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SUMÁRIO
TIPOS DE INDICADORES E VARIÁVEIS COMPONENTES DOS INDICADORES ...................................................... 2
INDICADORES................................................................................................................................................. 2
TIPOS DE INDICADORES ................................................................................................................................. 3
VARIÁVEIS COMPONENTES DOS INDICADORES ............................................................................................ 4
Mensuram os resultados
obtidos, para gerenciar
adequadamente o
desempenho
organizacional
Métricas que quantificam
a performance de
Indicadores processos da empresa, de
acordo com seus
objetivos organizacionais
TIPOS DE INDICADORES
1. Indicadores de resultado
• Eficiência;
• Eficácia;
• Efetividade.
2. Indicadores de esforço
• Economicidade;
• Excelência;
• Execução.
Economicidade
Esforço Excelência
Execução
Indicadores
Eficiência
Resultado Eficácia
Efetividade
2. Fórmula;
3. Índice (número);
4. Padrão de comparação;
5. Meta.
Medida
Fórmula
Variáveis
Índice
componentes
Padrão de
comparação
Meta
SUMÁRIO
PRINCIPAIS CONCEITOS, APLICAÇÕES E MAPA ESTRATÉGICO .......................................................................... 2
PRINCIPAIS CONCEITOS ................................................................................................................................. 2
APLICAÇÕES ................................................................................................................................................... 3
MAPA ESTRATÉGICO...................................................................................................................................... 4
Ferramenta para a
gestão do
desempenho
Traduz a missão e a
Balanced Scorecard estratégia da
empresa
Conjunto de
medidas de
desempenho
APLICAÇÕES
• A metodologia é comumente utilizada como ferramenta no âmbito do
planejamento estratégico de organizações públicas e privadas, tendo como uma
de suas características marcantes a utilização do mapa estratégico, que é um
diagrama no qual ficam claras as relações de causas e efeitos (precedência) entre
os objetivos estratégicos.
Organizações
públicas e privadas
Utilização do mapa
Aplicações
estratégico
Alinhar os objetivos
às estratégias
organizacionais
MAPA ESTRATÉGICO
• O mapa estratégico é um diagrama no qual ficam claras as relações de causas e
efeitos (precedência) entre os objetivos estratégicos, possibilitando visualizá-las
entre as perspectivas estratégicas e os objetivos da organização.
SUMÁRIO
PERSPECTIVAS, TEMAS ESTRATÉGICOS, OBJETIVOS ESTRATÉGICOS, RELAÇÕES DE CAUSA E EFEITO,
INDICADORES, METAS E INICIATIVAS ESTRATÉGICAS ....................................................................................... 2
PERSPECTIVAS................................................................................................................................................ 2
TEMAS ESTRATÉGICOS .................................................................................................................................. 3
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ............................................................................................................................ 3
RELAÇÕES DE CAUSA E EFEITO ...................................................................................................................... 3
INDICADORES................................................................................................................................................. 3
INICIATIVAS ESTRATÉGICAS ........................................................................................................................... 3
Financeira
Clientes
Perspectiva
Processos
internos
Aprendizado e
crescimento
TEMAS ESTRATÉGICOS
• São temas prioritários (também chamados de blocos de objetivos estratégicos),
selecionados pela empresa a partir de uma análise SWOT, sobretudo
oportunidades e ameaças e dos FCS’s.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
• O balanced scorecard – BSC, preconiza o estabelecimento de objetivos
estratégicos da organização e a correspondente avaliação sob as perspectivas
financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado organizacional.
INDICADORES
• São capazes de medir o andamento dos objetivos e metas de cada perspectiva. A
partir deles, é possível verificar se as ações estão sendo concretizadas e, se elas
estão aproximando a organização da visão de futuro desejada.
INICIATIVAS ESTRATÉGICAS
• Representam a tradução das estratégias a partir de ações práticas, que devem ser
acompanhadas.
SUMÁRIO
ABORDAGEM CONCEITUAL DA QUALIDADE, OS PRINCIPAIS TEÓRICOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES ................... 2
ABORDAGEM CONCEITUAL DA QUALIDADE ................................................................................................. 2
OS PRINCIPAIS TEÓRICOS DA QUALIDADE E SUAS CONTRIBUIÇÕES ............................................................ 4
Satisfação das
necessidades do
usuário
Padrão elevado de
Qualidade
desempenho
Representa o melhor
que a organização
pode fazer
Downsizing
Decorrências do
programa de Outsourcing
qualidade total
Redução no tempo
do ciclo
2. Crosby
• Possuía o entendimento de que a qualidade deve ser representada pela
conformidade às especificações. Tendo esse preceito como base, ele foi
responsável por desenvolver o programa conhecido por “zero defeito”, o qual
enfatizava a ideia de “fazer certo da primeira vez”.
3. Taguchi
• Utilizava métodos estatísticos para a melhoria da qualidade dos produtos
produzidos.
4. Feigenbaum
• Trouxe à tona o conceito de que a qualidade nada mais é que a soma dos esforços
de toda a organização para satisfazer o cliente. Isso abriu novas perspectivas
sobre a qualidade no mundo inteiro e deu origem ao seu maior legado, o Controle
da Qualidade Total (CQT).
5. Ishikawa
• Uma das primeiras contribuições para a qualidade foi a disseminação do círculo
de qualidade, tempos depois se destacou por criar uma das ferramentas da
qualidade mais utilizadas, o diagrama de causa e efeito.
6. Shewhart
• Após trabalhar como engenheiro na empresa Western Eletric, se transferiu, em
1924, para os laboratórios da Bell Telephones, onde publicou o histórico
memorando datado de 16 de março de 1924, no qual apresentou e propôs aos
seus superiores o gráfico/carta de controle.
7. Deming
• Foi responsável por difundir três crenças na gestão organizacional: constância de
finalidade, melhoria constante e conhecimento profundo, cujas diretrizes são
traduzidas em seus quatorze princípios para a qualidade. Ajudou a tornar as
empresas mais competitivas, buscando a melhoria constante, a aplicação de
métodos estatísticos e a visão de longo prazo.
SUMÁRIO
FERRAMENTAS DA QUALIDADE......................................................................................................................... 2
FERRAMENTAS DA QUALIDADE
1. Fluxograma
• Ferramenta que mostra a sequência de etapas e as possibilidades ramificadas
existentes para o processo que transforma uma ou mais entradas em uma ou mais
saídas. Capaz de mostrar as atividades, os pontos de decisão, os loops de
ramificação, os caminhos paralelos e a ordem geral do processamento, através do
mapeamento dos detalhes das atividades. É uma ilustração sequencial,
mostrando como cada etapa é relacionada. Empregado para nortear a realização
de operações de uma forma uniforme.
2. Diagrama de Ishikawa
• Sua finalidade é explorar e indicar todas as causas possíveis de uma condição ou
um problema específico.
3. Folhas de Verificação
• São formulários em que os dados coletados são preenchidos de forma rápida, fácil
e concisa.
4. Diagrama de Pareto
• Sua finalidade é separar os problemas em partes para serem analisados.
Considera que nem todos os itens merecem a mesma atenção da administração,
eis que 80% do volume de problemas é constituído por apenas 20% de eventos
causadores.
5. Histograma
• É um gráfico de barras que representa uma série de dados.
6. Diagrama de Dispersão
• Demonstra, graficamente, duas ou mais variáveis, uma em função da outra.
7. Cartas de Controle
• Monitora a variabilidade de um processo, verificando causas comuns e especiais.
8. Brainstorming
• Consiste em lançar e detalhar ideias originais e com certo enfoque. São
características principais dessa ferramenta: desenvolvimento da capacidade de
síntese, delimitação de tempo, registro de ideias e ausência de julgamento prévio.
Fluxograma
Diagrama de
Ishikawa
Folhas de
verificação
Diagrama de
Pareto
Ferramentas da
qualidade
Histograma
Diagrama de
dispersão
Cartas de
controle
Brainstorming
SUMÁRIO
ELEMENTOS FUNDAMENTAIS: PROJETOS E A IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS ................ 2
Produto
Projeto Serviço
Resultado
Início
Projeto
Término
• A gestão de projetos pode ser entendida como uma área avançada e especializada
da administração, que desempenha papel essencial para o sucesso dos
empreendimentos empresariais. Ela não se restringe a projetos de grande porte,
apenas, mas pode ser utilizada em quaisquer projetos, independentemente do
tamanho, da complexidade ou de ser privado ou público.
Metas
alcançadas
Projeto não é
Encerramento
mais viável
Necessidade
(deixa de
existir)
• O modelo de organização orientado para projetos é uma maneira de as
organizações agregarem valor aos clientes por meio de atendimento
especializado e criação de soluções inovadoras.
SUMÁRIO
CICLO DE VIDA DO PROJETO .............................................................................................................................. 2
• A revisão de fase representa uma análise no final de uma fase em que uma decisão
é tomada em relação a passar para a fase seguinte, continuar com modificações
ou finalizar um programa ou projeto.
Compreende o
período do
projeto
Ciclo de vida do
projeto
Divisão do
projeto em fases
Conjunto de
atividades
Ocorrem de forma
Fases do projeto
lógico-evolutiva
Eventos mais
importantes
relacionados ao
projeto
Início do projeto
Organização e
preparação
Ciclo de vida do
projeto
Execução do
trabalho
Término do
projeto
SUMÁRIO
PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS E ÁREAS DE CONHECIMENTO EM GERENCIAMENTO DE
PROJETOS........................................................................................................................................................... 2
PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS .......................................................................................... 2
GRUPO DE PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS ........................................................................ 3
ÁREAS DE CONHECIMENTO EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS ................................................................ 4
• Cada processo produz uma ou mais saídas de uma ou mais entradas, usando
técnicas e ferramentas de gerenciamento de projetos apropriadas. A saída pode
ser uma entrega ou um resultado.
• Os processos são vinculados de forma lógica pelas saídas que produzem, podendo
conter atividades sobrepostas ao longo de todo o projeto. A saída de um processo
geralmente resulta em uma das opções seguintes: uma entrada para outro
processo ou uma entrega do projeto ou fase do projeto.
2. Planejamento
• Os processos realizados para estabelecer o escopo total do esforço, definir e
refinar os objetivos e desenvolver o curso de ação necessário para alcançar esses
objetivos. Os processos de planejamento desenvolvem o plano de gerenciamento
e os documentos do projeto que serão usados para executá-lo.
3. Execução
• Os processos realizados para concluir o trabalho definido no plano de
gerenciamento do projeto para satisfazer os requisitos do projeto.
4. Monitoramento e Controle
• Os processos exigidos para acompanhar, analisar e controlar o progresso e
desempenho do projeto, identificar quaisquer áreas nas quais serão necessárias
mudanças no plano, e iniciar as mudanças correspondentes.
5. Encerramento
• Os processos realizados para concluir ou fechar formalmente um projeto, fase ou
contrato.
SUMÁRIO
TIPOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ......................................................................................................... 2
2. Funcional (centralizado)
• Grupos de trabalho organizados por trabalho realizado, pouca ou nenhuma
autoridade do gerente do projeto, o papel do gerente de projeto é em tempo
parcial, podendo ou não ser designado como coordenador, pouca ou nenhuma
disponibilidade de recursos. Quem gerencia o orçamento do projeto é o gerente
funcional e possui pessoal administrativo de gerenciamento de projetos em
tempo parcial.
3. Multidivisional (pode replicar funções para cada divisão com pouca centralização)
• Grupos de trabalho organizados por produto, processos, portfólio, programa,
região geográfica ou tipo do cliente, pouca ou nenhuma autoridade do gerente do
projeto; o papel do gerente de projeto é em tempo parcial, podendo ou não ser
designado como coordenador, pouca ou nenhuma disponibilidade de recursos.
Quem gerencia o orçamento do projeto é o gerente funcional e possui pessoal
administrativo de gerenciamento de projetos em tempo parcial.
4. Matriz - fraca
• Grupos de trabalho organizados por função, baixa autoridade do gerente do
projeto, o papel do gerente de projeto é em tempo parcial, feito como parte de
outro trabalho e não uma função designada como coordenador e baixa
disponibilidade de recursos. Quem gerencia o orçamento do projeto é o gerente
funcional e possui pessoal administrativo de gerenciamento de projetos em
tempo parcial.
5. Matriz - equilibrada
• Grupos de trabalho organizados por função, baixa a moderada autoridade do
gerente do projeto, o papel do gerente de projeto é em tempo parcial, incorporado
nas funções como uma habilidade e pode não ser um papel designado, como
coordenador; baixa a moderada disponibilidade de recursos; gerenciamento do
orçamento do projeto é misto e possui pessoal administrativo de gerenciamento
de projetos em tempo parcial.
6. Matriz - forte
• Grupos de trabalho organizados por função, com gerente do projeto como uma
função, moderada a alta autoridade do gerente do projeto, o papel do gerente de
8. Virtual
• Grupos de trabalho organizados por estrutura de rede com nós nos pontos de
contato com outras pessoas, baixa a moderada autoridade do gerente do projeto,
o papel do gerente de projeto é em tempo integral ou parcial, baixa a moderada
disponibilidade de recursos, o gerenciamento do orçamento do projeto é misto e
o pessoal administrativo de gerenciamento de projetos poderia ser em tempo
integral ou parcial.
9. Híbrido
• Grupos de trabalho organizados por mix de outros tipos, mista autoridade do
gerente do projeto, o papel do gerente de projeto é misto, mista disponibilidade
de recursos, o gerenciamento do orçamento do projeto é misto e o pessoal
administrativo de gerenciamento de projetos é misto.
10. EGP
• Grupos de trabalho organizados por mix de outros tipos, alta a quase total
autoridade do gerente do projeto, o papel do gerente de projeto é em tempo
integral, alta a quase total disponibilidade de recursos, quem gerencia o
orçamento do projeto é o gerente do projeto e possui pessoal administrativo de
gerenciamento de projetos em tempo integral.
SUMÁRIO
ESCRITÓRIO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS.............................................................................................. 2
TIPOS DE ESTRUTURAS DE PMO .................................................................................................................... 3
• Cada tipo varia em função do seu grau de controle e influência nos projetos da
organização.
• Um EGP pode ter a autoridade para atuar como uma parte interessada integral e
um importante decisor ao longo do ciclo de vida de cada projeto, para mantê-lo
alinhado aos objetivos do negócio.
2. De controle
• Os EGPs de controle fornecem suporte e exigem a conformidade por vários meios.
3. Diretivo
• Os EGPs diretivos assumem o controle dos projetos pelo seu gerenciamento
direto.
SUMÁRIO
O PAPEL DO GERENTE DE PROJETOS ................................................................................................................. 2
Pode se envolver do
início ao fim do projeto
Pode se envolver na
avaliação e análise antes
da iniciação do projeto
Gerente de projetos
Pode ser chamado para
gerenciar ou auxiliar na
análise do negócio
Fornece à equipe
liderança, planejamento
e coordenação por meio
da comunicação
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
PLANOS TÁTICOS
PLANEJAMENTO TÁTICO
4
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
PLANOS OPERACIONAIS
DIREÇÃO
2
DIREÇÃO
DIREÇÃO
NIVEIS DE DIREÇÃO
DIREÇÃO 3
COMUNICAÇÃO
2
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
FUNÇÕES DA COMUNICAÇÃO
»
COMUNICAÇÃO 3
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
»
4
BARREIRAS DA COMUNICAÇÃO
MODELOS DE COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO 5
TIPOS DE COMUNICAÇÃO
REDES DE COMUNICAÇÃO
»
6
DIREÇÕES DA COMUNICAÇÃO
CONTROLE E
AVALIAÇÃO
2
CONTROLE E AVALIAÇÃO
CONTROLE
TIPOS DE CONTROLE
CONTROLE E AVALIAÇÃO 3
AVALIAÇÃO
FINALIDADES DA AVALIAÇÃO
TIPOS DE
ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL,
NATUREZA E
FINALIDADES
2
ORGANIZAÇÃO LINEAR
4
ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
ORGANIZAÇÃO LINHA-STAFF
TIPOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, NATUREZA E FINALIDADES 5
CRITÉRIOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
VERTICALIZAÇÃO
CRITÉRIOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO 3
HORIZONTALIZAÇÃO
4
CRITÉRIOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO
CRITÉRIOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO 5
DEPARTAMENTALIZAÇÃO FUNCIONAL
DEPARTAMENTALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL
DEFINIÇÕES DE
ESTRATÉGIA
2
DEFINIÇÕES DE ESTRATÉGIA
ͫ Estratégia é um conceito antigo, deriva de duas palavras do grego: stratos (exército) e
ago (liderar, guiar).
ͫ É uma abordagem competitiva.
ͫ Ao planejar a estratégia de uma organização, devem-se considerar os cenários internos,
que se referem a aspectos intraorganizacionais, tais como os conceitos de missão e visão.
ͫ Pensar estrategicamente significa tomar decisões e agir para formular e implemen-
tar estratégias que proporcionarão competitividade às organizações frente aos seus
ambientes.
ͫ Estratégia pode ser definida como uma ação conscientemente pretendida, uma diretriz
para lidar com uma situação; uma corrente de ações, ou seja, uma consistência no com-
portamento pretendido ou não; um meio de localizar em uma organização aquilo que os
teóricos organizacionais gostam de chamar de ambiente; uma manobra específica para
superar o oponente ou o concorrente.
ͫ A estratégia compreende um conjunto de decisões e ações com vistas ao alcance dos
objetivos: deve representar a melhor opção, a mais viável, compatível com o negócio, as
competências e a estrutura da organização.
ͫ Escolher uma estratégia é definir o caminho ideal, que levará a organização a conquistar
seus objetivos: indica o que deve ser feito ou não.
ͫ A escolha compete à alta administração. Uma vez definida, orienta as ações da empresa.
Em regra, é definida junto com o planejamento estratégico e congrega os pontos fortes
da empresa com as oportunidades visualizadas no mercado.
ͫ Definem-se os objetivos institucionais, que são as situações que se pretende atingir em
nível macro e que devem ser perseguidos por todas as áreas da organização.
ͫ Os objetivos devem ser mensuráveis, relevantes, delimitados no tempo, espelhar resulta-
dos, e ser coerentes com a missão, a visão e a estratégia definidas.
DEFINIÇÕES DE ESTRATÉGIA 3
4
CARACTERÍSTICAS
DO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
2
CARACTERÍSTICAS DO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
»
CARACTERÍSTICAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 3
»
DEFINIÇÃO DE
MISSÃO, VISÃO E
VALORES
2
VISÃO
ͫ Corresponde à forma como a organização pretende ser reconhecida no futuro.
ͫ Traduz o consenso dos membros da entidade sobre o futuro que se deseja, definindo como
a empresa pretende ser reconhecida pela sociedade.
ͫ Trata-se não de predizer o futuro, mas sim de assegurá-lo no presente.
ͫ A visão de negócios associada a uma declaração de missão compõe a intenção estratégica
da organização.
Exemplo:
ͫ Visão do Poder Judiciário – Ser reconhecido pela sociedade como instrumento efetivo de
justiça, equidade e paz social.
DEFINIÇÃO DE MISSÃO, VISÃO E VALORES 3
VALORES
ͫ Representam os princípios básicos, a essência da organização, capaz de orientar o com-
portamento organizacional.
ͫ Prioridades da organização para definir comportamentos de seus membros.
ͫ Refletem aquilo que a organização pretende privilegiar em suas atividades e no compor-
tamento das pessoas.
Exemplo:
ͫ Atributos de valor para a sociedade:
Credibilidade.
Celeridade.
Modernidade.
Acessibilidade.
Transparência e Controle Social.
Responsabilidade Social e Ambiental.
Imparcialidade.
Ética.
Probidade.
4
»
DIAGNÓSTICO
INSTITUCIONAL:
ANÁLISE INTERNA E
EXTERNA
2
»
DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL: ANÁLISE INTERNA E EXTERNA 3
ANÁLISE EXTERNA
ͫ Refere-se à percepção dos aspectos não controláveis à organização, ou seja, as oportuni-
dades e ameaças. Ainda que essas variáveis fujam do controle das empresas, é necessário
monitorá-las. Oportunidades representam influências externas positivas.
ͫ A realização de uma parceria representa algo benéfico e próspero para as empresas
parceiras.
ͫ Contudo, as ameaças representam influências externas negativas. Até mesmo uma decisão
do Governo pode ser o início de uma crise para as empresas.
ͫ As organizações são influenciadas constantemente por questões externas, como fatores
políticos, econômicos, tecnológicos e socioculturais.
»
4
DEFINIÇÃO
DE QUESTÕES,
OBJETIVOS E
ESTRATÉGIAS
2
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
ͫ Após a construção das etapas iniciais do planejamento estratégico – definição da missão,
visão e valores –, do diagnóstico institucional e das questões estratégicas, o próximo passo
é definir os objetivos, formular as estratégias e traçar os planos de ação.
ͫ Definir os objetivos estratégicos representa apontar os resultados pretendidos pela
organização.
ͫ Para tornar possível o alcance deles, é necessário realizar mudanças que, muitas vezes,
altera a estrutura da organização e, por consequência, modifica os objetivos para cada
departamento ou unidade organizacional.
ͫ É fundamental que os objetivos sejam estratégicos ou, quando desdobrados, específicos,
estejam alinhados às etapas iniciais do planejamento estratégico.
DEFINIÇÃO DE QUESTÕES, OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS 3
ESTRATÉGIAS
ͫ Estratégia é o caminho escolhido pela organização para alcançar seus objetivos ou superar
algum desafio.
ͫ Escolhe-se a estratégia que corresponde ao caminho mais adequado a ser percorrido
para alcançar os objetivos.
»
DESMEMBRAMENTO
DOS PLANOS,
IMPLEMENTAÇÃO E
AVALIAÇÃO
2
IMPLEMENTAÇÃO
ͫ Após o desmembramento dos planos gerais em planos setoriais, e desses em planos
operacionais, agora é o momento de agir.
DESMEMBRAMENTO DOS PLANOS, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO 3
AVALIAÇÃO
ͫ Visa ao aperfeiçoamento da gestão, avalia resultados e tem foco prospectivo.
ͫ Envolve um juízo de valor acerca da realidade dos fatos, e outro técnico, pois segue uma
série de procedimentos definidos previamente.
ͫ Permite julgar os processos e produtos focando, por exemplo, a eficiência, eficácia, efe-
tividade, economicidade etc.
ͫ Serve para que sejam analisados as causas e os efeitos dos desvios entre o programado
e o realizado. Assim, é possível recomendar as correções e mudanças necessárias.
4
GERENCIAMENTO DE
RISCOS
2
GERENCIAMENTO DE RISCOS
GERENCIAMENTO DE RISCOS
ͫ Atividades coordenadas para dirigir e controlar uma empresa no que se refere a riscos
ͫ Propósito: criação e proteção de valor. Promove a melhoria do desempenho, o encora-
jamento, a inovação e o apoio no alcance dos objetivos
ͫ Auxilia as organizações a estabelecerem suas estratégias, alcançar objetivos e tomar
decisões fundamentadas
ͫ É parte da governança e liderança
ͫ É fundamental para a maneira como a empresa é gerida em seus níveis
ͫ Contribui para a melhoria dos sistemas de gestão
ͫ Considera os contextos interno e externo, o comportamento humano e os fatores culturais
RISCO E OPORTUNIDADE
ͫ Risco
» Possibilidade de que um evento afete negativamente o alcance dos objetivos
» Efeito da incerteza nos objetivos
» Efeito é um desvio em relação ao esperado. Pode ser positivo, negativo ou ambos,
podendo abordar, criar ou resultar em oportunidades e ameaças
ͫ Oportunidade
» Possibilidade de que um evento afete positivamente o alcance dos objetivos
ESTABELECIMENTO DO CONTEXTO
ͫ Compreende o ambiente interno e externo
» Identificar objetivos/resultados
» Identificar os processos de trabalho relevantes
» Identificar as pessoas envolvidas
» Mapear os principais fatores internos e externos
» Definir os objetos de gestão de risco mais importantes
» Definir os objetivos/resultados de cada objeto
MONITORAMENTO
ͫ Compreende o acompanhamento e a verificação do desempenho ou da situação de
elementos da gestão de riscos
» O monitoramento é parte integrante do processo de gestão e de tomada de decisão
» O monitoramento deve acompanhar o ciclo de planejamento institucional
» O monitoramento deve ser efetivo sem onerar demasiadamente o processo
COMUNICAÇÃO
ͫ Identificação das partes interessadas e ao compartilhamento de informações
» Comunicação vertical: proporciona que a cúpula seja informada de riscos por todas
as áreas e que os colaboradores saibam os principais riscos que afetam a empresa
» Comunicação horizontal: importante para que os riscos de um processo que envolva
diferentes unidades sejam conhecidos igualmente por todos os que trabalham nesse
processo
MELHORIA CONTÍNUA
ͫ Compreende o aperfeiçoamento ou ajuste de aspectos da gestão de riscos
» A melhoria contínua pode ser entendida em relação ao próprio sistema de gestão
de riscos
» A melhoria contínua pode ser relacionada aos resultados do monitoramento sobre
a efetividade do tratamento do risco
PLANEJAMENTO
E RESPOSTA A
EMERGÊNCIAS
2
DEVERES ORGANIZACIONAIS
ͫ Evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho
ͫ Identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde
ͫ Avaliar os riscos ocupacionais
ͫ Classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adotar medidas de
prevenção
ͫ Implementar medidas de prevenção
ͫ Acompanhar o controle dos riscos ocupacionais
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
ͫ Deve incluir a descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde
ͫ Deve incluir a identificação das fontes ou circunstâncias
ͫ Deve incluir a indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos
PLANEJAMENTO E RESPOSTA A EMERGÊNCIAS 3
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
ͫ A organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar, reduzir ou controlar os
riscos
ͫ A implantação de medidas de prevenção deverá ser acompanhada de informação aos
trabalhadores quanto aos procedimentos a serem adotados e limitações das medidas
de prevenção
PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA
2
ANÁLISE DE RISCOS
ͫ Propósito: Compreender a natureza do risco e suas características
ͫ Envolve a consideração detalhada de incertezas, fontes de risco, consequências, proba-
bilidade, eventos, cenários, controles e sua eficácia
ͫ Pode ser realizada com vários graus de detalhamento e complexidade
ͫ Pode ser influenciada por qualquer divergência de opiniões, vieses, percepções do risco
e julgamentos
ͫ Fornece uma entrada para a avaliação de riscos, para decisões sobre se o risco necessita
ser tratado e quais metodologias utilizar
AVALIAÇÃO DE RISCOS
ͫ Propósito: apoiar decisões
ͫ Envolve a comparação dos resultados da análise de riscos com os critérios de risco esta-
belecidos para determinar onde é necessária ação adicional
PLANOS DE AÇÃO
ͫ A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a serem
introduzidas, aprimoradas ou mantidas
ͫ Para as medidas de prevenção, deve ser definido cronograma, formas de acompanha-
mento e aferição de resultados
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA 3
Cabe mencionar, também, que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação,
que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e
em linguagem de fácil compreensão.
Agora, de acordo com o art. 7º, o acesso à informação que trata a lei compreende o direito
de obter:
Ao caput do art. 7º possui ainda o inciso VII, que disserta a respeito das informações relativas
à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e
entidades públicas, metas e indicadores propostos, bem como informações relativas ao resultado de
inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno
e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.
O acesso à informação que foi tratado acima não compreende as informações referentes a
projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo é imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado. Em caso de o acesso total à informação não ser autorizado por
se tratar de informação parcialmente sigilosa, será concedido o acesso às informações não sigilosas
por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.
Já o acesso a documento preparatório ou informação nele contida, utilizados como fundamento
de tomada de decisão ou de ato administrativo, será assegurado a partir da edição do ato ou decisão.
É importante mencionar que segundo o § 4ª do art. 7º, a negativa de acesso às informações
objeto de pedido formulado aos órgãos e entidades referidas no art. 1º e não for fundamentada
sujeitará o responsável a medidas disciplinares nos termos do art. 32 da própria lei.
Em caso de ser informado o extravio da informação solicitada, o interessado poderá requerer
à autoridade competente a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento da
respectiva documentação. Se for confirmada a hipótese prevista anteriormente, o responsável pela
guarda da informação extraviada deverá justificar o fato e indicar testemunhas que comprovem
sua alegação no prazo de 10 dias.
O art. 8º prevê que é dever dos órgãos e entidades públicas promover a divulgação em local
de fácil acesso de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas
Lei 12.527/11 - Lei de Acesso à Informação - Disposições Gerais 5
que estejam no âmbito de suas competências, mesmo que não haja requerimento. Na divulgação
das informações que foi mencionada anteriormente, deverão constar, ao menos:
É de suma importância discorrer que, para o cumprimento do que trata o art. 8º, os órgãos e
entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem e
para o caso de divulgação em sites oficiais da internet. Para os municípios em que a população for de
até 10 mil habitantes, ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet, porém fica mantida
a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária
e financeira, nos critérios e prazos previstos no art. 73-B da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio
de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
De acordo com o parágrafo 3º do supracitado artigo, os sites mencionados anteriormente
deverão atender, na forma de regulamento, entre outros, aos seguintes requisitos:
6
Por fim, o acesso a informações públicas, de acordo com o art. 9º, será assegurado mediante
a criação de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos e entidades do poder público, em local
com condições apropriadas para atender e orientar o público quanto ao acesso a informações,
informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades e protocolar documen-
tos e requerimentos de acesso a informações. O acesso à informação também será assegurado
mediante a realização de audiências ou consultas públicas, incentivo à participação popular ou a
outras formas de divulgação.
LEI 12.527/11 - LEI DE
ACESSO À INFORMAÇÃO
- DO PROCEDIMENTO DE
ACESSO À INFORMAÇÃO
2
O prazo de 20 poderá ser prorrogado por mais 10 dias, desde que a justificativa expressa.
Quando não for autorizado o acesso, pois se trata de informação total ou até parcialmente sigilosa
o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de entrar com recurso, prazos e condições
para a que esse seja interposto, devendo ainda ser indicado para autoridade competente para sua
apreciação.
No caso de a informação solicitada estar disponível ao público em formato impresso, eletrônico
ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente por escrito o lugar
e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir e a referida informação, procedimento
esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo
se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.
§ 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legis-
lação aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente
possa pesquisar a informação de que necessitar.
§ 5º A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, caso haja
anuência do requerente.
Segundo o art. 12 o serviço de busca e o de fornecimento de informação é gratuito, porém o
órgão ou a entidade poderá cobrar exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento dos custos
dos serviços e dos materiais utilizados, quando o serviço de busca e de fornecimento da informação
exigir reprodução de documentos pelo órgão ou pela entidade consultada. Ao mesmo tempo que
Lei 12.527/11 - Lei de Acesso à Informação - Do Procedimento de Acesso à Informação 3
estará isento de ressarcir os custos mencionados anteriormente aquele cuja situação econômica
não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos termos da
Lei 7.115/83.
Por fim, conforme prevê o art. 14 é direito daquele que requerer acesso obter o inteiro teor
de decisão de negativa por meio de certidão ou de cópia.
Art. 13. Quando se tratar de acesso à informação contida em documento cuja manipulação
possa prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de cópia, com certificação
de que esta confere com o original.
Parágrafo único. Na impossibilidade de obtenção de cópias, o interessado poderá solicitar
que, a suas expensas e sob supervisão de servidor público, a reprodução seja feita por outro
meio que não ponha em risco a conservação do documento original.
DOS RECURSOS
O art. 15 discorre que em caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da
negativa do acesso, o interessado tem o direito de entrar com recurso contra a decisão em até
10 dias contados a partir do momento da sua ciência. O recurso será dirigido para a autoridade
hierarquicamente superior à que negou o acesso, essa autoridade deverá se manifestar no prazo
de até 5 dias.
Para o caso de ser órgãos ou entidades do Poder Executivo Nacional que negou o acesso prevê
o art. 16 que o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União que irá deliberar em
até 5 dias:
Agora, caso seja indeferido o recurso tratado no art. 17 que tenha como objeto a desclassifi-
cação de informação secreta ultrassecreta, caberá, ainda, recurso à Comissão Mista de Reavaliação
de Informações prevista no art. 35.
Já, de acordo com o art. 18, os procedimentos de revisão de decisões que negaram os recursos
previstos no art. 15 e de revisão de classificação de documentos sigilosos serão objetos de regula-
mentação própria dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público em seus respectivos
âmbitos, assegurando ao solicitante o direito de ser informado sobre o andamento de seu pedido.
Art. 19, § 2º Os órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público informarão ao Conselho
Nacional de Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público, respectivamente, as deci-
sões que, em grau de recurso, negarem acesso a informações de interesse público.
Art. 20. Aplica-se subsidiariamente, no que couber, a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999,
ao procedimento de que trata este Capítulo.
LEI 12.527/11 - LEI DE
ACESSO À INFORMAÇÃO
- DAS RESTRIÇÕES DE
ACESSO À INFORMAÇÃO
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Segundo o art. 24, as informações que estiverem em poder de órgãos públicos ou entidades
públicas, sendo observado o seu teor em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade
ou do Estado, poderão ser classificadas como ultrassecretas, secretas ou reservadas.
Lei 12.527/11 - Lei de Acesso à Informação - Das Restrições de Acesso à Informação 3
Caso se trate de informações que possam colocar em risco a segurança tanto do Presidente e
Vice-Presidente, quanto seus cônjuges e filhos, serão classificadas como reservadas e ficarão sob
sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, caso sejam reeleitos. Vale
ressaltar que de maneira alternativa aos prazos mencionados anteriormente poderá ser estabelecida
como termo final de restrição de acesso a ocorrência de terminado evento, contato que este ocorra
antes do transcurso do prazo máximo de classificação. Ao fim do prazo de classificação ou findado o
evento que defina o termo final, a informação se tornará, de maneira automática, de acesso público.
De acordo com o §5º do art. 24, para a classificação de informação em determinado grau de
sigilo deve ser observado o interesse público da informação e utilizado o critério menos restritivo
possível, considerados:
Quando for em grau secreto, discorre o inciso II, que é competência das autoridades referidas
no inciso I e também dos titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de
economia mista. Já em grau de reservado, competente tanto aos incisos I e II quanto das autoridades
que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Dire-
ção e Assessoramento Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação
específica de cada órgão ou entidade, observado o disposto na lei.
§ 1º A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como ultrasse-
creta e secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive
em missão no exterior, vedada a subdelegação.
§ 2º A classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto pelas autoridades previstas
nas alíneas “d” e “e” do inciso I deverá ser ratificada pelos respectivos Ministros de Estado,
no prazo previsto em regulamento.
§ 3º A autoridade ou outro agente público que classificar informação como ultrassecreta
deverá encaminhar a decisão de que trata o art. 28 à Comissão Mista de Reavaliação de
Informações, a que se refere o art. 35, no prazo previsto em regulamento.
De acordo com o art. 28, a classificação de informação, em qualquer grau de sigilo, deverá ser
formalizada em decisão que conterá com pelo menos um dos seguintes requisitos:
Art. 28. Parágrafo único. A decisão referida no caput será mantida no mesmo grau de sigilo
da informação classificada.
Lei 12.527/11 - Lei de Acesso à Informação - Das Restrições de Acesso à Informação 5
Após classificadas, aos moldes do que discorre o art. 24, a classificação será reavaliada pela
autoridade classificadora, ou também por autoridade hierarquicamente superior, mediante provoca-
ção ou de ofício, nos termos e prazos previstos em regulamento pela sua desclassificação ou redução
do prazo de sigilo, respeitando o art. 24. O regulamento, mencionado acima, deverá considerar
as particularidades das informações produzidas no exterior por autoridades ou agentes públicos.
Para o caso de reavaliação deverão ser examinadas a permanência dos motivos do sigilo e
a possibilidade de danos decorrentes do acesso ou da divulgação da informação. Agora, para a
redução do prazo de sigilo da informação, o novo prazo de restrição manterá como termo inicial a
data da sua produção.
De acordo com o art. 30, a autoridade máxima de cada órgão ou entidade publicará, anual-
mente, na internet e destinada à veiculação de dados e informações administrativas, de acordo
com regulamento:
Contudo, trata o parágrafo quarto do art. 31, que a restrição ao acesso de informação relativa
à vida privada, honra e imagem de pessoa não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar
processo de apuração de irregularidade em que o titular das informações estiver envolvido, bem
como em ações voltadas para a recuperação de fatos históricos de maior relevância. O regulamento
disporá sobre os procedimentos para tratamento de informação pessoal.
LEI 12.527/11 -
LEI DE ACESSO À
INFORMAÇÃO - DAS
RESPONSABILIDADES
E DISPOSIÇÕES FINAIS
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Cabe ressaltar ainda que, pelas condutas descritas anteriormente o agente público ou o militar
responder também por improbidade administrativa conforme previsto nas Leis 1079/50 e 8429/92.
Discorre o art. 33 que para o caso de pessoa física ou ainda de entidade privada que possuir infor-
mações em razão de vínculo de qualquer natureza com o poder público e deixar de respeitar o que
está disposto na lei de acesso à informação estará sujeito as seguintes informações.
Lei 12.527/11 - Lei de Acesso à Informação - Das Responsabilidades e Disposições Finais 3
As sanções previstas no inciso I, III e IV poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II e
será assegurado ao interessado o direito à defesa no prazo de 10 dias. A reabilitação que é tratada
no inciso V será autorizada somente quando o interessado efetivar o ressarcimento ao órgão ou
entidade dos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso
IV. Para essa sanção prevista no inciso V a aplicação é de competência exclusiva da autoridade
máxima do órgão ou entidade pública, facultada a defesa do interessado, no respectivo processo,
no prazo de 10 dias da abertura de vista.
Conforme o art. 34 os órgãos e entidades públicos responderam diretamente pelos dados
causados, em decorrência da divulgação não autorizada ou utilização indevida de informações que
forem sigilosas ou informações que forem pessoais. Em caso de dolo ou culpa, caberá a apuração
de responsabilidade funcional sendo assegurado o respectivo direito de regresso.
A disposição que foram tratadas acima aplicam-se à pessoa física ou entidade privada que por
razão de vínculo de qualquer natureza com órgãos ou entidades tiver acesso a informação sigilosa
ou pessoal e a submeta a tratamento indevido.
O prazo de se trata o inciso III é limitado a uma única renovação. Contudo, a revisão de ofício
a que se refere o inciso II do parágrafo primeiro tem de ocorrer no máximo a cada 4 anos, após a
reavaliação prevista no art. 39, quando se tratar de documentos ultrassecretos ou secretos. Caso
4
não seja deliberado a revisão pela Comissão Mista de Reavaliação de Informações no prazo recém
tratado implicará na desclassificação automática das informações.
Um regulamento disporá sobre a composição, organização e funcionamento da Comissão Mista
de Reavaliação de Informações, observado o mandato de 2 anos para seus integrantes e demais
disposições desta lei.
Art. 36. O tratamento de informação sigilosa resultante de tratados, acordos ou atos inter-
nacionais atenderá às normas e recomendações constantes desses instrumentos.
Conforme o art. 37 é instituído no âmbito do Gabinete de Segurança Institucional da Presi-
dência da República (GSI) o Núcleo de Segurança e Credenciamento (NSC), que tem por objetivo:
Segundo o art. 41 o Poder Executivo Federal irá designar órgão da administração pública
federal responsável:
Lei 12.527/11 - Lei de Acesso à Informação - Das Responsabilidades e Disposições Finais 5
Art. 42. O Poder Executivo regulamentará o disposto nesta Lei no prazo de 180 (cento e
oitenta) dias a contar da data de sua publicação.
Art. 43. O inciso VI do art. 116 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, passa a vigorar
com a seguinte redação:
Art. 116. ...................................................................
............................................................................................
VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da
autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento
de outra autoridade competente para apuração;
.................................................................................” (NR)
Art. 44. O Capítulo IV do Título IV da Lei nº 8.112, de 1990, passa a vigorar acrescido do
seguinte art. 126-A:
Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente
por dar ciência à autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta,
a outra autoridade competente para apuração de informação concernente à prática de
crimes ou improbidade de que tenha conhecimento, ainda que em decorrência do exercício
de cargo, emprego ou função pública.”
Art. 45. Cabe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, em legislação própria, obe-
decidas as normas gerais estabelecidas nesta Lei, definir regras específicas, especialmente
quanto ao disposto no art. 9º e na Seção II do Capítulo III.
Art. 46. Revogam-se:
I - a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005 ; e
II - os arts. 22 a 24 da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991.
Art. 47. Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação.
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SUMÁRIO
GOVERNANÇA NO SETOR PÚBLICO ................................................................................................................... 2
GOVERNANÇA E GOVERNABILIDADE ............................................................................................................ 2
A GOVERNANÇA PÚBLICA E OS CONFLITOS DE AGÊNCIA ............................................................................. 2
PRINCÍPIOS DE GOVERNANÇA PÚBLICA ........................................................................................................ 3
ÉTICA (ETHICS) ........................................................................................................................................... 3
TRANSPARÊNCIA (DISCLOSURE) ................................................................................................................ 3
EQUIDADE (FAIRNESS) ............................................................................................................................... 3
PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIZAÇÃO (ACCOUNTABILITY) ...................................................... 3
CUMPRIMENTO DAS LEIS (COMPLIANCE) ................................................................................................. 4
LEGITIMIDADE ........................................................................................................................................... 4
RESPONSABILIDADE ................................................................................................................................... 5
EFICIÊNCIA ................................................................................................................................................. 5
PROBIDADE ................................................................................................................................................ 5
REFERENCIAL BÁSICO DE GOVERNANÇA NO SETOR PÚBLICO ...................................................................... 5
CONCEITOS FUNDAMENTAIS..................................................................................................................... 5
PERSPECTIVAS DE OBSERVAÇÃO ............................................................................................................... 6
SISTEMA DE GOVERNANÇA NO SETOR PÚBLICO....................................................................................... 7
FUNÇÕES DE GOVERNANÇA E GESTÃO ..................................................................................................... 8
MECANISMOS DE GOVERNANÇA .............................................................................................................. 9
GOVERNANÇA E GOVERNABILIDADE
Os custos de agência surgem em função desses conflitos. O interesse dos agentes gestores
na elevação dos seus próprios benefícios implica pressões por aumento nos dispêndios de
custeio, comprimindo a poupança do governo e os orçamentos de investimento. Somam-se a
estas pressões os vícios inerentes ao jogo político-partidário, tornando a alocação de recursos
muito mais sujeita a atendimento clientelista do que a decisões orientadas por planos
estrategicamente consistentes.
Boas e rígidas regras de governança podem ser estabelecidas para solucionar esses
conflitos de agência, tanto para coibir o uso de mecanismos de anulação das forças de controle
do Estado quanto para limitar os fatores que favorecem o oportunismo e a expropriação.
ÉTICA (ETHICS)
TRANSPARÊNCIA (DISCLOSURE)
EQUIDADE (FAIRNESS)
Promover a equidade é garantir as condições para que todos tenham acesso ao exercício
de seus direitos civis - liberdade de expressão, de acesso à informação, de associação, de voto,
igualdade entre gêneros -, políticos e sociais - saúde, educação, moradia, segurança.
Embora não possua uma tradução literal para o nosso idioma ou mesmo para outras
línguas de origem latina, pode-se afirmar que a accountability representa o compromisso ético
e legal de se responder por uma responsabilidade delegada. Alguns a associam ao dever de
prestar contas e outros apregoam que não é só a obrigação de prestar de contas, mas também
de responder por uma delegação de competência e de assumir boas práticas de gestão dos
recursos públicos, de forma transparente e responsável.
LEGITIMIDADE
RESPONSABILIDADE
Diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das
organizações, visando sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e
ambiental na definição dos negócios e operações.
EFICIÊNCIA
É fazer o que é preciso ser feito com qualidade adequada ao menor custo possível. Não se
trata de redução de custo de qualquer maneira, mas de buscar a melhor relação entre qualidade
do serviço e qualidade do gasto.
PROBIDADE
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
PERSPECTIVAS DE OBSERVAÇÃO
Conforme o referencial, a governança no setor público pode ser analisada sob quatro
perspectivas de observação:
Além dessas instâncias, existem outras estruturas que contribuem para a boa governança
da organização: a administração executiva, a gestão tática e a gestão operacional.
MECANISMOS DE GOVERNANÇA
Entretanto, para que esses processos sejam executados, existem riscos, os quais devem
ser avaliados e tratados. Para isso, é conveniente o estabelecimento de controles e sua
avaliação, transparência e accountability, que envolve, entre outras coisas, a prestação de
contas das ações e a responsabilização pelos atos praticados.
De forma geral os três mecanismos propostos (liderança, estratégia e controle) podem ser
aplicados a qualquer uma das quatro perspectivas de observação (sociedade e Estado; entes
federativos, esferas de poder e políticas públicas; órgãos e entidades; e atividades
intraorganizacionais), devendo, no entanto, estarem alinhados de forma a garantir que
direcionamentos de altos níveis se reflitam em ações práticas pelos níveis subalternos.