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FACULDADES INTEGRADAS DE TAQUARA

Curso: Psicologia
Disciplina: Psicologia dos Grupos
Professora: Giovana Macedo dos Santos
Nome dos(as) alunos(as): Cláudia Kichler, Débora Mello.

Análise de dilema profissional

Nosso segundo Trabalho Efetivo Discente contemplará a expressão oral.


Para tanto, ele consistirá em uma análise realizada por vocês a respeito de um dilema moral
relacionado com a prática profissional da área de formação de vocês, sendo que tal análise
deverá ser feita oralmente.

Como deverá ser feita a tarefa?


1º) vocês deverão conversar com algum profissional que atue em uma profissão relacionada
com o curso que vocês estão fazendo e perguntar para tal profissional qual é o dilema moral
mais frequente em sua prática profissional (observação: vocês poderão gravar a resposta da
pessoa, ou apenas anotar e depois citar);
2º) com base no estudo do "Código de Ética" da profissão, vocês deverão identificar a forma
mais apropriada para solucionar o dilema citado pelo profissional;
3º) em um arquivo de áudio, vocês deverão apresentar:
a) nome do profissional consultado

b) dilema moral profissional indicado pelo profissional


c) solução encontrada por vocês para o dilema
d) justificação da solução com base no "Código de Ética" da profissão selecionada (indicar o
artigo usado como fundamento)

IMPORTANTE: o áudio deve ter entre 2:00 e 3:00 minutos.


Caso optem por fazer em grupo é só ir somando esse tempo por integrante (exemplo: em trios, o
áudio deve ter entre 6:00 e 9:00 minutos e todos devem falar).
Também é fundamental que em algum momento vocês anunciem o próprio nome.

FORMA DE ENTREGA: quem tiver facilidade para trabalhar com áudio pode entregar o próprio
arquivo de áudio. Para quem não tiver essa familiaridade, a dica é usar o site cujo link está
anexado (ao gravar, o site dá a possibilidade de "salvar e compartilhar", basta clicar ali, copiar o
link que ele indicará, copiar o link em um arquivo de Word [ou equivalente] e entregar o arquivo
com o link).

PESO DA ATIVIDADE: o TED2 valerá 4 pontos no G2.

DATA DE ENTREGA: 30/06/22.


Meu nome é Débora Mello, sou acadêmica de Psicologia do 4º semestre, realizei entrevista
com a Profissional de Psicologia Simone Oliveira, que atua como psicóloga clínica,
questionei a psicóloga qual o dilema moral mais frequente em sua prática profissional como
Psicóloga clínica.
Sua resposta foi que o dilema mais frequente encontrado nesta área geralmente estão
relacionado às informações que os terapeutas recebem de seus pacientes. Simone nos traz que
embora toda essa informação deva ser protegida pelo sigilo profissional, há casos que
questionam esse princípio ético básico, exemplo quando ha relatos de violencia onde o
psicólogo se depara com o dilema de preservar o sigilo profissional ou denunciar o agressor.
Diante deste dilema trazido pela psicóloga, acredito que a decisão da quebra de sigilo está
adequada quando há suspeita de risco à vida do paciente ou de terceiros, violência doméstica
em curso, negligência ou abuso de incapazes, procedendo sempre de forma que permita
maiores benefícios ou menos danos para os afetados.
A partir do momento em que o psicologo percebe a necessidade de apresentar informações a
terceiros, é necessário compreender a fundamentação desta decisão e o motivo da quebra do
sigilo, pensando assim na busca do menor prejuízo. Ainda, frente a tal decisão, a(o)
profissional deve compreender quais são as informações estritamente necessárias a serem
encaminhadas, a quem encaminhá-las e ainda como repassar a informação, pois essas
decisões são da autonomia e responsabilidade da(o) Psicóloga(o). Então é preciso analisar a
forma adequada de manejar a situação com a(o) paciente e ou responsavel.
Conforme Código de Ética do Profissional de psocologia.

Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do


disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se
os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua
decisão na busca do menor prejuízo.

Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psicólogo
deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.

Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar informações,


considerando o previsto neste Código. (negrito nosso)”

Desta forma, A quebra do sigilo é prevista quando a(o) Psicóloga(o), de forma fundamentada,
identificar a necessidade visando ao menor prejuízo, bem como observar os casos previstos
em lei (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Estatuto do Idoso, Declaração
Universal de Direitos Humanos, entre outros).
O psicólogo deve manter o segredo, mesmo que isso implique dar
continuidade às violações?

Os dilemas éticos da psicologia geralmente estão relacionados às


informações que os terapeutas recebem de seus pacientes.

Embora toda essa informação deva ser protegida pelo sigilo profissional,
há casos que questionam esse princípio ético básico.

Um desses casos pode ocorrer quando um paciente revela informações


confidenciais que podem ajudar a resolver um problema por meios legais.
Por exemplo, um caso de estupro por um parente próximo ou conhecido.

Diante de tal situação, o psicólogo se depara com o dilema de preservar o


sigilo profissional ou denunciar o agressor.

O psicólogo deve manter o segredo, mesmo que isso implique dar


continuidade às violações?

No entanto, há momentos em que o dilema é mais complexo, porque não


há opção que beneficie a maioria. Mesmo, o dilema de beneficiar uma ou
outra pessoa pode ser apresentado.

Nesses casos, costuma-se falar de “dilemas éticos perfeitos”, porque não


há fator que ajude a equilibrar a balança em direção a uma ou outra opção.

Esses conflitos causam parte dos problemas diários de qualquer profissão.


Embora existam códigos de ética em todas as universidades e empresas,
é inevitável que surjam situações complexas que exijam análises
especiais.

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