento de normas e prazos relativos
ao processamento de dados determinados pelos órgãos competentes;

VI – Verificar a regularidade da documentação referente à matrícula, adaptação, transferências


de alunos, encaminhando os casos especiais à deliberação da direção;
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VII – Manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, instruções, circulares e despachos que
dizem respeito às atividades da Unidade Escolar;

VIII – Atender e providenciar o levantamento e encaminhamento aos órgãos competentes de


dados e informações educacionais;

IX – Preparar a escala de férias e gozo de licença dos profissionais da educação submetendo à


deliberação do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar;

X – lavrar e subscrever as Atas de termos referentes à avaliação e resultados de todo o processo


escolar, bem como as Atas de reuniões administrativas e pedagógicas;

XI - Receber e conferir, juntamente com a coordenação pedagógica, resultados trimestrais do


diário de classe online.

XII – Redigir as correspondências oficiais da Unidade Escolar;

XIV - Cumprir e fazer cumprir as determinações da direção, do Conselho Deliberativo Escolar


e dos órgãos competentes;

XV- Assinar, juntamente com a direção, todos os documentos escolares destinados aos alunos;

XVI - Cumprir e fazer cumprir todas as normas contidas neste Regimento.

XVII – Facilitar e prestar todas as solicitações aos representantes da Secretaria de Estado de


Educação (SEDUC) e do Conselho Estadual de Educação (CEE) sobre o exame de livros,
escrituração e documentação relativa à vida escolar dos alunos e vida funcional dos
profissionais da educação e fornecer-lhes todos os elementos que necessitarem para seus
relatórios, nos prazos devidos;

XVIII – Dialogar com a direção sobre assuntos que digam respeito à melhoria do andamento
de seus serviços;

XIX – Tabular os dados do rendimento escolar no final de cada ano letivo;


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XX – Fazer a coleta e registro de dados de interesse e referentes à vida escolar comunicando-


se com as fontes de informações e efetuando as anotações necessárias para possibilitar a
preparação de relatório ou estudo da direção;

XXI – Garantir, no cotidiano da escola, o cumprimento das normas de higiene e segurança do


trabalho, respeito pelos direitos humanos, pela natureza e pela preservação do meio ambiente;

XXII – Manter em dia os registros da Unidade Escolar.

Art. 29º São direitos do (a) Secretário (a):

Tirar férias de um mês anualmente;

Ter assegurado às condições de trabalho, assistência por parte da direção e acesso aos materiais
necessário ao desenvolvimento de suas atividades;

Buscar seus direitos quando sentir-se prejudicado;

Propor o diretor, providências que diz respeito à melhoria ou andamento de seus serviços,
sobretudo daqueles que estão impedindo o desempenho de suas funções;

Assinar, juntamente com o diretor, os documentos de interesse da comunidade escolar;

Art. 30º. É vedado ao Secretário:

Passar informações que a escola reserva para si, às pessoas alheias à comunidade escolar;

Retirar da escola quaisquer documentos sem a permissão da direção;

Cometer atitudes fraudulentas que prejudique o bom andamento da escola;

Ofender com palavras, gestos ou atitudes, diretor, coordenador, professores, pais, alunos e
demais colegas;

Apropriar-se de produtos e/ou objetos da escola;

Tomar bebida alcoólica e/ou drogas nas dependências da escola ou nela permanecer sob efeito
das mesmas;
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Ausentar-se do trabalho sem justificar e/ou devido conhecimento do diretor da escola;

Art. 32º. Compete à Secretaria Escolar na escrituração do Diário de Classe:

I – Verificar os Parâmetros de Critérios de Avaliação/Sigeduca/GER estão de acordo com os


definidos para as etapas/cursos/modalidades ofertados pela unidade Escolar;

II – Fazer a verificação dos dados cadastrados, no inicio do ano letivo, antes de liberar o acesso
ao professor, como: relação nominal de alunos em ordem alfabética, identificação da disciplina,
professor, período de atendimento, etapa/curso/modalidade e outros necessários a esse
instrumento de registro;

Objetivando assegurar a ordem nominal, a Secretaria Escolar deverá finalizar o período de


matrícula no primeiro dia de aula do ano/período letivo, sendo que a partir dessa data não será
permitido fazer reordenamento.

III – Orientar e acompanhar os lançamentos efetuados pelos professores verificando o cômputo


dos dias letivos de acordo com o Calendário Escolar cadastrado no Sigeduca/GER, carga
horária de cada disciplina/área de conhecimento da Matriz Curricular cadastrada no
Sigeduca/GER, conteúdo trabalhado e resultado das avaliações;

IV – Conferir se as datas registradas nos dias letivos são compatíveis com a do registro dos
conteúdos trabalhados;

V – Lançar no Sistema Sigeduca/GED/ Sigescola os alunos transferidos da unidade escolar,


bem como os que efetuaram matrícula por transferência ou extraordinária durante o ano
letivo/período em curso;

VI – Lançar as situações de aproveitamento de estudos, reclassificação, classificação,


progressão parcial, desistência, abandono, óbito, licenças médicas e outras pertinentes à vida
escolar do aluno e ao processo de escrituração escolar;

VII – Assegurar no encerramento do ano/período letivo o cumprimento dos mínimos e dias


letivos cadastrados no calendário escolar, da carga horária anual/período e por disciplina,
conforme Matriz Curricular cadastrada no Sigeduca/GER, da etapa/curso/modalidade;
24

VIII – Organizar ao final do ano/período letivo o arquivo físico dos Diários de Classe, os quais
deverão conter as assinaturas dos responsáveis.

§ 1º - Havendo inconsistências nos registros efetuados pelo professor, o Secretário Escolar fará
o estorno da confirmação dos lançamentos habilitando o professor para fazer as correções
necessárias.

§ 2º - Caberá ao Secretário Escolar comunicar a Direção e/ou Coordenação Pedagógica sobre


os professores que não estão cumprindo com suas atribuições referentes à escrituração do Diário
de Classe, para as providências cabíveis.

CAPÍTULO - VI

DO CARGO DE TÉCNICO ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL E APOIO


ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 33º. O número de cargos para compor o quadro da Unidade Escolar será definida segundo
a legislação vigente

Art. 34º - São atribuições do Técnico Administrativo Educacional e Apoio Administrativo


Educacional:

Ao TAE, atividades de administração escolar de multimeios didáticos e outros que exijam


formação mínima de ensino médio e profissionalização especificam;

Ao AAE, atividades de nutrição escolar, de manutenção de infraestrutura e vigilância ou outras


que requeiram formação mínima de ensino fundamental e profissionalização específica;

Art. 35º São atividades específicas do TAE e do AAE, o assessoramento ao Órgão Central da
Instituição de Educação Básica; a administração escolar; o desenvolvimento de tarefas
relacionadas a multimeios didáticos, nutrição escolar, manutenção de infraestrutura e
vigilância, obedecendo à seguinte descrição:
25

I – Técnico Administrativo Educacional:

Administração escolar – desenvolvem atividades de escrituração, arquivo, protocolo,


estatística, atas, transferências escolares, boletins, relatório relativos ao funcionamento das
secretarias escolares e do Órgão Central da Instituição da Educação Básica;

Multimeios didáticos – operar quaisquer aparelhos eletrônicos tais como: Televisor, projetor de
Slides, computador, calculadora, fotocopiadora, retroprojetor, bem como outros recursos
didáticos de uso especial, atuando ainda, na orientação dos trabalhos de leitura nas bibliotecas
escolares, laboratório e salas de ciências.

Apoio Administrativo Educacional:

Manutenção de infraestrutura (limpeza) – responsabiliza-se pela arrumação, conservação e


manutenção das dependências escolares, móveis e utensílios da Escola, em bom estado de
higiene e limpeza; requisitar material de limpeza e controlar seu consumo; auxiliar na
manutenção do jardim escolar bem como pequenos reparos; executar outras tarefas auxiliares
determinadas pela Direção;

Nutrição escolar – funções de preparo da merenda escolar, armazenamento dos alimentos,


higiene da cozinha e refeitório.

Vigilância – procede à abertura e fechamento da Escola no horário regulamentar, fixada pela


Direção; controla a entrada e saída dos alunos da unidade escolar, conforme determinação da
Direção; encaminha à Direção toda a correspondência recebida; zelar pela manutenção;
conservação; vigilância e integridade da Escola, dos bens nela contida e da comunidade escolar;
executa outras tarefas que lhes forem atribuídas pela Direção; identifica as pessoas que forem
entrar na Escola;

Agente de pátio – de acordo com a Portaria vigente, desenvolver atividades para prevenir
alunos e Profissionais da Educação de possíveis situações de vulnerabilidade dentro das
unidades escolares; controla a entrada e saída de pessoas junto às unidades escolares; detecta,
registra e relata à Direção da Escola ou chefia imediata, possíveis situações de risco à
integridade física das pessoas e a integridade dos bens públicos sob sua responsabilidade.
26

DOS DIREITOS

Art. 36º. São direitos dos TAE e AAE:

Ingressar por concurso público;

Participar de encontros educativos e/ou profissionalização, desde que não haja compatibilidade
com o horário de trabalho;

Participar das reuniões internas para integrar-se ao grupo, visando à coletividade e o bom
relacionamento no desempenho de suas funções;

Ser respeitado por todos no exercício de suas funções;

Ter assegurado às condições de trabalho, assistência por parte da direção e secretário (a), acesso
aos materiais necessário ao desenvolvimento de suas atividades;

Liberdade de opinião e ideias para melhoria de seu trabalho, visando o bom andamento da
unidade escolar;

Participar das reuniões administrativas do seu segmento;

Gozo férias e licença prêmio.

III – DOS DEVERES

Art. 37º. São deveres dos TAE e AAE:

Organizar os arquivos de forma prática que facilite a consulta;

Manter as fichas individuais dos alunos atualizadas;

Inteirar-se do funcionamento da Secretaria, independente do turno de trabalho;

Expedir transferência, quando solicitadas,mediante o visto do diretor e secretário;


27

Descrever resumidamente todo documento destinado à incineração, em livro Ata, para este
fim e considerando o Tempo de arquivo previsto em lei;

Apresentar criatividade e eficiência em soluções inovadoras para a execução de seu trabalho;

Ter responsabilidade e disciplina ao executar tarefa que lhe compete no prazo pré-fixado e a
organização das tarefas, considerando o cumprimento dos procedimentos estabelecidos e o
respeito à hierarquia, sem a necessidade de supervisão constante;

Comportar-se dentro dos valores morais, éticos e sociais condizente com o ambiente de
trabalho;

Ter respeito e compromisso com a instituição;

Agir com espontaneidade dentro de seus limites de atuação no trabalho e relacionar-se com
harmonia entre todos os segmentos escolares;

Garantir, no cotidiano da escola, o cumprimento das normas de higiene e segurança do trabalho,


respeito pelos direitos humanos, pela natureza e pela preservação do meio ambiente.

CAPÍTULO V

DO CORPO DISCENTE

Art. 38º. O corpo discente é constituído por todos os alunos regularmente matriculados e
frequentando este estabelecimento de ensino.

Art. 39º. São direitos do corpo discente:

I - Estudar em ambiente limpo, arejado e devidamente mobiliado e recebendo um ensino


gratuito e de boa qualidade, com aprendizagem satisfatória;

II – Receber, diariamente, a merenda escolar;

III – Ser tratado com respeito por todo o pessoal do estabelecimento e não sofrer qualquer forma
de discriminação;
28

IV – participar das solenidades programadas pela Unidade Escolar;

V– Ter liberdade de expressão oral ou escrita;

VII – Receber suas atividades pedagógicas, devidamente corrigidas e avaliadas em tempo


determinado;

VIII – Defender-se perante os órgãos competentes, quando julgar-se lesado em seus direitos;

IX – Solicitar revisão de notas, dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas a partir da


divulgação das mesmas;

X – Assumir as aulas participando, questionando e expressando livremente suas ideias


referentes ao assunto tratado.

XI – Requerer a transferência ou o cancelamento de matrícula por si, quando maior de idade,


ou pelos pais ou responsáveis, quando menor de idade;

Art. 40º. São deveres do corpo discente:

Cumprir os preceitos assegurados neste Regimento Escolar;

Cumprir os horários estabelecidos pela Escola, tanto em atividades regulares como oficinas
pedagógicas e aulas culturais;

Cumprir com exatidão, os compromissos, assumidos por si mesmo ou pelos pais ou


responsáveis, para com a escola;

Apresentar-se à Coordenação, quando for colocado fora da classe, quando chegar atrasado ou
quando precisar retirar-se antes do término das aulas;

Comunicar a Direção, ou a coordenação através dos pais ou atestado médico, os longos períodos
de afastamento da escola;

Frequentar assiduamente, as aulas e demais atividades programadas pela escola;

Tratar com devido respeito, todos os profissionais da escola e demais colegas;


29

Zelar pela limpeza e conservação das instalações, dependências,materiais e móveis do


estabelecimento;

Apresentar-se devidamente uniformizado;

Cumprir os horários de aula estabelecidos quanto à entrada e saída do estabelecimento escolar,


tendo como tolerância, 15 (quinze) minutos na primeira aula;

Comparecer às solenidades, festas cívicas e demais atividades escolares promovidas pela


escola;

Para ampliar seus conhecimentos, o educando deverá participar de trabalhos complementares e


atividades desportivas, conforme propostas do professor;

Permanecer na escola até o término das aulas;

Fazer crescer sua escola, colaborando ativamente para a realização dos seus objetivos.

Art. 41º. É vedado ao Corpo Discente:

I - Rasurar ou falsificar qualquer documento escolar;

II – Após um período de aula, o aluno não poderá transitar pelos corredores, devendo aguardar
o professor na sala de aula;

III – Formar grupo ou promover algazarra no pátio e imediações da escola;

IV – Promover coletas de fundos, usando o nome da escola;

V - Ausentar-se da Unidade Escolar durante o período de aula, sem a devida autorização;

VI – Entrar ou sair da sala fora do horário preestabelecido, em estar devidamente autorizado;

VII – Ausentar-se do estabelecimento sem permissão da coordenação, no caso dos alunos de


menor de idade;

VIII – Ocupar-se, durante as aulas, com qualquer outro trabalho alheio as atitudes programadas;
30

IX – Ocupar-se, durante as aulas, com atividades não compatíveis com o processo de ensino-
aprendizagem;

X – Trazer para a escola livros com gravuras ou escritas considerados imorais ou outros objetos
que perturbem o bom andamento da escola;

XI – Tomar bebidas alcoólicas ou drogas nocivas à saúde na escola, ou nela chegar e


permanecer sob efeito da mesma;

XII – Portar armas ou objetos contundentes, cortantes ou pontiagudos (armas brancas em geral)
que atentem contra a integridade física de pessoas no Estabelecimento de Ensino;

XIII – Uso de telefone celular, walkmans, discmans, ipods, MP3, MP4, fones de ouvido e/ou
Bluetooth, gravadores de voz portáteis, agendas eletrônicas, câmeras de vídeo e máquinas
fotográficas, nas salas de aula, bibliotecas e laboratório por alunos, exceto se utilizados para
fins pedagógicos, autorizados pelo professor.

XIV – Descumprir o horário de inicio de aula estabelecido pela Unidade Escolar;

XV – Promover, participar de brigas ou tomar atitudes incompatíveis com o adequado


comportamento social, nas dependências ou imediações do estabelecimento;

XVI – Desacatar a autoridade da equipe gestora, Professores e Funcionários do Estabelecimento


de Ensino;

XVII – Insuflar colegas á desobediência ou desrespeito a este Regimento e às normas internas


do Estabelecimento de Ensino;

XVIII – Divulgar, por qualquer meio de comunicação, assuntos que envolvam direta ou
indiretamente, o nome do Estabelecimento de Ensino e de seus servidores sem antes comunicar
às autoridades competentes;

XIX – Cometer agressão verbal (xingar/difamar/ofender/apelidar, dentre outros), agressão


física (empurrar/socar/beliscar/bater dentre outras),agressão psicológica
(ignorar/excluir/perseguir/amedrontar/aterrorizar/intimidar/dominar/tiranizar/chantagear/mani
pular,dentre outras), agressão sexual (Assediar/seduzir/abusar, dentre outras), agressão material
31

(destroçar/estragar/furtar/roubar os pertences, dentre outras), agressão virtual (divulgar


imagens/criar comunidade/enviar mensagens/invadir privacidade, dentre outras);

XX – Introduzir e usar bebidas alcoólicas, cigarros e outras similares, drogas em qualquer


ambiente do Estabelecimento de Ensino;

XXI – Usar de fraudes no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem;

XXII – Convidar pessoas alheias a entrar no Estabelecimento de Ensino;

XXIII – Promover ou participar de movimento de hostilidade ou desprestígio ao


Estabelecimento de Ensino, ao seu pessoal ou às autoridades constituídas;

XXIV – Trajar-se de forma não condizente com o ambiente escolar.

Art. 42º É obrigatório o uso do uniforme pelos alunos da Escola, uma vez que no ato da
matrícula já é fornecido para o aluno, desta forma compreende-se como item da organização
escolar, fator de segurança para o próprio educando e uma maneira de identificá-lo dentro e
fora da Escola; a equipe gestora recomenda que seja utilizado a partir do primeiro dia de aula.

Parágrafo Único - Este assunto a que se refere o art. 40º será formalizado em termo onde será
assinado pelos pais no ato da matrícula dando ciência ao seu responsável em cada ano letivo.
Será apresentada para aprovação em Assembleia Geral de Pais e alunos, registrando-se em ata
a decisão da Assembleia em seguida entrará em vigor.

DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 43º O regime disciplinar é decorrente das disposições legais e das determinações deste
Regimento, aplicáveis a cada caso terá a finalidade de aprimorar o ensino, a formação do
educando, o bom funcionamento dos trabalhos escolares e o respeito mútuo entre os membros
da comunidade escolar para obtenção dos objetivos previstos neste Regimento.

Parágrafo Único – A penalidade disciplinar é uma punição de caráter educativo que visa à
preservação da disciplina escolar, elemento básico indispensável à formação integral do aluno,
sempre respeitando o contraditório e a ampla defesa.
32

DO PROCEDIMENTO PARA APURAÇÃO DA FALTA DISCIPLINAR

Art. 44º As infrações a este regimento, consideradas faltas disciplinares ou atos inflacionais,
serão apuradas administrativamente por comissão nomeada pela unidade escolar, composta por
03 (três) membros, quais sejam Gestor, Coordenador Pedagógico e Representante do Conselho
Deliberativo Escolar, observado o que segue:

I – O Procedimento deverá ser instaurado por ofício, arquivada cópia em pasta própria, com
identificação do aluno investigado, da vítima, do fato imputado ao educando, bem como de
todas as circunstâncias do evento e dos artigos deste regimento interno infringidos,
determinando-se a cientificação do educando e do responsável sobre a instauração e designando
data para realização de audiência de instrução perante a comissão, de tudo cientificados os
envolvidos.

II – Cópia do ofício deverá ser fornecida ao aluno e ao seu responsável (caso seja menor de
idade), mediante termo de recebimento, fixando-se prazo de 05 (cinco) dias para apresentação
de defesa, podendo ser arroladas até 03 ( três) testemunhas( que deverão comparecer à instrução
independente de notificação pela escola) e intimando-os para comparecimento em audiência de
instrução do procedimento perante a Comissão( com oitiva do aluno e testemunhas);

III – Uma vez instruída o procedimento, a comissão lançará decisão fundamentada sobre a
configuração da falta disciplinar e aplicação da sanção pertinente, no prazo máximo de 02 (dois)
dias, cientificando pessoalmente o aluno e seu responsável legal sobre seu teor;

IV – O Procedimento para Apuração da falta disciplinar deverá ser concluída no prazo máximo
de 10 (dez) dias, salvo prorrogação efetivada a pedido do aluno, com o escopo de assegurar o
contraditório e a ampla defesa;

V – Da decisão da comissão recurso administrativo, no prazo de 05 (cinco)dias, dirigido ao


CDCE desta instituição, cuja titular da pasta ou representante por ele oficialmente designado
deverá julgar, por decisão igualmente fundamentada, no prazo máximo de 02 (dois) dias,
cientificando-se pessoalmente o aluno e seu responsável quanto ao seu teor.
33

Parágrafo Único – Em caso de infração grave, praticada mediante violência, com risco concreto
para segurança pessoal dos demais alunos e dos profissionais da educação, em decisão
devidamente fundamentada, poderá a comissão determinar que o aluno investigado, até a
conclusão do procedimento de apuração do ato de indisciplina, passe a receber e realizar as
atividades aplicadas à classe, em local separado dos demais, não perdendo, da mesma forma,
as avaliações que forem ministradas no período, assegurando-se a ausência de prejuízo ao
aprendizado escolar.

III – DAS PENALIDADES APLICÁVEIS AO NÚCLEO DISCENTE

Art. 45º O aluno, pela inobservância das normas contidas neste Regimento ou prática de
conduta descrita como crime ou contravenção penal e conforme a gravidade e/ou a reincidência
das faltas, está sujeito às seguintes sanções:

Advertência oral por parte da gestão escolar;

Advertência escrita por parte da gestão escolar, com convocação dos pais, se for menor de
idade, e assinatura de Termo de Compromisso;

Mudança de turma;

Mudança de turno;

Encaminhamento do discente infrator para prestação de serviço à comunidade escolar em


contraturno escolar, preservando o caráter predominantemente pedagógico das medidas vedado
a imposição de atividade vexatórias;

Reparação de danos materiais quando comprovada a autoria;

A suspensão será cumprida na escola, sendo na coordenação ou em outro ambiente específico.

Transferência compulsória.
34

§ 1º - os serviços previstos na alínea ‘ e’ a serem prestados: ajudar a servir o lanche/fazer


limpeza no refeitório/cuidar da horta e jardins/fazer limpeza no pátio, dentre outros, sempre
acompanhado por um funcionário para isto designado;

§ 2º - O aluno com dificuldade de adaptação ao ambiente escolar ou com problemas de conduta


é orientado e acompanhado pelos serviços da equipe gestora da unidade escolar.

Art. 46º A pena de advertência oral destina-se a transgressões leves.

Art. 47º A pena de advertência escrita será imposta por reincidência nas situações constantes
do artigo anterior.

Parágrafo único: Da aplicação das penas disciplinares de advertência (oral ou escrita), o Gestor
da Unidade Escolar dará conhecimento imediato ao aluno e a seu responsável, se for menor de
idade, possibilitando a apresentação de defesa, no prazo de 05 (cinco) dias, que deverá ser
analisada pela comissão no prazo máximo de 10 (dez) dias.

Art. 48º A pena prevista pela alínea 'e' do art. 45º será aplicada ao educando em caso de
reincidência em infrações, porém em período de contra turno escolar, com desempenho de
atividades extras.

Art. 49º A pena de mudança de turma (transferência do mesmo de uma turma para outra, no
mesmo turno) visa afastar o aluno indisciplinado de seus colegas de turma, buscando com isto
a sua recuperação, pois em uma turma nova, não haverá as amizades enraizadas que existiam
na turma de origem, somente podendo ser aplicada em relação ao educando multirreincidente.

Art. 50º A pena de transferência de turno é penalidade mais grave que pode ser aplicada a um
aluno indisciplinado, garantindo que não cause prejuízo quanto ao aprendizado do educando.

Art. 51º A pena de transferência compulsória somente será aplicada em última hipótese, em
caso de frustração dos objetivos de recuperação do reeducando, mesmo após aplicadas todas as
demais sanções ou dependendo da gravidade da infração, quando o educando representar risco
aos demais alunos e aos profissionais da educação, observado o seguinte:

I - Aplicada ao aluno no final do ano letivo, como mecanismo de ajuda, objetivando ajustá-lo à
realidade escolar;
35

II - Compulsória - aplicada no final de cada bimestre, com base em reincidência nas


transgressões já descritas ou na gravidade de falta cometida.

§ 1º A pena de transferência compulsória deverá observar o preceito segundo o qual a


transferência deve ser feita em benefício do desenvolvimento educacional do aluno e não com
cunho punitivo, ressaltando que o papel da escola, juntamente com a família, é educar e não
apenas instruir.

§ 2º A pena de transferência compulsória não se concebe para casos em que haja configuração
de conflito entre pais e corpo docente, ocasião em que a escola deve exercer a sua função social
e empreender atuação pedagógica que resguarde o direito à educação do aluno, bem como os
demais direitos inerentes ao exercício do direito retrô.

§ 3º Será observado, impreterivelmente, o direito do aluno à realização das avaliações do


bimestre que cursou na instituição de ensino.

§ 4º Condicionar-se-á a transferência do aluno à existência de vaga em outra escola, devendo a


execução da medida ocorrer, preferencialmente, nos períodos de férias ou recessos.

§ 5º A transferência será também comunicada à Promotoria de Justiça da localidade em que


funciona a unidade de ensino, no prazo máximo de dois dias úteis, juntamente com cópias de
todos os procedimentos adotados pela instituição de ensino em relação ao educando antes da
adoção da medida drástica.

Parágrafo Único Às sanções descritas pelas alíneas 'c' a 'h' do art. 43º, somente poderão ser
aplicadas pela comissão, observado o procedimento disciplinar previsto neste regimento (art.
42º).

Art. 52º No caso de alunos adolescentes que forem flagrados praticando qualquer ato
infracional (condutas definidas como crime ou contravenção penal pela legislação vigente),
além das penalidades administrativas previstas neste regimento, o fato será imediatamente
levado ao conhecimento da autoridade policial (conforme modelo de encaminhamento em
anexo) para que esta providencie a elaboração do Boletim de Ocorrência e a requisição dos
laudos necessários à comprovação da materialidade do fato, requisito imprescindível no caso
36

de instauração de processo contra o adolescente, objetivando a aplicação de medida


socioeducativa.

§ 1º: Assim deve ocorrer, dentre outras hipóteses, nos casos de:

a) Lesão corporal em que a vítima apresenta sinais da agressão, em razão da necessidade de


laudo de exame de corpo de delito;

b) Homicídio em que a vítima deve ser submetida a laudo de exame cadavérico;

c) Porte para uso ou tráfico de entorpecentes, pois a autoridade policial realizará a apreensão da
droga e irá requisitar o laudo de exame químico toxicológico;

d) Porte de arma, vez que é necessária a apreensão da arma que será submetida a exame pelo
instituto de criminalística;

e) Porte de explosivos ou bomba caseira, pois também é necessária a apreensão do material que
será objeto de exame pelo instituto de criminalística;

f) Dano intencional ao patrimônio público ou particular, em que deverá ser efetuado o


levantamento do local.

§ 2º. Nos casos de suspeita fundada de prática de ato infracional grave, especificamente quando
se tratar de suspeita de roubo/furto de material, posse de armas e drogas, os materiais do aluno,
assim como ele, podem ser revistados, individualmente, em ambiente próprio, de modo que não
exponha o aluno ao ridículo e a constrangimento, registrado todo o procedimento em ata
própria.

Art. 53º Os pais ou responsáveis pelos alunos menores de idade tem dever legal de matricular
seus filhos ou representados, bem assim o de acompanhar seu desenvolvimento escolar e
atender aos chamados e determinações da unidade escolar e de seus órgãos descritos neste
regimento.

§1º. No caso de aplicação de sanções disciplinares aos discentes, de todo o procedimento de


apuração serão cientificados seus responsáveis, para que possam acompanhar os atos e, bem
37

assim, notificados a assegurar que sejam cumpridas as penalidades aplicadas, de molde a


garantir, em última análise, o melhor interesse do discente.

§ 2º. Em caso de descumprimento injustificado das obrigações dos pais ou responsáveis no que
diz respeito ao processo educativo dos discentes, por três vezes consecutivas, os fatos serão
levados ao conhecimento do Ministério Público, devidamente documentados, a fim de que seja
verificada a necessidade de apuração e aplicação da sanção referente à infração administrativa
prevista pelo art. 249 da Lei 8069/90 ('descumprir dolosa ou culposamente os deveres inerentes
ao poder familiar ou decorrentes de tutela ou guarda... Pena: multa de três a vinte salários de
referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência').

CAPÍTULO VI

DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 54º O Conselho de Classe é constituído por todos os professores que lecionam em uma
mesma turma, por 01(um) aluno representante de cada uma das turmas, pela Coordenação e
pelo diretor.

Art. 55º São atribuições do Conselho de Classe:

I – Reunir, discutir, encaminhar e analisar o comportamento e as atitudes dos alunos frente às


ocorrências de sua vida escolar e familiar para melhor compreendê-los e colaborar na superação
das dificuldades vivenciais;

II – Avaliar semestralmente relatando por alunos o processo de ensino e aprendizagem,


apurando os progressos e as causas de aproveitamento deficiente;

III – Acompanhar o replanejamento de ações metodológicas que visem o melhor desempenho


dos alunos com dificuldade de aprendizagem;

IV - Deliberar sobre o resultado final de aluno que apresentar aproveitamento insuficiente;

V - Encaminhar as dificuldades dos alunos, propondo medidas pedagógicas para o seu


entrosamento no processo ensino aprendizagem;
38

VI – Discutir, analisar e acompanhar a sistemática de avaliação dos alunos de acordo com o


projeto da escola, bem como, da legislação vigente;

VII - Deliberar sobre a promoção do aluno, deliberando a retenção ou acesso, bem como, estudo
de recuperação paralela no decorrer do ano letivo, em casos que a frequência seja inferior ao
mínimo exigido.

Art. 56º O Conselho de Classe se reunirá uma vez por bimestre, convocado pelo coordenador
pedagógico.

Parágrafo Único - O Conselho de Classe será presidido pelo coordenador pedagógico e para
os devidos registros em ata pelo regente da turma.

CAPÍTULO VIII

DA UNIDADE EXECUTORA

Art. 57º O CDCE configura-se como instância da EEDIEB Prof Almira de Amorim Silva
consultivo, deliberativo e fiscalizador das diretrizes e linhas gerais desenvolvidas na unidade
escolar, organizativas da participação dos diferentes segmentos, com responsabilidade pela
deliberação acerca de assuntos concernentes a questões pedagógica, administrativas e
financeiras.

Art. 58º O CDCE é constituído paritariamente por profissionais da educação básica, alunos e
pais, tendo no mínimo 08 membros e no Máximo 16, sendo o gestor da escola e membro nato
deste Conselho.

Art. 59º Os representantes do CDCE são eleitos em assembleia de cada segmento da


comunidade escolar.

Art. 60º A diretoria é composta pelo Presidente, Secretário e Tesoureiro, escolhido entre seus
membros.

Art. 61º Os membros do CDCE exercem gratuitamente suas funções, não sendo face aos cargos
desempenhados, considerados servidores públicos.
39

§ 1º Os membros do Conselho Deliberativo Escolar serão distribuídos em:

I – Presidente;

II – Tesoureiro e vice;

III – Secretaria e vice;

IV – Conselho Fiscal.

§ 2º Um dos representantes do membro do Conselho Deliberativo Escolar, ocupará o cargo de


presidente.

§ 3º Fica assegurada a participação de professores e demais funcionários como representantes


do segmento dos profissionais da educação básica.

Art. 62º São atribuições do Presidente:

I – Articular e mediar à participação coletiva na escola;

II – Presidir as reuniões da Diretoria e das Assembleias Gerais;

III – Representar o CDCE, em suas relações sociais, junto à Secretaria de Educação, entre
outros;

IV – Convocar os conselheiros para reuniões ordinárias e extraordinárias;

V – Divulgar as decisões tomadas no coletivo;

VI – Assinar as correspondências/documentos, cheques, junto com o


secretário/tesoureiro/diretor;

VII – Determinar a lavratura de atas para todos os eventos e solenidades de significação


educacional;

VIII – Levar para as reuniões inovações, temas, informações, discussões significativas que
contribuam para o crescimento de uma visão crítica do homem e da sociedade, e que as mesmas
se realizem dentro de princípios éticos;
40

IX – Exercer as demais atribuições atinentes às suas funções.

Art. 63º São atribuição do secretário:

I – Lavrar as atas das reuniões da diretoria, das Assembléias Gerais e dos demais eventos
determinados pelo Presidente;

II – Manter atualizado o arquivo e as correspondências do CDCE;

III – Assinar, junto com o Presidente, todas as correspondências a serem expedidas pela
Diretoria do CDCE;

IV – Exercer as demais atribuições atinentes às suas funções.

Art. 64º São atribuições do tesoureiro:

I – Arrecadar a receita da escola, fazendo a escrituração da mesma e das despesas;

II – Apresentar, mensalmente, o relatório com o demonstrativo da receita e despesa da escola,


ao CDCE;

III – Efetuar pagamentos autorizados pelo CDCE;

IV – Manter em ordem e sob sua supervisão os documentos e livros contábeis;

V – Assinar cheques juntamente com o presidente e o diretor da escola.

Art. 65º Compete aos demais membros do CDCE

I – Participar das reuniões;

II – Votar e ser votado;

III – Posicionar-se sobre matérias colocadas em Plenária;

IV – Levar propostas e sugestões para novas conquistas nas áreas sócio - político e culturais;

V – Conhecer, discutir e envolver-se com os objetivos propostos pelo CDCE;

VI – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CDCE.


41

Art. 66º As reuniões do CDCE poderão ser ordinárias e extraordinárias:

I – As reuniões ordinárias serão conforme a necessidade da Escola para acompanhar e dar


continuidade aos trabalhos a que se propôs, convocadas com antecedências;

II – as reuniões extraordinárias realizar-se-ão sempre que necessário, por convocação do


Presidente ou por solicitação de qualquer um de seus membros, com hora e pauta definidas na
convocatória.

TÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

CAPÍTULO I

DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Art. 67º A EEDIEB Prof Almira de Amorim Silva é constituída pelo Ensino Fundamental e
Médio regular, Ensino Fundamental 1º e 2ª fase do 1º Segmento e 1ª e 2ª fase do 2º Segmento,
bem como o Ensino Médio na modalidade EJA para uma clientela mista.

Art. 68º O Projeto Político Pedagógico das Unidades Escolares norteia as ações docentes e é
avaliado, se necessário alterado anualmente, de forma a garantir o desenvolvimento pleno do
aluno.

Parágrafo Único - Compreender por ações docentes: discussão do currículo, elaboração de


planejamentos com objetivos, seleção de conteúdos, avaliação e metodologias, projetos
especiais, bem como a atuação em sala de aula.

Art. 69º - O currículo do Ensino Fundamental, nos termos da legislação vigente, constitui-se
da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada.

§ 1º - A Base Nacional Comum, estabelecida mediante diretrizes gerais emanadas do Conselho


Nacional de Educação, abrange obrigatoriamente:
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I. Língua portuguesa;

II. Língua materna, para populações indígenas;

III. Matemática;

IV. História;

V. Geografia;

VI. Ciências;

VII. Arte;

VIII. Educação física;

IX. Ensino religioso.

§ 2º - A Parte Diversificada atenderá às características locais, possibilitando a abordagem de


questões de interesse para os diversos contextos sociais, entre eles:

I. Vida familiar e em comunidade;

II. Ciência e tecnologia;

III. Saúde;

IV. Trabalho;

V. Sexualidade e gênero;

VI. Diferentes manifestações da cultura;

VII. Preservação do meio ambiente;

VIII. Educação para o trânsito;

IX. Educação fiscal;

X. Meios de comunicação e de informação;


43

Art. 70º Além das disposições legais ou normativas vigentes para a Educação Básica observar-
se-á no planejamento, execução e avaliação da Proposta Pedagógica do Ensino Fundamental, o
que segue:

I - As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental;

II - As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica;

III - A preponderância, no currículo, da Base Nacional Comum sobre a Parte Diversificada;

IV - Os conteúdos mínimos das disciplinas, que levem em conta aspectos que serão
contemplados na mediação entre as áreas de conhecimento e aspectos relevantes da cidadania,
a partir da identidade da escola e da Comunidade Escolar;

V - A Parte Diversificada, capaz de atender às condições culturais, sociais e econômicas de


natureza regional, bem como às aspirações da própria escola, e acrescentada conforme interesse
da comunidade escolar;

VI - A inclusão, obrigatoriamente, de conteúdos que tratem dos direitos e deveres das crianças
e dos adolescentes;

VII - A Educação Religiosa, parte integrante da formação básica do cidadão, que constitui
componente curricular nas instituições educacionais de Ensino Fundamental da rede pública,
sendo de matrícula facultativa para o estudante;

VIII - A Cultura Afro-Brasileira e Educação Ambiental, bem como as especificidades étnico-


raciais, socioeconômicos e culturais, no âmbito regional e/ou local, devem ser tratadas em todos
os componentes curriculares;

IX - As condições plenas de operacionalização das estratégias educacionais, espaço físico


condizente, horário, calendário escolar e demais atividades implícitas do processo de
aprendizagem.

Art. 71º - Projeto Político Pedagógico contempla:


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I - O diagnóstico da realidade concreta dos sujeitos do processo educativo, contextualizados no


espaço e no tempo;

II - A concepção sobre educação, conhecimento, avaliação da aprendizagem e mobilidade


escolar;

III - O perfil real dos sujeitos – crianças, jovens e adultos – que justificam e instituem a vida e
na escola, do ponto de vista intelectual, cultural, emocional, afetivo, socioeconômico, como
base da reflexão sobre as relações vida-conhecimento-cultura, professor-educando e instituição
escolar;

IV - As bases norteadoras da organização do trabalho pedagógico;

V - A definição de qualidade das aprendizagens e, por consequência, da escola, no contexto das


desigualdades que se refletem na escola;

VI - Os fundamentos da gestão democrática, compartilhada e participativa;

VII - Acompanhamento de acesso, de permanência dos estudantes e de superação da retenção


escolar;

VIII – Formação continuada dos profissionais da educação, regentes e não regentes;

IX - As ações de acompanhamento sistemático dos resultados do processo de avaliação interna


(avaliação institucional) e externa (Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB, Prova
Brasil, dados estatísticos, pesquisas sobre os sujeitos da Educação Básica), incluindo dados
referentes ao IDEB e/ou que complementam ou substituam os desenvolvidos pelas unidades da
federação e outros;

X - A concepção da organização do espaço físico da instituição escolar de tal modo que este
seja compatível com as características de seus sujeitos, que atenda as normas de acessibilidade,
além da natureza e das finalidades da educação, deliberadas e assumidas pela comunidade
educacional.

Art. 72º Os educandos com necessidades educacionais especiais, definidos como educandos
com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superação
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matriculados no Ensino Fundamental, terão garantido os serviços de apoio pedagógico


especializado específico para atender suas necessidades educacionais, conforme legislação
vigente.

CAPÍTULO II

DO REGIME ESCOLAR

Art. 73º - O estabelecimento oferta etapas presenciais por curso organizado anualmente que
funciona estabelecendo os seguintes critérios:

I – A duração mínima de 02 (dois) anos para cada segmento do ensino fundamental EJA e 02
(dois) anos para a etapa de ensino médio EJA, ensino fundamental de nove anos e ensino médio
regular com duração mínima de 03 (três) anos, Projeto para Imigrantes (Área de Linguagens).

II – Para cada ano, o cumprimento de, no mínimo, 800 horas e de 200 dias letivos para o ensino
fundamental regular, ensino fundamental EJA e médio regular, 800 horas e de 200 dias letivos
para o ensino médio EJA.

Art. 74º Considera-se uma hora aula a cada 60 minutos, sendo 05 ( cinco) dias da semana a
jornada de 04 ( quatro) horas por período de atendimento de segunda a sexta-feira para o Ensino
Fundamental Regular/Ensino Médio , exceto o novo ensino médio sendo 05 ( cinco) horas por
período, 24 (vinte e quatro)horas de segunda a sexta-feira para o Ensino Fundamental e Ensino
Médio EJA.

Art. 75º O Calendário escolar indica início e término do ano letivo, férias, bem como as
legendas necessárias de esclarecimento para o bom andamento, respeitando a Portaria da
Mantenedora.

CAPÍTULO III

DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
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Art. 76º O Laboratório de informática oportuniza a inclusão digital, possibilitando o acesso às


inúmeras informações que podem ser visualizadas e conectadas rapidamente, sendo assim, este
deve ser exclusivamente utilizado para fins pedagógicos e didáticos.

Art. 77º Todo educando tem direito ao acesso ao Laboratório de informática, para realizar
atividades pedagógicas e didáticas, desde que acompanhado por um educador ou pelo técnico
administrativo.

Art. 78º Para manter o Laboratório em bom funcionamento, as seguintes orientações devem ser
respeitadas, sendo proibido:

I – Consumir comidas e bebidas no Laboratório de Informática;

II – Alterar ou tentar alterar a configuração de hardware ou de software dos equipamentos


informáticos;

III – Usar o equipamento de forma inadequada como: colar adesivos, desligar os computadores
de forma errada;

IV – Retirar ou modificar a localização de periféricos e componentes dos computadores de onde


estão instalados, tais como monitor, teclado, mouse;

V – Fazer download e instalação de qualquer tipo de arquivo não relacionado;

VI – Trocar os papéis de parede;

VII – Colocar os dedos na tela ou objetos, como caneta, lápis...;

VIII – Acessar chats, páginas de relacionamentos ou de conteúdos impróprio ou outras não


relacionadas às atividades escolares;

IX – Desacatar o técnico do Laboratório de Informática.

Parágrafo Único O não cumprimento das normas de utilização, ou a utilização indevida dos
equipamentos podem levar ao cancelamento da permissão de acesso à sala.

Art. 79º Os utilizados devem:


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I – Usar o Laboratório de Informática de maneira responsável, e devem ajudar a preservar os


equipamentos e mantê-los de modo organizado;

II – Ser responsável pelo equipamento no período em que estiver fazendo uso deste;

III – Acessar páginas da Internet que estejam diretamente relacionadas com o conteúdo da aula
ou com a orientação do educador;

IV – Guardar cópias de segurança dos seus documentos em suporte externo (pen drive);

V – Permanecer no laboratório de informática durante a aula, com a presença do educador ou


do técnico responsável pelo Laboratório;

VI – Respeitar e seguir as orientações do Técnico do Laboratório de Informática quanto à


utilização dos equipamentos e organização do ambiente;

VII – Ao verificar a utilização inadequada dos equipamentos tem o dever de comunicar ao


técnico responsável pelo laboratório.

DA BIBLIOTECA

Art. 80º A Bibliotecária da EEDIEB Prof.ª Almira de Amorim Silva é responsável pela
aquisição, conservação, manutenção, organização, administração e divulgação dos recursos
bibliográficos e audiovisuais utilizados na Escola e pela coordenação de atividades relacionadas
às finalidades educativas da Biblioteca.

CAPÍTULO III

DA MATRÍCULA

Art. 81º A matrícula é um ato formal que vincula o educando a uma Unidade Escolar,
conferindo-lhe a condição de estudante.
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Art. 82º Considera-se como idade para acesso, no Ensino Fundamental EJA, 15 anos
completos, e no Ensino Médio EJA, 18 anos. No Ensino Regular respeitar idade/ ano
equivalente.

Art. 83º A matrícula dar-se-á por meio de todas as modalidades ofertadas.

Art. 84º Para tal são obrigatórios os documentos:

§ 1º Ensino Fundamental e Ensino Médio Regular e EJA: exigir-se-á a seguinte documentação:


documentos pessoais, Histórico Escolar/ declaração da escola de origem, comprovante de
endereço do ano atual, 01 fotos 3x4, cópia do tipo do grupo sanguíneo e Fator RH.

§ 2º - No caso de documentação incompleta a Unidade Escolar estabelecerá um prazo de 30


dias ao responsável para fazer a entrega, assegurado em seu Regimento Escolar, entretanto não
poderá ser negada a matrícula.

Art. 85º O período de matrícula é estabelecido no calendário escolar e divulgado pelos meios
de comunicação.

Art. 86º A matrícula é requerida pelo aluno, sendo no caso de menor de idade o pai, a mãe ou
responsável legal, apresentando no ato os documentos obrigatórios, que passarão a integrar a
pasta individual do mesmo.

Art. 87º No ato da efetivação da matrícula, o responsável assinará um termo contendo os


direitos e os deveres do educando assegurado no Regimento do estabelecimento de ensino, a
aceitação dos mesmos e o compromisso de cumpri-los integralmente.

Art. 88º Entende-se por matrícula extraordinária aquela fora da época determinada pela escola
e tem a finalidade de reintegrar no processo de escolarização os alunos com idade escolar e que
se encontram fora da escola, pela impossibilidade de terem sido matriculados na época
determinada, conforme estabelecido pela resolução 002/09 CEE/MT, art. 46º, aplicando-se
apenas ao Primeiro Segmento EJA.

§ 1° Na efetivação da matrícula extraordinária, deverá ser apresentada justificativa


fundamentada sobre os motivos do educando estar fora do processo de escolarização, através
de Declaração do Conselho Tutelar e dos pais ou responsáveis em caso de educando menor de
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idade e pelo próprio educando quando maior de idade, devendo esta ser arquivada na pasta
individual.

§ 2° O aluno com matrícula extraordinária será integrado em classes comuns, recebendo


acompanhamento pedagógico adequado, com vista a sua reintegração ao processo ensino-
aprendizagem e permanência na escola.

§ 3° O aluno com matrícula extraordinária poderá ser submetido à reclassificação para a série
seguinte, no ano seguinte, quando não atingir o mínimo de frequência e ou aproveitamento, no
ano letivo antecedente.

§ 4° A matrícula por transferência é aquela pela qual o educando ao se desligar oficialmente de


uma Unidade Escolar vincula-se a outra congênere, para continuidade de estudo. Art. 45º da
Res. 002/09 – CEE/MT.

Art. 89º A classificação é o posicionamento do aluno da EJA na etapa/ano. Será utilizada para
casos de alunos que não possuem documento escolar. A escola fará uma avaliação para
classificação e posicionamento do mesmo. Esse posicionamento está condicionado à defasagem
de idade do aluno. A classificação pode abranger várias séries, anos, fases.

Art. 90º A classificação do aluno na série, exceto a primeira série do ensino fundamental, será
feita:

I – Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série adotada pela própria
escola;

II – Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas, mediante apreciação do


Histórico Escolar em que se consigne o aproveitamento curricular quanto aos componentes da
Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

III – Independentemente de escolarização formal anterior ou quando for comprovadamente


impossível à recuperação dos registros escolares, mediante avaliação feita pela Instituição
receptora, para situá-lo na série adequada.

Parágrafo Único À classificação deverá ser verificado os conhecimentos da Base Nacional


Comum Curricular (BNCC).
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Art. 91º A Reclassificação na modalidade EJA só será aplicada para os alunos de Matrícula
Extraordinários no ano anterior ao Primeiro Segmento.

§ 1° A reclassificação nessa forma de oferta poderá ocorrer a qualquer momento do ano letivo
Res. 002/09 – CEE/MT.

Art. 92º A progressão Parcial não haverá.

DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDO

Art. 93º Ao professor incumbe estabelecer estratégias de recuperação, oferecer aos alunos um
atendimento específico nos conteúdos em que estes revelem dificuldade de aprendizagem,
integrando-os, desta forma, ao processo ensino- aprendizagem.

§ 1° Os estudos de recuperação paralela, serão ministrados pelo professor da disciplina no


decorrer do bimestre, usando seu horário normal de aula.

§ 2° Considerar-se-á reprovado o aluno que, não obtiver no cômputo geral alcançado os


objetivos a serem atingidos, e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento).

DO APROVEITAMENTO DE ESTUDO

Art. 94º O aproveitamento de estudos realizados com êxito, mediante comprovação de


disciplinas ou áreas eliminadas via exames supletivos ou cursos correlatos, desobriga o aluno a
cursar as já eliminadas, correspondentes à etapa em curso Res. 002/09 – CEE/MT.

§ 1º O aproveitamento da carga horária das disciplinas já cursadas em outras formas de


organização serão somadas e o educando terá que cursar o restante que falta.

§ 2° Conforme prevê o Decreto nº 5.154/2001/CNE/CB, poderão solicitar aproveitamento de


estudos, para finalização do curso técnico profissionalizante – Profuncionário: alunos egressos
da 3ª turma – IFMT do Profuncionário – 2012 e alunos egressos do Projeto Arara Azul.
51

CAPÍTULO V

DA TRANSFERÊNCIA

Art. 95º A transferência deve ser requerida pelo aluno, sendo no caso de menor idade o pai,
mãe ou responsável, sendo esta expedida pela Escola no prazo de 05 ( cinco) dias após o pedido.

§ 1º Só será expedida mediante a regularização da documentação na sua pasta individual.

§ 2º Em caso de transferência o relatório do desempenho do educando deve acompanhar o


histórico escolar.

§ 3º Os registros referentes ao aproveitamento e à assiduidade do aluno, até a data da


transferência, são atribuições do estabelecimento de origem, devendo os mesmos ser

DA FREQUÊNCIA EDUCACIONAL

Com base na LDB, que estabelece que o percentual de frequência deva incidir sobre o total de
horas letivas e no Parecer CNE/CEB nº 5/97, que indica que esse percentual deve ser apurado
sobre o total da carga horária do período letivo, fica claro que os 75% devem ser computados
sobre a carga mínima anual, a Lei federal n. 9394/96 estabelecida no inciso VI do art. 24 da
LDB “o controle de frequência fica cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e
normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por
cento do total de horas letivas para aprovação”.

Art. 96º - A educação básica, no Ensino fundamental e médio regular, será organizada de
acordo com as seguintes regras comuns:

A carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos
dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver;

Poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes
de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes
curriculares;
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A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos


qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais
provas finais;

Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os


casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus
regimentos;

O controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas
normas do respectivo sistema de ensino, exigido a frequência mínima de setenta e cinco por
cento do total de horas letivas para aprovação;

Cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares, declarações de conclusão de série
e diplomas ou certificados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis.

O conteúdo do § 3º do artigo 208 da Constituição Federal é reproduzido, em 1996, no artigo 5º


da LDBEN. A Lei reafirma que cabe ao Poder Público zelar, junto aos pais ou responsáveis,
pela frequência à escola. Portanto, aqui o dispositivo é mais aplicável para diretores,
coordenadores e professores das redes estadual e municipal de ensino, enquanto agentes do
poder público e, como os estabelecimentos privados de ensino seguem as orientações nacionais,
o zelo pela frequência é uma tarefa também dos pais ou responsáveis.

DA AVALIAÇÃO

Art. 97º O método avaliativo será de maneira contínua, reflexiva e processual através de
oportunidades dinâmicas e abrangentes e não restritas em alguns aspectos da personalidade
individual, mas sim cooperativa, examinando as atitudes cotidianas dos estudantes.

Parágrafo Único: O aproveitamento escolar do educando será expresso através de


Relatório/conceito/habilidade/competências e outros.
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Art. 98º Ao final de cada ano e/ou disciplina os alunos e pais/responsáveis são informados do
rendimento escolar.

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 99º Os alunos público alvo da Educação Especial recebem tratamento adequado, de acordo
com o que dispõe a legislação específica.

Art. 100º O presente Regimento pode ser alterado, no todo ou em parte, quando assim o
exigirem circunstâncias de ordem didático-pedagógica, componente curricular ou
administrativa, desde que se submetam tais alterações à aprovação do órgão competente.

Art. 101º Os atos de matrícula, de investiduras de professores, gestão e Coordenação, técnicos


e funcionários e a aceitação de qualquer cargo ou função na Escola, implica automaticamente
no compromisso de respeitar este Regimento.

Art. 102º Incorporam-se a este Regimento as instituições ou normas baixadas pelas autoridades
escolares, dentro dos limites das respectivas competências.

Art. 103º O presente Regimento Escolar poderá ser modificado sempre que o aperfeiçoamento
do processo educativo do estabelecimento assim o exigir.

Art. 104º Os casos omissos neste Regimento são resolvidos pelo gestor, sua Assessoria,
Conselho Deliberativo e pelo Conselho de Classe, de acordo com a legislação vigente, segundo
critérios éticos.

Art. 105º Além do exposto neste regimento serão seguidos também as disposições existentes
no Termo de Ajustamento de Conduta elaborado em consonância com o Ministério Público.

Art. 106º Este regimento entrará em vigor na data de sua aprovação e poderá sofrer emendas,
quando houver necessidade.
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Art. 107º Este regimento entrará em vigor após sua apreciação pelo Conselho Deliberativo da
Comunidade Escolar.

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