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A avaliação

comportamental

Prof. Ms. Aline Cristina de Souza


Prof. Ms. Aline Cristina de Souza

Graduação em Educação Especial – (UFSCar)


Graduação em Pedagogia - (UFSCar)

Mestre em Educação Especial (UFSCar)

Doutoranda em Educação (UFSCar)


Avaliação

Por que Quem


avaliamos? avaliamos?

Quais
O que
instrumentos
avaliamos? utilizamos?
Avaliação

A avaliação implica, sempre, na relação entre quem avalia


(avaliador ou avaliadores) e quem é avaliado, cabendo ao(s)
primeiro(s) apreciar, refletir, analisar determinados aspectos- o que
será avaliado- considerados como significativos. Se há avaliação, há
julgamento.

Esta se processa em um contexto de valorização, o que requer os


devidos cuidados com o uso do poder e com a maior ou menor
influência da subjetividade no ato de julgar.
Avaliação

• A participação do aprendiz/sujeito que, em vez do medo dos


resultados, terá interesse em auto avaliar-se, bem como em colaborar
no processo avaliativo, na certeza de que ele contribuirá para seu
progresso;

• A participação da família;

• A escolha cuidadosa de procedimentos e instrumentos;


Avaliação

A avaliação deve ser ampla, mas mantendo o foco nas esferas


afetadas pelo transtorno do neurodesenvolvimento [cognitivo;
global (TEA); comunicacional; motor] para que haja um
direcionamento adequado do tratamento e da formulação do
Projeto Terapêutico Singular (PTS).
AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL

AVALIAÇÃO
COMPORTAMENTAL

Envolve a coleta e a análise de informações e dados, a fim de


identificar e descrever o comportamento-alvo, identificar
possíveis causas para o comportamento, selecionar estratégias de
tratamento adequadas para modificar o comportamento e avaliar
os resultados do tratamento.
ETAPAS:

• Triagem inicial, para esclarecer o


problema e determinar quem deveria
tratá-lo;

AVALIAÇÃO • Linha de base ou de avaliação


COMPORTAMENTAL pré-programa;

• Fase de tratamento;

• Fase de acompanhamento.
ETAPAS

TRIAGEM LINHA DE BASE TRATAMENTO ACOMPANHAMENTO

Avaliar o É desenvolvido a
Avaliar o sujeito, comportamento-alvo Fase de acompanhamento
partir da linha de é realizada para
repertório, , o que está sendo base. Analisa-se o determinar se as
comportamentos apresentado, perfil, melhoras alcançadas
apresentados, considerando comportamento, e durante o tratamento se
observação antecedentes, traça-se um plano mantiveram depois do
ambiente, término do programa
direta de intervenção
consequências
• Observar os comportamentos da criança
de forma mais estruturada,
estabelecendo condições do ambiente
para examinar se e de que maneira a
criança responde a determinados
estímulos. 

• Organizar conjuntos de atividades e


AVALIAÇÃO demandas a serem apresentadas para a
COMPORTAMENTAL criança e observar/registrar o
desempenho dela.

• Considerar os diferentes ambientes em


que a criança vive;

• Compreender as variáveis que podem


interferir no ambiente;
AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL

Os procedimentos de avaliação comportamental para


coletar informações, a fim de definir e monitorar
comportamentos-alvo, se dividem em três categorias:

• Indiretos;
• Diretos e;
• Experimentais.
AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL

INDIRETO DIRETO EXPERIMENTAL

Não demandam muito


tempo;
Mais precisão nas Revelam os
Precisam de informações obtidas; antecedentes e os
observações relevantes; consequentes que
Observações mais controlam o
Memórias podem ser detalhadas. comportamento-proble
imprecisas; ma
REFERÊNCIAS
Martin, Garry, 1941. Modificação de comportamento : o que é e como
fazer / Garry Martin, Joseph Pear ; [tradução Noreen Campbell de
Aguirre ; revisão científica Hélio José Guilhardi]. - 8.ed. - São Paulo :
Roca, 2009.

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