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Mito é uma lenda, um relato daquilo que poderia ter acontecido se a realidade coincidisse com o paradigma da realidade. Segundo Tenório
(2008), as teorias organizacionais não passam de mitos daquilo que poderia ter acontecido, não daquilo que realmente ocorre no interior dos
sistemas sociais organizados. Levando em consideração esse argumento, responda as questões a seguir.
Qual é o mito da razão administrativa nos estudos organizacionais? (assinale a alternativa correta):
Qual a relação que Tenório (2008) quer mostrar entre o castigo de Sisifo e as teorias organizacionais? (assinale a alternativa incorreta):
a. Que nas teorias organizacionais predomina o homem unidimensional, o fenômeno da reificação, da linguagem de coisificação do
homem – capital humano, capital intelectual, etc.
b.
Que as teorias organizacionais, em suas orientações dominantes, tem-se aperfeiçoado no ocultamento da realidade organizacional,
isto é, no embate entre sistema e mundo da vida, entre homem como força de trabalho e homem como objeto.
c. Que as teorias organizacionais, como projeto científico de prescrição e explicação dos fenômenos organizacionais, vivem hoje em
dia a dificuldade de atender, de um lado, o crescente determinismo da racionalidade funcional e, de outro, a necessidade sempre
presente da emancipação humana.
d. Que as teorias organizacionais expressam a pluralidade de interpretações e são capazes de explicar os diferentes tipos de
racionalidades, historicamente, existentes.
e. Que as teorias organizacionais estão condenadas a não resolverem o problema da relação homem-trabalho na modernidade da
sociedade técnico-burocrática.
Para analisar as possibilidades de superar a racionalidade instrumental predominante nas teorias da administração Tenório (2013) utiliza, mais uma
vez, o mito de Janus como metáfora. Os dois olhares simultâneos de Janus expressam a dualidade que está presente na teoria das organizações:
por um lado, o foco no desempenho como meio para alcançar o lucro, tendo como base a racionalidade instrumental, por outro lado, o foco na
emancipação do indivíduo, tendo como base a racionalidade comunicativa. Considerando essa dualidade, pergunta-se: qual a saída para a
administração como uma ciência social aplicada? Para uma resposta correta a essa questão, segundo o autor, escolha uma das alternativas.
a.
Para que a administração escape desse olhar utilitarista é necessário que tenhamos consciência de que suas práticas são suficientes
para promover uma reflexão crítica de forma interdisciplinar, a partir de um olhar disciplinar.
b. Para que a administração escape desse olhar utilitarista é necessário que tenhamos consciência de que as práticas das teorias
organizacionais e das teorias sociais não são suficientes para promover uma reflexão de forma interdisciplinar, mesmo que parta de
um olhar republicano.
c. Para que a administração escape desse olhar utilitarista é essencial que tenha como mediação de suas práticas não apenas as
teorias organizacionais, mas teorias sociais que façam refletir de forma interdisciplinar e que busque um olhar transdisciplinar.
d. Para que a administração escape desse olhar utilitarista é essencial que tenha como mediação de suas práticas as teorias
organizacionais e as teorias gerais da administração que nos façam refletir de forma disciplinar, mas que busque um olhar
interdisciplinar.
e. Para que a administração escape desse olhar utilitarista é essencial que se tenha como mediação de suas práticas as teorias
organizacionais e as teorias gerais da administração que nos façam refletir de forma interdisciplinar, a partir de um olhar disciplinar.
Para Tenório (2008) a Anomalia do Fato Administrativo ainda permanece nos estudos organizacionais e na teoria geral da administração ainda na
atualidade. Considerando essa afirmativa do autor, que características definem a Anomalia do Fato Administrativo? Assinale a alternativa
incorreta.
a.
O Fato Administrativo deve ser interpretado por meio de uma verdadeira revolução do saber administrativo para não se cair no erro
metodológico de assumir como modelo universal a objetividade científica que, no fundo, separa metafisicamente teoria e prática.
b. As teorias organizacionais tem mantido a interpretação e a explicação do fato administrativo e a maneira como ele é decidido a partir,
exclusivamente, por meio da função ou papel que as organizações possuem no contexto socioeconômico e que exercem no conjunto
da vida social.
c. O esforço interdisciplinar surgiu como modismos comportamentais e sistêmico no estudo das organizações, aí entendendo-se
interdisciplinaridade como a troca de conhecimentos especializados, dentro de um espaço específico de estudo que, no caso, seria o
das organizações.
d. Os postulados tradicionais no estudo da administração, principalmente aqueles considerados clássicos, desenvolviam suas teses de
forma “unidisciplinar”, isto é, exploravam de maneira sistemática conhecimentos que apresentavam características próprias, como é o
caso dos princípios de administração idealizados pelo taylorismo e operacionalizados pela gestão privada, ou, segundo as normas do
Direito Administrativo, na gestão pública.
e. A visão tradicional da organização como um sistema de interação de seres humanos que organizam conscientemente sua prática
administrativa fica substituída, quando do uso inconsciente da racionalidade funcional, pela ideia da autorregulação do sistema,
tornando supérfluo o exercício da cidadania.