Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Contestação
Processo nº 1234
Contestando diz o demandado Diretor geral do ensino superior com sede em Lisboa e NIPC X.
2. Na medida em que o demandado foi citado para contestar em 26 de abril por isso está no
prazo de 30 dias, nos termos do art.82º, nº1 do CPTA.
I. A pi foi subscrita por um licenciado em direito, X, com domicilio em Y com funções de apoio
jurídico, não se cumpre o previsto no art.11º do CPTA.
II. O patrocínio judiciário, cabe apenas a advogados e solicitadores nos termos do art.11º CPTA
III. O patrocínio por licenciado em Direito é previsto na lei apenas para as entidades públicas,
art.11º, nº1 do CPTA.
VII. O prazo de interposição das açoes de impugnação de atos administrativos rege-se pelo
art.58º nº1, alínea b) que é de 3 meses.
VIII. Logo, interposta a presente ação em 20 de abril de 2021 já passaram mais de 3 meses
relativamente ao ato impugnado de 25/11/2020 que consistiu no despacho que mandava
encerrar as instalações da universidade.
3. Incompetência do tribunal
IX. Esta ação consiste na impugnação de um despacho do diretor geral do ensino superior com
sede em Lisboa, o despacho tem como objeto o encerramento do funcionamento da
universidade Y com sede em Évora
XII. O tribunal administrativo de Beja não tem juízos especializados de matéria social
XIV. O autor na pi propôs uma açao de reconhecimento de direitos contra o diretor geral do
ensino superior prevista pelo art.37º, nº1, alínea f)
XV. Ora o que está como matéria do presente caso é a impugnação de um ato administrativo
de encerramento datado do dia X
XVI.A ação legalmente prevista para estes casos é diversamente do pretendido da pi, a açao
prevista no art.37º, nº1 aliena a) do CPTA
XVII.A pi foi em nome de Francisco como presidente da entidade instituidora, ora o legalmente
previsto o autor da ação ser quem tem personalidade jurídica e judiciaria isto é a entidade
instituidora proprietária da universidade Y
XVIII. Carece assim Francisco de legitimidade ativa para intentar esta ação
6. Ilegitimidade Passiva
X. Conforme o art.10º, nº2 do CPTA, parte demandada deve ser a entidade respetiva
X. Ocorre sem dúvida uma ilegitimidade passiva por se ter demandado um órgão sem poderes
demandados em vez da entidade com personalidade jurídica e judiciária.
B. Por impugnação
X. Não se aceitam todos os demais artigos da petição inicial, nem as conclusões e os efeitos
jurídicos que o autor pretende retirar
X. É falso que não tenha havido audiência prévia dos órgãos da entidade instituidora
X. A entidade foi notificada para ausência prévia na data X conforme doc.1 que se junta
X. Não é verdade o que diz o autor na pi de que não houve qualquer irregularidade no
funcionamento da uni
X. Chegaram aos órgãos competentes da DGES várias queixas sanitárias e profiláticas face à
necessidade de combater a Covid
X. De facto sabe-se que as obras foram iniciadas pela entidade instituidora na data X mas no
presente ainda estão muito atrasadas e não foi pedida qualquer vistoria à DGS prevista na lei
para estas situações de perigo de propagação de doença pandémica
X. Porém, o prazo não foi cumprido e foi antecipado por motivos de Estado de necessidade de
proteção à saúde e combate à doença pandemica, previsto no art.3º, nº2 do CPA, tratando-se
de um estado de necessidade por motivos de luta por gente contra a propagação pandemica
X. Pelo que deverão as exceções (enumerar cada uma delas) ser julgadas procedentes ou se
assim não se entender ser julgada a ação por improcedente com as legais consequências
Prova:
Testemunhal (art.83º, nº2) – X, fiscal de obras
Pede-se a inspeção judicial ao local (art.490º do CPC), esta deve ser acompanhado por
funcionários da DGS.
Assinatura