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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ARTETERAPIA E PROCESSOS

DE CRIAÇÃO

Arthur Gomes Leite da Silva

PSICOPATOLOGIA: AS DIFERENÇAS ENTRE NEUROSE E


PSICOSE E A ARTETERAPIA APLICADA NESSES DIFERENTES
CONTEXTOS

Trabalho para obtenção de média da disciplina Psicopatologia

Rio de Janeiro

2023
Jung compreendia o inconsciente como um “órgão natural dotado de
uma energia criadora específica”, pensamento que se diferencia da
psicanálise de Sigmund Freud, que compreendia o inconsciente apenas
como um depositário de conteúdos reprimidos, por uma questão de
ajustamento e moralidade social. Jung acreditava que o inconsciente
possuía uma capacidade dinâmica, capaz de criar conteúdos, sendo a
base natural de conteúdos arcaicos da humanidade (instintos, mitos,
sentimentos e imagens). Em sua teoria, o psiquismo segue um curso
natural e caso esse processo seja inibido, há um desequilíbrio do sistema
psíquico (JUNG, 2011).

O fato é que enquanto seres sociais, estamos em constante relação


com o outro e com o meio e para nos adaptarmos acabamos utilizando
“máscaras”, que ocultam nossa verdadeira natureza e totalidade
enquanto indivíduos. Ainda que essas máscaras sejam fundamentais para
a nossa adaptação, há uma repressão progressiva do que há de animal no
homem em nossa cultura, o que leva o indivíduo a um processo de
domesticação no qual cada vez mais ele se encontra mais desconectado
de sua natureza. Segundo Jung, a neurose surge a partir do processo de
domesticação social. Para ele "o neurótico é apenas um caso específico de
pessoa humana tentando conciliar dentro de si natureza e cultura" (JUNG,
2011).

No texto “A psicogênese da esquizofrenia”, Jung explica que a


neurose é uma dissolução relativa, um conflito entre o eu e uma força
contrária relacionada aos conteúdos inconscientes. A personalidade
consciente é enfraquecida como consequência ao conflito neurótico, já
que este afeta em graus diversos o diálogo entre a consciência com a
totalidade psíquica. Logo em sua psicogênese, a neurose pode ser
decorrente de um choque psíquico, um conflito desgastante, uma
adaptação psíquica errônea ou até mesmo uma ilusão fatal (JUNG, 1939).
Durante sua investigação sobre a psique humana, Jung utilizou o
teste de associação de palavras, que consistia em um experimento no
qual buscava ampliar sua compreensão acerca do inconsciente. Seu
objetivo era entender suas manifestações e fornecer canais adequados
para ler, entender e, por fim, trazer à luz os problemas que vetam a
liberdade e o bem-estar do paciente. Quando investigou o teste de
associação dos sujeitos ditos "neuróticos", Jung observou que as
associações normais se viam perturbadas por intervenções espontâneas
de conteúdos complexos. A dissociação podia chegar ao ponto de criar até
uma ou mais personalidades secundárias, onde cada uma delas parece
possuir uma consciência própria e certa autonomia. Porém a neurose
apresenta-se diferente da esquizofrenia porque a primeira preserva a
unidade potencial da personalidade, podendo ser reconstituída, apesar da
fragmentação da consciência (JUNG, 1986).

Devido à sua ligação direta com as sensações físicas a nível


corporal, o complexo do eu é o mais estável por ser aquele rico em
associações. Quando o "eu" é submetido a uma situação de forte carga
emocional, é submetido a uma complexa harmonia de tensões musculares
e excitações do sistema nervoso simpático, perdendo a tonalidade de
atenção, cedendo as sensações mais fortes do novo complexo,
permanecendo assim em segundo plano como um afeto do eu
(JUNG,1986).

Exames mais detalhados demonstraram que na pessoa com


esquizofrenia, a relação entre o "eu" e os demais complexos encontra-se
por vezes mais, outras vezes menos, outras inteiramente rompidas. É
uma cisão absoluta. Jung (1986) explica que um paciente histérico pode
sofrer de mania de perseguição de forma muito semelhante a uma
verdadeira paranóia, a diferença está no fato de que no delírio ainda é
possível retornar ao controle da consciência, ao passo que na paranóia,
isso é impossível. Enquanto a neurose fala sobre alguma autonomia
relativa de seus complexos, na esquizofrenia os complexos se tornam
fragmentos autônomos e independentes que não se reintegram na
totalidade psíquica, ou se ligam de forma inesperada como se nada
tivesse ocorrido.

Segundo Jung:
Os complexos são aspectos parciais da psique dissociados.
A etiologia de sua origem é muitas vezes um chamado trauma,
um choque emocional, ou coisa semelhante, que arrancou fora um
pedaço da psique. Uma das causas mais frequentes é, na
realidade, um conflito moral cuja razão última reside na
impossibilidade aparente de aderir à totalidade da natureza
humana. Esta impossibilidade pressupõe uma dissociação
imediata, quer a consciência do eu o saiba, quer não. Regra geral,
há uma inconsciência pronunciada a respeito dos complexos, e
isto naturalmente lhes confere uma liberdade ainda maior. Em tais
casos, a sua força de assimilação se revela de modo todo
particular, porque a inconsciência do complexo ajuda a assimilar
inclusive o eu, resultando daí uma modificação momentânea e
inconsciente da personalidade, chamada identificação com o
complexo” (Jung, 2011a, p. 45, §204).

Os complexos em si não representam algo patológico, porém nos


informam de que existe algo conflitivo e não assimilado, que de forma
construtiva pode vir a ser uma abertura para novas possibilidades de se
lidar com o conflito. O teste de associação de palavras demonstra que
existem de fato entidades psíquicas fora da consciência, existindo como
objetos semelhantes a satélites que gravitam em torno da consciência do
ego e que possuem poder de perturbar a consciência do ego (STEIN,
2006).
Um dos objetivos da psicologia analítica de Jung era através dos
símbolos facilitar a comunicação com o inconsciente, buscando
conscientizar-se dos complexos, fortalecendo então uma atitude
consciente mais saudável, mais inteira. Jung entende que os sintomas
físicos oriundos das neuroses "nada mais são do que retratos simbólicos
do complexo patogênico", relacionado a neurose com o afastamento ou
repressão de partes da totalidade psíquica que geram desprazer ou
parecem incompatíveis com a consciência do eu (JUNG, 1905).

“A neurose não é apenas algo negativo, mas também algo


positivo. Só mesmo um racionalismo que nega a alma é capaz e,
de fato, deixa de reparar nisso, apoiado na limitação de uma visão
de mundo meramente materialista. Na realidade, a neurose
contém a alma do doente, ou ao menos uma parte muito essencial
dela. Se a neurose, de acordo com o propósito racionalista,
pudesse ser extraída, como um dente estragado, o doente não
ganharia nada com isso, ao contrário, teria perdido algo essencial.
Assim como um pensador que tivesse perdido a dúvida quanto à
verdade de suas conclusões, como uma pessoa moralista para
quem a tentação deixasse de existir ou para uma pessoa corajosa
que fosse privada da existência do medo. Perder uma neurose
significa tanto quanto tornar-se supérfluo, a vida perde seu cume
e com isso, o sentido” (JUNG, 1993 [1934], § 355).

Neste trecho, Jung nos propõe outra forma de compreender a


neurose, numa perspectiva criativa, trazendo a ideia de que o doente não
tem de aprender meios de se livrar de uma neurose, mas sim como
suportá-la. Isto porque a doença, segundo sua visão, não é uma carga
supérflua e sem sentido, mas é uma parte sua que está adoecida porque
seja por medo, comodismo infantil ou qualquer outra razão, o sujeito
decide excluir. Logo uma das compreensões sobre a neurose é que ela
traz em si aspectos da personalidade que precisam ser desenvolvidos,
compreendidos e integrados.

Na tentativa de ampliar sua compreensão sobre os símbolos, Jung


utilizou o método da ampliação dos conteúdos psíquicos, no qual os
conteúdos eram tomados não mais de modo objetivo e sim subjetivo, com
diversas possibilidades de significação e apontamentos para novas
direções e o redirecionamento da libido, transformando-a. Jung trouxe a
ideia de que também é importante validarmos e compreendermos a
riqueza do inconsciente, não como um simples depósito de conteúdos
recalcados, mas como algo dotado de possibilidades criativas, poéticas,
em que os conteúdos simbólicos não podiam ser compreendidos apenas
de modo redutivo, mas também de modo sintético, por meio do qual a
imagem simbólica seja experienciada, vivida, ampliada, tomada como
solução criativa da psique para o conflito de forças opostas, como um
meio pelo qual possamos solucionar um conflito (JUNG, 1912).

Tudo o que está a nível da consciência tem seu oposto a nível


inconsciente, digamos que um ego controlador irá configurar transtorno
no inconsciente. As partes negligenciadas de nossa psique são esquecidas
nas profundezas do inconsciente, compondo a nossa sombra. Diante
disso, é de fundamental importância trazer este e outros "opostos " à
consciência, do contrário, mais dissociações e neuroses irão resultar
(SALMAN, 1997, p.80).

Na perspectiva de Jung a arte permite o encontro com os materiais


expressivos e suas potencialidades, facilitando o processo criativo do
sujeito em manifestar o que está no âmbito da imaginação. Esse universo
é expresso simbolicamente nas produções, trazendo em cada símbolo
energia e fragmentos das estruturas psíquicas internas do inconsciente
pessoal e coletivo. Diante disso, através do processo em arteterapia os
símbolos são expressos tornando-se uma via de acesso para o
inconsciente do sujeito, facilitando a compreensão de conteúdos outrora
sombrios (VALLADARES, 2001).

A tomada de consciência desses conteúdos sombrios ou


negligenciados, contribui para a expansão de toda a estrutura psíquica.
Através de técnicas e materiais, como tintas, lápis, grafitti, pincéis,
colagem, modelagem, cascas e folhas de árvore, entre uma infinidade de
materiais, facilitamos o surgimento dos símbolos necessários para que o
sujeito possa entrar em contato com aspectos a serem compreendidos e
transformados.

No processo arteterapêutico é possível utilizarmos diversos


materiais expressivos, para que possamos abranger diversas
possibilidades de expressão daqueles conteúdos que trazem sofrimento,
porém é possível que o sujeito sinta-se melhor em se expressar através
de uma técnica específica, então devemos estimular, para que o processo
tenha sentido para o sujeito.

A linguagem, os materiais e os instrumentos em muito vão


estimular a produção.87147 É a relação do ser humano com essa
matéria que a potencializa e transforma. O homem e a matéria
interagem e atuam em sua energia criativa, e ambos se modificam
nessa relação. Há um diálogo, às vezes uma "briga", encontros e
desencontros, em que o tempo e a dimensão espacial se
transformam. Entre embates e buscas, a criação se processa e o
indivíduo vai podendo ver na matéria o que vem de seu mundo
subjetivo e de seu olhar mais consciente, percebendo sua atuação
em outros momentos da vida, 15 sentindo e se conscientizando do
que aquelas imagens que se formam ali à sua frente significam
(CIORNAI, 2004, p. 72).

Podemos tomar como exemplo a técnica de pintura utilizada na


condução de um processo arteterapêutico com um sujeito neurótico.
Nesse contexto ela dará margem a observação, reflexão, interação e
elaboração da imagem plasmada, tendo então o arteterapeuta o papel de
ampliar junto ao sujeito, facilitando assim o seu autoconhecimento. As
imagens surgidas no ateliê terapêutico possibilitam que a nebulosidade
que envolve sentimentos e afetos, desvaneçam. A dedicação cotidiana ao
processo arteterapêutico propicia então um maior entendimento da
dinâmica psíquica tornando-se uma ponte, que nos conecta à totalidade
do ser.
É através das expressões plásticas que os símbolos surgem,
exercendo seu potencial estruturante, cooperando com o processo de
auto-regulação do equilíbrio, nos convocando a observar atitudes
unilaterais que não estão adequadas ao todo da psique, que por vezes
compensamos ou projetamos nos outros ou no meio.

Por meio da pintura, trabalhamos a criatividade, dando forma, cor,


expressão, a sentimentos que antes eram abstratos, inomináveis,
promovendo tais conexões que possibilitam a ressignificação de situações
vividas, que não encontraram meio de se exprimirem a consciência
(ARCURI, 2004b).

O processo arteterapêutico com o sujeito neurótico, portanto,


precisa facilitar o processo expressivo do sujeito, não focando na análise
interpretativa dos conteúdos trazidos e sim ampliando o que o próprio
sujeito traz. A compreensão sobre os processos transferenciais são de
fundamental importância, para que se crie um ambiente afetivo,
potencializador de vínculos, no qual o sujeito se sinta seguro para
expressar seus sonhos e fantasias, trabalhando de forma "leve". Logo o
processo psicoterapêutico através das terapias expressivas abrem
caminho para o tratamento de afetos traumatizados muito mais
rapidamente do que unicamente o processo verbal (KALSCHED, 1996, p.
27).

Aqui no Brasil, Nise da Silveira teve importante papel no tratamento de


esquizofrênicos, utilizando a terapia ocupacional como proposta terapêutica. Através
de suas extensas leituras e observações, dentre elas sobre Spinoza que foi grande
estímulo para a construção da sua teoria sobre o "afeto catalizador", Nise muitas
vezes estava apenas presente, como uma figura de afeto, sem julgar o valor
estético das produções artísticas, observando cada movimento, cada expressão,
cada lembrança que surgia durante o processo criativo.
A Dra Nise percebeu o potencial que o ato de pintar possuía como um meio
de acesso ao mundo interno do psicótico, atingindo em si qualidades terapêuticas.
Ao observar o potencial criativo do fazer artístico e a pulsão configuradora de
imagens, Nise percebe que as imagens do inconsciente, objetivadas na pintura
tornavam-se passíveis de uma certa forma e trato, ainda que não houvesse uma
nítida tomada de consciência de suas significações simbólicas profundas, ao
lidarem com tais imagens plasmando-as com suas próprias mãos, os doentes as
viam de formas menos ameaçadoras, despotencializando então suas cargas
energéticas (SILVEIRA, 1992).

Segundo Urrutigaray (2008), a pintura permite a evocação de sentimentos,


emoções e sensações do sujeito, assim como sua sensibilidade e intuição. Por ser
um material que possui grande fluidez, possibilita que o sujeito sinta uma sensação
de liberdade, movimentos soltos, fazendo com que seus mecanismos defensivos
relaxem.

No seu trabalho, Nise observou a existência de uma tentativa por parte do


esquizofrênico em construir uma ponte afetiva com o mundo e percebeu que tal
desejo era expresso simbolicamente nas pinturas e nas relações com os animais,
sendo a Dra Nise, precursora também no trabalho com os animais (cães e gatos)
aliados como co terapeutas. Nise chamou atenção de que o psiquiatra deveria se
concentrar na metalinguagem do esquizofrênico, buscando entender o significado
dos símbolos que eles traziam em suas imagens (SILVEIRA, 1992).

Bleuer (1960, apud Amaral, 2014), ao falar sobre a esquizofrenia observa


alguns sintomas fundamentais, que ampliou a compreensão da comunidade
científica, trazendo à luz algumas características importantes como, por exemplo: a
presença de transtornos de associação extravagantes, demasiados ou em
obstrução; Transtornos de afetividade, caracterizados pela indiferença; Predileção
por fantasia; Ambivalência de vontade, afeto e intelectual; Tendência a se distanciar
da realidade, entre outras características.

Durante seus atendimentos, Nise buscava proporcionar um clima de


liberdade, sem coação, no qual, por meio de diversas atividades, os sintomas
pudessem encontrar oportunidade para sua expressão e, como ela dizia, serem
despotencializados. Em sua perspectiva: "o exercício de múltiplas atividades
ocupacionais revelava que o mundo interno do psicótico encerra insuspeitadas
riquezas e as conserva mesmo depois de longos anos de doença, contrariando
conceitos estabelecidos" (Silveira, 1981, p.11).

Nise acreditava que: "todas as atividades são expressivas. A questão é saber


observar como o indivíduo as executa. A maneira como ele empunha o martelo ou a
serra, bate o tear, ou, mesmo, parte uma linha de costura, podem exprimir muito"
(Silveira, s/d, p.30).

As imagens que surgiam do inconsciente, quando objetivadas na atividade de


pintura, tornavam-se passíveis de certa forma de trato, mesmo sem que houvesse
nítida tomada de consciência de suas significações profundas. Lidando com elas,
plasmando-as com suas próprias mãos, o doente as via, agora, menos apavorantes
e, mais tarde, até inofensivas. Ficavam despojadas de suas fortes e desintegrantes
cargas energéticas. Por isso, na condução da atividade com os esquizofrênicos,
Nise buscava realizar o mínimo de observações possíveis, estando presente apenas
como uma figura de afeto, observando e acompanhando o processo do sujeito,
ouvindo atentamente as lembranças e pensamentos que iam surgindo durante o
“fazer” expressivo (Silveira, s/d, p.32).

Diante disso, na clínica com os psicóticos, a pintura revelava que o seu


mundo interno podia tomar forma se encontrasse meios de expressão que o
aproximassem cada vez mais do consciente, passando a ser vista como um
instrumento a ser utilizado pelo paciente para reorganizar seu mundo interno e, ao
mesmo tempo, reconstruir sua relação com a realidade exterior.
Referências:

ARCURI, I. G. (Org.). Arteterapia de corpo e alma. Coleção Arteterapia. São Paulo:


Casa do Psicólogo, 2004b.

BLEULER, E. Demencia Precoz, el grupo de las esquizofrenias. Trad. Daniel


Wagner. Buenos Aires: Ediciones Hormé, 1960.

JUNG, C. G. Obras completas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

_____ (2011a) Natureza da psique (Vol. 8/2). Vozes.

_____ (1939) A psicogênese da esquizofrenia. In: Psicogênese das doenças


mentais. Tradução de Márcia Sá Cavalcanti. Obra Completa 3. 6 ed. Petrópolis:
Vozes, 2013.

_____(1908) Psicogênese das Doenças Mentais. Obras Completas. Vol. 3.


Petrópolis, RJ: Vozes, 1986. Título Original: Psychogenese der Geisteskrankheiten.

_____ (1905) ”Psicanálise e o Experimento de Associações.” Em: Estudos


Experimentais. Obras Completas de Carl Gustav Jung, Vol. II. Petrópolis: Vozes,
1997.

_____ (1912) ”Símbolos da Transformação.” Em: Freud e a psicanálise. Obras


Completas de Carl Gustav Jung, Vol. V. Petrópolis: Vozes, 2007.

______(1934) Psicologia em transição. Obras Completas de Carl Gustav Jung, 10.


Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.

KALSCHED, D. The inner world of trauma: Archetypal defenses of the personal


spirit. New York: Routledge, 1996.
SALMAN, S. (1997) “A Psique Criativa: as Principais Contribuições de Jung.” Em:
Polly Young-Eisendrath; Terence Dawson (Organizadores) Manual de Cambridge
Para Estudos Junguianos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.

SILVEIRA, Nise da. O mundo das Imagens. São Paulo: Ed. Ática, 1992.

SILVEIRA, Nise da. Imagens do inconsciente. Rio de Janeiro: Alhambra, 1981.

______. Terapêutica ocupacional: teoria e prática. Rio de Janeiro: Casa das


Palmeiras, s/d.

STEIN, Murray. Jung o mapa da alma: uma introdução. 3. ed. São Paulo. Cultrix,
2006. p. 44.

URRUTIGARAY, Maria Cristina. Arteterapia: a transformação pessoal pelas imagens.


4ed. Rio de Janeiro: Wak, 2008.

VALLADARES, A. C. A.; Novato A. C. R. S. - Aspectos transformadores da


construção em arteterapia com adolescentes. Revista Eletrônica de Enfermagem
(online), Goiânia, v.3, n.1, jan-jun. 2001. Disponível em:
https://revistas.ufg.br/fen/article/view/701, acesso em 07/012023.

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