Você está na página 1de 21

Pólipo endocervical

pólipo é ricamente
vascularizado
•Provável natureza inflamatória
•Multíparas; 40 a 60 anos
•Clínica: sangramento ou corrimento vaginal
•Lesões pediculadas, alongadas ou arredondadas, rósea-
avermelhadas, superfície esponjosa ou lisa
•Hiperplasia da mucosa, proliferação do estroma (bem vascularizado)
- Várias inflamações inespecíficas no colo,
Os pólipos podem se protundir na
durante a vida, sofrendo ação de algumas região do óstio externo --> NÃO
citocinas --> estimulam a proliferação do tecido CONFUNDIR COM TUMOR NO
endocervical que se organiza na forma de Em algumas áreas
EXAME FÍSICO
pólipo; pode-se encontrar
- Depois dos 40 anos os ciclos são mais metaplasia escamosa
anovulatórios --> estímulo estogênico
exagerado sem contraposição da progesterona Microscopia --> proliferação da mucosa e do estroma do epitélio
da endocervice -: epitelio colunar simples mucossecretor
-->proliferação do tecido endocervical que
pode ser organizar na forma de pólipos

Pólipo endocervical

pathologyoutlines.com

Bogliolo, 7ed

Colo do útero com a presença de


uma lesão polipoide ocupando o
interior do canal endocervical;
Área de ulceração na extremidade
da lesão em correspondência a uma
área amarronzada --> discreta
hemorragia --> grande quantidade
de vasos na lesão (microscopia)
Pacientes que possuem alguma
porta de entrada podem Muco na região do canal endocervical que
desenvolver infecções/ funciona como um tampão para a
inflamações no endométrio -->
ex: pós parto, aborto com
Patologia do endométrio ascensão de patógenos para o canal
curetagem, usuárias de DIU endocervical.
A resposta inflamatória da imunidade
Endometrites local tbm ajuda a proteger

- Endométrio é relativamente resistente a infecções


- Clínica: sangramento, dor pélvica, secreção vaginal, infertilidade
- Endometrite aguda: pós-parto, aborto, DIU
Segundo a paula,
Infiltrado inflamatório predominantemente neutrofílico plasmócitos serão
- Endometrite crônica: seguem-se a endometrites agudas ou encontrados.
inflamações crônica específicas associado a outras células mononucleares
Presença de plasmócitos como linfócitos

Em um endométrio normal podemos achar neutrófilos, principalmente na fase que


antecede a menstruação. A presença de plasmócito indica uma inflamação, pois não se
deve encontrar essas células no endométrio normal
Ambiente se torna hostil para a implantação embrionária --> INFERTILIDADE
Além disso, a partir do endométrio os patógenos podem ascender ainda mais e atingir
tuba e ovário levando a um quadro de inflamação pélvica (DIP)

Endometrite

Endometrite crônica

Estroma endometrial
apresentando
mononucleares-
plasmócitos,
apontado pela seta
PLASMÓCITOS
azul INDICAM
INFLAMAÇÃO
Acima do orifício interno do colo do
útero, podendo afetar peritôneo e
Microrganismos primários da DIP: órgãos adjacentes - até o fígado;
Fase crônica: sequelas que aparecem na
gonococo e clamídia
Alteração do ambiente causada por
Doença inflamatória pélvica (DIP) forma de aderências entre a parede
esses microrganismos leva a alteração abdominal anterior e o fígado -->
da flora --> a infecção torna-se formam trave fibrosas em cordas de
polimicrobiana (quase todas as DIPs) violino.

•DIP (doença inflamatória pélvica): trato genital feminino superior; aspectos


clínicos variáveis com a extensão da inflamação desde assintomáticas, até pacientes graves,
com sepse. A mortalidade pela doença é
•Maior prevalência entre 15 e 39 anos baixa, mas a morbidade é significativa.

•2,5 milhões de visitas ambulatoriais e causa mais frequente de atendimento


em emergência ginecológica (EUA) tendencia atual a redução da DIP causada por
gonococo e aumento por clamídia
• Microorganismos principais: gonococos, Chlamydia, estreptococos, E. coli,
anaeróbios
•Vias: ascendente (mais comum); peritônio; vasos linfáticos e sanguíneos
- Ainda é uma comorbidade considerável, podendo levar a um quadro de dor crônica, infertilidade e gravidez
ectópica.
- Pacientes mais jovens: muco cervical mais pérvio a ascensão de microrganismos e a maior parte dos
organismos têm origem na região vaginal e colo do útero. Além disso, nessa faixa etária muitas pacientes não
adquiriram anticorpos para clamídia
- Maioria desses microrganismos (90%) são adquiridos via sexual.

Cofator de um estado de
imunodeficiência, assim Doença inflamatória pélvica (DIP)
como alcoolismo e uso
de drogas.

•Fatores predisponentes: início precoce da atividade sexual;


tabagismo, alcoolismo e uso de drogas; múltiplos parceiros; tipo
de método contraceptivo; história prévia de IST ou DIP; idade;
estados imonodeficientes DIP prévia altera a anatomia
dos órgãos do sistema
pode-se ter pacientes tuba e ovários genital feminino -->
assintomáticas tbm favorecendo a ascensão de
microrganismos
•Clínica: dor pélvica, sensibilidade de anexos, febre, secreção
vaginal; sangramento
- Anticoncepcional oral é Corrimento de aspecto
protetor a medida em purulento
que torna o muco menos
permeável --> mas pode
ser fator de risco, caso a
paciente aumente o
número de relações
sexuais desprotegidas;
- DIU pode ser ou não
fator de risco
Processo agudo Doença inflamatória pélvica (DIP)
•Exames complementares: PCR elevada; leucocitose com desvio
à esquerda; teste laboratorial cervical positivo para gonococo e observar se há
clamídia; biópsia endometrial com evidência de endometrite; plasmócito
ecografia, ressonância, laparoscopia
Algumas literaturas falam que esse seria o melhor método.
Melhor quando o comprometimento é em tuba e
Mas apresenta limitações --> caso de inflamação do endométrio;
ovário ou outras regiões próximas
Não há um padrão ouro.

•Diagnóstico diferencial: apendicite aguda; torção ou ruptura de


cistos ovarianos; infecção urinária aguda; gravidez ectópica, etc

Exame de bHCG

Pacientes com mais chance de


desenvolver sequelas: demora
no tratamento, forma mais
grave, DIP recorrente. Pode ocorrer o
Doença inflamatória pélvica (DIP) comprometimento da tuba e
ovários, pulando o endométrio
Aderência na região das --> GONOCOCO
tubas --> oclusão tubária Mesmo as pacientes tratadas para DIP, podem
--> pus --> piossalpingite desenvolver sequelas da doença

• Inflamações são as afecções mais comuns das tubas uterinas, podem ser
agudas (piogênicas) ou crônicas (evolução das agudas)
O pus será absorvido e substituído por um
•DIP- estágios: líquido claro --> dilatação da tuba -->
destruição epitelial --> Hidrossalpinge -->
Ambulatorial -I: salpingite aguda sem peritonite infertilidade ou predispor a um quadro de
gravidez ectópica.
Tratamento a -II: salpingite aguda com peritonite
nível
hospitalar -III: salpingite aguda com sinais e oclusão tubária ou abscesso tubo-ovariano
-IV: sinais clínicos de ruptura de abscesso tubo-ovariano
• Sequelas: piossalpinge pode evoluir com hidrossalpinge; infertilidade,
gravidez ectópica, dor pélvica crônica
abscesso tubovariano sequelas agudas da DIP
Doença inflamatória pélvica (DIP)
webpath.med.utah.edu
tuba aberta preenchida
por pus

polimorfonucleares

abscesso tubo-ovariano

webpath.med.utah.edu

Sequelas crônicas da DIP

Hidrossalpinge:
sequela de DIP
preenchida por líquido
claro

Tuba uterina tem a espessura de um lápis.


A parede da tuba fica muito fina --> dificuldade
de fertilizaçao
Questão
1- Mulher de 24 anos, com vida sexual ativa, é internada com quadro de dor
abdominal baixa e intensa, febre até 39 graus, calafrios e queda do
estado geral. O hemograma revela leucocitose de 18.000 com desvio
para a esquerda e o VHS está em 60, sugerindo doença inflamatória
pélvica. A etiologia mais provável é: (HNSC-RS- residência médica, 2011)
a)Trichomonas vaginalis
b)Haemophilus ducreyi
c)Treponema pallidum
+ neisseria (gonococo)
d)Chlamydia trachomatis
e)Candida albicans
célula germinativa --> cel amarela no
Patologia dos ovários centro do desenho
Anatomia / fisiologia Camada de células da teca --> estroma
ovariano modificado
As células da camada granulosa vão se
afrouxando formando cavidades, que
±3,0 x 1,5 x 1,0 cm vão se unir formando por fim o antro
(folículo maduro)
FSH, enzima aromatase
Androstenediona estrógeno
Teca camada granulosa
medular - tec conjuntivo
e vasos

(Robbins do
epitélio de revestimento & Cotran,
ovário e8ed)
abaixo (Junqueira & Carneiro, 10ed)
desse epitélio tem um espeçamento de tec cortical - folículo maduro --> celula germinativo (amarelo), antro
conjuntivo --> túnica albugínea --> é o que dá maturação dos (área cavitada), e duas camadas de células (granulosa -
a cor brancacenta folículos ovarianos mais interna em amarelo) e teca (mais externa)

função hormonal e
reproduão
Ovários
Anatomia / fisiologia
Todos os meses ocorre o
recrutamento de vários folículos
primários sob o estímulo do FSH
--> apenas um deles consegue
se tornar o folículo dominante/
folículo maduro (normalmente) --
> os outros folículos vão involuir
(atresia).
Nessa primeira fase do ciclo
- Se há corpo lúteo e ocorre o aumento do estrógeno
--> quando ele atinge a
corpo branco, concentração ideal ocorre o pico
significa que a do LH (após algumas horas) -->
paciente ovulou; depois do pico de LH ocorre a
ovulação --> folículo libera o
- Corpo lúteo é ovócito provocando uma
visível no US; pequena ruptura na superfície do
ovário --> ovócito liberado e
captado pelas fimbrias da tuba
uterina.
O que restou do folículo vai se
fechar, assim como a superfície
do ovário (proliferação celular).
O que restou do folículo vai dar
origem ao corpo lúteo (corpo
amarelo) --> produz
sobiologia.com.br progesterona (predominante na
Para que ocorre ovulação deve-se ter o pico de LH --> não adianta um LH basalmente alto. 2 fase do ciclo).
Ovulação ocorre por meio da ruptura na superfície do ovário Por fim, o corpo lúteo vai
O folículo maduro tem tamanho de 2cm, assim como o corpo lúteo. cicatrizar e dar origem ao corpo
albicans (corpo branco)
Ovário a esquerda com volume aumentado; se tivesse
corte no ovário seria possível ver cistos na periferia
não é sinônimo de SOP --> existem critérios
Patologia dos ovários
Sem repercussões importantes;
área do conteúdo do
Cistos funcionais e não-neoplásicos cisto (área cavitada)

Cistos foliculares camada granulosa (+


interna e hipercorada)

células da teca elipse --> estroma (entre


(+ externa) os folículos)
Resultantes de folículos não-rotos, considerados variação normal da
evolução dos folículos ovarianos Aqueles folículos que deveriam sofrer
atresia, demoram mais tempo que o
Revestidos por células da granulosa ou da teca normal pra isso --> ficam presentes na
superfície de corte do ovário na forma de
cisto--> cistos foliculares
Podem produzir estrogênio e geralmente regridem

Todos os meses quando a mulher


ovula há uma ruptura na superfície
Patologia dos ovários do ovário --> sangramento --> em
sua maior parte é absorvido antes

Cistos funcionais e não-neoplásicos que a estrutura que restou do


folículo se feche.
O cisto do corpo lúteo --> ocorre
Cistos lúteos (cisto de corpo lúteo) quando o restante do folículo se
fecha rápido demais --> represa
(2,0cm) mais sangue que o habitual.

A imagem apenas representa


o cisto de corpo lúteo, não é geralmente não tem repercussões
possível ver o ovário; muito importantes
- Parede amarelada e interior
preenchido por material
hemorrágico;

Resultam de hemorragia excessiva no corpo lúteo e de


fechamento precoce no ponto de ovulação
Diagnóstico diferencial: cisto endometriótico
cisto endometriótico ou endometrioma ou cisto achocolatado--> estrutura cística que
pode se formar dentro do ovário com material hemorrágico
Patologia dos ovários

Cistos funcionais e não-neoplásicos


Ovários policísticos- SOP uma das endocrinopatia mais importantes da mulher

• Síndrome de Stein-Leventhal
• Frequente em jovens (6 a 10-15%)
• Critérios de Rotherdam (2003): pelo menos dois dos três
critérios folículos pequenos
O normal é de 20 mm ou 2 cm

ovários esclerocísticos (12 ou mais folículos entre 2 e 9 mm;


Cistos e esclerose. Folículos muito pequenos --> não estão
ovário >10cm3)
ovário
aumentado conseguindo chegar ao estágio final de maturação

oligoamenorreia e ciclos anovulatórios


sinais de androgenismo (clínico e/ou laboratorial)
Pelos rosto, auréola,
acne, alopécia.

Patologia Cistos funcionais e não-neoplásicos- SOP vários pequenos


dos ovários cistos na superfície
Androgenos dificultam de corte na na
o amadurecimento região cortical do
dos folículos --> difícil ovário
ter um folículo
dominante e
dificuldade dos outros
sofrerem atresia

Presença de
cistos e de área
de esclerose do
ovário.

Excesso de estrógeno sem a contraposição da progesterona, no endométrio,


levará a um efeito proliferativo --> pode cursar com hiperplasia ou cancer de
endométrio;
Aumento de estrógeno (estrona) reduz a produção de FSH --> recruta menos
Ovário sem corpo lúteo e sem
folículo --> anovulação e infertilidade;
Aumenta também LH - basalmente aumentado (não leva ao pico LH) --> corpo branco --> mulher em idade
aumento da secreção ovariana de andrógeno fértil sem estar tomando hormônio
--> sem sinal de ovulação
Patologia dos ovários
Cistos funcionais e não-neoplásicos- SOP- Metabólicas
alterações
Resistência periférica e
Endócrinas defeito na excreção de
insulina,
Clínicas Elevação dos
hiperinsulinemia ( a
androgênios
Oligo/amenorreia; produção de
(produção
hirsutismo, acne, androgênios, a atividade
aumentada de
alopécia; do LH e síntese globulina
androgênios pelos ligadora de
infertilidade hepática de SHBG; hormônios
ovários e pela sexuais --> a
anovulatória; aborto acantose baixa dessa
adrenal), LH, proteína
recorrente nigricante),obesidade; deixa mais
estrogênios e hormônio
dislipidemia; do risco livre para
prolactina agir
de intolerância à glicose
Prova de residência gosta
de abordar o que está e DM tipo 2
reduzido/aumentado estimula as células que produzem pigmento na pele provocando
manchas amarronzadas especialmente em região cervical, pescoço e
axilas.
Patologia dos ovários

Tumores ovarianos
Características gerais

• Cerca de 80% dos tumores são benignos


• Neoplasia oculta do abdome: diagnóstico tardio
• Clínica: >ia cresce assintomático; distensão/dor abdominal,
massa palpável, desconforto pélvico; alterações urinárias e
digestivas; emagrecimento e ascite
• Metastáses: linfática, hematogênica e disseminação peritoneal
(implantes)
Clínica inespecífica -->
demora para o
diagnóstico

Patologia dos ovários


Tumores ovarianos
mutação -> 80% de desenvolver
câncer de mama. Em relação ao
ovário - 20-60% e aumenta a
Fatores de risco medica que a paciente envelhece;

Genéticos (BRCA 1; BRCA 2; síndrome de Lynch-ovários, mama e


cólon); nuliparidade, não-uso de ACO; história familial;
disgenesia gonadal Proliferação celular para
o fechamento pós
Não devem ser utilizados
ovulação --> predispor a
Laqueadura tubária reduz risco neoplasias.
de forma isolada

Diagnóstico
Avaliação clínica+ US+ doppler colorido+ marcadores tumorais
Podem ser utilizados outros exames de imagem

Algumas literaturas abordam que certos tipos de


tumores do ovário não teriam origem do epitélio
ovariano, as sim de um epitélio atípico da tuba uterina
que acabou descamando e atingindo o ovário.
Em caso de mutação dos genes --> a profilaxia é a
retirada do ovário e tuba.
Classificação

Produz hormônio -> importante para a clínica


Origem histogenética: OMS Não produz hormônios

Aspecto funcional: (funcionantes ou não funcionantes)

Comportamento biológico: benigno, borderline ou


ao longo dos anos pode se comportar como
maligno maligna ou maligna

Na neoplasia ovariana pode vir das várias células diferentes do ovário ou de outros tecidos;

Patologia dos ovários


Tumores ovarianos
Classificação
OMS/ 2014

produtores de hormônios

(Robbins & Cotran, 8ed)


Patologia dos ovários

Tumores ovarianos
Pode se diferenciar em
Classificação diferentes tipos de
revestimento
Tumores do epitélio de revestimento (epitélio celômico)
*Tipo de diferenciação *Comportamento biológico
Serosos Benignos Geralmente quando evolui para
maligno evolui para o baixo grau
Mucinosos “Borderline”: comportamento incerto
Endometrioides Malignos: -tipo 1 (baixo grau; indolentes)
KRAS; BRAF Mutação em oncogenes

-tipo 2 (alto grau; agressivas)


Mutação em supressores
p53 de tumor

*Localização da proliferação epitelial: superficial ou intracística

A medida que os tumores vão se tornando mais agressivos, passamos a ver


mais áreas sólidas -> para ter certeza precisa do critério histológico.
podem dar massas muito
Quando for maligno Tumores do epitélio de superfície grades.
existe uma maior
probabilidade de ser
Tumores serosos Tumores mucinosos
bilateral
• 30 a 40% dos tu primários • 20 % dos tu primários
• Ep. colunar ciliado (tipo tubário) • Ep. colunar mucossecretor (tipo
gastrointestinal)
• >ia benigna; císticos ou mistos
• >ia benigna; císticos; àsx pesados
• Bilateral em 20 a 60%
• Bilateral em 10 a 15%
• Marcador: ca 125
• Ca com progn. melhor que seroso
Pode romper e
• Pseudomixoma peritoneal espalhar muco na
região abdominal
• Marcador: ca 19-9
Tumores endometrioides -> ascite mucinosa

• 20% dos ca de ovário


• Glândulas tubulares semelhantes
ao endométrio
• Podem surgir no contexto da
endometriose
(Robbins & Cotran, 8ed)
A neoplasia pode crescer só para fora ou
- Semelhantes as glândulas encontradas no endométrio;
estroma ovariano crescer para dentro e invadir o estroma -
- Na maioria das vezes esses tumores vão ser malignos;
região com muitos vasos - capacidade de
- Endometriose no ovário é um favor de risco para diferenciação ->
ganhar vaso sanguínea - metástase
mas é a minoria das pacientes.
Tumores serosos Cistoadenoma seroso
- Mostra ser um a lesão cística de
paredes finas, sem projeções ou
áreas sólidas para dentro da lesão.
- Presença de líquido amarelo
citrino - seroso.
- Macroscopicamente uma lesão
completamente cística, sem
irregularidades e com projeções
para dentro da lesão, mas é preciso
a confirmação histológica.
- Cistoadenoma seroso -> benigno webpath.med.utah.edu

Cistoadenocarcinoma seroso
- Tumor seroso
maligno;
- Maior presença de
áreas sólidas ou mistas
(direita) -> pelo menos
uma borderline;
- Macro só da a dica;
webpath.med.utah.edu

Tumores serosos – benigno: Tumores serosos “borderline”


Cistoadenoma seroso
estrutura cística Várias projeções que vão
Célula colunar para área cística, mas
ciliada, com ainda não tem invasão do
citoplasma mais estroma -> borderline
róseo e núcleo tumor seroso bordeline
mais no centro; do ovário

estroma ovariano

Bogliolo, 9ed

Única camada de células epiteliais sem


atipias revestindo estrutura cística
Não existe, no caso acima, papilas.
é observado uma camada única de
células revestindo. O estroma está
preservado -> sem papila e sem Papilas ramificadas, mas sem invasão do estroma
invasão do estroma ->, benigno ->
cistoadenoma seroso;
Se tiverem papilas -> serão
simples
Tumores serosos maligno: Papilas
complexas
Cistoadenocarcinoma seroso

Figuras muito
(Robbins & Cotran, 8ed)
semelhantes a papilas
dentro do estroma

Focos de
calcificação ->
calcificação
pseumomatosa

webpath.med.utah.edu

A medida que um tumor vai encaminhando para um maligno as células tornam-se mais
atípicas.

áreas sólidas (a mais


brancacenta bem a
Patologia dos ovários direita da figura).

Tumores mucinosos benignos: Tumor mucinoso


cistoadenoma mucinoso borderline

útero
nem a presença de
papilas complexas nem
invasão do estroma
papilas recoberta por
Patologia dos ovários camadas de células ->
papilas complexas;
Tumores mucinosos benignos: Tumor mucinoso Sem invasão do estroma
-> borderline
cistoadenoma mucinoso borderline Tumor mucinoso
borderline do ovário;
área cavitada da lesão

célula colunar de
citoplasma mais claro ->
célula produtora de muco
-> com núcleo mais basal

risco de invasão vascular


estroma ovariano

Bogliolo, 9ed

Parede cística revestida por epitélio simples, Borderline: estratificação do epitélio e atipias
colunar, mucossecretor celulares, mas sem invasão do estroma

Patologia dos ovários


Tumores derivados dos cordões sexuais ou do estroma

Grupo especial de tumores ovarianos: quase todos são


funcionantes = hormonalmente ativos

Provocam quadros de alterações sexuais secundárias:


Produção de estrógenos: feminilizantes
Produção de andrógenos: virilizantes

São mais frequentes na idade adulta (40% na pós-menopausa)


Marcador: α-inibina

auxilia, mas não é


definidor do diagnóstico
Tumores dos cordões sexuais ou estroma
sem o balanceamento da
progesterona -> espeçamento
do endométrio -> hiperplasia ->
carcinoma
Tu. de células da granulosa Tecoma
• + frequente na perimenopausa • Células da teca e do estroma
• Elevada produção de estrógeno • Elevada produção de estrógeno
• Em crianças: puberdade precoce
• >ia benigna (75 a 95%)
• Pleomorfismo nuclear, mitoses
atípicas, necrose; recorrência pélvico-
abdominal; metástases: maligno
critérios de malignidade

(Robbins & Cotran, 8ed)

Tumores derivados dos cordões sexuais ou do estroma


Tumor de células da granulosa

Tumor volumoso, sólido, amarelado


Alta produção de Células com núcleos em grão de café, dispostas em
estrógeno que surge a trabéculas ou folículos (corpúsculos de Call-Exner)
partir do colesterol

webpath.med.utah.edu cafeouronegro.com.br
células apresentam
núcleos em grão de café
Patologia dos ovários
Tumores derivados dos cordões sexuais ou do estroma
Tecoma

Tumor sólido, firme e encapsulado, Células dispostas em feixes, com gotículas


amarelado e com áreas brancacentas lipídicas no citoplasma
elevada produção de estrógeno --
diferença > precisa do colesterol

Patologia dos ovários


Tumores de células germinativas

(Robbins & Cotran, 8ed)

• Preferem crianças: quanto mais jovem a criança, maior a


chance de malignidade do tumor germinativo
• A célula germinativa neoplásica pode seguir qualquer
linhagem de diferenciação, originando tumores variados e os
mais diversos tecidos
• O mais comum: teratoma : produz tecidos derivados dos três
folhetos embrionários
•Marcador tumoral: alfa- fetoproteína (pode estar presente nos
tumores malignos, principalmente teratomas)
Grau de diferenciação dos tecidos:
Apenas tecidos maduros: benigna
Tecidos imaturos: tecidos que não se diferenciaram na forma encontrada no adulto -> maligno
Tumores de células germinativas
Teratoma cístico maduro

--> Pelo, sebo,


elemento de
estrutura
dentária;

webpath.med.utah.edu
- Para rotular como maduro ou imatura precisa da histologia --> pois a presença de qualquer elemento imaturo
classifica como maligno --> tratamento diferente

Teratoma cístico maduro cartilagem

tecido adiposo

anatpat.unicamp.br

- folículos tireoidianos -->


podem ser funcionais e
paciente apresentar
tireotoxicose;
- Struma ovarii -
teratoma constituído
quase que
predominantemente por
webpath.med.utah.edu esse tecido tireoidiano
Tumores Metastáticos

30% das mulheres com câncer terminal

Origem mais frequente: mama, estômago, cólon, pâncreas, vias


biliares e útero; linfomas também podem acometer os ovários

Metástases de tumores do tubo digestivo (bilateral: tumor de


Krukenberg)- origem no estômago e cólon mais comuns, com
células em anel de sinete

Tumores Metastáticos

áreas brancacentas
configuram a metástase
no ovário
Bogliolo, 9ed

- Comprometimento dos dois ovários por massas tumorais;

Coloração em HE:
citoplasma estaria mais
clarinho
Questão
câncer de ovário é a neoplasia ginecológica com maior mortalidade e a
quinta causa de morte em mulheres. Assinale a alternativa CORRETA (PUC SP
2015)
(A) Os estudos existentes demonstraram que o rastreio no câncer de ovário
tem como método de excelência a ecografia endovaginal.
(B) Os estudos existentes demonstraram que o rastreio no câncer de ovário
tem como método de excelência a dosagem do marcador CA-125.
(C) Os estudos existentes demonstraram que o rastreio no câncer de ovário
tem como método de excelência o Papanicolaou.
(D) Não há evidências de que os exames propedêuticos hoje disponíveis
sejam benéficos na redução da mortalidade total ou específica da doença

Você também pode gostar