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07/05/2021

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Leitura MALEC
n Leitura de palavras isoladas: listas balanceadas considerando tam anho, frequência e tipo de palavra

n Leitura oral textual: velocidade (palavras por m inuto), padrão, precisão e com preensão

n M ALEC (Signor e Pereira 2017)


n Manual para avaliação da leitura e escrita da criança
n PRO LEC - Provas de Avaliação dos Processos de Leitura (C U ETO S; RO D RÍG U EZ; RU AN O , 1996), adaptado por
C APELLIN I, O LIVEIRA; C U ETO S (2010)
n Vertente enunciativa-discursiva
n TD E – Teste de D esem penho Escolar (STEIN , 1994)

n TC LPP - Teste de C om petência de Leitura de Palavras e Pseudopalavras (SEABRA; C APO VILLA, 2010)
n Proposta baseada nos gêneros do discurso

n PRO HM ELE: Provas de Habilidades M etalinguísticas e de Leitura (C U N HA, 2008)


n Avaliação com base em textos que circulam socialmente
n Teste de D esem penho C ognitivo-Linguístico (TD C L) (C APELLIN I; SM YTHE, 2008), adaptado do International
Dyslexia Test - ID T (SM YTHE, EVERATT, 2000; SM YTHE, EVERATT; SALTER, 2004)
n Avalia do 1º ao 5º ano de escolaridade
n Bateria de Recepção e Produção da Linguagem Verbal (SC LIAR-C ABRAL, 2003)

n Bateria de Avaliação da Linguagem Escrita e seus D istúrbios (BALESC ) (G O D O Y, 2001)


n Nível crescente de dificuldade

n Pacto Nacional pela alfabetização na idade certa

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Tarefa de Leitura de Palavras
e Pseudopalavras (TLPP)

n Estímulos selecionados de listas de palavras considerando


os critérios de:

n Frequência

n Extensão

n Lexicalidade

n Regularidade

n RO D RIG U ES, Jaqueline de C arvalho et al. C onstrução da tarefa de leitura de palavras e pseudopalavras (TLPP)
e desem penho de leitores proficientes. T em as em psicologia. São P aulo. Vol. 23, n. 2 (2015), p. 413-429.,
2015.

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Teste de Nomeação Automática Rápida
- RAN

n Acesso fonológico ao léxico mental

n Avalia o acesso fonológico ao léxico mental

n O indivíduo deve nomear rapidamente e em sequência


estímulos visuais nas categorias de objetos, cores, letras e
dígitos.

n Os resultados são expressos em segundos.

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Teste de Nomeação Automática
Rápida - RAN

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Teste de Nomeação Automática
Rápida - RAN

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Prova de Nomeação Rápida de
Figuras para Crianças
n Duas pranchas que contêm, cada uma, seis figuras coloridas (chave,
lápis, estrela, garfo, peixe e barco)

n Aleatoriamente repetidas

n Distribuídas linearmente seis vezes em cada uma das pranchas

n 36 aparições por prancha

n As pranchas são aplicadas em sequência: Parte A e Parte B.

n Os itens aparecem em ordem diferente nas duas partes

n Recomendação: a criança atinja pelo menos o percentil 25 na Parte A


para que realize a Parte B.

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Memória de trabalho

n A memória de trabalho tem um importante papel nas tarefas


que solicitam a consciência fonológica porque durante a
realização de uma tarefa desta natureza é necessário que o
material verbal seja mantido na memória de trabalho, a fim
de haver sucesso na resolução da tarefa solicitada.

LÚCIO, Patrícia Silva et al. Prova de Nomeação Rápida de Figuras para Crianças: Evidências de Validade e
Normas Intragrupo. Psico-USF, v. 22, n. 1, p. 35-47, 2017.

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Memória auditiva imediata Memória fonológica: repetição de
pseudo-palavras
n Tarefa de repetição de sequências de dissílabos, trissílabos
e polissílabos

n Sequencia de dígitos em número crescente de estímulos

n Memória fonológica: repetição de pseudo-palavras

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Memória fonológica: repetição de Memória fonológica: repetição de
pseudo-palavras - IDADE pseudo-palavras - ESCOLARIDADE

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+ Avaliação Simplificada do +
Avaliação Simplificada do
Processamento Auditivo (ASPA)
Processamento Auditivo

n Teste de memória sequencial verbal

n Teste de memória sequencial não verbal

n Teste de Localização Sonora

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Avaliação Simplificada do Avaliação do PAC – testes especiais
Processamento Auditivo
Localização sonora em cinco direções: n Teste Pediátrico de Inteligibilidade de Fala – PSI: Avalia atenção seletiva
ou figura-fundo.
¤ Aos 3 anos as crianças identificam as direções: à direita e à
esquerda e duas das direções à frente, acima ou atrás; n Criança deve pontar a figura correspondente à frase ouvida apresentada
concomitantemente à apresentação de uma história.
Memória sequencial não-verbal: n Associação de estímulos auditivo-visuais preferencialmente em crianças
pequenas ou indivíduos mais velhos com dificuldades de leitura.
¤ 3 anos: espera-se que acertem pelo menos UMA sequência de 3 n Mensagem competitiva ipsilateral (MCI) = tarefa monótica
sons;
n Mensagem competitiva contralateral (MCC) =tarefa dicótica (separação
¤ 4 anos: acertam pelo menos DUAS sequências de 3 sons; binaural)
¤ 6 anos: acertam pelo menos DUAS sequnêcias de 4 sons.

Memória sequencial verbal: n Identificação de sentenças sintéticas - SSI:


¤ 3 anos: acertam pelo menos DUAS sequências de 3 sílabas; n Avalia a habilidade de figura-fundo auditiva e associação de estímulos
auditivo-visuais preferencialmente em jovens ou adultos sem dificuldades de
¤ 6 anos: acertam pelo menos DUAS sequências de 4 sílabas. leitura.

¨ n Fala com Ruído: Avalia a habilidade de fechamento auditivo.

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Avaliação do PAC – testes especiais Avaliação da Consciência
Fonológica
SSW : Teste Dicótico de Dissílabos Alternados : avalia a habilidade figura-
n
fundo para sons linguísticos. Avaliar a consciência fonológica envolve:
n 40 sequências de quatro palavras cada, apresentadas ao paciente 50 dB NA acima da
média tritonal. Palavras paroxítonas dissilábicas do português brasileiro.
n 1) identificar o segmento de fala;
n OD sem mensagem competitiva (orelha direita não competitiva – DNC); n 2) reter este segmento na memória;
n 2 palavras são apresentadas simultaneamente nas duas orelhas (orelha direita
competitiva - DC e orelha esquerda competitiva - EC)
n 3) aplicar a operação;
n Orelha esquerda não competitiva – (ENC) - palavra é apresentada, sem mensagem n 4) verbalizar o resultado.
competitiva, na orelha esquerda .

n Dicótico de Dígitos consiste em quatro apresentações de uma lista de


dígitos dissílabos do português brasileiro, em que quatro dígitos diferentes
são apresentados simultaneamente, dois em cada orelha, caracterizando
uma tarefa dicótica.
Permite verificar o nível metalingüístico de
n A lista de dígitos contém 40 pares arranjados aleatoriamente, totalizando 20
apresentações com dois pares em cada, um par em cada orelha. Os dígitos utilizados
crianças e a qualidade de seu sistema
para formar a lista são o quatro, cinco, sete, oito e nove. fonológico.

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Testes padronizados Testes não padronizados

n Para pensar.... n Descrição da linguagem que a criança usa normalmente

n Escolha do teste não costuma ser determinada pelo n Análise detalhada das dimensões e processos da linguagem
problema suspeitado ou queixa de linguagem. Utilização do
mesmo teste para vários tipos de situação. n Produção direcionada/espontânea

n Cada teste oferece uma visão parcial da linguagem. O exame n Seleção de materiais de acordo com as características
da linguagem não é uma fácil e unívoca pois implica em individuais das crianças (idade, interesses, etc)
vários tipos de funções e aspectos que estão interligados.
n Ambiente estimulador (brinquedos, imagens)

n Avaliador no mesmo nível que a criança.

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Testes não padronizados Testes não padronizados

n Quando avaliando leitura e escrita duas questões são n A escrita serve a um propósito, que pode ser de memória ou de
comunicação.
essenciais para serem investigadas:
n Uma tarefa com sentido é a melhor forma de avaliação.
n 1. Grau de familiaridade com o material escrito
n O que a criança SABE ou CONHECE? Esse é o ponto de n Evitar tarefas com características estritamente escolares (redação de
partida! como foram as suas férias)
n A criança diferencia letras/palavras de outros símbolos como n Sugestões:
números e sinais?
n Sabe escrever seu nome ou o nome de pessoas próximas? n Fazer uma lista de compras para a sua festa de aniversário;
n Conhece os nomes ou sons das letras? Etc.
n Escrever um SMS/Whatsapp para um amigo;
n 2. Relação com o material escrito n Escrever um e-mail para um ente querido;

n Escrever uma carta para algum artista, etc.

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Testes não padronizados Testes não padronizados: Produção
escrita
n Após a primeira sessão de vínculo, investigar os interesses da criança/adolescente;

n Escrita:

n Oferecer opções e convidá-la a falar sobre uma figura de interesse

n Aproveitar situações em que a criança/adolescente dá início à descrição para formular


perguntas sobre eventos ou objetos sobre os quais ela deseja falar,

n Fazer perguntas sobre a figura/desenho: O que está acontecendo? Como você acha que
isso ocorreu? O que aconteceu antes? O que pode acontecer depois?

n Ajudar na organização verbal de ideias e convidá-la a escrever aquilo que foi


conversado.

n Se houver recusa, intervir buscando a escrita conjunta.

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Algumas questões a serem Testes não padronizados: Leitura e
observadas compreensão
¨ Escrita:

¨ Organização global do texto,

¨ Coerência, coesão
n Morfosintaxe, Vocabulário
¨ Aspectos formais:
¨ Traçado/ Postura/ Preensão/ Utilização do Espaço no papel/
Ortografia
¤ Representação múltipla; Apoio na Oralidade; Omissões de Letra;
Alteração na segmentação da palavra, Confusão ão x am,
Generalização de regras, Trocas de vozeamento, Acréscimo de
letras, Letras semelhantes, Inversões.

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Compreensão: avaliação Compreensão: avaliação

n A leitura não envolve apenas o reconhecimento de palavras isoladas. n Compreensão: Definir uma resposta adequada que seja
n Seu objetivo principal é a compreensão do material lido. sinal inequívoco de que a houve compreensão.

¨ Inclui vários processos cognitivos interrelacionados. n Recursos metodológicos de investigação:

¨ Entre eles: n Reconto da história lida;


n Reconto da história ouvida (diferencial para crianças com
¨ Processos básicos de leitura ðo reconhecimento e extração do
distúrbio específico de leitura);
significado das palavras impressas;
n Respostas a perguntas sobre um texto lido ou ouvido pela
¨ Processos cognitivos complexos ð capacidade de realizar criança.
inferências, habilidades linguísticas gerais, habilidades de memória,
integração sintática e semântica. conhecimento de mundo, que juntos
contribuem para a construção de uma representação macroestrutural
do texto.

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Compreensão: avaliação Questões que devem ser
observadas
n A seleção do material escrito a ser utilizado na avaliação da n Leitura:
leitura deve ser cautelosa e respeitar a criança em relação ao
seu nível de escolaridade e familiaridade com o material n Compreensão do texto.
escrito.
n Aspectos formais:
n Além disso, a escolha do profissional deve considerar
n Mecanismos de apoio (articulatório/ acústico-articulatório/
sempre o interesse de quem está sendo avaliado, e portanto,
levar em conta a individualidade do seu paciente. dedo);

n Tempo de leitura silenciosa e em voz alta;

n Aspectos rítmicos e prosódicos.

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Para pensar... Observação clínica

n A utilização de testes não-padronizados não é isenta da influência n Técnica de avaliação que estuda a linguagem em situações
de determinadas variáveis situacionais, variáveis da tarefa e da naturais de forma não estruturada, ou seja, o observador
própria criança.
deve observar e registrar o comportamento da criança.
n A análise não pode ser feita de forma isolada.
n O observador dever estabelecer objetivos que deseja e os
n A avaliação deve ser um processo aberto que possibilite a análise comportamentos que o interessam e anotá-los em folha de
contínua da tarefa apresentada à criança. registro.

n Dar espaço às dúvidas, buscar novas hipóteses ou confirmá-las.

n Reflexão crítica = diagnóstico e planejamento coerente e


estruturado.

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Questões A avaliação em leitura e escrita

n Testes são, na maioria das vezes, situações experimentais


nas quais o investigador opera com unidades lingüísticas
descontextualizadas. n Avaliações que investigam:
n É por isso que a resposta da criança, na maioria das vezes, n A queixa na perspectiva da família e da escola;
difere das categorias linguísticas propostas pelo adulto.
n O processo de escolarização da criança;
n Dificuldades com a leitura e escrita = problema biológico
que pode ser medido;
n O contexto escolar no qual a criança está inserida;
n Situações artificiais;
n As relações entre escola, família e criança;
n Tarefas descontextualizadas das práticas e significados
sociais da linguagem escrita. n As práticas sociais de leitura e escrita nas quais a
criança está envolvida;

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A avaliação em leitura e escrita Princípios norteadores para abordagem
clínica da leitura e escrita

n Como a leitura e a escrita se tornam foco de atenção e


interesse para essas crianças.
n Ler e escrever vai muito além da
n Quais os usos, sentidos e funções sociais que elas
estabelecem com a leitura e escrita; decodificação/ transcrição de signos
n Como as relações entre práticas discursivas orais e escritas
linguísticos, é a construção de significados
são processadas. e atribuição de sentidos – são atividades
culturais.
n Descrever o que a criança já sabe a respeito da
linguagem escrita
n Qualquer intervenção deve ser feita a
partir da cultura e, portanto deve também
envolver a família e a escola.

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Princípios norteadores para abordagem Roteiro básico
clínica da leitura e escrita

¨ Entrevista com família e professores, visita à escola

¨ Conhecimento da proposta pedagógica da escola


n Enfrentamento: abordagem fonoaudiológica
baseada em modelos teóricos que concebam a ¨ Análise de produções da escola

leitura e a escrita como práticas sociais que n Avaliação:

envolvem processos de significação n Bases anatômicas e funcionais: Visão, Audição (M.O. e Voz)
constituintes dos sujeitos e das formas de Dimensões da linguagem: Forma (fonologia e morfossintaxe), Conteúdo (vocabulário) e Uso
organização social.
n
(pragmática)

Processos da linguagem: Compreensão, Produção e Desenvolvimento cognitivo


n Postura crítica: contribuição para a superação n

do fracasso escolar e ressignificação das ¨ Amostras:

queixas. ¨ Escrita: Ditado; Cópia; Elaboração Escrita

¨ Leitura: Leitura em voz alta; Leitura silenciosa.

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Roteiro básico Análise e interpretação

¨ Processamento auditivo; n Integração de informações coletadas pelo fonoaudiólogo


com as informações provenientes de outros profissionais.
¨ Consciência fonológica;
n Integração das informações coletadas desde a entrevista
¨ Memória de trabalho;
iniical/anamnese aos resultados obtidos com testes e
¨ Raciocínio lógico-matemático; observação clínica

¨ Leitura e escrita de palavras e pseudo-palavras isoladas, em n Importante selecionar das diferentes medidas e descrições
contexto, com e sem estímulos visuais; sobre os pontos FORTES e FRACOS da linguagem e os
demais fatores (motores, sensoriais, perceptivos, cognitivos,
¨ Compreensão e velocidade de leitura silenciosa e em voz alta;
socioculturais e ambientais).
¨ Elaboração e Construção de textos.

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Análise e interpretação Análise e interpretação

n Comparação com alguns dos padrões de comportamento n Processo de análise e interpretação dos resultados
determinados e reconhecidos pela sóciocultura, evidências considerando:
de desvios – quadro diagnóstico. n Diferenças individuais,
n Características e exigências circunstanciais,
n Levantamento de HDs,
n Diversidade sociocultural.
n Planejamento terapêutico,

n Necessidade de intervenção,

n Encaminhamentos para outros profissionais.

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