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As grandes civilizações hidráulicas, com forte divisão do trabalho e distinção das classes
sociais, forte controle social e tradição de rituais, mitos, técnicas e saberes, também
promovem profundas mudanças na educação, que se redefine como processo de
aprendizagem e transformação ao mesmo tempo, liga-se cada vez mais à linguagem e
reclama sua institucionalização em um local específico: a escola.
Nas sociedades do Extremo Oriente, profundamente tradicionais, com uma estrutura familiar,
patriarcal, autoritária, pragmática, o tradicionalismo também se reflete na educação: dividida
em classes, opondo cultura e trabalho, organizada em escolas fechadas e separadas para a
classe dirigente, nas oficinas para os artesãos ou nos campos para os camponeses.
No Médio Oriente, enquanto na Mesopotâmia e o Egito havia problemas similares às
sociedades do Extremo Oriente, porém resolvidas de forma dinâmica ou menos imóveis, com
soluções educativas tradicionais, os fenícios e gregos eram abertos a intercâmbios culturais
com povos diversos, sendo que esses últimos ressaltavam a racionalidade em todos os
âmbitos: científico, literário e filosófico, e os hebreus organizavam a educação em torno do
fator religioso.
Palavras chaves: Educação, História, civilazações.