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Instituto Federal do Tocantins – Campus Palmas.

Curso: Engenharia Agronômica.


Período: 2º período.
Disciplina: Bioquímica.
Docente: Alysson Soares da Rocha.
Universitário: Kairo Lucas Mesquita de Sousa.

Degradação e Síntese dos aminiácidos

Temos que a degradação dos aminoácidos pode ser definida


escente. Esse grupo amino vai ser convertido em ureia e as 20 cadeias
carbônicas restantes são convertidas em piruvato, acetil-coa e
intermediários do ciclo de Krebs.
O grupo amino da maioria dos aminoácidos é retirado por um
processo que consiste na transferência deste para o a-cetoglutarato,
formando assim o glutamato; a cadeia carbônica vai ser convertida ao
respectivo a-cetoácido. Essas reações são catalisadas por transaminases,
também chamadas de aminotransferases, que são encontradas no citossol
e na mitocôndria. Na grande maioria das vezes é o a-cetoglutarato que é
utilizado como o aceptor do grupo amino. O glutamato é, portanto, um
produto comum às reações de transaminação, constituindo assim um
reservatório temporário de grupos amino, provenientes de diferentes
aminoácidos.
O glutamato formado vai ser consumido em duas reações, uma
transaminação e uma desaminação. A nova transaminação só é possível
porque as reações catalisadas pelas transaminases são reversíveis. Pela
ação da apsparto aminotransferase o grupo amino do glutamato é
transferido para o oxaloacetato, formando assim o aspartato. O glutamato
pode ainda ser desaminado (grupo amino liberado como amônia). A
desaminação é catalisada pela glutamato desidrogenase.
Já a síntese de aminoácidos, podemos considerar que todos os
aminoácidos são formados de intermediários da glicólise, do ciclo do acido
cítrico ou das vias das pentoses-fosfato. Sendo assim o nitrogênio
reduzido em sua formula molecular de NH4 + é incorporado aos
aminoácidos e depois em outras biomoléculas nitrogenadas por meio do
glutamato e da glutamina.
Tendo isso em vista, pode-se dizer que a síntese de aminoácidos nos
mamíferos é conseguida principalmente através da dieta, já que dos 20
aminoácidos o corpo humano é capaz de produzir basicamente um pouco
menos que a metade desses.
Desse processo podemos dizer que há dois tipos de aminoácidos a
serem discutidos, são esses os aminoácidos glicogênicos, e os cetogênicos.
Os aminoácidos glicogênios são aqueles precursores da glicose podendo
ser degradados em ate 5 intermediários sendo eles piruvato, α-
cetoglutarato, succinil-CoA, fumarato, oxaloacetato, já os cetogênicos são
aqueles que podem ser convertidos em ácidos graxos ou corpos cetônicos,
que sendo assim são degradados em acetil-CoA, e acetoacetato.
Sobre a catabolisação dos esqueletos carbonados dos aminoácidos,
é de notar que, embora os esqueletos dos aminoácidos sejam
completamente oxidados gerando CO2, o processo pode ser indireto: a
maioria dos aminoácidos sofre catabolismo no fígado onde o seu azoto
origina ureia e o seu esqueleto carbonado acaba por originar glicose (a
maioria dos aminoácidos são glicogênicos) que, vertida no plasma, pode
ser oxidada por todos os órgãos e tecidos.
Pode-se dizer que o acido fólico também tem uma grande
importância no metabolismo dos aminoácidos, já que ele atua na
formação do tetrahidroflorato, que funciona como uma coenzima,
participa também na conversão de serina em glicina na formação dos
ácidos nucleicos para a eritoproese de proteínas no tecido nervoso,
também da metilação da homocisteina, transformando-a em metionina e
formando o timidalato que é um nucleotídeo.
Os aminoácidos não essenciais geralmente são formados (ou
sintetizados) a partir de: alfacetoácidos e outros aminoácidos, por meio de
intermediários de outras vias metabólicas (intermediários do ciclo de
Krebs, síntese de serina e via das pentoses fosfato).
Para finalizar a pesquisa vamos falar sobre o tópico os defeitos
metabólicos no metabolismo dos aminoácidos que são considerados
também como distúrbios metabólicos hereditários. Esses ocorrem quando
os pais transmitem genes defeituosos aos filhos. Geralmente esses
defeitos são causados por defeito na decomposição dos aminoácidos ou
na capacidade de transporte de aminoácidos para dentro da célula no
organismo, esses geralmente acontecem em aminoácidos de cadeia
ramificada, podendo acarretar distúrbios como: acidemia isovalerica,
doença da urina de xarope de bordo, acidemia metilmalônica, acidemia
propionica, entre outras, é importante notar que essas doenças
(distúrbios) podem ser identificadas com exames preventivos.
Bibliografia:
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