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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ


CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS 4.0
PROFESSORA: Dra. Maria do Socorro P. De S. Andrade

FICHAMENTO DE LEITURA (RESUMO OU CONTEÚDO) Data: 29/07/2022


Turma: Letras –
Estudante: Thiago Santos
Português (noturno)
CAPÍTULO II - O Oriente e o Mediterrâneo: modelos educativos
FRANCO, Cambi. História da pedagogia. Tradução: Álvaro Lorencini. São Paulo:
Fundação Editora da UNESP (FEU), 1999.

Para o Homo Sapiens, a educação já se torna o instrumental central para a sobrevivência do


grupo e realização da transmissão e desenvolvimento da cultura. O homem primitivo, através
da imitação, ensina ou aprende o uso das armas, a caça e a colheita, o uso da linguagem o
culto dos mortos, as técnicas de transformação e domínio do meio ambiente.

Posteriormente, no Neolítico, nascem as primeiras civilizações agrícolas, com o novo estilo


de vida, mais sedentário, ligado à economia metódica e regulada de antemão, a longo prazo.
A revolução neolítica é também educativa, fixando uma divisão educativa paralela a do
trabalho, o papel-chave da família na reprodução das infraestruturas culturais e locais de
aprendizagem e adestramento específicos.

As grandes civilizações hidráulicas, com forte divisão do trabalho e distinção das classes
sociais, forte controle social e tradição de rituais, mitos, técnicas e saberes, também
promovem profundas mudanças na educação, que se redefine como processo de
aprendizagem e transformação ao mesmo tempo, liga-se cada vez mais à linguagem e
reclama sua institucionalização em um local específico: a escola.

Nas sociedades do Extremo Oriente, profundamente tradicionais, com uma estrutura familiar,
patriarcal, autoritária, pragmática, o tradicionalismo também se reflete na educação: dividida
em classes, opondo cultura e trabalho, organizada em escolas fechadas e separadas para a
classe dirigente, nas oficinas para os artesãos ou nos campos para os camponeses.
No Médio Oriente, enquanto na Mesopotâmia e o Egito havia problemas similares às
sociedades do Extremo Oriente, porém resolvidas de forma dinâmica ou menos imóveis, com
soluções educativas tradicionais, os fenícios e gregos eram abertos a intercâmbios culturais
com povos diversos, sendo que esses últimos ressaltavam a racionalidade em todos os
âmbitos: científico, literário e filosófico, e os hebreus organizavam a educação em torno do
fator religioso.
Palavras chaves: Educação, História, civilazações.

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