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Emmmy Lorrayne Moura Martins MedXXVIII

Manejo da PCR em Ritmos Chocáveis


FV / TV sem pulso

Objetivos:
1. Identificar e tratar adequadamente uma PCR decorrente de FV ou TV sem pulso.
2. Identificar e tratar adequadamente uma parada respiratória ou PCR associada a overdose de opioides.

➔ Quatro ritmos podem causar PCR: FV, TVSP, AESP e assistolia.


➔ Do que depende a sobrevida do individuo em PCR?
◆ O elo central - conhecer o BLC, SAVC E cuidados pós-PCR
➔ Na PCR por ritmos chocáveis o aumento a sobrevida está vinculado a que?
◆ RCP de qualidade (compressões eficazes) e desfibrilação precoce.
◆ Nesses ritmos, temos um sistema eletrico autoexcitavel cardiaco funcionante e fibras musculares
cardíacos viáveis. (atividade desordenada)
➔ O pior prognóstico associa-se ao atraso no inicio da administração de vasopressores para além dos primeiros 5
minutos de PCR bem como a demora em instalar uma via aérea avançada

➔ A mairoia dos ritmos


intahospitalr são ritmos não
chocáveis (hipóxia,
hipovolemia, mas podendo
ser também chocáveis (SCA,
Cardiopatia chagásica)
➔ 24h a 48h antes da parada - o
indivíduo já começa a dar
sinais (dessaturação,
hipoxemia, extremidades
frias, mal perfundidas), por
isso é importante a avaliação
do sinais vitais
frequentemente.
➔ No ambiente IH geralmente é
usado o desfibrilador manual.
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➔ Time de resposta rápida - equipe assionada mediante uma condição precedendo uma PCR.
Instituída na atualização de 2015 do AHA.

• O entendimento e reconhecimento são importantes, mas a aplicação das ações coordenadas na tomada de
decisão e seguimento dos protocolos e diretrizes são o pilar para que o paciente possa receber um suporte
de vida de qualidade.
• Viabilidade do músculo cardíaco em PCR por ritmo chocável – sistema de condução ele está atuante
(no início da PCR) – desfibrilação precoce e seguimento do algoritmo
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Reconhecer os Ritmos

➔ Não há uma ejeção eficaz de sangue para


suprir as necessidades.
➔ Impossibilita a contração muscular e a
ejeção efetiva de sangue
➔ 4-5 segundos após inicio da FV o individuo
já perde consciência
➔ 1-3 minutos lesões irreversíveis em órgãos
alvo.

➔ Batimentos um pouco mais


organizados do que na FV.

Suporte Avançado de Vida

Atribuições ao líder durante a PCR


✔ Saber comandar o fundamento (dominio de todos os
passos do SAVC)
✔ Investigar as causas (principal)
✔ Hora certa de administrar o vasopressor e
antiarrítmico, as drogas que devem ser utilizadas
nos respectivos momentos/ciclos
✔ Estimular os membros da equipe dando feedback
(positivo ou negativo)
✔ A condição para desfibrilar
• O fundamento, base – SBV (eficácia dos passos),
diminuir intervalo das compressões.
• Pressão de perfusão coronariana (10-15mmHg) só
é alcançada por compressões eficazes e em 2min
• SAVC (via aérea, uso de drogas, manejos, pensar
em causa base, cuidados pós-parada)
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EQUIPE

DEA

Desfibrilação: procedimento terapêutico que consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua ‘não
sincronizada’ no músculo cardíaco. Esse choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do
miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias graves como a TV e a FV, permitindo ao nó sinusal retomar
a geração e o controle do ritmo cardíaco.
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➔ Carga do desfibrilador - carga máxima.

➔ Via aérea avançada x Ventilação com dispositivo bolsa-válvula-máscara (já é eficaz) -


Nunca postergar o inicio das RCP para garantir via aérea.
➔ Pensar nas causas – 5Hs e 5Ts
➔ Evolução para ritmos agonizantes( não chocáveis) se não observar causas da PCR e
intervir.
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Vias de acesso para medicamentos – medicamentos utilizados.

Vias de Acesso

➔ IV - 1º
◆ Sempre falar pra fazer
bolus de solução salina
com membro elevado.
➔ IO - 2º
➔ Endotraqueal

Todos os medicamentos podem ser


administrados pelas vias IO, ET (demora
Bicarbonato de sódio - suspeita a distúrbios de HE mais pra infundir)
Sulfato de magnésio - distúrbio HE
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➔ Em pacientes em que a overdose de opioides é confirmada ou suspeitada, deve-se iniciar


imediatamente o BLS e solicitar a nalaxona.
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Relembrando passos...

Sr. Mauro 59 anos é levado ao PS-HRA pelos familiares em decorrência de dor torácica intensa
nos últimos 40 minutos. Tabagista, hipertenso e diabético mal controlado. Desfaleceu na porta do
PS e foi levado prontamente para a sala vermelha onde se encontra Você Dr.

• Como abordar o Sr. Mauro?

1º Passo é... BLS -> checar responsividade -> ver, ouvir, sentir (10 segundos) -> pedir ajuda
(verbaliza necessidade do desfibrilador) -> checar pulso carotídeo -> iniciar compressões torácicas
eficazes.

Chega o desfibrilador... e agora?

➔ Cargas do desfibrilador manual

➔ Gel nas pás -> interromper compressões e análise do ritmo -> Nesse momento se faz 1
pergunta... Qual?
➔ O ritmo é chocavel ou não chocavel.

Obs.: Eletrodos – posicionamento.

Qual é o ritmo? FV

Conduta?

Conduta após checar o ritmo -> desfibrilação (qual carga?) não sincronizado (não sinc) -> retorno
imediato das compressões eficazes (MANTENHA A COMPRESSÃO DE 100 A 120/MIN, COM O
ABAIXAMENTO DO TÓRAX NO MÁXIMO DE 6CM) -> após completar 2 minutos (via aérea?)
-> avaliar ritmo (até 10min) o que fazer? - MANTEVE O RITMO FV

Conduta?

Desfibrilar carga máxima -> retorna compressões, (tem o acesso venoso estabelecido? Epinefrina
1mg + bolus de solução salina e elevar o membro - Não se faz após o primeiro choque porquê?
Porque geralmente os primeiros minutos de RCP de paciente com FV ou TVSP com fibrilação
precoce, pode reorganizar o ritmo sem o uso do vasopressor, se feito antes do momento certo, esse
vasopressor pode ser prejudicial.
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Revisando
Extra-hospitalar:
1. Segurança da Cena
2. Checar responsividade
3. Acionar Ajuda
4. Checar pulso + respiração - 10seg
5. Iniciar compressões - 30c x 2v 5 ciclos (2min)
6. Desfibrilação precoce
Intra-hospitalar:
1. Vigilância e prevenção - cuidados com os pacientes internados
a. RECONHECIMENTO PRECOCE (FR <6 irpm ou >30 irpm/ ↓FC ou ↑FC; Hipotensão PAS
<90mmHg)
2. Acionar ajuda
3. RCP rápida - posicionar a tábuas que fica atrás do carrinho de parada
a. comprimir 5-6cm, frequÊncia de 100 a 120 comp./min
b. minimizar interrupções
4. Desfibrilação precoce
a. Pás nas posições infraclavicular direita e inframamilar esquerda (região do ictus)
b. Colocar muito gel + força de aproximadamente 13kg.
5. SAV rápido (elo final da cadeia)

6. Cuidados pós-parada;.
Obs:
● Se o pct já estiver intubado - comprimir ininterruptamente e realizar ventilação a cada 6seg.
● Não ficar olhando para o monitor
● Se for IAM não faz trombolítico durante a parada.
● Paciente com ritmos chocáveis podem voltar,evoluir para ritmo não chocável e/ou vir à óbito
● Paciente volta ritmo, mas não respira - garantir via aérea(intuba) - 1v a cada 6 seg

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