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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 10° VARA CÍVEL DA

COMARCA DE LONDRINA – ESTADO DO PARANÁ

Autos n° 0025027-58.2019.8.16.0014

GILBERTO PARADA GRANADO, já qualificado nos autos


epigrafados, movidos por VANDERSON ROBERTO MAZIEIRO E OUTRO, igualmente
qualificados, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu
curador especial nomeado por este juízo em sequência 296, o qual aproveita o ensejo para
informar que agradece e aceita o encargo honroso que lhe foi atribuído, apresentar sua

CONTESTAÇÃO acerca dos fatos e pedidos narrados nos autos em epígrafe, pelas

razões de fato e de direito a seguir delineadas.

Trata-se, em apertada síntese, de ação anulatória de negócio


jurídico promovida pelos autores em face ao ora contestante, sustentando o primeiro
requerente que vendeu o veículo descrito na inicial ao primeiro requerido e que este,
ardilosamente, teria alienado para terceiros antes mesmo de realizar o pagamento
pactuado em contrato de venda e compra, que acompanha a exordial.

Ante a postura lesiva do requerido, pugnaram os requerentes


pela concessão de medida liminar, em que fosse determinado o bloqueio de circulação do
veículo, que restou deferida por este juízo, tendo sido posteriormente ainda incrementada
em tal decisão, a determinação de busca e apreensão, visando minimizar o impacto
negativo sofrido pelos requerentes ante a negociação tida pelas partes.
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Em que pese a presente medida, teoricamente, visa contestar os
fatos articulados na exordial, após detida análise na íntegra de todo caderno processual,
verifica-se a presença de verossimilhança das alegações dos requerentes. Isso porque há
elementos o bastante para concluir que o inadimplemento do negócio não se deu por
motivos alheios à vontade do requerido, mas possivelmente por dolo no intuito de
locupletar-se às expensas do requerente.

Com efeito, aliado ao fato de que este causídico não tem contato
com o requerido, o que lhe impede de colher informações fáticas e consequentemente
apresentação de defesa de mérito, entende-se que o feito está devidamente instruído com
documentos suficientes que evidenciam os fatos narrados pelos autores, restando ao
magistrado a análise a fim de construir seu convencimento no julgamento da ação.

Neste palmilhar, a fim de dar cumprimento ao seu mister e em


estrita observância ao contido no artigo 5° do Código de Processo Civil, o procurador da
parte requerida apresenta contestação genérica, refutando as alegações autorais e
pugnando a este juízo, seja proferida sentença de mérito com vistas às provas,
documentos e informações carreadas aos autos pelos autores até o presente momento.

Nestes termos, pede deferimento.

Londrina, 1 de novembro de 2022.

Lucas Ribeiro Terra


OAB/PR 59.693

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