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Prof.

Dulce
GRUPO DE GRUPO DE
VERBALIZAÇÃO: OBSERVAÇÃO:
10 ALUNOS DEMAIS ALUNOS

ASMA: DEFINIÇÃO, FISIOPATOLOGIA,


MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
A asma é definida como doença crônica
inflamatória das vias aéreas, caracterizada
por quatro aspectos:

☼ Obstrução.
☼ Inflamação.
☼ Hiper-responsividade.
☼ Predisposição genética.
Fisiopatologia
HIPER-RESPONSIBILIDADE é provocada:
Manifestações clínicas
◦ Sibilo ou chiado;
◦ Tosse;
◦ Dispnéia;
◦ Sensação de aperto no tórax;
◦ Produção de pequena quantidade de
muco.
Diagnóstico


Tratamento
a) Não-farmacológico:
1- Orientação de higiene do ambiente físico.
2- Orientação dietética.
3- Atividade e fisioterapia respiratória.
4- Abordagem psicológica.

b) Farmacológico:
1- Tratamento para controle das crises e mal
asmático.
2- Tratamento da intercrise e profiláticos

c) Imunoterapia ou
hipossensibilização.
Tratamento farmacológico: Controle das crises e
mal asmático:
1- Beta 2 agonista de curta duração 2- Anticolinérgicos

3- Corticosteróides 4- Metilxantilas
Tratamento farmacológico: Intercrise e profilático
1- Beta 2 agonista de ação prolongada 2- Cromonas

3- Corticosteróides
CLASSIFICAÇÃO
DAS CRISES DE
ASMA
Sinais e Leve Moderada Grave
sintomas
ao andar Ao falar, choro curto e Em repouso, lactentes
Dispnéia interrompido, dificuldade p/ não aceitam alimentação.
alimentação e prefere ficar
sentado

Fala sentenças frases palavras

Consciência normal Usualmente agitada Agitada, sonolenta ou


confusa

F. respiratória aumentada aumentada Aumentada

Cor normal palidez Cianose

Ausculta pulmonar Sibilos no final da Sibilos ins e expiratórios Ausência de sons


inspiração

Sem uso, leve retração Retrações moderadas Retrações intensas intercostal,


Uso de intercostais, supra-esternal e supra-esternal e subcostal.
intercostal
musculatura subcostal Batimento de asa de nariz
acessória
Saturação de O2 > 95% 91-95% <90%

(AR AMBIENTE)

PaO2 normal Ao redor de 60% <60%

< 40 mmHg < 40 mmHg > 45 mmHg


Tratamento: Asma leve
Inalação – soro fisiológico (4ml) e
fluxo de O2 (6 litros/min) com:
1- Salbutamol ou Fenoterol
2- Spray de salbutamol

Resposta incompleta ou história prévia


Boa resposta de internação por > 24 horas no último
mês.

ALTA COM: Iniciar corticóide:


-Salbutamol spray e inalação
- Via oral: salbutamol; terbutalina;
Prednisona ou predinisolona
-fenoterol (vo)

BOA RESPOSTA - ALTA COM: RESPOSTA


1- Salbutamol spray ou inalação INCOMPLETA:
Via oral: salbutamol; terbutalina; Iniciar tratamento de
Fenoterol; 2- Considerar corticóides asma moderada
Tratamento: Asma moderada
Inalação – soro fisiológico
(4ml) e fluxo de O2 (6
litros/min) com:
1- Salbutamol ou Fenoterol
2- Spray de salbutamol

Boa resposta:
saturação de Resposta incompleta ou história prévia de
O2 > 95% internação por > 24 horas no último mês.

* ALTA COM: Iniciar corticóide:


-Salbutamol spray e inalação Prednisona ou predinisolona
- Via oral: salbutamol; (vo)
terbutalina; fenoterol RESPOSTA
INCOMPLETA:
Nebulização contínua
**ALTA RESPOSTA
BOA RESPOSTA - ALTA
COM: Após 6 horas: boa INCOMPLETA
COM:
Corticóides 1- Salbutamol spray ou resposta
(vo) inalação e saturação > 95%:
Via oral: salbutamol;
terbutalina; * ALTA COM:
Fenoterol; 2- Considerar Metilpredniso
Salbutamol spray e
corticóides lona (IV) e
inalação
Seguir como
Via oral: salbutamol;
GRAVE
terbutalina;
Fenoterol
Corticóides (vo)
Tratamento: Asma grave
INTERNAÇÃO:
1- Terbutalina ou adenalina (sc)
2- Inalação: salbutamol ou Fenoterol e
brometo de ipratrópio
3- Metilprednisona ou hidrocortisona.

BOA RESPOSTA

ALTA COM:
b2 de curta ação +
Corticóide (v.o)
Tratamento: Asma grave
Resposta clínica incompleta após
1 hora com saturação de O2 a 91-95%

Nebulização: salbutamol +
Metilprednisolona e
hidrocortisona

Boa resposta: saturação de


Resposta incompleta: saturação
O2
de O2 < 90%; PaCO2 > 40 mmHg,
> 95% Melhora clínica
PaO2 < 60 mmHg.

UTI
Dispositivos
Referências Bibliográficas
◦ Hockenberry, M.J.; Wilson, D. Wong Fundamentos de
Enfermagem Pediatrica – Elsevier – 9ª edição – 2014.
◦ VAZ M.C.; OKAY A R. Pediatria Básica – Savier - 9ª edição –
volume II – 2003.
◦ KATZUNG B.G. Farmacologia Básica e Clínica – Artmed –
10ª edição – 2010.

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