19/10/2022 14:28 Atividade de Autoestudo: Revisão da tentativa

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Iniciado em quarta-feira, 19 out 2022, 15:22

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Concluída em quarta-feira, 19 out 2022, 15:26
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Questão 1

Completo

Não avaliada

Leia o trecho a seguir:

 

Planejamento sucessório e holding familiar.
Atualmente o planejamento sucessório é tão importante quanto a independência financeira e vem
sendo abordado cada vez mais, possui um processo em que se adota uma estratégia para a
transferência do patrimônio de uma pessoa após a sua morte da maneira mais eficaz possível,
evitando conflitos no processo de divisão de bens no caso de falecimento do titular. As estratégias e
ferramentas de planejamento sucessório auxiliam pessoas e famílias a formalizarem o acordo entre
todos os envolvidos, preparando-se antecipadamente para casos de morte ou separação, reduzindo
desgastes, protegendo o patrimônio, gerando economia financeira e firmando o interesse das partes.
Além disso, o planejamento sucessório pode ser realizado de diversas formas, sendo a mais comum
pela previdência privada, seguro de vida, doações em vida, testamento e ultimamente pela holding
familiar.

(Disponível em: https://www.conjur.com.br/2022-mar-20/ana-paula-babbulin-planejamento-

sucessorio-holding-familiar. Acesso em: 29 abr. 2022).

A partir da leitura do fragmento acima, considere a seguinte situação hipotética:

Neyzinho Bello, 68 anos de idade, médico veterinário concursado da Prefeitura de Não-Me-Toque,
município localizado no interior do Estado do Rio Grande do Sul, é fumante habitual e apresenta fortes
sinais de alcoolismo. Após diversos exames médicos solicitados pela instituição municipal, mesmo que
nenhuma doença tenha sido constatada, Neyzinho Bello vem a falecer subitamente e de forma
inesperada. Com a abertura da sucessão, passaram a reivindicar a herança de Neyzinho Bello: Pedro e
Carlos, respectivamente, filho e pai de Neyzinho; Eugênia, filha de Pedro e neta do falecido.
Nesse caso concreto, a herança de Neyzinho deve ser obtida por:

a. Pedro, de forma exclusiva.

b. Carlos, de forma exclusiva.

c. Carlos e Pedro.

d. Eugênia Pedro.

e. Carlos, Eugênia e Pedro.

Sua resposta está incorreta.

A resposta correta é:
Pedro, de forma exclusiva.

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Questão 2

Completo

Não avaliada

Leia o trecho a seguir: 


“Considerando-se que um patrimônio jamais poderá remanescer sem titular, segundo a própria
perspectiva da função social, observamos que os atos de disposição inter vivos, como uma venda ou
uma doação, implicam a transmissibilidade de determinado bem, operando uma consequente
sucessão (substituição de pessoas) em sua titularidade. Assim, é correto dizer que, em uma primeira
acepção, pode a sucessão se dar no âmbito das relações negociais inter vivos, quando determinado
bem é transferido de uma pessoa para outra, operando-se uma substituição entre elas. Ocorre que a
morte também determina essa substituição de pessoas, na medida em que, como dito, patrimônio
algum poderá permanecer acéfalo. Dá-se, pois, a sucessão hereditária ou “mortis causa”, quando, em
virtude do falecimento de alguém (sucedido ou autor da herança), o seu patrimônio é transferido a
determinadas pessoas, legitimadas a recebê-lo (sucessores), as quais, assim, substituem-no na
titularidade desses bens ou direitos”

(GAGLIANO, P. S. Manual de Direito Civil: volume único/Pablo Stolze Gagliano, Rodolfo Pamplona Filho -
6. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. p. 2076).
A partir da leitura do fragmento acima e considerando os conteúdos estudados, analise as afirmativas
a seguir sobre as disposições gerais do Direito das Sucessões:
I. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado, sendo que a sucessão de bens de
estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira, desde que a lei pessoal do falecido não
seja mais favorável ao cônjuge ou aos filhos brasileiros.

II. Denomina-se como sucessão legítima aquela decorrente da vontade irrestrita do testador.

III. Pelo Princípio da Saisine, a sucessão se abre no momento da morte, quando se transfere a herança
aos sucessores.

IV. Sobre a sucessão, deve ser aberta no domicílio do cônjuge sobrevivente.

Está correto o que se afirma em:

a. I e II.

b. II e III.

c. III e IV.

d. I e III.

e. II e IV.

Sua resposta está incorreta.

a afirmativa II está incorreta, pois, existindo os denominados “herdeiros necessários”, o testador só fica
legalmente autorizado a dispor de metade (50%) da herança (art. 1789, CC). A afirmativa IV está
incorreta, pois, consoante disposição do Código Civil de 2002, a sucessão abre-se no lugar do último
domicílio do falecido (vide art. 1785).

A resposta correta é:
I e III.

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Questão 3

Completo

Não avaliada

Leia o trecho a seguir:


“Suceder é substituir, tomar o lugar de outrem no campo dos fenômenos jurídicos. Na sucessão, existe
uma substituição do titular de um direito. Esse é o conceito amplo de sucessão na esfera jurídica.
Quando o conteúdo e o objeto da relação jurídica permanecem os mesmos, mas mudam os titulares
da relação jurídica, com uma

substituição, diz-se que houve uma transmissão no direito, ou, mais apropriadamente,
uma sucessão. Assim, o comprador sucede ao vendedor na titularidade de uma coisa,

como também o donatário sucede ao doador, e assim por diante. Sempre que uma pessoa toma o
lugar de outra em uma relação jurídica, há uma sucessão. A etimologia da palavra (sub cedere) tem
exatamente esse sentido, ou seja, de alguém tomar o lugar de outrem. No campo jurídico, é usual
fazer uma linha divisória entre duas formas de sucessão: a que deriva de um ato entre vivos, um
negócio jurídico, como um contrato, por exemplo, e aquela que deriva ou tem como origem a morte,
mortis causa, quando os direitos e obrigações da pessoa que falece transferem-se aos seus herdeiros e
legatários. Quando se menciona, na ciência jurídica, direito das sucessões, está-se tratando de um
campo específico do direito privado: a transmissão de bens, direitos e obrigações em razão da morte.
Cuida-se do direito hereditário, o qual se distingue do sentido amplo da palavra sucessão, a qual se
aplica também à transmissão entre vivos. Note que a herança, ou os direitos hereditários não existem
enquanto não falecer seu autor, não podendo ser objeto de contrato”.
(VENOSA, S. d S. Código Civil interpretado/Sílvio de Salvo Venosa; coautora Cláudia Rodrigues – 4. ed., –
São Paulo: Atlas, 2019. p. 3186-3187).

A partir da leitura do fragmento acima e considerando os conteúdos da disciplina, analise as

afirmativas a seguir sobre as disposições gerais e generalidades do Direito das Sucessões:
I. É nulo o contrato que disponha sobre herança de pessoa viva. A partilha em vida feita pelo titular, no
entanto, é permitida.

II. A ideia central que advém no direito das sucessões é a de propriedade e da transmissão de bens e
direitos pertencentes a alguém.

III. No que se relaciona às dívidas deixadas pelo de cujus, respondem os herdeiros pela totalidade
delas, mesmo que estas superem o valor do espólio.

IV. Sucessão por disposição de última vontade é denominada de legítima, garantindo aos herdeiros
necessários (legatários) até o montante de 50% (cinquenta por cento) da totalidade dos bens.

Está correto apenas o que se afirma em:

a. II e III.

b. I e IV.

c. III e IV.

d. I e II.

e. I e III.

Sua resposta está incorreta.

A resposta correta é:
I e II.

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Questão 4

Completo

Não avaliada

Leia o trecho a seguir:


“A palavra sucessão, em sentido amplo, significa o ato pelo qual uma pessoa assume o lugar de outra,
substituindo-a na titularidade de determinados bens. Numa compra e venda, por exemplo, o
comprador sucede ao vendedor, adquirindo todos os direitos que a este pertenciam. Na hipótese,
ocorre a sucessão inter vivos. No direito das sucessões, entretanto, o vocábulo é empregado em
sentido estrito, para designar tão somente a decorrente da morte de alguém, ou seja, a sucessão causa
mortis. O referido ramo do direito disciplina a transmissão do patrimônio (o ativo e o passivo) do de
cujus (ou autor da herança) a seus sucessores. Essa expressão latina é abreviatura da frase de cujus
sucessione (ou hereditatis) agitur, que significa ‘aquele de cuja sucessão (ou herança) se trata’. A
Constituição Federal assegura, em seu art. 5º, XXX, o direito de herança, e o Código Civil disciplina o
direito das sucessões em quatro títulos: ‘Da Sucessão em Geral’, ‘Da Sucessão Legítima’, ‘Da Sucessão
Testamentária’ e ‘Do Inventário e da Partilha’”.

(GONÇALVES, C. R. Direito das sucessões/Carlos Roberto Gonçalves. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. p.
13).
A partir da leitura do fragmento acima e considerando os conteúdos, analise as afirmativas a seguir
sobre as disposições gerais do Direito das Sucessões:
I. Codicilo é ato de última vontade destinado a liberalidades que tenham por objeto bens e valores de
pouca monta.

II. Compreende-se como testamento particular ou cerrado (também chamado de secreto ou místico),

aquele em que só o testador conhece o seu teor. Para ser válido depende da assinatura por 2 (duas)
testemunhas.

III. No Código Civil de 2002 existe a determinação expressa de que qualquer pessoa pode fazer
testamento cerrado, inclusive os cegos.

IV. O indivíduo contemplado em testamento com coisa certa e determinada não é considerado
herdeiro instituído ou testamentário, mas sim, legatário.

Está correto apenas o que se afirma em:

a. I e III.

b. II e III.

c. III e IV.

d. I e IV.

e. I e II.

Sua resposta está incorreta.

A alternativa II está incorreta, pois, o testamento cerrado é também chamado de secreto ou místico,
porque só o testador conhece o seu teor. Essa é a vantagem que apresenta. É escrito pelo próprio
testador, ou por alguém a seu rogo, e só tem eficácia após o auto de aprovação lavrado por tabelião,
na presença de duas testemunhas. O que caracteriza o testamento particular, também chamado de
hológrafo (de holos, palavra grega que significa inteiro, e graphein, escrever), é o fato de ser
inteiramente escrito (autografia) e assinado pelo testador, lido perante (3) três testemunhas e por elas
também assinado (CC, art. 1.876, §§ 1º e 2º). É a forma menos segura de testar, porque depende de
confirmação, em juízo, pelas testemunhas (que poderão faltar), após a abertura da sucessão. A
alternativa III está incorreta, pois, consoante determinada a legislação civil pátria, não podem fazer
testamento cerrado os analfabetos, incluídos os surdos, mudos (CC, art. 1.872), bem como os cegos
(art. 1.867).

A resposta correta é:
I e IV.

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Questão 5

Completo

Não avaliada

Leia o trecho a seguir:


“Legado é coisa certa e determinada deixada a alguém, denominado legatário, em testamento ou
codicilo. Difere da herança, que é a totalidade ou parte ideal do patrimônio do de cujus. O herdeiro
nomeado não se confunde, pois, com o legatário. Constitui liberalidade mortis causa a título singular.
Quando atribuído a herdeiro legítimo (que passa a acumular as qualidades de herdeiro e legatário),
denomina-se prelegado ou legado precípuo. Pode haver, portanto, como sujeito, além do testador e do
legatário, a figura do pré-legatário ou legatário precípuo, que recebe o legado e também os bens que
integram o seu quinhão na herança. O herdeiro encarregado de cumpri-lo é chamado de “onerado".

(GONÇALVES, C. R. Direito das sucessões/Carlos Roberto Gonçalves. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. p.
105).
A partir dessas informações e do conteúdo estudado a respeito dos legados, assinale a opção correta:

a. Ainda que não pertença ao testador, é eficaz o legado de coisa certa no momento da abertura
da sucessão.

b. Com relação à posse, a abertura da sucessão confere ao legatário o direito de pedi-la aos
herdeiros instituídos, devendo obtê-la por sua própria autoridade.

c. No que diz respeito ao legado de imóvel, aplica-se às benfeitorias necessárias, úteis ou

voluptuárias feitas no prédio legado.

d. Pelo Princípio da Saisine, acolhido na legislação civil brasileira, aberta a sucessão o legatário
adquire desde logo a propriedade e a posse dos bens da herança.

e. Quando o testador não fixa o tempo do legado de usufruto entende-se que é vitalício, ou seja,
deixado por toda a vida do legatário.

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
Quando o testador não fixa o tempo do legado de usufruto entende-se que é vitalício, ou seja, deixado
por toda a vida do legatário.

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