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Vitória Ramos – P5

Medicina

Todo tipo de condição psiquiátrica que demanda atendimento


rápido por envolver risco clínico e de comportamento.

Primeiro objetivo: algum tipo de estabilização. Faça a exclusão de condição


médica geral (tem condições que achamos que é uma esquizofrenia, um
surto, mas é consequência de uma condição médica grave). Faça o
estabelecimento de um suposto diagnóstico para nortear.

• Como abordar o paciente instável?


Ter uma boa relação. Mostrar calma, paciência e empatia, sendo direto
e dizendo o que vai acontecer com ele e explicando, com controle de
voz. Manter distância segura.

• O que faz o paciente entrar num estado desses?


Surto psicótico – perde o contato com a realidade de forma instantânea,
com alucinações, delírios-, Transtorno de personalidade/humor –
pessoas que se cortam e/ou querem cometer suicídio; Intoxicação por
substâncias – os pacientes podem complicar, ter distúrbio
hidroeletrolítico com problemas fisiológicos graves

Patologias Sistêmicas Patologias Intracranianas

• Metabólicas • Trauma (recentes ou passados)


(ex, Hipoglicemia) • Infecções
• Neoplasias
• Endócrinas
• Defeitos anatômicos
(ex, hipercortisolismo)
• Malformações vasculares
• Hipovitaminose • AVC
(anemia perniciosa) • Doenças Degenerativas
• Infecciosas • Epilepsia ou Síndromes epileptiformes
• Exposição ambiental • Incluindo comportamento nos períodos
(ex, inseticidas organofosforados) ictais, pos ictais e interictais
• Doenças reumáticas • Sindromes parcias complexas, delirium
pos ictais
(ex, lúpus eritematoso sistêmico)
Vitória Ramos – P5
Medicina

Lembrar que um caso orgânico é súbito, do nada, não


imaginaríamos. Quando é um surto, uma psicose Funcional, é
comum as vozes.

INTERVENÇÃO

Contenção química com remédios. Dependendo da situação, física.

Um paciente agitado, depois de fazer a diferenciação diagnóstica, pode


fazer uso parenteral de duas medicações de Urgência: antipsicótico
(Haldol, Amplictil) e/ou benzodiazepínico (Diazepam, Midazolam)

➢ Paciente para de interagir -> Benzo


➢ Paciente fique acordado mas menos perigoso -> Antipsicótico

Se for um paciente intoxicado com álcool, usa antipsicótico porque não


pode misturar benzo com álcool.

• Antipsicóticos
Haloperidol (Haldol) – Usar doses repetidas até melhoras (máximo de 4-6)
Associação com Prometazina
Clorpromazina (Amplictil): risco de hipotensão

• Benzodiazepínicos: cuidado com depressão respiratória


Diazepam: apenas em via oral ou endovenosa
Midazolam: sedação mais rápida e eliminação mais segura
Vitória Ramos – P5
Medicina

Abstinência de Álcool -> Paciente se apresenta ansioso, com tremores,


irritado, e em casos mais graves, pode evoluir para convulsão.
Tratamento: Benzodiazepínico (previne convulsões) – Dose de ataque e vai
retirando aos poucos (1-4 semanas)
Se houver alucinação/delírio, use Antipsicótico em associação.

Abstinência de Crack/Cocaína -> Irritabilidade, agressividade, paranóia,


‘’pânico’’; Midríase, sudorese, espasmo, convulsão; Evolução para quadro
Cardiovascular.
Tratamento: Benzodiazepínico (menor risco cardiovasc., e aumenta limiar
para convulsão)

CONTENÇÃO FÍSICA

➢ Faz isso esperando o efeito do remédio, assim que ele fizer, retira.
➢ Abordagem com número ímpar pra que um fale e observe o
paciente enquanto outro amarra.
➢ Checar perfusão e sinais vitais a cada 30 min.
➢ Elevar decúbito devido ao risco com as vias aéreas

INTERNAÇÃO

Critérios

• Riscos do comportamento: Agressividade para terceiros ou suicídio


• Gravidade dos sintomas psicóticos: Vozes de comando (mandando
matar alguém, por exemplo), delírio marcante
• Vulnerabilidade social
Internação Involuntária quando o paciente não é capaz de ter um
julgamento, como o deficiente mental.
• No caso do dependente químico: Lei 13.840 de junho de 2019
▫ Aval médico e prazo máximo de 90 dias
▫ Solicitada por familiar ou responsável legal

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