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Resumão Monitoria - 2 Prova
Resumão Monitoria - 2 Prova
Qualidade do Lider:
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Projeto Monitoria
Liderança autoritária Liderança participativa
Liderança delegativa
ou autocrática (democrática)
dá ênfase à responsabilidade integral do
líder, que fixa normas, estabelece cabe ao líder o cumprimento da
este tipo é mais indicado para
objetivos e avalia resultados. O líder é o missão por meio da
assuntos de natureza técnica,
único dono da participação, do
em que
verdade; é quem estabelece normas engajamento dos homens e do
o líder atribui a seus assessores
rígidas, inspeciona os subordinados nos aproveitamento de suas ideias,
a
mínimos detalhes e determina os procurando estabelecer o
tomada de decisões
padrões de eficiência usando, para respeito e a
especializadas.
motivar os homens, o sistema de confiança mútua.
recompensas e punições.
Motivação: Na motivação, tanto o objetivo a ser alcançado quanto à recompensa deve ser valorizado
pelo indivíduo. Dentro das possibilidades, os interesses individuais devem ser incorporados em projetos da
organização.
07 – DIREITOS HUMANOS
CARACTERISTICAS: Os direitos humanos são fundados sobre o respeito pela dignidade e o valor
de cada pessoa; • Os direitos humanos são universais, o que quer dizer que são aplicados de forma igual e sem
discriminação a todas as pessoas; • Os direitos humanos são inalienáveis, e ninguém pode ser privado de seus
direitos humanos; eles podem ser limitados em situações específicas. Por exemplo, o direito à liberdade pode ser
restringido se uma pessoa é considerada culpada de um crime diante de um tribunal e com o devido processo legal;
• Os direitos humanos são indivisíveis, inter-relacionados e interdependentes, já que é insuficiente respeitar alguns
direitos humanos e outros não. Na prática, a violação de um direito vai afetar o respeito por muitos outros; • Todos
os direitos humanos devem, portanto, ser vistos como de igual importância, sendo igualmente essencial respeitar a
dignidade e o valor de cada pessoa.
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Projeto Monitoria
TRATADOS: Um Estado pode fazer parte de um tratado através de uma ratificação, adesão ou
sucessão.
A ratificação é a expressão formal do consentimento de um Estado em se comprometer com um
tratado. Somente um Estado que tenha assinado o tratado anteriormente durante o período no qual o tratado esteve
aberto a assinaturas – pode ratificá-lo.
A adesão implica o consentimento de um Estado que não tenha assinado anteriormente o instrumento.
Um Estado também pode fazer parte de um tratado por sucessão, que acontece em virtude de uma
disposição específica do tratado ou de uma declaração.
COSTUME: O direito internacional consuetudinário – ou simplesmente “costume” – é o termo usado
para descrever uma prática geral e consistente seguida por Estados, decorrente de um sentimento de obrigação
legal.
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Projeto Monitoria
O relatório Estado dos Direitos Humanos no Mundo, organizado pela Anistia Internacional,
mostra que entre as principais falhas do Brasil em direitos humanos, aparecem problemas como: A alta taxa de
homicídios no país, sobretudo de jovens negros; Os abusos policiais e as execuções extrajudiciais, cometidas
por policiais em operações formais ou paralelas, em grupos de extermínio ou milícias; A crítica situação do
sistema prisional; A vulnerabilidade dos defensores de direitos humanos, principalmente em áreas rurais; A
violência sofrida pela população indígena, sobretudo pelas falhas em políticas de demarcação de terras; e As várias
formas de violência contra as mulheres.
O Policial, no exercício de sua cidadania, tem o direito de ser bem assistido pelo Estado, estar bem
equipado, preparado e ter boas condições de trabalho refletindo, assim, a imagem da Instituição e de seu País. O
Policial Militar, inequivocamente, é sujeito de Direitos Humanos; respeitar e conceber sua cidadania são
fundamentos imprescindíveis para o crescimento de todos.
Características dos direitos humanos ou especificidades: Indivisibilidade (não podem ser
divididos ou cindidos), Interdependentes (dependem de outros, possuem interseções para atingirem finalidades),
Interrelacionalidade (relacionados com os sistemas de proteção dos direitos humanos, ou seja, não há hierarquia),
Imprescritibilidade (a pretensão de respeito e concretização de direitos humanos não se esgota pelo passar dos
anos).
Interpretação dos Direitos Humanos. Máxima Efetividade: Os Direitos Humanos devem ter
aplicação direta, imediata e integral. Não necessita de complemento, não tem prazo e não tem restrição. Primazia
da norma mais favorável: É a aplicação da norma mais favorável. Margem de apreciação: É baseada no sistema
Europeu de proteção dos Direitos Humanos, a corte europeia se utiliza da margem de apreciação para a reparação
do dano ou lesão no seu tempo, modo e disposição.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios: II - Prevalência dos direitos humanos; VI - Defesa da paz; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; X
- Concessão de asilo político. Art.5º, §1°, 2°, e 3°, CF/88, aplicação imediata, ou seja, os Direitos são
autoaplicáveis, vinculam os três poderes.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo- se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade.
Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos
membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
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Projeto Monitoria
CIDADANIA: amplo conjunto de direitos e obrigações da pessoa, sob a vigência do Estado
Democrático de Direito.
Conduta Ética e Legal na Aplicação da Lei:
Moral tem fundamentos em valores na obediência a costumes e hábitos criados.
Ética fundamenta as ações morais especificamente pela razão, ou seja, pela racionalidade humana.
Código de Conduta para os Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei (CCEAL):
Artigo 1 - Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem cumprir, a todo o momento, o
dever que a lei lhes impõe, servindo a comunidade e protegendo todas as pessoas contra atos ilegais, em
conformidade com o elevado grau de responsabilidade que a sua profissão requer. (DEMAIS ARTIGOS, VIDE
APOSTILA).
Prisão Ilegal:
CF: Art. 5º LXI, CRFB: "Ninguém será preso, senão em flagrante delito, ou ordem escrita e
fundamentada da autoridade judiciária competente".
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Projeto Monitoria
CONVENÇÃO CONTRA TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS,
DESUMANOS OU DEGRADANTES – TRATADOS INTERNACIONAIS E DEMAIS INSTRUMENTOS.
Na Legislação Brasileira - O Brasil, com base na Constituição Federal e na Normativa Internacional,
sancionou a Lei de nº 9.455, de 7 de abril de1997, a Lei da Tortura. “Art. 1º Constitui-se em crime de tortura:
Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental com o
fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; para provocar ação ou omissão
de natureza criminosa; em razão de discriminação racial ou religiosa.” (O Policial que presenciar um ato de tortura,
mesmo que não participe diretamente, será considerado como partícipe, pela omissão.).
Lugar do Crime: Art. 6º Considera-se praticado o fato, no lugar que se desenvolveu a atividade
criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria
produzir se o resultado.
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Projeto Monitoria
LUGAR DE CRIME:
A lei penal militar aplica-se ao crime MILITAR praticado dentro e fora do território nacional, sem
prejuízo de tratados e convenções internacionais (art. 7º).
Teoria da Atividade (omissivos): lugar do crime é aquele em que se iniciou a execução da conduta
típica; Teoria do resultado: lugar do crime é aquele em que se produziu o resultado da ação/omissão; Teoria da
Ubiquidade (comissivos): lugar do crime é tanto aquele em que se iniciou sua execução, como aquele em que
ocorreu o resultado.
Crimes Militares em Tempo de Guerra e Crimes Militares em Tempo de Paz: (VIDE
APOSTILA).
Forças Armadas: ficam sob a autoridade suprema do Presidente da República.
Funções: 1) à defesa da Pátria, 2) à garantia dos poderes constitucionais e, 3) à garantia da lei e da
ordem.
GLO: Ordem do Presidente, de forma excepcional, temporária e justificada pela incapacidade dos
órgãos de segurança pública de garantirem a lei e a ordem.
I patrulhamento; II revista de pessoas, de veículos terrestres, de embarcações e de aeronaves; e III
prisões em flagrante delito.
Outra utilização atípica, mas frequente, das Forças Armadas está relacionada com obras de construção
civil. O Exército possui um Departamento de Engenharia e Construção, que foi idealizado originalmente para
construir e reformar as instalações militares (quartéis etc.).
Polícia judiciária militar: a) apurar os crimes militares; b) realizar diligências requisitadas pelos
órgãos e juízes da Justiça Militar e pelos membros do Ministério Público; c) cumprir os mandados de prisão
expedidos pela Justiça Militar.
Observações Doutrinárias Importantes: Crimes dolosos contra a vida de militar praticado por
militar: crime militar: se o fato se enquadrar no art. 9º, será crime militar.
Militar federal X militar estadual: Crime Militar. Julgado pela Justiça Militar.
Policial Militar X Bombeiro: crime militar: será crime militar, pois ambos pertencem a instituições
militares estaduais e podem ser julgados pela Justiça Militar Estadual.
INFRAÇÕES DISCIPLINARES
Art. 13 - Transgressão disciplinar é qualquer violação dos princípios da ética, dos deveres e das
obrigações Policiais Militares, na sua manifestação elementar e simples, e qualquer ação ou omissão contrárias aos
preceitos estatuídos em leis, regulamentos, normas ou disposições, desde que não constituam crime.
PESSOA CONSIDERADA MILITAR: Art. 22. É considerado militar, para efeito da aplicação
deste Código, qualquer pessoa que, em tempo de paz ou de guerra, seja incorporada às forças armadas, para nelas
servir em posto, graduação, ou sujeição à disciplina militar.
CONCEITO DE SUPERIOR: Art. 24. O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sobre
outro de igual posto ou graduação, considera-se superior, para efeito da aplicação da lei penal militar.
10 – INTELIGENCIA POLICIAL
A Atividade de ISP (inteligência da Segurança Publica) é o exercício permanente e sistemático de
ações especializadas para identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais ou potenciais na esfera de Segurança
Pública, basicamente voltadas/orientadas para obtenção, produção e salvaguarda de dados e ou conhecimentos
necessários para subsidiar os tomadores de decisão.
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Projeto Monitoria
Características da Atividade da ISP: Ações Especializadas, Amplitude, Assessoria, Busca de
Dados, Economia de Meios, Dinâmica, Produção de Conhecimentos, Segurança, Verdade com significado.
Princípios da Atividade de ISP: princípio da Precisão, princípio da Imparcialidade, princípio da
Objetividade, princípio da Simplicidade, princípio da Oportunidade, princípio da Interação, princípio da
Permanência, princípio do Controle, princípio da Compartimentação, princípio do Sigilo, princípio da Amplitude.
Ramos da ISP: (são ligados)
Ramo da Inteligência refere-se a produzir conhecimentos para a atividade-fim, sobre a criminalidade
em geral. ("inteligência positiva", porque produz conhecimento, “soma” com informações).
Ramo da Contra Inteligência, destina-se a produzir conhecimentos para proteger a atividade de
Inteligência e a Instituição a que pertence. ("inteligência negativa", porque busca neutralizar ameaças das forças
adversas, ou seja, “retirar” ações adversas).
AÇÕES DE INTELIGÊNCIA
AÇÕES DE COLETA AÇÕES DE BUSCA
São todos os
São todos os
procedimentos realizados
procedimentos realizados
por uma AI, ostensiva ou
por uma AI, normalmente
sigilosamente, a fim de
sigilosos, de
reunir dados cadastrados
dados ou conhecimentos
em órgãos públicos ou
não disponíveis.
privados.
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Projeto Monitoria
INTELIGÊNCIA POLICIAL
Pessoal Qualificado:
O primeiro passo é o Processo de Recrutamento Administrativo – PRA. O candidato à agência de
inteligência pode ser aprovado; contraindicado (caráter temporário) ou vetado (caráter permanente).
Um profissional de Inteligência deve ter ciência e consciência das suas responsabilidades, do sigilo e
do profissionalismo exigido para a função, tais como lealdade, integridade, discrição, ética e moral preconizada na
Doutrina de Inteligência (DISPERJ).
Meios Tecnológicos:
Interceptação telefônica: 1 terceiro capta o diálogo telefônico travado entre 2 pessoas, sem que
nenhum saiba.
Escuta telefônica: 1 terceiro capta o diálogo telefônico travado entre 2 pessoas, que 1 dos saiba.
Gravação telefônica: diálogo de 2 pessoas que 1 grave sem que a outra saiba.
Dados telefônicos: São os registros de uma comunicação telefônica, que atestam sua existência,
duração, destino etc.
Audit: telefone que efetuou e recebeu a ligação (dados).
Conta reversa: planilha de todas as chamadas efetuadas e recebidas.
Conta detalhada: planilha com todas as chamadas em um determinado período.
Rede de telefonia móvel:
Sistema guardião: software - tecnologia que ‘grampeia’ centenas de linhas simultaneamente.
Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou
quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei. Pena: reclusão, de
dois a quatro anos, e multa.
Banco de Dados: conjunto de arquivos relacionados entre si, contendo diversas informações que
podem variar de acordo com a especialidade.
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Projeto Monitoria
Estrutura básica da Agência de Inteligência na PMERJ (mais comum):
Permanência é aquele que funciona diuturnamente, nas diversas Agências de Inteligência com o
escopo de captar conhecimento acerca das ocorrências de vulto acontecidas dentro das áreas de Policiamento.
Equipe de Operações visa à busca e coleta de informações a fim de subsidiar a AI, autoridade militar
(CMT) ou Agência Central.
Recrutamento:
Agente Ativo é aquele que está atuando na agência de inteligência. Já o
Reserva Técnica é aquele policial que fica de “stand bay”. Credenciado, mas não está atuando.
Desclassificado: fazia parte da agência (ativo ou reserva técnica) não faz mais.
Descredenciado: deixou de fazer parte do Sistema de inteligência.
Arquivo e documentação:
Arquivo é a área da inteligência que armazena as informações e conhecimentos recebidos e
produzidos.
Documentos: (VIDE APOSTILA)
11 – LEIS ESPECIAIS
ABUSO DE AUTORIDADE - Lei nº 13.869/19
A definição sobre os crimes de abuso de autoridade, contida no artigo 1º da nova lei, nos indica a
necessidade da existência de determinados requisitos, de forma concomitante, para a sua prática: (não há
modalidade culposa)
• Serem cometidos por agente público, servidor ou não,
• Com o abuso do poder que lhe é atribuído em razão do seu cargo público,
• No exercício de suas funções públicas ou a pretexto de exercê-las,
• Praticadas com a finalidade específica de: Prejudicar outra pessoa; Beneficiar a si mesmo ou
a terceiro; e Por mero capricho ou satisfação pessoal.
Dolo específico: a vontade do agente, ao praticar o ato.
Dolo eventual: O agente não quer produzir esse resultado, mas ele continua praticando o ato.
Sujeito ativo: Está definido no caput do artigo 2º e seus incisos: sujeito ativo do crime de abuso de
autoridade é qualquer agente público, servidor ou não (agente público aposentado não pratica abuso de autoridade).
O particular poderá praticar o crime de abuso de autoridade na condição de coautor ou partícipe, em
concurso com o agente público.
Sujeito passivo principal ou imediato: é a pessoa, física ou jurídica, que sofreu a ação delituosa.
Sujeito passivo secundário ou mediato: é o Estado, titular do serviço público e interessado no
regular funcionamento da administração pública.
AÇÃO PENAL
Como regra geral, na forma de ação penal pública incondicionada, se houver inércia por parte do
Ministério Público, será admitida a ação penal privada subsidiária da pública.
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Projeto Monitoria
EFEITOS DA CONDENAÇÃO
Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime; A inabilitação para o exercício
de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; A perda do cargo, do mandato ou
da função pública.
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Projeto Monitoria
Art. 28 - Divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se pretenda produzir,
expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investigado ou acusado.
Art. 29 - Prestar informação falsa sobre procedimento judicial, policial, fiscal ou administrativo com
o fim de prejudicar interesse de investigado.
Art. 30 - Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa
fundamentada ou contra quem sabe inocente.
Art. 31 - Estender injustificadamente a investigação, procrastinando-a em prejuízo do investigado ou
fiscalizado.
Art. 32 - Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos autos de investigação preliminar,
ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a qualquer outro procedimento investigatório de infração penal, civil ou
administrativa, assim como impedir a obtenção de cópias, ressalvado o acesso a peças relativas a diligências em
curso, ou que indiquem a realização de diligências futuras, cujo sigilo seja imprescindível.
Art. 33 - Exigir informação ou cumprimento de obrigação, inclusive o dever de fazer ou de não fazer,
sem expresso amparo legal.
Art. 36 - Decretar, em processo judicial, a indisponibilidade de ativos financeiros em quantia que
extrapole exacerbadamente o valor estimado para a satisfação da dívida da parte e, ante a demonstração, pela parte,
da excessividade da medida, deixar de corrigi-la.
Art. 37 - Demorar demasiada e injustificadamente no exame de processo de que tenha requerido vista
em órgão colegiado, com o intuito de procrastinar seu andamento ou retardar o julgamento.
Art. 38 - Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive rede
social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação.
A Lei dos crimes de abuso de autoridade entrou em vigor após 120 (cento e vinte) dias de sua
publicação oficial, em 5 de setembro de 2019. Esse período de 120 (cento e vinte) dias decorridos entre a data da
publicação e a data da entrada em vigor é denominado pelos doutrinadores de vacatio legis.
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Projeto Monitoria
PRISÃO TEMPORÁRIA: cautelar que ocorre no inquérito policial, somente pode ser decretada
pelo juiz competente, e nos crimes comuns por até 5 dias, + 5. Nos crimes hediondos, por até 30 dias, + 30.
Tortura prova: obter declaração ou confissão de qualquer pessoa como meio de prova.
Tortura para prática de crime: conseguir do torturado um comportamento criminoso.
Tortura discriminatória: sofrimento físico ou mental é produzido em razão de preconceito ou
discriminação de raça ou religião.
Tortura Castigo: relação especial de poder, autoridade ou vigilância, entre o sujeito ativo e
passivo, como os pais, tutor, professor, curador, etc.
Tortura do Encarcerado: tortura ou tratamento desumano ou cruel a pessoas presas.
Omissão em Face à Tortura: Trata-se de crime próprio, não do torturador, mas daquele que tinha
o dever jurídico de evitar a tortura ou para aquele que posteriormente ao fato tomou conhecimento, e tinha o
dever apurar a infração, e não o fez.
Tortura Qualificada pelo Resultado: lesão grave ou morte, crime preterdoloso, o agente não quer
a morte da vítima e nem a lesão corporal grave, mas o resultado ocorre como consequência da tortura e é
atribuído ao agente a título de culpa, isto é, dolo na conduta e culpa no resultado.
Causas de Aumento de Pena: Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: I. Se o crime é
cometido por agente público. II. Se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência,
adolescente ou maior de sessenta anos. III. Se o crime é cometido mediante seqüestro.
Efeitos da Sentença Condenatória: “Art. 1º, § 5º - A condenação acarretará a perda do cargo,
função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada”.
CRIME PERMANENTE: Quem guarda droga em casa está em estado de flagrância permanente,
podendo ser preso a qualquer momento do dia ou da noite, independentemente de mandado judicial.
CRIMES EM ESPÉCIE:
Porte e Cultivo para Consumo Próprio: Art. 28 - Quem adquirir, guardar, tiver em depósito,
transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação
legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
I. Advertência sobre os efeitos das drogas; II. Prestação de serviços à comunidade; III. Medida
educativa de comparecimento ao programa ou curso educativo.
(trata da figura do usuário que possui a droga ou plantas em pequena quantidade para uso próprio).
Tráfico na Forma Simples: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar,
adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e
quinhentos) dias-multa.
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Projeto Monitoria
Tráfico no Contexto da Atuação de Agente Policial Disfarçado: Art. 33. (...) § 1º Nas mesmas
penas incorre quem: IV - Vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à
preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente
policial disfarçado.
Tráfico Privilegiado: “Art. 33. (...) § 2º Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de
droga.
Uso Compartilhado: “Art. 33. (...) § 3º Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a
pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem.
Aparelhos, Maquinários e Objetos Destinados ao Tráfico: “Art. 34. Fabricar, adquirir, utilizar,
transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que
gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção
ou transformação de drogas, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
Associação para o Tráfico: “Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar,
reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei.
Financiar ou Custear o Tráfico: “Art. 36. Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes
previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei.
Informante Colaborador: “Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou
associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei.
Prescrever ou Ministrar Culposamente Drogas: “Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente,
drogas, sem que delas necessite o paciente, fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar.
Conduzir Embarcação ou Aeronave Após Consumo de Droga: “Art. 39. Conduzir embarcação
ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem.
O Agente Infiltrado e a Ação Controlada na Lei de Drogas: “Art. 53: I. A infiltração por agentes
de polícia, em tarefas de investigação, constituída pelos órgãos especializados pertinentes; II. A não-atuação
policial sobre os portadores de drogas, seus precursores químicos ou outros produtos utilizados em sua produção,
que se encontrem no território brasileiro, com a finalidade de identificar e responsabilizar maior número de
integrantes de operações de tráfico e distribuição, sem prejuízo da ação penal cabível.
Do agente infiltrado: se dá mediante prévia autorização judicial e cuja relação com o grupo
criminoso é premeditada e planejada antecipadamente pelo Estado.
Do agente provocador: Trata-se, destarte, de ação desautorizada pelo Estado, que enseja nulidades
a atuação estatal e a possível responsabilidade criminal da autoridade que assim procede.
Do agente disfarçado: aquele que, ocultando sua real identidade, posiciona-se com aparência de um
cidadão comum (não chega a infiltrar-se no grupo criminoso) e, partir disso, coleta elementos que indiquem a
conduta criminosa preexistente do sujeito ativo.
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Projeto Monitoria
Medidas Socioeducativas: “Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade
competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: I. Advertência; II. Obrigação de reparar o dano;
III. Prestação de serviços à comunidade; IV. Liberdade assistida; V. Internação em estabelecimento educacional;
VI. Qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
Infiltração de agentes de polícia para a investigação de crimes pela internet contra a dignidade
sexual de criança e de adolescente =>A Lei nº 8.069/90 prevê a infiltração de agentes de polícia na internet com a
finalidade de que sejam investigados determinados crimes contra a dignidade sexual de criança e de adolescente
previstos no ECA e no Código Penal.
Medidas Aplicadas aos Pais ou Responsáveis: “Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou
responsável: I. Encaminhamento a programa oficial ou comunitário de promoção à família; II. Inclusão em
programa oficial ou comunitário de auxilio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; III.
Encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; IV. Obrigação de matricular o filho ou pupilo e
acompanhar sua frequência e aproveitamento V. escolar; VI. Obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a
tratamento especializado; VII. Advertência; VIII. Perda da guarda; IX. Destituição da tutela; X. Suspensão ou
destituição do poder familiar.
Conselho Tutelar: O Conselho Tutelar, de acordo com o art. 131 “é órgão permanente e autônomo,
não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente,
definidos nesta Lei”. Em cada município haverá ao menos um, como órgão integrante da administração pública
local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de quatro anos, dentre
pessoas que possuam reconhecida idoneidade moral; idade superior a vinte e um anos; que residam no município.
Omissão de Cautela: “Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor
de 18, ou pessoa com deficiência mental se apodere da arma de fogo que esteja sob a sua posse ou que seja de sua
propriedade.
Disparo de Arma de Fogo: “Art. 15. É crime de perigo “disparar arma de fogo ou acionar munição
em lugar habitado ou em suas dependências, em via pública, ou em direção a ela, desde que esta conduta não tenha
por finalidade a prática de crime mais grave.
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Projeto Monitoria
Posse ou Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso Restrito: Art. 16 - Possuir, deter, portar, adquirir,
fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar,
manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem autorização e em
desacordo com determinação legal ou regulamentar.
Lei nº 8.072/90 “Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes: II. O crime de posse ou
porte ilegal de arma de fogo de uso proibido; III. O crime de comércio ilegal de armas de fogo; IV. O crime de
tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição.
Tráfico internacional de arma de fogo: Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do
território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade
competente.
Bem Jurídico Tutelado, Ação Penal e Competência para o Processo e Julgamento dos
crimes previstos no Estatuto do Desarmamento:
Bem jurídico tutelado => A segurança pública é bem tutelado.
Ação Penal => A ação penal nos crimes previstos no Estatuto do Desarmamento será realizada na
forma de ação penal pública incondicionada.
Competência => como regra geral, será a Justiça Comum Estadual.
Práticas Abusivas:
I. Condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou
serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos. (demais, vide apostila).
Cobrança de Dívidas:
Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral,
afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor,
injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer: Pena: Detenção de três meses a um
ano e multa.
Dos Bancos de Dados e Cadastros de Consumidores:
O consumidor terá acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais
e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.
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Projeto Monitoria
Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial
e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente
capacitados.
Art. 11
a) Garantir proteção policial, quando necessário;
b) Encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde;
c) Fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando
houver risco de vida;
d) Se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local da
ocorrência ou do domicílio familiar;
e) Informará ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis, inclusive os de
assistência judiciária para o eventual ajuizamento perante o juízo competente da ação de separação judicial, de
divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável.
MEDIDAS PROTETIVAS: (VIDE APOSTILA)
ESTATUTO DO IDOSO
Com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
O art. 6º diz que “todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma
de violação a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento”.
12 – ETICA
SIGNIFICADO: Conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de
um grupo social ou de uma sociedade. "é. profissional".
A Deontologia Policial Militar, então, deve basear-se na Ética autêntica, ou seja, na ética fundadora
dos princípios, uma deontologia trabalhada à luz de uma permanente retomada, comandada pela reflexão,
descartando-se a possibilidade de torná-la uma ética profissional aplicada segundo um enganoso e oportunista
moralismo.
Podemos concluir que etimologicamente ética e moral são palavras iguais, porém, será apresentada
posteriormente a diferenciação básica entre Ética e Moral.
A moral é compreendida na forma de uma conduta voluntária isenta de pressões externas ao
indivíduo.
Em resumo, a diferenciação entre Moral e Ética pode acontecer de várias maneiras: Ética é
princípio, moral são aspectos particulares de determinado tipo de conduta; Ética é permanente, moral é
temporária; a Ética possui a propriedade da universalidade enquanto que a moral é restrita à dada cultura;
Ética é regra, moral é prática de tal regra; Ética é teoria, moral é prática desta teoria.
Por fim, temos que a Ética é o estudo geral do que é certo ou errado, bom ou mal, justo
ou injusto, apropriado ou inapropriado.
ÉTICA: A palavra ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter.
ÉTICA E MORAL: A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam
o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções
estabelecidas por cada sociedade.
➢ Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao
tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.
➢ Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão.
Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral,
certo ou errado, bom ou mau.
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Deontologia é uma filosofia que faz parte da filosofia moral contemporânea, que significa ciência do
dever e da obrigação. A deontologia é um tratado dos deveres e da moral.
Deontologia jurídica: A deontologia jurídica é a ciência que se preocupa em cuidar dos deveres e
dos direitos dos profissionais que trabalham com a justiça. Advogados, juízes, desembargadores, Policiais e etc,
são alguns exemplos de profissionais abrangidos pela deontologia jurídica.
13 – CONTITUCIONAL
Conceito orgânico de constituição: Lei fundamental e suprema de um Estado, criada pela vontade
soberana do povo.
Estrutura das constituições:
O preâmbulo é a parte que antecede o texto constitucional propriamente dito.
A parte dogmática da Constituição é o texto constitucional propriamente dito.
A parte transitória da Constituição visa integrar a ordem jurídica antiga à nova.
No que se refere à classificação da Constituição de 1988 podemos aduzir que é escrita, do tipo
codificada, elaborada em processo democrático, dogmática eclética, rígida, formal, analítica, normativa,
dirigente, social princípio lógica e expansiva.
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PODER CONSTITUINTE
É aquele que cria a Constituição, enquanto os poderes constituídos são aqueles estabelecidos por ela.
Poder constituinte originário: (primeiro grau ou genuíno) é o poder de criar uma Constituição.
Apresenta 6 (seis) características: político, inicial, incondicionado, permanente, ilimitado juridicamente e
autônomo, cria o ordenamento jurídico de um Estado dando validade a uma nova ordem constitucional.
Poder Constituinte Derivado: (segundo grau) é o poder de modificar a Constituição Federal bem
como de elaborar as Constituições Estaduais. (reformador, decorrente ou difuso)
Mutação constitucional é o fenômeno que modifica determinada norma da Constituição Federal sem
que haja qualquer alteração no seu texto.
CLÁUSULAS PÉTREAS
São objetos das Cláusulas Pétreas (não haverá emenda): a forma federativa de Estado; o voto direto,
secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes e os direitos e garantias individuais.
Forma federativa de Estado: A denominação República Federativa do Brasil indica que o país é
baseado em uma federação, isto é, composto por vários estados membros.
Voto direto, secreto, universal e periódico: (voto obrigatório não consta aqui!)
A Separação dos Poderes: Judiciário, Legislativo e Executivo. Estes poderes são independentes e
harmônicos entre sí, e não existe hierarquia entre eles, e sim competências específicas.
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DOS PRÍNCÍPIOS, DOS DIREITOS E DAS GARANTIAS FUNDAMENTAIS (ART. 5º AO
17 DA CRFB/88).
Primeira Geração: são os direitos que buscam restringir a ação do Estado sobre o indivíduo,
impedindo que este se intrometa de forma abusiva na vida privada das pessoas.
Segunda geração: são os direitos que envolvem prestações positivas do Estado aos indivíduos
(políticas e serviços públicos).
Terceira geração: são os direitos que não protegem interesses individuais, mas que transcendem a
órbita dos indivíduos para alcançar a coletividade.
Distinção entre direitos fundamentais e garantias fundamentais:
Direitos fundamentais: Direitos individuais e coletivos, Direitos sociais, Direitos de nacionalidade,
Direitos políticos e Direitos de sufrágio.
Garantias fundamentais: São estabelecidas pelo texto constitucional como instrumentos de
proteção dos direitos fundamentais.
Direitos e garantias fundamentais: abrangendo os direitos e deveres individuais e coletivos, os
direitos sociais, a nacionalidade, os direitos políticos e os partidos políticos.
Características dos direitos fundamentais: históricos, inalienáveis, imprescritíveis, irrenunciáveis
e relativos.
No artigo 5º: “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, a liberdade, a igualdade, a
segurança e a propriedade”.
II - Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.
IV - É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato
VI - É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
militares de internação coletiva;
VIII - Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou
política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação
alternativa, fixada em lei. (escusa de consciência)
IX - É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença.
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito
a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do
morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação
judicial.
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer
para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.
XIII - É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações
profissionais que a lei estabelecer.
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário
ao exercício profissional.
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo
local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização,
sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas
por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
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XXI - As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para
representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.
XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública,
ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta
Constituição.
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
Inafastabilidade do poder judiciário (art. 5°, xxxv) - “A Lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou ameaça a direito”.
Segurança jurídica (art. 5°, xxxvi) - “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito
e a coisa julgada”.
Tribunal do júri (art. 5°, xxxviii)
REMÉDIOS CONSTITUICIONAIS
Habeas corpus: LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
(REPRESSIVO, PREVENTIVO ou SUSPENSIVO)
Mandado de segurança: LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido
e certo, não amparado por “habeas corpus” ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de
poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
Mandado de injunção: LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania; O mandado de injunção foi disciplinado pela Lei nº 13.300/2016.
Habeas-data: LXXII - conceder-se-á "habeas-data": a) para assegurar o conhecimento de
informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo
sigiloso, judicial ou administrativo.
DA NACIONALIDADE
Vínculo jurídico-político de direito público interno que faz da pessoa um dos elementos componentes
da dimensão do Estado.
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ART. 12. São brasileiros:
Natos: ✓ Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que
estes não estejam a serviço de seu país; ✓ Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde
que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; ✓ Os nascidos no estrangeiro de pai
brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a
residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira;
Naturalizados: ✓ Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade
moral; ✓ Os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de
quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III de Presidente do Senado Federal; IV de Ministro do Supremo
Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado
da Defesa.
Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil: § 1º - São
símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. § 2º - Os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios.
Condição militar: o militar é alistável, podendo ser eleito (CF, art. 14,§ 8º). Porém, é vedado ao
militar, enquanto estiver em serviço ativo estar filiado a partido político (CF, art. 142, § 3º, V).
a) Se contar menos de 10 anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
b) Se contar com mais de 10 anos de serviço será agregado pela autoridade superior, e se eleito
passará automaticamente no ato da diplomação para a inatividade.
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A FEDERAÇÃO BRASILEIRA
Os entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) são todos autônomos, isto é, são
dotados de auto- organização, auto legislação, auto administração e autogoverno, dentro dos limites estabelecidos
pela Constituição Federal.
A auto-organização dos Estados-membros se manifesta por meio da elaboração de suas Constituições,
fruto do exercício do Poder Constituinte Derivado Decorrente pela atuação de suas Assembleias Legislativas.
ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
Poder legislativo: É aquele que tem a atribuição de elaborar ou modificar as leis. Existe poder
legislativo nas esferas da União, Estados e Municípios.
Poder executivo: O Poder Executivo tem a função de executar as leis já existentes e de propor a
aprovação de novas leis segundo a necessidade do Estado e do povo.
Poder judiciário É composto por Juízes (em 1ª instância), Desembargadores (em 2ª instância) e
Ministros (STF, STJ, TSE, TST e STM). O Poder Judiciário tem a obrigação de julgar quaisquer conflitos que
possam surgir no País, baseando-se nas Leis que se encontram em vigor. Cabe-lhe a função de aplicar as Leis,
julgando de maneira imparcial e isenta, determinada situação e as pessoas nela envolvidas, determinando quem
tem razão e se alguém deve ou não ser punido por infração à Lei.
De acordo com o art. 92 da Constituição Federal, são órgãos do Poder Judiciário: Supremo Tribunal
Federal (STF); Conselho Nacional de Justiça (CNJ); Superior Tribunal de Justiça (STJ); Tribunais Regionais
Federais (TRF) e Juízes Federais; Tribunais e Juízes do Trabalho; Tribunais e Juízes Eleitorais; Tribunais e Juízes
Militares; Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
INTERVENÇÃO FEDERAL
Em nosso país, somente podem ser sujeitos ativos de intervenção a União (INTERVEEM EM
ESTADOS E DF) e os Estados Membros (INTERVEEM NOS MUNICIPIOS). Não existe intervenção praticada
por municípios ou pelo Distrito Federal.
Intervenção federal espontânea: há intervenção espontânea nas hipóteses em que a Constituição
autoriza que a medida seja efetivada diretamente pelo chefe do poder executivo, e por sua própria iniciativa.
Intervenção federal provocada: há intervenção provocada quando a medida depende de provocação
de algum órgão a qual a Constituição conferiu tal competência.
Órgãos que provocam: Poder Legislativo, Supremo Tribunal Federal, SFT, STJ ou TSE,
Procurador Geral da República (PGR).
Decreto interventivo: A intervenção federal será implementada mediante decreto expedido pelo
Presidente da República, que, uma vez publicado, terá eficácia imediata da, legitimando os demais atos do chefe
do Poder Executivo na execução da medida.
O Estado Rio de Janeiro esteve em estado de intervenção federal na área da segurança pública no
ano de 2018, tendo como interventor o General de Exército Braga Netto atual Ministro chefe da casa civil do
Governo Federal.
Controle político da intervenção: O decreto presidencial de intervenção deverá ser submetido à
apreciação do Congresso Nacional no prazo de vinte e quatro horas. Se o Congresso estiver em recesso será
convocado extraordinariamente no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
Intervenção no município Os Estados-Membros poderão intervir nos municípios localizados no seu
território mediante a expedição de decreto pelo governador. (a UNIÃO só pode intervir em municípios em
territórios, hoje no Brasil, não há territórios).
ESTADO DE DEFESA
Esse equilíbrio constitucional poderá ser afetado por situações que não há harmonia entre grupos
sociais como a guerra externa ou agressão armada estrangeiras ou calamidade de grandes proporções na natureza.
Constatada uma situação de crise constitucional, a Constituição Federal autoriza a adoção de certas
medidas de exceção, estado de defesa e estado de sítio, com o fim de fazer frente a anormalidade manifestada e
reestabelecer a ordem.
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Estabelece a Constituição Federal que o Presidente da República pode, ouvidos os Conselhos da
República e o Conselho de Defesa Nacional decretar estado de defesa para preservar ou prontamente reestabelecer,
em locais restritos e determinados a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade
institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza (CF, art. 136).
São duas, portanto, as situações excepcionais que autorizam a decretação do estado de defesa: a) a
existência de grave e iminente instabilidade institucional que ameace a ordem pública ou a paz social; ou b)
a manifestação de calamidades de grandes proporções na natureza, que atinjam a ordem pública ou a paz
social.
O estado de defesa é medida de exceção mais branda do que o estado sítio: não poderá ser superior
a 30 dias, com prorrogação única de 30 dias; em locais restritos e determinados; nos termos e limites
fixados em lei, certas medidas coercitivas de restrição de direitos e garantias fundamentais dos indivíduos (reunião,
sigilo de correspondência ou telefônica, ocupação temporária de bens e serviços públicos).
O estado de sítio: Determina a Constituição Federal que o Presidente da República pode, ouvidos o
Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar
o estado de sítio nos casos de: • Comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fato que comprovem
a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; ou • Declaração de estado de estado de guerra ou
resposta a agressão armada estrangeira.
Uma vez decretado, estabelece-se uma legalidade constitucional extraordinária, na qual é permitida
a suspensão temporária de direitos e garantias fundamentais do indivíduo, como forma de reverter a anormalidade
em curso.
Deste modo, a instauração do estado de sítio depende do cumprimento de três requisitos formais, são
eles: • Audiência do Conselho da República e do Conselho Nacional; • Autorização do Congresso Nacional, pelo
voto da maioria absoluta de seus membros, em face de solicitação fundamentada do Presidente da República; •
Expedição do decreto pelo Presidente da República.
A duração máxima do estado de sítio dependerá da causa de sua decretação; não necessariamente
abrangerão todo o território nacional; as medidas coercitivas que poderão ser tomadas contra as pessoas também
dependerão da causa que fundamentou a decretação do estado de sítio.
Controle político da decretação do estado de sítio é realizado pelo Congresso Nacional,
e pode ser divido em três diferentes modalidades: Controle preventivo; controle concomitante; controle sucessivo;
controle jurisdicional.
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15 – CRIMINALISTICA
A Criminalística é uma ciência aplicada que utiliza conceitos de outras ciências firmadas nos
princípios da física, da química e da biologia, no bojo de métodos e leis próprias embasadas nas normas específicas
constantes na legislação, principalmente a processual penal.
Considerado o Pai da Criminologia, Hans Gross professor de criminologia na Universidade de Praga,
foi um magistrado austríaco que defendeu o uso da ciência e da tecnologia na investigação, autor do Livro System
der Kriminalistik, que se manteve atual por mais de 50 anos.
Para a Polícia Militar a história se inicia por Ato do Comandante Geral, em 09 de fevereiro de 1988,
criando o Núcleo do Centro de Criminalística da PMERJ.
E, finalmente, pela Resolução nº 196, de 23 de julho de 1998, da Secretaria de Estado de Segurança
Pública, passou a ser denominado Centro de Criminalística da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro - CCrim.
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Técnicas de Isolamento e Preservação:
O isolamento e a consequente preservação do local de crime é uma garantia que o perito terá ao
encontrar a cena do crime conforme fora deixada pelo infrator, assim, como pela vítima, tendo com isso, as
condições técnicas de analisar todos os vestígios.
A responsabilidade pela preservação dos locais de crime é de competência do primeiro agente de
segurança pública que se defrontar para com a cena criminosa.
Protocolo de Procedimentos nos Locais de Crime – IN 006/98
1) Procedimentos Genéricos: Socorrer a vítima (primeiros socorros) ou providenciar atendimento
médico; Prender o infrator (se possível); Interditar o local; Preservar o local; Comunicar o fato ao COPOM,
ou a Sala de Operações e à DP da circunscrição; Arrolar testemunhas e realizar a investigação preliminar;
Aguardar no local a chegada da Autoridade de Polícia Judiciária e da Perícia Criminal.
PROVA
É a demonstração que se faz, pelos meios legais, da existência ou veracidade de um fato material ou
de um ato jurídico, em virtude da qual se conclui por sua existência ou se afirma a certeza a respeito da existência
do fato ou do ato demonstrado. - Provas Ilícitas: (vedada).
Estrutura Analítica da Prova:
Elemento de prova, são os dados da realidade objetiva concernente ao fato ocorrido: coisa, pessoa,
cadáver, espaço, etc.
Meio de prova refere-se aos dados da realidade objetiva, existentes na dimensão do espaço,
concernente ao ato, fato, coisa ou pessoa, tal como um cadáver ou um elemento qualquer existente no fato ocorrido:
o Interrogatório; a Acareação; o Depoimento do Ofendido, e o das Testemunhas; a Perícia; o Reconhecimento de
Pessoas e Coisas; e a Busca e Apreensão.
Instrumento de prova, que se destina a materializar de modo gráfico-formal os elementos obtidos.
Corpo de Delito:
É o elemento principal de um local de crime, em torno do qual gravitam os vestígios e para o qual
convergem as evidências. É o elemento desencadeador da perícia e o motivo e razão última de sua implementação.
Ônus da Prova:
O ônus da prova incumbe: Ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; Ao réu, quanto à
existência de fato impeditiva, modificativa ou extintiva do direito do autor.
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Preservação da Prova Material – Cadeia de Custódia
Desde o início até o fim do processo judicial, é fundamental ser capaz de demonstrar cada passo
(todas as etapas) para assegurar o “rastreamento” e a “continuidade” da evidência desde o local de crime até a sala
do tribunal.
Técnicas de Abordagem:
Interrogatório: como sendo a resposta dada pelo acusado às perguntas que lhe são formuladas, para
esclarecimento do fato delituoso e suas circunstâncias.
Confissão: Consiste no reconhecimento total ou parcial, feito pelo acusado, da verdade dos fatos
pertinentes à acusação que lhe é imputada.
Ofendido é o titular eventual do bem jurídico ameaçado ou atingido.
Testemunha: São os olhos e ouvidos da justiça, haja vista que toda pessoa pode servir como
testemunha.
Preservação da Prova Subjetiva
Pode ocorrer mediante a garantia dos cuidados médicos indispensáveis a manutenção da vida, à
recuperação de alguma doença, o tratamento de ferimentos, como também nas medidas voltadas a garantir a
integridade física, como o que ocorre com os programas de proteção à testemunha.
Catalogar Possíveis Testemunhas Esta é uma importante ajuda para o esclarecimento do crime;
Observar Possíveis Suspeitos.
Siga nossas redes sociais e nos ajude divulgando aos amigos que ainda não nos conhecem: Acompanhamento pedagógico
do CAS 1 e CAS 2 (2020). Preparatório para cursos internos. Áudio-aulas, questões comentadas, grupos de whatsApp para tirar dúvidas.
Todos os monitores com formação na área.
Atenciosamente, Projeto Monitoria. Boa prova a todos!
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