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Hiara Peixoto
Líder de Treinamento & Desenvolvimento, pós
graduada em Neurociência e Psicologia Aplicada
pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, eterna
aprendiz de soft skills.
www.linkedin.com/in/hiarapeixoto
Escuta Ativa
Empatia
Comunicação Assertiva
Objetivos
Ao final da leitura, esperamos que você seja capaz de:
Mensagem
● Mensagem Verbal ou não verbal
• Garante credibilidade • Mapeia oportunidades • Dá ritmo à fala • Enfatiza tópicos pela • Comunica através da
para se adiantar a elas entonação linguagem não verbal
• Demonstra gestão de • Valoriza a informação por
tempo adequada • Utiliza fortalezas a favor meio de pausas • Abrange o público pelo • Auxilia na compreensão
da mensagem volume da intenção da
• Confere autoridade à • Acalma em situações de
mensagem
mensagem • Potencializa o processo pressão ou estresse • Facilita a compreensão
de aprendizagem pela dicção • Envolve o público
Para saber mais Para saber mais Para saber mais Para saber mais Para saber mais
Conteúdo
A credibilidade do seu conteúdo é garantida quando você estuda bastante sobre ele e consegue sintetizá-lo em
principais tópicos. Isso também faz com que você sinta mais segurança e confiança para abordar o tema com
profundidade.
A boa gestão do tempo de seu conteúdo acontece quando cada tópico escolhido tem um tempo adequado para ser
abordado. Naturalmente, você não precisa investir a mesma quantidade de tempo para todos os tópicos. Os assuntos
do conteúdo mais relevantes terão mais destaque e os mais simples serão mais rápidos, apenas para fins de contexto.
Treine em voz alta como você abordaria cada tópico elencado e veja se cumpre o tempo planejado.
A autoridade no conteúdo acontece quando você enriquece as referências, cita dados, fatos e materiais de apoio. Em
época de fake news, fontes seguras são ouro. Isso mostra que você tem propriedade do tema e o leva a sério!
Autoconhecimento
Uma boa oratória não é seguir um padrão assumindo uma persona. É falar de forma autêntica, mapeando suas
oportunidades e fortalezas!
É o bom uso de suas fortalezas que faz com que sua oratória tenha aquele efeito “uau” e que você lide de forma
natural com imprevistos e improvisos. Sabe aquelas características pelas quais as pessoas sempre te elogiam? Use-as!.
Se o bom humor é uma marca sua, abra a apresentação com uma piadinha relacionada ao tema. Se você manda
bem em analogias, por que não montar uma apresentação temática?
Respiração
Já reparou que em momentos de nervosismo tendemos a falar mais depressa?
E quando estamos querendo ganhar tempo para pensar, vamos desacelerando a voz para dar ouvido ao pensamento?
Utilize pausas para valorizar a informação, criar expectativa sobre o que será dito em seguida. Isso demonstra o domínio
da pessoa emissora. Um momento de reflexão pede uma fala mais cadenciada, por exemplo. Assuntos complexos
precisam ser explicados com paciência e tranquilidade. Se explicados de forma corrida e ofegante, não serão
assimilados, podem passar a impressão de falta de planejamento de tempo, logo, ferem a credibilidade de seu
conteúdo.
A respiração também te ajuda a manter a calma e o relaxamento em situações de improviso ou estresse, o pode é
natural de ocorrer em situações de avaliação - uma entrevista de emprego, ou uma apresentação para um público
maior, por exemplo. Preste atenção nesse pilar!
Voz
A maneira com que você fala a sua mensagem faz toda a diferença para que ela seja compreendida da maneira
que você idealizou. Pode ser falada em questão de tom, volume e dicção. Uma dica legal é se gravar e ouvir
depois!
Certifique-se de que a sua postura está ereta, oferecendo disposição à pessoa emissora. Uma postura
curvada passa a mensagem de insegurança. Sua postura também pode te ajudar com a
autoconfiança!
Perceba se a sua fala é coerente com suas expressões. Se você está comemorando uma conquista, por
que seu rosto estaria sério e rígido? Talvez por nervosismo, mas isso confunde o público.
Atenção a sua gesticulação para que não seja desmedida, exagerada ou reproduza símbolos
inadequados. Deixe as mãos visíveis, os braços descruzados e os ombros bem abertos. Mesmo em
tempos remotos a parte superior do nosso corpo comunica bastante!
Já o movimento pode ser bem aproveitado em apresentações presenciais. Ex: Quando mudamos o
tópico a ser abordado, nos movimentar para o outro lado do palco auxilia a entender a transição.
Tudo é treino!
De uma certa forma, escuta ativa se trata de sustentar a atenção, recurso escasso diante de tanto
estímulo visual, digital e emocional que temos por aí.
Além disso, às vezes nossa atenção vagueia para os nossos próprios ruídos mentais, a voz do nosso
pensamento também distrai. Quando a mente fala o tempo todo, que qualidade terá a escuta?
A escuta ativa é um veículo bastante prático para que tenhamos boas conversas e saiamos mais leve delas, além de aumentar:
❏ A eficiência interpessoal
❏ A concentração no aqui e agora
❏ A qualidade das interações com outras pessoas
❏ A agilidade e produtividade na gestão de tarefas e projetos
Tudo é treino!
Quanto mais ativa a sua escuta, mais abertos serão os espaços de colaboração!
Essa é uma lógica que não somos capazes de acessar imediatamente, é preciso depositar algum
esforço, direcionar o raciocínio, não é mesmo? Assim também é a empatia.
Somos biologicamente programados para sentir empatia por outro ser humano. Temos o que a
ciência chama de “neurônios-espelho”, células que captam sinais da outra pessoa e reproduzem
sentidos e emoções em nós. Por exemplo, ao ver alguém bocejar geralmente você boceja também
ou quando nos envolvemos com a história de um filme ou série e choramos porque estamos
sentindo a dor da personagem! Não se trata de simpatia, mas de algo mais.
No entanto, para captar esse algo mais, é preciso perceber o que está acontecendo com o outro e
então aquilo poderá ressoar em nós. A empatia funciona assim: precisamos racionalizar e refletir
para então… sentir!
Vamos diferenciar essa habilidade da capacidade de oferecer simpatia. A empatia não se trata de
educação, mas de uma habilidade mais profunda que permite respeito à diversidade e viabiliza
encontros e vínculos. A principal diferença mora na pausa do piloto automático…
#PratodosVerem: Capa do livro “Rápido e Devagar: duas formas de pensar”, referência para o
conteúdo
Duas vias de pensar
Geralmente, não envolve esforço pensar pela via 1, o que faz com que muitas vezes o nosso cérebro
prefira atuar dessa forma.
Essa via nos coloca em modo de piloto automático para não perder energia, longo, tempo. Dessa
forma, nosso pensamento acaba por produzir atalhos na nossa tomada de decisão, e pela repetição
gera em nós crenças e autorregras, para que essas crenças e autorregras otimizem nosso tempo e
energia. O problema é que isso interfere diretamente em nosso comportamento. O piloto
automático leva a uma generalização de padrões para tornar a tomada de decisão mais rápida.
Por exemplo, se ando em uma rua que não tem tanta iluminação à noite disponível e fico com
medo, generalizado que todas as ruas daquele bairro são perigosas e evito que meu trajeto passe
por tal bairro quando saio do trabalho e vou pra casa à noite. Essa é uma decisão apressada que
tem como objetivo me proteger de riscos. É a via 1 em ação.
Via 2: Devagar
Por sua vez, a via 2 tem um sistema de pensamento mais devagar, que funciona de forma mais
voluntária.
A via 2 analisa os fatores e as variáveis. Para isso, precisa gastar energia, colocar um esforço para
criar ideias e repensar padrões através da lógica, da razão. Nasce daí a reflexão, a mudança de
opinião, a esquiva de generalizações apressadas que podem estar equivocadas e causar mais
problemas ao final das contas.
No exemplo anterior, a via 2 questionaria o quão vantajoso seria evitar um bairro inteiro para voltar
para casa, procuraria por fatos e dados que comprovasse que o bairro de fato é perigoso, calcularia
quanto tempo a mais ou a menos a rota teria e tomaria uma decisão mais consciente sobre evitar
esse trajeto ou não. Essa é a via 2, um chamado lógico.
Parece simples, mas para chegar nesse lugar, é preciso despender energia!
Como essas vias de pensamento impactam nossa habilidade de empatia?
Vamos acompanhar o caso da Ana. Responda as perguntas abaixo respectivamente, e reflita:
1. Ana fica mais ansiosa, à medida que se prepara para a prova de ciências.
Qual você diria que é a ocupação de Ana?
2. Ela nunca havia preparado uma prova antes e não estava segura de como elaborar um teste
apropriado ao conhecimento dos alunos.
E agora, o que você diria que Ana faz?
3. Ela estava se sentindo pressionada, pois até o diretor pediu que ela elaborasse a prova.
Pelo que você diria que Ana está passando?
4. Mesmo diante de uma greve de professores, não se espera que a enfermeira da escola assuma a tarefa
de elaborar uma prova.
E aí, o quanto suas percepções imediatas sobre Ana mudaram?
Na prática
Percebe que o contexto muda tudo?
Nós temos a tendência de já julgar apressadamente e tomar uma decisão. Fizemos isso com Ana
mesmo diante do mais mínimo contexto que tínhamos sobre a vida dela.
Esse caminho é natural para o nosso cérebro por causa das nossa via de pensamento 1 que gasta
pouca energia. À medida que vamos juntando os pontos e racionalizando, estamos na via 2, e
precisamos de mais energia para concluir de forma mais consciente qual é o verdadeiro cenário e
assim abrir espaço para nos tornar mais hábeis em empatizar.
Rumo à empatia
Que a via 2 é mais difícil é verdade, mas não pode ser desculpa para não desenvolvermos empatia!
Praticar essa habilidade de forma consistente só pode ser possível com uma boa dose de autocompaixão.
Seja gentil com seus julgamentos apressados e se ofereça caminhos mais deliberados para processar
informações. O julgamento apressado pode ser desfeito e você pode mudar de opinião. Compaixão consigo,
empatia com a outra pessoa, combinado?
Você pode começar praticando a escuta ativa e questionando seus julgamentos apressados.
Será mesmo que você tem dados e fatos e ou está apenas reproduzindo vieses inconscientes do modo piloto
automático?
É questionando esses vieses que a diversidade consegue ser abraçada e você cumpre seu dever cidadão de
respeito, tolerância e empatia àquilo que é diferente da sua realidade. Entender o que é parecido nada mais é
do que a via 1.Empatia é sobre sair do piloto automático, capacidade essencial para ter consciência social e
lidar com pessoas - as outras e a si!
Tudo é treino!
Empatia é sobre fechar a gaveta do “já sei” e abrir-se para o que
pode descobrir através da perspectiva da outra pessoa.
O mais curioso é que parecemos não nos dar conta de como “Eu tenho a escolha de ver suas
reclamações como um ataque
tudo é nocivo: artifícios como ameaça, chacota, desrespeito, dirigido contra mim ou como uma
oportunidade de compreender o que
intimidação e anulação vão dando mais importância à disputa se passa com você…”
Foi analisando isso que o psicólogo Marshall Rosenberg idealizou a Comunicação Não Violenta (CNV),
sistematizando quatro componentes técnicos que direcionam uma comunicação mais empática para
propagar uma cultura mais pacífica.
Não se trata de uma fórmula, mas sim de um modelo para para perceber como nossa linguagem afeta
nossas relações. Através deles, é possível equilibrar honestidade sem ofensas, estabelecer limites, formar
parcerias e recuperar vínculos estremecidos.
Observação Emoção
O que você observou de forma
Como você se sente? 💜
objetiva e exemplificada? 👀
Necessidade Pedido
Do que você precisa? 🔎 Qual a proposta? 💌
Observação
👀 Entre a comunicação violenta e não violenta, é preciso diferenciar julgamento de observação.
A crítica julgadora coloca o outro na defensiva. O objetivo é criar um ambiente de escuta, empatia e abertura
com acontecimentos que você pode citar como exemplo. Mantenha sua neutralidade expressando apenas os
fatos.
Entendeu a diferença? No primeiro caso, estamos fazendo uma observação taxativa sobre uma pessoa,
negligenciando a real necessidade que está causando o conflito, despejando raiva.
Emoção
💜 Entre a comunicação violenta e a não violenta, há diferença entre sentimentos e pseudo-sentimentos.
Sentimentos são mensageiros que levam informação de dentro para fora. Posso estar feliz, triste, cansada,
animada, esperançosa, com raiva, curiosa. Esses estados atribuem responsabilidade a mim mesma por como
me sinto.
Já os pseudo-sentimentos transferem a responsabilidade para a outra pessoa. É ela que faz com que eu me
sinta abandonada, por exemplo, porque é ela que me abandona. Este é um pseudo-sentimento por se tratar
de um juízo de valor do que eu acredito que fizeram comigo. O sentimento nesse caso seria frustrada, porque
eu criei uma expectativa e me frustrei.
Aqui há uma lista de sentimentos e pseudo-sentimentos para você ampliar o vocabulário não violento.
Necessidade
🔎 De acordo com a CNV, a violência é a expressão trágica de uma necessidade não atendida.
Quando eu digo “Você é um bagunceiro”, tenho o desejo de ofender, e esse não deve ser o foco da mensagem
porque é um foco violento. Na verdade, a minha necessidade é a organização e ela não está sendo atendida.
É preciso identificar e refletir sobre necessidades não atendidas: decidir se elas são inegociáveis ou possíveis de
flexibilização para aí sim comunicá-las de forma respeitosa. Para a CNV existem algumas necessidades
universais que, se não atendidas, geram conflitos.
Humildade e vulnerabilidade são os ingredientes-chave para diferenciar pedido de exigência. Quando vemos
nossa proposta como o único caminho, sem querer contemplar ajustes, seguimos em um caminho binário de
ou é ou não é e se escutar um não vai reagir mal. Vai insistir, culpar, ameaçar uma punição, prometer uma
recompensa e impor nossa vontade à força.
É necessário fazer o pedido de forma concreta: o que você precisa para que o relacionamento melhore. Evite
usar ironias e sarcasmos, leve a sério. Pedidos genéricos, que dão margem a dúvidas, podem intensificar o
conflito.
Aqui estão dois exemplos de pedidos, feitos conectando todos os componentes técnicos anteriores.
Tudo é treino!
Essa ferramenta propõe uma releitura das posturas, dos padrões comportamentais e a forma da gente se
relacionar com as pessoas. É preciso muito treino para quebrar esse padrão violento que reproduzimos.
É comum experimentar desconfortos nas primeiras tentativas. Não espere sucesso imediato na gestão de
conflitos, eles são complexos mas vale o esforço nesse desenvolvimento de habilidades comunicativas.
Confie no processo! Pense nele como uma maratona, não como uma corrida de cem metros.
Experimente criar mais consciência em todo esse processo. Uma dica é escrever antes de falar, assim você
revisa os componentes até se habituar. Anote os fatos observáveis👀, a emoção se certificando que
não se trata de um pseudo-sentimento💜, qual necessidade não está sendo atendida 🔎 e já terá o
pedido objetivo 💌 esboçado. Assim, você consegue elaborar mensagens mais empáticas e assertivas.
Sentimentos
Quando necessidades são atendidas:
Calma, Relaxada, Conectada, Descansada, Renovada, Contente, Feliz, Alegre, Animada, Energizada, Grata, Alerta,
Curiosa, Amorosa, Bem-humorada, Aliviada, Segura, Otimista, Satisfeita, Motivada, Disposta
Pseudo-Sentimentos
Abandonada Manipulada Traída
Intimada Pressionada Invisível
(Des)iludida Atacada Negligenciada
Rejeitada Ignorada Deixada de lado
Abusada Mal entendida Humilhada
Enganada Usada Desvalidada Referência: o Instituto CNV Brasil
Necessidades Humanas
Universais
Honestidade Luto Sexo Equidade
Autenticidade Inspiração Ordem Harmonia
Integridade Realização Coerência Inspiração
Presença Evolução Reconhecimento Ar
Autonomia Esperança Respeito Água
Lazer Aprendizado Segurança Alimento
Liberdade Desafio Estabilidade Espiritualidade
Espaço Descoberta Apoio/Suporte Facilidade
Humor Criatividade Afeto Variedade
Expressão Valorização Confiança Diversão
Significado Crescimento Proteção Movimento
Compreensão Conexão Paz Empatia
Celebração Aceitação Beleza Abrigo
Clareza Pertencimento Comunhão Toque
Descanso/Sono Cooperação Bem-Estar Saúde
Referência: o Instituto CNV Brasil
Fazendo pedidos
Caso João
Em uma situação de conflito, um colega de trabalho diz “João, não sei mais o que fazer! Você é
descomprometido e sempre chega atrasado! Por sua culpa, as entregas desta semana estão acumuladas!”
Caso Amigas
Uma amiga chateada com a outra, expõe: “Toda vez é a mesma coisa. Você não é uma amiga de verdade. Me
sinto abandonada por você! Não vou mais te chamar pra sair porque você sempre fura!”
Na verdade, assertividade se trata de uma forma de se portar que indica firmeza, objetividade e
segurança.
#PratodosVerem: Capa do livro “Rápido e Devagar: duas formas de pensar”, referência para o
conteúdo
Agressividade Assertividade Passividade
Os limites são desenhados, mas Os limites são respeitados em alto A pessoa com esse perfil
pouco ou nada respeitados. O nível e o grau de transparência na comunicativo, apesar de ter um
comportamento fere a relação comunicação é alto sem ser nível de respeito alto aos limites
entre emissor e receptor. ofensivo. da relação, atua em detrimento
dos limites e direitos próprios.
O nível de transparência é alto, Há uma boa leitura de quais são os
mas extremamente indevido. A limites na relação, e qual o A transparência da linguagem é
linguagem é utilizada como repertório emocional e baixa porque a pessoa falha na
ferramenta de ataque pessoal. comunicativo necessário para expressão das suas necessidades
São feitos comentários respeitá-los. ou preferências, emoções e
humilhantes, que expõem as opiniões, se limitando a falar
pessoas e não discutem ideias. A facilidade que cada um tem em apenas o que a outra pessoa quer
comportar-se de forma assertiva ouvir.
Esse padrão de comunicação é depende muito da pessoa a quem
socialmente indesejável e esse comportamento se dirige e da Assim como a agressividade, a
aparece em atitudes como situação em que se encontra! passividade não é socialmente
interromper, levantar a voz, desejável nem produtiva.
agredir, coagir e depreciar, por A assertividade é socialmente
exemplo. desejável e aumenta seu poder de
influência.
Passivo-agressividade
Atenção! Ao mirar na assertividade, cuidado para não acertar na passivo-agressividade!
Esse padrão comunicativo também está entre a agressividade e a passividade, mas é mais sutil e não serve ao
objetivo de honestidade e firmeza que a Comunicação Assertiva assegura.
Também chamada de manipulação, nessa comunicação os limites são vagos e imprecisos, desenhados mas
falsamente respeitados. Já a linguagem é escorregadia e o comportamento desonesto. A pessoa que se
comunica assim procura a satisfação das suas necessidades violando os direitos dos outros, procurando
culpados e eximindo-os da responsabilidade.
Ex: “Ah, se você fosse mesmo um bom profissional você conseguiria fazer isso…”
(Veja que essa frase é ao mesmo tempo agressiva porque coloca em cheque a competência profissional da
pessoa, e passiva porque não expõe abertamente um pedido, mas o faz em tom de ordem indiretamente.)
Como funciona
Não fale sem pensar e aos poucos você não vai precisar
pensar demais. Para respeitar limites e oferecer uma
linguagem transparente, não tem muito mistério: fale a
Passividade Assertividade
verdade, mas com uma forma de falar cautelosa. Atente-se
Respeito aos limites
#PratodosVerem: Gráfico para explicar como o respeito aos limites e a transparência na linguagem
A assertividade não é sobre ser uma pessoa perfeita.
podem ser expressas na comunicação.
Efeitos colaterais
A assertividade tem um grande efeito colateral: o poder da
influência. Tendo mais assertividade na comunicação, você
consegue influenciar e inspirar as pessoas, pois elas irão te ver
como alguém paciente, confiante e com bons pontos a
apresentar.