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Jejum Intermitente
- Bom na saúde cardiovascular - ⇩de gordura e melhora do perfil lipídico do
corpo. ⇩de citocinas inflamatórias, ⇩da resistência à insulina, e ⇩produção de
radicais livres.
● Mudanças na regulação da fome.
- A perda de gordura se deve ao estado cetogênico (obtenção de energia por
meio da gordura, quando não há glicose disponível). Ao invés do corpo usar
glicose, passa a usar ácidos graxos e cetonas (sendo estas o principal
combustível para o cérebro durante o jejum). As cetonas produzidas durante
o metabolismo lipídico exigem maior gasto energético, reduzindo o peso
corporal.
● ⇩do LDL e ⇧ do HDL sanguíneo, após 8h de jejum.
Alterações metabólicas:
Leptina:
- ⇩ da ingestão alimentar, e ⇧ no gasto de energia.
- Produzido no tec. adiposo, a sua concentração sérica está diretamente
relacionada à quantidade de gordura corporal.
● ⇧ produção de peptídeos anorexígenos (⇩ da ingesta alimentar)
● ⇩ produção de orexígenos (para não estimular o apetite)
- Não é um hormônio agudo; não é um hormônio da saciedade ligado a uma
única refeição;
GRELINA:
- ⇧ o apetite = ⇧ganho de peso
- Produzido na mucosa gástrica e hipotálamo;
- Segue ciclo circadiano, e ⇧ próximo aos horários costumeiros de alimentação;
- Não há relação da grelina com período de jejum;
INSULINA:
- Responsável pela entrada de glicose na célula;
- O jejum ⇩ a concentração de insulina, pois ⇩ a via glicolítica. A diminuição da
ingestão de glicose gera secreção menor de insulina.
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GLUCAGON:
- ⇧ a glicose no sangue, para suprir a demanda energética dos tecidos.
- Quando a glicose está baixa, há ⇧ dos níveis de glucagon.
- No jejum de 24h, a relação insulina/glucagon é reduzida. Acontece
mobilização de AG e glicerol, para ocorrer síntese de proteína e glicose no
fígado.
● Ocorre ativação da oxidação de ácidos graxos que são liberados para o
fígado.
- Em jejum de 72h, há esgotamento da reserva hepática de glicogênio, e
redução pela metade do glicogênio muscular.
CORTISOL:
- Stress, picos pela manhã e diminuição gradual ao longo do dia.
- Controle via hipotálamo-hipófise-adrenal.
● No jejum, em resposta ao estresse, há ⇧ do cortisol sérico.
● Durante o jejum, há aumento de neuropeptídeo-y , o que aumenta o
apetite. Além de aumento sérico de leptina, insulina e cortisol.
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Ferro:
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Vitamina D:
- Necessidade ⇧ bastante, dobra na G e na L. Não há necessidade de
suplementar, o Brasil tem sol abundante.
- Luz solar transforma, na pele, pró-vitamina (7-dehidrocolesterol) em
pré-vitamina D3 (calciferol).
- Bebê não deve ser suplementado enquanto mamar no peito. Pode tomar
banho de sol, 30min/semana, a partir da segunda semana de vida.
Situações especiais
Gravidez sucessiva: intervalo < 1 ano, uso de sulfato ferroso, 300mg, durante os
últimos 6 meses de gestação.
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Gestante alcoólatra:
- Suplementar vitaminas do complexo B.
Gestantes obesas:
- ⇧ de pré-eclâmpsia, infecções urinárias, parto cesariano e hemorragia
(vitamina K) no pós-parto. ⇧ taxa de defeito no tubo neural (ácido fólico), ⇧ do
óbito e macrossomia fetal.
- Os bebês são predispostos à obesidade e diabetes.
- Deve-se evitar o excesso de peso na gravidez!
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Predisponentes (origem):
- Genético: parentes de primeiro grau apresentam ⇧ risco. A vulnerabilidade
genética precisa da interação com um ambiente desfavorável.
- Biológico: alterações em neuromoduladores e neurotransmissores. Na bn e
tcap, há ⇩ de serotonina (fator predisponente). Os episódios compulsivos
podem ser um combate a ⇩ da serotonina. Na AN, a serotonina se encontra ⇩,
pela ⇩ ingestão de triptofano.
- Físico: obesidade ⇧ procura por dietas, logo há ⇧ da vulnerabilidade.
- Psicológico: AN é relacionada com ansiedade, perfeição, obsessão, inibição e
submissão. BN é associada a impulsividade e instabilidade emocional.
- Traumas: ⇧ transtornos psiquiátricos em geral. Bullying, críticas, etc.
- Familiares:comportamento alimentar inadequado da família, excessiva
preocupação com ganho de peso da criança, abuso de álcool e drogas,
desordem afetiva.
- Socioculturais: a magreza é valorizada. Culture bound syndrome.
Nutricionistas, bailarinas, aeromoças, atletas são grupo de risco (magreza
profissional). Tríade da atleta (TCA, amenorréia e osteoporose).
Precipitantes (desenvolvimento):
- Dietas: Low carb ⇩ triptofano (precursor de serotonina); Gatilho, ⇧ fome.
- Eventos estressores, marcos;
Mantenedores:
- Distorções de imagem:
- Fisiologia: ligada a AN (inanição), onde a doença é perpetuada.
- Dietas
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Anorexia nervosa:
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● Terapia medicamentosa:
- Muitas alterações somem quando há retorno a um peso normal. Risco
de toxicidade em pacientes de ⇩ peso. Drogas são usadas para tratar
quadros associados, como transtorno de personalidade, TOC, depressão,
ansiedade (isso em todos os TCA).
- Olanzapina (antipsicótico), melhora a distorção corporal, e
Metoclopramida e domperidona estimulam o esvaziamento gástrico.
Esses medicamentos favorecem ⇧ de peso.
● Psicoterapia:
- Enquanto ainda estiver desnutrida, a paciente pode demorar a assimilar
a psicoterapia. Trabalhar distorção da imagem, aceitação do ganho de
peso e diminuir restrição.
- Técnicas Cognitivo Comportamentais (TCC), psicoeducativas e
psicodinâmicas. Envolver a família.
Bulimia nervosa:
➜Exame Clínico: Sinal de Russel, ulcerações no dorso da mão, podem ser indicativo
de BN. Complicações associadas às práticas compensatórias: inflamação esofágica,
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● Terapia nutricional:
- Diminuir as restrições, e não focar em perda de peso em si. Foco é
tratar a compulsão e a compensação. Alimentação adequada e bem
fracionada, para evitar a fome, favorecer a saciedade, com bom aporte
de fibras.
- Tratar complicações do desequilíbrio hidroeletrolítico (causado pela
purgação e laxante).
- Se atentar a baixa de zinco, ferro, sódio e potássio.
- Uso do diário alimentar.
● Terapia medicamentosa:
- Antidepressivos para melhorar compulsão e purgação. A fluoxetina vai
ajudar nisso tudo.
● Psicoterapia:
- TCC; agir no conjunto de crenças disfuncionais que mantém o
transtorno, ⇩ a compulsão e a recorrência a métodos compensatórios.
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● Terapia medicamentosa:
- Antidepressivos (fluoxetina, fluvoxamina, sertralina), ajudam na ⇩ da
compulsão. A sibutramina pode ser usada, além de topiramato
(anticonvulsivante), orlistat.
● Psicoterapia:
- TCC, terapia comportamental dialética. Foco em ⇩ compulsão, trabalhar
na perda de peso e aceitação.
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Nutrigenomica e Nutrigenetica
Nutrigenética Nutrigenômica
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⇢ O aumento do gasto energético pode perdurar por várias horas após o térmico da
atividade física (alto consumo de oxigênio).
⇢ Exercício prolongado, sobretudo no calor,pode resultar em hipovolemia,
hipertermia, hiponatremia, hipotensão e dano térmico (consumo de líquidos
eletrólitos e nutrientes durante o exercício são bem vindos)
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Carboidratos:
● 8 - 10 g/kg; 60% do GET ( importante na reposição de estoque de glicogênio
muscular e hepático e manutenção da glicose)
● Sua relação com o sistema imune:
- Direta: afeta o sistema linfocitário (combustível energético de linfocitos,
neutrófilos e macrófagos)
- Indireta: Influencia nível sérico de catecolaminas, adrenocorticóides e
cortisol (atenua o efeito supressivos de cortisol e catecolaminas no SI).
1. Catecolaminas são hormônios adrenérgicos (dopamina,
epinefrina (adrenalina), e norepinefrina)
2. Adrenocorticóides são reguladores imunológicos
3. Cortisol é um glicocorticóide, produzido na supra renal (porção
córtex adrenal, mais especificamente)
Lipídios:
● A recomendação é a mesma para a população no geral (30% - onde 10% é
saturada, 10% monoinsaturada, 10% poliinsaturada e até 1,2% de ômega 3)
● Ômega 3 e Ômega 6 são essenciais.
● Funções principais:
1. Transporte de lipídios e sinalização
2. Componente de membrana
3. Substrato para síntesis de moléculas bioativas (eicosanoides)
- Eicosanoides: prostaglandinas, tromboxanos leucotrienos, que são
mediadores inflamatorios.
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Proteínas:
● Consumo baixo: prejudica sistema de células T, causa atrofia do tecido
linfóide e ⇧ infecções oportunistas.
● Consumo excessivo: pode ser danoso ao sistema imune, sobretudo em
restrição de CHO, pois ⇩ concentração sanguínea e muscular de glutamina.
● Fadiga crônica em atletas: ⇩ glutamina, alanina, serina e histidina.
- Glutamina é a principal aminoacídica muscular, melhora a imunidade e
recuperação.
Vitaminas:
● São precursoras de coenzimas envolvidas no metabolismo. Atletas precisam
de antioxidantes (Vit C, Betacaroteno), pois o exercício intenso ⇧ a formação
de EROS, pelo ⇧ do metabolismo oxidativo.
● Vitamina A, E, B12, C, B6 e ácido fólico são essenciais para o sistema imune.
● Vitamina E: inibe prostaglandinas da série 2 (PG2), favorecendo citocinas.
● Carência de vitamina A causa atrofia do timo, diminui contagem de IgA, e
aumenta aderência de bactérias no trato respiratório.
- Timo: (envolvido na maturação e produção de células T)
- IgA: imunoglobulina A, protege infecções nas mucosas.
● Carência de B12 e ácido fólico prejudica a produção medular de células
brancas e vermelhas.
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