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• Art. 1 n2 CSC
• Art. 13 n2 e 230 CCom.
• Art. 980 CC
Organização Coletiva
• Tipo pessoal- pessoa coletiva (conjunto de pessoas físicas agrupadas para um fim
comum com o mesmo objeto, art. 980)
• Tipo institucional
- Fundação, associação em sentido estrito, sem fins lucrativos
- Associação, fim não lucrativo
- Sociedade, fim económico lucrativo
• A (não comerciante) vende uma casa a B (não comerciante) sem referir o destino que
vai dar a casa. O preço não é pago no momento da conclusão do contrato. A emite
uma letra de câmbio que é aceite por B. -> assim, a compra e venda não é um ato (A e
B não são comerciantes), mas a emissão/aceitação da letra de câmbio é um ato
comercial (formalmente comercial).
• Compra e venda comercial, art. 463 CCom.
• O mandato mercantil quando dirigido à prática de atos comerciais
• O empréstimo é mercantil se o bem cedido se destina a uma operação mercantil
• São aqueles cuja relevância jurídico-comercial deriva da pessoa que os pratica. Logo,
todos os atos de natureza patrimonial praticados por um comerciante presumem-se
comerciais.
‘’São comerciantes:
1.º As pessoas, que, tendo capacidade para praticar actos de comércio, fazem deste profissão;
2.º As sociedades comerciais’’ – Art. 13 CCom.
Segundo o entendimento tradicional do art. 13 CCom. existem os comerciantes que são:
Sociedade Comercial – são sociedades comerciais aquelas que tenham por objeto a prática de
atos de comércio e adotem um dos tipos previstos no CSC.
Noção de objeto social: atividades (atos de comercio) que a sociedade deverá exercer; o objeto
social é uma das menções que deve constar do contrato de constituição da sociedade (art. 9
n1 d) e 11 n1 CSC)
Podem adotar um dos tipos previstos no CSC e regem-se por este; ou não adota um dos tipos
previstos e rege-se pelos arts. 980 e ss do CC.
Aplica-se ainda o art. 1 n4.
Ainda que a sociedade tenham um objeto civil, se adotar um dos tipos previstos no CSC ficará
sujeita a disciplina legal desse CSC.
Sociedade comercial
• CSC
-Âmbito geral de aplicação – sociedades comerciais, art. 1 CSC
• Código Civil
-Aplicação subsidiária – na falta de disposição especial no CSC em situações análogas,
art. 2 CSC
‘’As sociedades gozam de personalidade jurídica e existem como tais a partir da data do registo
definitivo do contrato pelo qual se constituem, sem prejuízo do disposto quanto à constituição
de sociedades por fusão, cisão ou transformação de outras.’’
Ato constitutivo de uma sociedade
• Personalidade e
• Capacidade judiciária
Conjunto de direitos e obrigações de que uma sociedade pode ser titular, só que esta
capacidade está limitada a um fim (lucro) o objeto.
As sociedades tem a sua capacidade limitada ao seu objeto, art. 6 n4.
Regras para fixar no seio da sociedade quem é o sócio quando a quota ou ação é um bem
comum. (comunhão de adquiridos, comunhão geral)
Coisas a verificar:
Pode ser feito por: notário, conservador, advogado e solicitador; é necessário mais
documentos neste caso
OU
OU
OU
Tipos de firma:
Exceção a este princípio: no caso de heranças, o nome pode continuar na firma se os herdeiros
consentirem. Na transmissão de quotas que a firma/nome do falecido permaneça na firma da
sociedade.
Para que seja possível constituir uma sociedade é necessário que exista:
1º escolha da firma
2º pedir certificado (art. 46 DL 129/98) – pode ser presencialmente, ou através de sitio na
internet ou ainda pelo correio em formulário próprio
O contrato social
a) Denominação
b) Sede
c) Objeto
d) Capital social
e) Obrigações de prestação acessória
f) Lucros
g) Derrogação de preceitos supletivos
h) Exercício do direito de informação
i) Exercício social
j) Foro
k) Regras transitórias
A indicação do objeto da sociedade deve ser corretamente redigida em língua portuguesa. Art.
11 n1.
Como objeto da sociedade devem ser indicadas no contrato as atividades que os sócios
propõem que a sociedade venha a exercer. Art. 11 n2.
Local onde a sociedade pode ser contactada para comunicações judiciais ou comunicações
administrativas. Tem de ser um local físico existente e determinado.
Lei penal aplicável – art. 3 CSC.
• Lei
Decisão da administração ou da gerência se o contrato inicial contiver uma clausula aberta, art.
12 n2. Vamos precisar de uma ata para fazer a mudança de sede logo, da deliberação dos
gerentes ou administradores
• Contrato
Clausula fechada que submeta à deliberação dos sócios. Vamos precisar de uma alteração do
contrato e da deliberação dos sócios.
Sucursal
• Autonomia fiscal
• Órgãos próprios
• Depende dos princípios gerais da sociedade mãe
• São extensões da própria sede
‘’A sociedade que não tenha a sede efetiva em Portugal, mas deseje exercer aqui a sua
atividade por mais de um ano, deve instituir uma representação permanente e cumprir o
disposto na lei portuguesa sobre registo comercial.’’
Existe responsabilidade limitada face à sede (sociedade mãe)
• Valor variável
• É a diferença entre débito e crédito, ou seja, ativos e passivos do balanço
• Os ativos e os passivos são um conjunto de direitos e vinculações sobre os bens da
sociedade, suscetíveis de avaliação pecuniária
NOTA: na sociedade anónima não se pode entrar com salário, porque é considerado uma
constituição de indústria, art. 272
Sociedades Anónimas – valor nominal mínimos das ações 0,01€ e capital social mínimo de 50
000€
OU
Capital:
▪ Sócio António
▪ Sócia Maria
‘’1 - As entradas dos sócios devem ser realizadas até ao momento da celebração do contrato,
sem prejuízo do disposto nos números seguintes.
2 - Sempre que a lei o permita, as entradas podem ser realizadas até ao termo do primeiro
exercício económico, a contar da data do registo definitivo do contrato de sociedade.
3 - Nos casos e nos termos em que a lei o permita, os sócios podem estipular contratualmente
o diferimento das entradas em dinheiro.’’
Na SQ: devemos conjugar o art. 199 b) com o art. 26 n3, ou seja, até ao final do primeiro
exercício económico desde que o valor a deferir não seja inferior a 1€. Se o capital social for
superior podem ser deferidos até 5 anos, art. 203.
OU
• Em espécie – o valor será o que for certificado pelo ROC no momento da constituição;
Nunca podem ser deferidas se corresponderem a bens imoveis ou bens moveis
sujeitos a registo; e ainda, títulos de crédito, estabelecimentos comerciais, patentes,
marcas e direitos de autor não podem ser deferidas como entradas;
Regra geral: o exercício económico coincide com o ano civil, significa que vai decorrer de 1 de
janeiro a 31 de dezembro do mesmo ano.
Exceção: se for estipulado no contrato o ano económico no contrato, diferente da regra geral,
o mês tem que só pode ser escolhido até 31 de junho.
Se optar pela exceção diz o art. 8 CIRC que permanecerá o ano económico da sociedade
escolhido durante 5 anos.
Constituição da Sociedade
Empresa na hora
Desde 14 de julho de 2005 que é possível a constituição de sociedades por quotas, unipessoais
por quotas e anónimas num único balcão e de forma imediata.
Legislação aplicável:
DL nº 111/2005 de 8 de julho – regime especial de constituição imediata de sociedades
comerciais e civis sob a forma comercial:
• Por quotas
• Anónimas
- excluídas as sociedades anónimas europeias que só podem ser constituídas pelo método
tradicional
OU
Serviço por escolha dos sócios não existindo competência territorial – na letra da lei
‘’independentemente da sede da sociedade a constituir’’
Com a empresa na hora é possível criar uma sociedade em 34 min, em 138 postos de
atendimento a nível nacional, distribuídas pelas conservatórias do registo comercial e/ou
predial e gabinetes de empreendedor nas lojas de cidadão e nos espaços de registos,
abrangendo Portugal continental e ilhas.
Custas
Em caso de recusa se o interessado declarar, oralmente ou por escrito que pretende impugnar
o respetivo ato, o conservador deve lavrar despacho especificando os fundamentos respetivos.
À recusa de titulação é aplicável o regime de impugnação previsto nos arts. 98 e ss do CRCom.
Associação na hora
• Com a disponibilização da Marca na Hora tornou-se possível, no momento da
constituição de uma empresa na hora a obtenção imediata de uma marca registada
equivalente à forma escolhida e disponível na bolsa de firmas/marcas.
• Com o DL 138/2007 foi criada a possibilidade de adquirir uma marca na hora sem
necessidade de constituir uma empresa na hora.
• A associação na hora entrou em funcionamento em 31/10/2007. Lei nº 40/2007 de 24
de agosto.
• Com a associação na hora, a constituição de associações passou a poder fazer-se
imediatamente, no mesmo dia e num único local, num processo muito semelhante ao
da empresa na hora.
• A constituição da associação na hora custa 170€ + imposto selo. As associações de
estudantes custam 706 + imposto selo.
• Firma da bolsa
• Certificado de admissibilidade
• Firma-nome aprovada automaticamente
• Firma pedida no fluxo da EOL
Certificado de admissibilidade:
Aprovação automática:
• Firma-nome: constituída por dois ou mais nomes que têm de corresponder aos nomes
dos sócios, pessoas singulares identificadas no pedido
• O pedido pode ser efetuado com criação da empresa online
- O pacto social pode ser escolhido de entre um dos modelos previamente aprovados pelo IRN
ou ser elaborado pelos interessados
- É possível a indicação imediata de TOC ou a sua escolha numa bolsa disponibilizada pela
Camara dos TOC’s para efeitos de entrega de declaração de inicio de atividade da sociedade de
forma desmaterializada via internet
É possível aderir a um centro de arbitragem se o mesmo existir tendo em conta a atividade da
sociedade e a localização da sua sede.
Custas:
• 180 € + imposto selo, com ou sem nomeação de órgãos sociais ou secretário, com
opção por pacto ou ato constitutivo de modelo aprovado
• 380 € + imposto selo, com ou sem nomeação de órgãos sociais ou secretário, com
opção por pacto ou ato constitutivo elaborado pelos interessados
• Transmissão de quotas
• Utilização de quotas
• Penhor de quotas
• Penhora de quotas
• Arresto de quotas
• Amortização de quotas
• Contrato de agência
• Cancelamento e retificação de registos por depósito online
• Projeto de fusão
• Projeto de cisão
• Mandato
• O sócio entra para a sociedade com uma contribuição patrimonial (em dinheiro ou em
espécie) assumindo, em contrapartida, o ‘’estatuto de sócio’’
• A situação jurídica do sócio vai ter de se moldar às finalidades da sociedade e fica
sujeita a 3 princípios:
1- princípio do interesse social
2- princípio da finalidade lucrativa
3- princípio da igualdade de tratamento
Também as minorias podem contribuir na definição de interesse social podendo, por exemplo,
impugnar uma deliberação com fundamento em abuso de maioria.
• Por regras deve respeitar o princípio da igualdade de tratamento, mas o pacto social
poderá prever um critério diferente da proporção na participação do capital social
• Ver art. 22 n1 e 3 e 341 CSC
• No contrato de sociedade os sócios subscrevem uma participação social (art. 980 CC)
• Com essa subscrição constitui-se a obrigação de entrada, art. 20
• SQ- 202 e 203
• SA- 285
• A realização é o ato de cumprimento dessa obrigação
❖ Em dinheiro
❖ Em espécie
❖ Em trabalho
• De onde resulta que os sócios não podem impedir ou perdoar as entradas a que cada
sócio individualmente esteja obrigado
• Senão realizada em prazo estipulado no contrato, art. 27 n3 (MORA), 203 n3 e 285 n2
Se a sociedade interpela o sócio que não cumpriu a entrar em mora e persistir em não
cumprir?
SQ- art. 204, será o sócio incumprido notificado por carta registada de que a partir do 30º dia a
contar da receção da carta, fica sujeito à exclusão e perda total ou parcial da quota
SA- art. 285, os administradores podem avisar por carta registada que detém um novo prazo
até 90 dias, para pagamento, caso não pague, perde as ações a favor da sociedade
Entradas em espécie
Devem ser descritas de forma muito clara no contrato de sociedade.
Exemplos de tipos de bens em espécie:
• Moveis
• Imoveis
• Estabelecimento comercial
• Marcas, patentes
• Crédito, etc
Entradas em trabalho
• Ligadas a atribuição do estatuto de ‘’sócio de indústria’
• Apenas admitidas nas sociedades em nome coletivo, art. 178
• Proibidas nas SQ e SA, art. 202 n1 e 277 n1
Os estatutos podem prever a obrigação de prestações acessórias, art. 209 e 287 CSC.
Exemplos de prestações acessórias:
a) Prestação de um serviço/trabalho
b) Cedência de gozo à sociedade de determinada coisa (móvel ou imóvel)
c) Empréstimo de certa quantia a título gratuito oneroso (art. 244 n1)
• Ver art. 89 n4
• Declaração que mencione a(s) quantia(s) que consta(m) dos regimes contabilísticos,
bem como a(s) sua(s) proveniência(s) e a(s) data(s)
• Relevância da declaração: ver art. 89 n5, no momento do registo comercial deste
aumento de capital
Obrigações de prestações acessórias e suplementares
• O incumprimento
• Trata se de um dever do sócio que anda associado à sua conduta de respeito pelos
compromissos assumidos contratualmente e ainda do dever geral de respeito e
atuação de boa fé
• A sua violação poderá conduzir à exclusão do sócio
• Dever específico de não concorrência
• Art. 180 – muito importante nas sociedades em nome coletivo
• Nas demais sociedades a não concorrência releva para os administradores e a violação
do dever pode levar à sua destruição
Exemplo:
A B C
ASSIM:
• Perante a verificação de um caso legal compete aos sócios deliberar ou não a exclusão
do sócio. Art. 246 n1 c) e 373 n2
A exoneração pressupõem que o sócio tenha realizado integralmente a sua participação social
Consequências da exclusão:
No entanto, tem de ser exercido pessoalmente pelo sócio, implicando o uso responsável da
informação obtida. Art. 214.
Direito à informação
Nas SA:
Perante a recusa, o acionista pode requerer inquérito judicial – art. 292. Este inquérito é
requerido pelo sócio acionista com base na recusa de informação.
• Destituição do CA ou CAE
• Nomeação do administrador (pode determinar ao administrador a prática de atos para
reposição da legalidade)
• Dissolução da sociedade
Mínimo (SA)
Consulta
Alongado
Informação quanto
ao modo de
obtenção SA- art. 289
Escrito
SQ- art. 263 n1 e 248 n1
Preparação de AGs
• Destina se a permitir que o sócio forme opinião fundada sobre os assuntos a deliberar
• Visa permitir um esclarecido exercício do direito de voto
• Art. 290 n1 e 3 (aplicável as SA e SQ)
≠
Difere dos dividendos. O direito ao lucro abrange também os lucros retidos em reservas, a
‘’quota de liquidação’’, etc.
• É um direito inderrogável e irrenunciável (em abstrato) pelo que é nula a clausula que
exclui um sócio dos lucros ou da participação nas perdas
• A regra geral consta do art. 22
• Exceções à regra geral:
- art. 178
- ver contrato de sociedade que pode fixar uma modalidade de participação nos lucros
que não coincida com a % de capital social que cada sócio detenha- exemplo: direito
especial aos lucros
• Só no caso de a sociedade ter lucros é que pode haver distribuição de ativo antes da
liquidação
• Só em concreto é que um sócio pode renunciar ao lucro, isto é, pode renunciar a um
dividendo que lhe tenha sido atribuído
• Não pode renunciar em abstrato aos seus lucros futuros
Lucro distribuível:
• Lucro concreto
• Lucro abstrato Lucro para efeitos
• Lucro distribuível (art. 22 n2)
- Salvo relativamente ao mínimo – o valor é metade do lucro do exercício que tem de ser
distribuível se o contrato ou não for deliberado por ¾ do valor correspondente ao capital social
em AG, valor diverso.
Matéria PowerPoint
Constituição da Sociedade
Empresa na hora:
• SQ
• SA tradicionais
• Exclui: sociedade anónima europeia (soc. cuja atividade não se centra em PT) – art. 2º
DL 111/2015
• Está prevista na clausula geral que a permita no contrato inicial ou terá que haver um
novo ato jurídico chamado alteração do contrato por deliberação
• Montante da prestação suplementar
• Os sócios a quem pode ser exigido
Sociedades Anónimas (art. 341)
Contrato
Obrigações Metade do valor representativo
do capital – 1 voto
• Art. 384 n2 a) e b) – limitar o número de votos desde que pertençam ao mesmo sócio
Aumento de capital
Introdução de capital na sociedade por aumento das participações sociais detidas pelos sócios
(regra geral SQ)
Exemplo:
Parte especial
SQ – 202 A 212
SA – 285 A 287
Prazos entrada da participação social
1º PRAZO
• Prazo de obrigação de entrada:
- Ficam estabelecidos no contrato a data do cumprimento
Se não for
da obrigação de entrada com a participação social
cumprido
individual de cada sócio
o prazo de
ou
entrada
-entrada realiza no momento
da participação
ou
social
- deferida com prazo a fixar no contrato até ao termo
ao 1º ano de exercício económico
MORA
A sociedade irá interpelar o sócio faltoso para que no prazo de 30 a 60 dias vir realizar a sua
obrigação.
2º PRAZO
Art. 203 n3 SQ e art. 285 n3 SA.
3º PRAZO
A) Se não cumprir o novo prazo:
- A sociedade notifica o sócio não cumpridor atempadamente do prazo de obrigação
de entrega da sua participação social, de que no prazo de 30 dias contados a partir da
carta registada com AR, o sócio faltoso está sujeito à exclusão da sociedade com perda
total da quota
B) SA = os administradores podem notificar o sócio faltoso de que dispõem até ao limite
de 90 dias para proceder ao pagamento das ações, se não o fizer as ações revertem a
favor da sociedade
• Em espécie • Moveis
Valor dos
• Em dinheiro • Imoveis
bens para Bens que integram a participação
efeitos do • Ato de crédito
social passam a ser propriedade
cumprimen • Outros direitos suscetíveis da sociedade
to de de tradução em valor
obrigação pecuniário
de entrada
é o fixado
no
contrato
de
sociedade
que será
confirmado
e indicado
no
relatório
do ROC
NOTA: a transmissão de um bem imóvel para cumprimento de uma obrigação de entrada na
participação social de um sócio terá de ser efetuada por escritura pública ou DPA ou Empresa
na hora.
No caso de serem bens moveis podem ser por documento particular com reconhecimento de
assinaturas.
Incorporação de reservas ou
lucros não distribuídos
Obrigações/Deveres
Entradas (obrigatórias nas
sociedades de capitais)
SA e SQ
suprimento
Prestação suplementar
SQ- Art. 210 – o contrato inicial determina prestações suplementares deve conter uma
clausula com os seguintes elementos:
- o montante global das prestações suplementares
- o sócio ou sócios que pode ser exigida a prestação
• Gratuitas
Trabalho/serviço
Quer nas prestações onerosas ou gratuitas só podem ser exigíveis se:
• Constarem de estatuto
• Até à dissolução da sociedade
Direito de voto
• É um direito fundamental do sócio, inderrogável e irrenunciável
• É o modo de ‘’formar’’ a vontade social
• Para o exercício do direito de voto supõe o legislador dois direitos:
1- O direito da presença nas reuniões – quem tem direito de voto tem de estar
presente nas reuniões
2- O direito de participação na discussão – pode o sócio ter direito a participar e não
ter direito de voto
Cada sócio terá direito de voto, sendo a qualidade de sócio suficiente para justificar esse
direito.
Impedimento de voto
• São direitos atribuídos pelo pacto a um ou mais sócios, dando lhes uma vantagem em
relação aos demais, art. 24 e 55
• Nas SQ os direitos especiais de natureza patrimonial são transmissíveis com a quota
• As deliberações tomadas para assuntos sobre as quais a lei exiga consentimento de
determinado sócio são ineficazes para todos enquanto o interessado não der o seu
consentimento tácito ou expressamente
Exemplos:
1- Nas SQ é possível que determinado sócio tenha direito aos lucros superior à respetiva
participação no capital social ou tenha direito à gerência, art. 275 n3
2- Nas SA estes direitos especiais são atribuídos a categorias de ações
3- O direito legal de preferência na subscrição de capital
SQ- art. 266
SA- art. 458
4- Direito de exoneração que consiste no abandono unilateral do sócio
-SQ- art. 240, nos casos previstos na lei ou no contrato
-SA- inadmissibilidade de clausulas de exoneração para além das situações previstas no
art. 3 n5, 45 n1, 105, 120, 137 e 161 n5
Exemplo:
Sócio A – 3 votos
Sócio A– 1 000€ - 10 ações -1€
Casados
SA – 1€= 1 voto
Distribuição do sócio B – o sócio A vai exercer o direito de voto conjunto com o sócio B, terá
direito a 30 votos, pode votar na deliberação de destituição do sócio B.
• Lei- CSC
• Contrato- pode limitar os atos constantes da lei
Direitos especiais – previstos na lei para serem estipulados no contrato mediante o acordo do
sócio titular do ato especial;
SA
• Aumento de capital
• Repartição de valor de aumento a acrescer à sua quota
• Formar uma nova quota resultante do aumento
SA
SQ – art. 240
SA – não pode este ato especial resultar do contrato; regra geral: inadmissibilidade de
exoneração ou destituição;
Salvo O sócio numa SA pode destituir se votar contra a alteração do contrato, 75% dos votos
para alteração se o socio votar contra o direito a sair da sociedade
MATÉRIA POWERPOINTS
Órgãos Sociais
As sociedades comerciais são pessoas coletivas pelo que manifestam a sua vontade através
dos seus órgãos sociais.
Princípio da Tipicidade
- órgãos com poderes deliberatórios e força vinculativa são apenas aqueles que estão previstos
na lei.
Órgãos:
Órgãos típicos:
• Assembleia geral
• Administração
• Fiscalização (conselho fiscal ou fiscal único)
• Secretário da sociedade
Assembleia geral
AG – reuniões
• Deve reunir ordinariamente todos os anos – prazos e matérias a apreciar: art. 376 n1
• Pode reunir extraordinariamente sempre que seja convocada para deliberar sobre
matérias da sua competência e que constem da respetiva convocatória
AG -Formas de deliberações
Maioria simples
Maioria qualificada (prevista na lei ou no contrato de sociedade)
No cálculo das maiorias não se consideram abstenções
Deliberações:
• Unanimes (art. 54) – todos os sócios tem de estar presentes e se de acordo reúnem
mesmo que não haja convocatória
• Maioria qualificada (quórum) – tem de existir convocatória
1º convocatória – menção especial: na convocatória tem que constar que haverá deliberação
(nos termos do art. 383) qualquer que seja o nº de acionistas presentes
Art. 383 n2 – deliberações maioria qualificada com quórum mínimo de sócios presentes com
menção na convocatória
2º convocatória:
A Assembleia Geral:
• Reúne sócios
• Delibera
-nº de sócios presentes
- convocatória da reunião
• Votos
Regra geral: 1 voto = um grupo de ações = acionista (SQ)
SA- só os acionistas com direito de voto podem participar na AG
AG- votos:
• Regra geral: todos os sócios podem votar e possuem um nº de voto equivalente à sua
participação no capital social; art: SA- 379, SQ- 190;
• Exceções: art. 384 n2 e 250 n2
AG – impedimento de voto
• Os sócios podem fazer representar-se nas AGs; o mandante solicita a outrem que
esteja presente num ato;
- Voluntária – depende do acordo e vontade das partes
- Legal – resulta da lei
- Orgânica – relativa aos órgãos das pessoas coletivas
• Os sócios não se podem fazer representar nas AGs das SQ se o assunto implicar uma
deliberação que só pode ser tomada por voto especial (art. 249)
• Nas AGs em que os sócios se podem fazer representar (SQ) tem de haver uma
procuração com poderes especiais para intervir na AG OU carta dirigida ao presidente
da AG (só tem validade para o ano civil)
AG – outras presenças