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FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO

PARA AS CRIANÇAS

Curso de Psicologia - 2° semestre - 2022


Alunos da Unicep:
Aline Frujuelle - RA: 1600702
Bianca Serra Maricondi - RA: 1600699
Fellipe Tenório - RA: 1600722
Gabriel Pedro Junior - RA: 1600697
Guilherme Paiva - RA: 1600698
ÍNDICE

04 Desenvolvimento Infantil
05 Fatores de risco
06 Fatores de proteção
07 Redes de apoio
08 Brincadeiras
09 Ministério da Saúde
10 Referências

03
Desenvolvimento
O desenvolvimento infantil é um processo
de aprendizado pelo qual as crianças
passam para adquirir e aprimorar diversas
capacidades de âmbito cognitivo, motor,
emocional e social, ele é muito importante
e é a base para todo o desenvolvimento
humano a seguir.

As capacidades das crianças precisam ser


desafiadas para serem aumentadas.
Quando a criança está brincando, ela está
desenvolvendo vários âmbitos do seu
corpo, e caso ela não passar por esse
processo, terá dificuldades na
alfabetização e numeramento.

05
Fatores de risco
Fatores de risco são aqueles que, se presentes, a probabilidade de a
criança desenvolver uma desordem emocional ou comportamental é maior,
ou seja, atrapalhando o desenvolvimento dela. Esses fatores podem incluir
atributos genéticos, tanto como o ambiente que a criança está inserida.

Entende-se como fatores de risco ao desenvolvimento infantil todas as


modalidades de violência doméstica (física, sexual, psicológica e
negligência). A violência física envolve maus tratos corporais, a
negligência é quando se priva a criança de alguma necessidade essencial
para seu desenvolvimento sadio e a violência psicológica ocorre quando
alguém é submetido à ameaças, humilhações e privações emocionais.

Esses fatores podem trazer prejuízos nas áreas das crianças, contribuindo
para: medo, baixa-estima, instabilidade emocional, comportamentos
antissociais, problemas de apego, baixa empatia pelos outros, prejuízo
moral e na saúde física. Além de que, apenas a observação da violência
doméstica traz problemas para a criança, interferindo no seu
desenvolvimento físico e mental.

Variáveis vinculadas ao desenvolvimento do


comportamento antissocial:
Negligência (ausência de Disciplina relaxada
Abuso físico e psicológico
atenção e afeto) (relaxamento de regras)

Monitoria negativa (excesso


de instruções
Punição Inconsistente

independente do seu
cumprimento)

30% das crianças maltratadas produzirão abuso ou negligência em


suas crianças no futuro, e 70% de pais que maltratam seus filhos
foram maltratados quando crianças.

05
Fatores de proteção
Fatores de proteção são aqueles que promovem comportamentos
saudáveis e um bom desenvolvimento da criança; eles são:
atividades, autonomia, orientação social positiva, autoestima,
preferencias, características da família – coesão, afetividade e
ausência de discórdia ou negligencia e fontes de apoio individual ou
institucional disponíveis para a criança e a família – relacionamento
da criança com pares e pessoas de fora da família, suporte cultural,
atendimento individual médico ou psicológico, instituições religiosas,
etc.

Práticas efetivas, um bom funcionamento familiar, a existência de vínculo


afetivo, o apoio e monitoramento parental são indicativos de fatores de
proteção que reduzem a probabilidade da criança, no futuro, se engajar em
atos infracionais.

Práticas educativas positivas envolvem:

-uso adequado da atenção e distribuição de privilégios

-adequado estabelecimento de regras

-distribuição contínua e segura de afeto

-acompanhamento e supervisão das atividades escolares e de lazer

-comportamento moral que implica no desenvolvimento de empatia, senso de


justiça, responsabilidade, trabalho, generosidade e no conhecimento do certo e
errado.

Os amigos e a escola também são fatores de proteção importantes para a


criança. Eles oferecem suporte emocional, e os professores podem ser um
modelo positivo para uma criança.

Também é de importância que os pais tenham um relacionamento positivo


com os filhos, comunicação de valores e deem suporte para auxiliar as
crianças a desenvolverem sonhos, objetivos e propostas de vida.

Padrões essenciais na interação:


- qualidade da interação dos pais com a criança

- família fornecedora e estimuladora de experiencias diversas e


apropriadas com o ambiente físico ao seu redor

- modo pelo qual a família garante a saúde e segurança da criança (por


exemplo levando-a para ser vacinada e dando-lhe nutrição adequada)

Profissionais que podem destacar-se para a ajuda em fatores de


proteção: médicos, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos,
assistências sociais, professores ou responsáveis por estabelecimento
de atenção a saúde e ensino fundamental, pré-escola, entre outros.

06
Redes de apoio
Com isso, temos as redes de apoio como: Centro de Referência de Assistência
Social – CRA e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas),
que são unidades públicas da política de Assistência Social onde são atendidas
famílias e pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram seus
direitos violados.

Elas têm por objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e


riscos sociais nos territórios, por meio do desenvolvimento de potencialidades
e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, e da
ampliação do acesso aos direitos de cidadania. Essas unidades ofertam
serviços de proteção básica (Sistema Único de Assistência Social – SUAS) e
Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), podendo ofertar
outros serviços, como Abordagem Social e Serviço para Pessoas com
Deficiência, Idosas e suas famílias.

A oferta dos serviços no CRAS deve ser planejada e depende de um bom


conhecimento do território e das famílias que nele vivem, suas necessidades,
potencialidades, bem como do mapeamento da ocorrência das situações de
risco e de vulnerabilidade social e das ofertas já existentes.

COMO ACESSAR? PROCURE EM SEU MUNICÍPIO E REGIÃO. ESSA UNIDADE É PÚBLICA E OS SERVIÇOS SÃO
GRATUITOS. O CIDADÃO TAMBÉM PODE SER ENCAMINHADO AO CREAS PELO SERVIÇO ESPECIALIZADO EM
ABORDAGEM SOCIAL, POR OUTROS SERVIÇOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL OU DE OUTRAS POLÍTICAS PÚBLICAS E
POR ÓRGÃOS DO SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS (COMO O MINISTÉRIO PÚBLICO). CASO NO SEU MUNICÍPIO
NÃO TENHA UM CREAS, PROCURE NA PREFEITURA O SETOR RESPONSÁVEL PELA ASSISTÊNCIA SOCIAL.

07
As brincadeiras são muito importantes para o
desenvolvimento da criança, durante as
brincadeiras, as crianças:
• observam, escutam e utilizam a linguagem
oral

• trocam informações, contemplam pontos de


vista diferentes

• desenvolvem o pensamento e a memória

• exercitam a função simbólica da consciência,


estabelecendo uma distinção entre campo
semântico e o visual

• exercitam o auto controle da disciplina e


vivenciam regras sociais

• constroem uma imagem de si por papéis que


assumem na brincadeira

Trabalhar com atividades lúdicas na educação


infantil é importante na construção do
conhecimento. Pais, professores e adultos que
tem contato direto com a criança devem dar
importância para tal, pois elas auxiliam no
desenvolvimento da imaginação, raciocínio e
criatividade. Da mesma forma, na construção do
sistema de representação, visando os aspectos
motor, cognitivo, físico e psicológico das
crianças.

Exemplos de jogos: jogos de futebol, de


tabuleiro, olímpicos, damas, palavras

Exemplos de brincadeiras: com artefatos (ex: bichinhos de


pelúcia, cavalinhos de vassoura), brincadeiras ativas (ex:
brinquedos de montar), brincadeiras de manipulação
(brinquedos de vestir, quebra-cabeças), brincadeiras de
‘’faz de conta’’ (ex: bonecos e bonecas), brincadeiras de
aprendizagem (ex: jogos e livros)

É através do jogo, do brinquedo e das brincadeiras que a criança se desenvolve, pois é


estimulada a ter curiosidade, autoconfiança e autonomia, além de instigar a linguagem, a
concentração e atenção.

AS CRIANÇAS, DURANTE OS JOGOS E/OU BRINCADEIRAS SÃO EXPOSTAS A PENSAR,


REFLETIR, ANALISAR, EXPERIMENTAR, CRIAR, DOMINAR A ANGÚSTIA E ANSIEDADE,
ALÉM DE CONHECER O PRÓPRIO CORPO.

A ATIVIDADE LÚDICA ABRANGE O JOGO, O BRINQUEDO E A BRINCADEIRA.

08
Informação adicional

O ministério da saúde (2002) identifica fatores


de risco ao desenvolvimento infantil
referentes à família e à criança:

- famílias baseadas em uma distribuição


desigual de autoridade ou poder

- famílias com nível de tensão permanente,


manifestados pela dificuldade de diálogo e
descontrole da agressividade

- famílias nas quais não há abertura para


contatos externos

- famílias nas quais há ausência ou pouca


manifestação positiva de afeto entre
pai/mãe/filho.

- famílias que se encontram em situação de


crise, perdas (separação, desemprego, morte,
etc)

resiliência:
Capacidade de superar,
de recuperar de
adversidades.

09
Referências

https://www.redalyc.org/pdf/5137/513751425002
.pdf

https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/
assistencia_social/Cadernos/orientacoes_Cras.p
df

http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-
social/unidades-de-atendimento/creas

http://www.unoeste.br/site/enepe/2016/suplemen
tos/area/Humanarum/Educa%C3%A7%C3%A3o
/A%20IMPORT%C3%82NCIA%20DAS%20ATIV
IDADES%20L%C3%9ADICAS%20NA%20EDU
CA%C3%87%C3%83O%20INFANTIL.pdf

http://www.seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/vi
ew/2727/2118

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