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1.

Trinca
Achados Clínicos:
- Será observada fratura incompleta (crack) de esmalte, sem perda de
estrutura dentária e ausência de sensibilidade à percussão;
- A ocorrência simultânea de lesão de luxação ou fratura radicular deverá ser
avaliada se o dente apresentar sensibilidade (se o paciente relatar
sensibilidade à mastigação, lesões de luxação ou fratura radicular podem
estar presentes).
Achados Radiográficos:
 Não são observadas alterações nas radiografias periapicais;
- Se outros sinais ou sintomas estiverem presentes, você deverá realizar
radiografias adicionais.
Tratamento:
O tratamento será necessário apenas em situações de trincas visíveis. Nestes casos,
você deverá realizar a aplicação de ácido/adesivo e o selamento com resina
composta para prevenir a descoloração das linhas das trincas. Caso contrário,
nenhum tratamento é necessário.
Acompanhamento:
- Nenhum acompanhamento é necessário, a não ser que essas lesões estejam
associadas a lesões de luxação ou a outros tipos de fratura;
- Para dentes com fratura coronária e subluxação concomitante, use o
cronograma de acompanhamento da luxação.
Prognóstico favorável:
Incluem algumas, mas não necessariamente todas, das seguintes
ocorrências:
- Ausência de sintomatologia;
- Resposta pulpar positiva;
- Em casos de dentes com rizogênese incompleta, deverá ser observada a
continuidade do desenvolvimento radicular.
Prognóstico desfavorável:
Incluem algumas, mas não necessariamente todas, das seguintes
ocorrências:
- Presença de sintomatologia;
- Resposta pulpar negativa;
- Sinais clínicos e radiográficos de lesão periapical;
- Interrupção do desenvolvimento radicular em casos de dentes com
rizogênese incompleta. Nesses casos, deverá ser realizada a terapia
endodôntica apropriada, de acordo com o estágio de desenvolvimento
radicular.

2. Fratura de esmalte
Achados Clínicos:
- Será observada fratura de esmalte sem dentina exposta;
- O teste de percussão será negativo;
- Se apresentar sensibilidade à mastigação, avaliar a possível ocorrência
simultânea de lesão de luxação ou fratura radicular;
- Teste de mobilidade normal;
- Teste de sensibilidade pulpar geralmente é positivo.
Achados Radiográficos:
- Você observará perda de esmalte;
- As radiografias recomendadas para esse tipo de trauma são: periapical, com
exposições em diferentes angulações; e uma oclusal, a fim de verificar a
presença de fratura radicular ou de lesões de luxação;
- Radiografias de lábios e bochechas para localização de fragmentos
dentários ou objetos estranhos.
Tratamento:
- Se o fragmento dentário estiver presente, o mesmo pode ser reposicionado
(colagem do fragmento);
- Recontorno ou restauração com resina composta, de acordo com a extensão
e a localização da fratura.
Acompanhamento:
- Exame clínico e radiográfico após 6-8 semanas;
- Exame clínico e radiográfico após 1 ano;
- Para dentes com fratura coronária e subluxação concomitante, use o
cronograma de acompanhamento da luxação.
Prognóstico favorável:
Incluem algumas, mas não necessariamente todas, das seguintes
ocorrências:
- Ausência de sintomatologia;
- Resposta pulpar positiva;
- Em casos de dentes com rizogênese incompleta, deverá ser observada a
continuidade do desenvolvimento radicular;
- Continuidade da ausência de sintomas nas consultas de acompanhamento.
Prognóstico desfavorável:
Incluem algumas, mas não necessariamente todas, das seguintes
ocorrências:
- Presença de sintomatologia;
- Resposta pulpar negativa;
- Sinais clínicos e radiográficos de lesão periapical;
- Interrupção do desenvolvimento radicular em casos de dentes com
rizogênese incompleta.
Nesses casos, deverá ser realizada a terapia endodôntica apropriada, de
acordo com o estágio de desenvolvimento radicular.

3. Fratura de esmalte e dentina


Achados Clínicos:
- Será observada fratura envolvendo esmalte e dentina com perda de estrutura
dentária, mas sem exposição pulpar;
- Ausência de sensibilidade à percussão;
- Se apresentar sensibilidade à mastigação, avaliar a possível ocorrência
simultânea de lesão de luxação ou fratura radicular;
- Mobilidade normal;
- Teste de sensibilidade pulpar normalmente positivo.
Achados Radiográficos:
- Você observará perda de esmalte e dentina;
- As radiografias recomendadas para este tipo de trauma são: periapical, com
exposições em diferentes angulações; e uma oclusal, a fim de verificar a
presença de deslocamento ou de fratura radicular;
- Radiografias de lábios e bochechas para localização de fragmentos
dentários ou objetos estranhos.
Tratamento:
- Se o fragmento dentário estiver presente, o mesmo pode ser reposicionado
(colagem do fragmento);
- Se não, realizar um tratamento provisório, recobrindo a dentina exposta com
ionômero de vidro ou fazer uma restauração com maior durabilidade,
utilizando um agente de união e resina composta ou outro material
restaurador;
- Se a exposição dentinária for de até 0.5 mm de distância da polpa (rosa, sem
sangramento), você deve colocar uma base de hidróxido de cálcio. Caso haja
possibilidade, pode incluir ionômero de vidro antes de finalizar a restauração
com resina composta.
Acompanhamento:
- Exame clínico e radiográfico após 6-8 semanas;
- Exame clínico e radiográfico após 1 ano;
- Para dentes com fratura coronária e subluxação concomitante, use o
cronograma de acompanhamento da luxação.
Prognóstico favorável:
Incluem algumas, mas não necessariamente todas, das seguintes
ocorrências:
- Ausência de sintomatologia;
- Resposta pulpar positiva;
- Em casos de dentes com rizogênese incompleta, deverá ser observada a
continuidade do desenvolvimento radicular;
- Continuidade da ausência de sintomas nas consultas de acompanhamento.
Prognóstico desfavorável:
Incluem algumas, mas não necessariamente todas, das seguintes
ocorrências:
- Presença de sintomatologia;
- Resposta pulpar negativa;
- Sinais clínicos e radiográficos de lesão periapical;
- Interrupção do desenvolvimento radicular em casos de dentes com
rizogênese incompleta. Nesses casos, deverá ser realizada a terapia
endodôntica apropriada, de acordo com o estágio de desenvolvimento
radicular.

4. Fratura de esmalte, dentina e polpa


Achados Clínicos:
- Será observada fratura envolvendo esmalte e dentina com perda de estrutura
dentária e exposição pulpar;
- Ausência de sensibilidade à percussão;
- Se apresentar sensibilidade à mastigação, avaliar a possível ocorrência
simultânea de lesão de luxação ou fratura radicular;
- Teste de mobilidade normal;
- Polpa exposta sensível a estímulos.
Achados Radiográficos:
- Você observará perda de esmalte e dentina;
- As radiografias recomendadas para este tipo de trauma são: periapical, com
exposições em diferentes angulações; e uma oclusal, a fim de verificar a
presença de deslocamentos ou de fratura radicular;
- Radiografias de lábios e bochechas para localização de fragmentos
dentários ou objetos estranhos.
Tratamento:
- Para dentes com rizogênese incompleta, você deve preservar a vitalidade
pulpar por meio de capeamento pulpar direto ou pulpotomia parcial (utilizar
hidróxido de cálcio). Esse tratamento também é indicado em dentes com
rizogênese completa de pacientes jovens.
- Em dentes com rizogênese completa, geralmente a pulpectomia é o
tratamento de escolha, embora o capeamento pulpar ou a pulpotomia parcial
também possam ser realizados (se for observado tecido pulpar firme e
resistente ao corte, sangramento com coloração vermelho-rutilante e tempo
de coagulação de até 5 minutos);
- Se o fragmento dentário estiver presente, o mesmo pode ser reposicionado
(colagem do fragmento). O tratamento para a coroa fraturada pode ser a
restauração com outros materiais restauradores, de forma similar ao descrito
para fratura de esmalte-dentina sem exposição pulpar.
Acompanhamento:
- Exame clínico e radiográfico após 6-8 semanas;
- Exame clínico e radiográfico após 1 ano;
- Para dentes com fratura coronária e subluxação concomitante, use o
cronograma de acompanhamento da luxação.
Prognóstico favorável:
Incluem algumas, mas não necessariamente todas, das seguintes
ocorrências:
- Ausência de sintomatologia;
- Resposta pulpar positiva;
- Em casos de dentes com rizogênese incompleta, deverá ser observada a
continuidade do desenvolvimento radicular;
- Ausência de sintomas nas consultas de acompanhamento.
Prognóstico desfavorável:
Incluem algumas, mas não necessariamente todas, das seguintes
ocorrências:
- Presença de sintomatologia;
- Resposta pulpar negativa;
- Sinais clínicos e radiográficos de lesão periapical;
- A interrupção do desenvolvimento radicular em casos de dentes com
rizogênese incompleta. Nesses casos, deverá ser realizada a terapia
endodôntica apropriada, de acordo com o estágio de desenvolvimento
radicular.

5. Fratura corono-radicular sem exposição pulpar


Achados Clínicos:
- Será observada fratura envolvendo esmalte, dentina e cemento com perda
de estrutura dentária, mas sem exposição pulpar;
- Fratura coronária estendendo-se abaixo da margem gengival;
- Dor à percussão;
- Mobilidade do fragmento coronário;
- Teste de sensibilidade pulpar geralmente é positivo para o fragmento apical.
Achados Radiográficos:
- Nem sempre será possível visualizar a extensão apical da fratura;
- As radiografias recomendadas para este tipo de trauma são: periapical, com
exposições em diferentes angulações; e uma oclusal, a fim de verificar a
presença de linhas de fratura na porção radicular.
Tratamento:
Tratamento de Urgência:
Como tratamento de urgência, uma estabilização temporária do fragmento
coronário com mobilidade pode ser realizada até que um plano de tratamento
definitivo seja elaborado;
Alternativas de planejamento para tratamento posterior:
- Remoção do fragmento: Remoção do fragmento coronário e restauração
subsequente do remanescente apical, o qual deve estar visualmente exposto
acima do nível gengival;
- Remoção do fragmento e gengivectomia (às vezes, osteotomia): Remoção
do fragmento coronário, tratamento endodôntico e restauração com pino e
coroa. Esse procedimento deve ser precedido por gengivectomia e, às vezes,
por osteotomia com osteoplastia;
- Extrusão ortodôntica do fragmento apical: Remoção do fragmento coronário
com subsequente tratamento endodôntico e extrusão ortodôntica do
remanescente radicular, com tamanho suficiente para suportar posterior
restauração com pino e coroa;
- Sepultamento radicular: A colocação de implante pode ser planejada;
- Extração: Extração com implante imediato ou planejado ou prótese fixa
convencional. A extração é inevitável em casos de fraturas corono-radiculares
com grave extensão apical.
Acompanhamento:
- Exame clínico e radiográfico após 6-8 semanas;
- Exame clínico e radiográfico após 1 ano;
- Para dentes com fratura coronária e subluxação concomitante, use o
cronograma de acompanhamento da luxação.
Prognóstico favorável:
- Ausência de sintomatologia;
- Resposta pulpar positiva;
- Em casos de dentes com rizogênese incompleta, deverá ser observada a
continuidade do desenvolvimento radicular;
- Ausência de sintomas nas consultas de acompanhamento.
Prognóstico desfavorável:
Incluem algumas, mas não necessariamente todas, das seguintes
ocorrências:
- Presença de sintomatologia;
- Resposta pulpar negativa;
- Sinais clínicos e radiográficos de lesão periapical;
- Interrupção do desenvolvimento radicular, em casos de dentes com
rizogênese incompleta. Nesses casos, deverá ser realizada a terapia
endodôntica apropriada, de acordo com o estágio de desenvolvimento
radicular.

6. Fratura corono-radicular com exposição pulpar


Achados Clínicos:
- Será observada fratura envolvendo esmalte, dentina e cemento com perda
de estrutura dentária e exposição pulpar;
- Mobilidade do fragmento coronário;
- Dor à percussão.
Achados Radiográficos:
- Nem sempre será possível visualizar a extensão apical da fratura;
- As radiografias recomendadas para este tipo de trauma são: periapical e
oclusal.
Tratamento:
- Tratamento de Urgência: Como tratamento de urgência, pode ser realizada
uma estabilização temporária do fragmento com mobilidade nos dentes
adjacentes até que um plano de tratamento definitivo seja elaborado;
- Em dentes com rizogênese incompleta, deve-se preservar a vitalidade pulpar
por meio da realização de capeamento pulpar ou pulpotomia parcial. Esse
tratamento também é indicado em dentes com rizogênese completa de
pacientes jovens. Nesses casos, o tratamento endodôntico também pode ser
realizado.
- Alternativas de planejamento para tratamento posterior:
Remoção do fragmento e gengivectomia (às vezes, osteotomia): Remoção do
fragmento coronário, tratamento endodôntico e restauração com pino e
coroa. Esse procedimento deve ser precedido por gengivectomia e, às vezes,
por osteotomia com osteoplastia. Essa opção de tratamento é indicada
somente em casos de fraturas corono-radiculares com extensão subgengival
para região palatina;
- Extrusão ortodôntica do fragmento apical: Remoção do fragmento coronário
com subsequente tratamento endodôntico, e extrusão ortodôntica do
remanescente radicular suficiente para suportar posterior restauração com
pino e coroa;
- Extrusão cirúrgica: Remoção do fragmento coronário com mobilidade e
reposicionamento cirúrgico da porção radicular em uma porção mais coronal;
Acompanhamento:
- Exame clínico e radiográfico após 6-8 semanas;
- Exame clínico e radiográfico após 1 ano;
- Para dentes com fratura coronária e subluxação concomitante, use o
cronograma de acompanhamento da luxação.
- Sepultamento radicular: Durante o planejamento de um implante, o
fragmento radicular deverá permanecer in situ;
- Extração: Extração com implante imediato ou planejado, ou prótese fixa
convencional. A extração é inevitável em casos de fraturas corono-radiculares
com severa extensão apical.
Prognóstico favorável:
Incluem algumas, mas não necessariamente todas, das seguintes
ocorrências:
- Ausência de sintomatologia;
- Resposta pulpar positiva;
- Em casos de dentes com rizogênese incompleta, deverá ser observada a
continuidade do desenvolvimento radicular;
- Ausência de sintomas nas consultas de acompanhamento.
Prognóstico desfavorável:
Incluem algumas, mas não necessariamente todas, das seguintes
ocorrências:
- Presença de sintomatologia;
- Resposta pulpar negativa;
- Sinais clínicos e radiográficos de lesão periapical;
- Interrupção do desenvolvimento radicular em casos de dentes com
rizogênese incompleta. Nesses casos, deverá ser realizada a terapia
endodôntica apropriada, de acordo com o estágio de desenvolvimento
radicular.

7. Fratura radicular
Achados Clínicos:
- O fragmento coronário pode estar com mobilidade ou deslocado;
- O dente pode estar sensível à percussão;
- Pode ser observado sangramento via sulco gengival;
- Teste de sensibilidade pulpar pode ser negativo inicialmente, indicando dano
neural transitório ou permanente;
- Recomenda-se o monitoramento da condição pulpar;
- Pode ocorrer descoloração coronária transitória (avermelhada ou
acinzentada).
Achados Radiográficos:
- A fratura envolve a porção radicular e pode estar em um plano horizontal ou
oblíquo;
- Fraturas horizontais podem ser detectadas por meio de radiografia periapical
com o centro do feixe de raios-X incidindo na angulação horizontal
perpendicular ao dente em questão. Isso comumente ocorre em casos de
fraturas radiculares no terço cervical;
- Quando o plano de fratura é oblíquo, o que é mais comum no terço apical,
uma radiografia oclusal ou radiografias periapicais com variações na
angulação horizontal são mais indicadas para mostrar a fratura, incluindo as
localizadas no terço médio.
Tratamento:
- Reposicionar o fragmento coronário, nos casos em que há deslocamento;
- Checar a posição radiograficamente;
- Estabilizar o elemento com contenção flexível por quatro semanas. A
contenção flexível, ao permitir um leve movimento do dente, promove uma
reorganização e reinserção periodontal mais rápida;
- Se a fratura for próxima da região cervical, a contenção pode ser mantida por
um período maior (até 4 meses);
- Inicialmente, não requer tratamento endodôntico. Contudo, é recomendado
monitorar a vitalidade pulpar por pelo menos 1 ano.
- Se ocorrer necrose pulpar, o tratamento endodôntico do fragmento coronário
até a linha de fratura está indicado para preservar o dente.
Acompanhamento:
- Em 4 semanas: remoção de contenção, exame clínico e radiográfico;
- Em 6-8 semanas: exame clínico e radiográfico;
- Em 4 meses: remoção de contenção nas fraturas do terço cervical, exame
clínico e radiográfico;
- Em 6 meses: exame clínico e radiográfico;
- Em 1 ano: exame clínico e radiográfico;
- Em 5 anos: exame clínico e radiográfico.
Prognóstico favorável:
Incluem algumas, mas não necessariamente todas, das seguintes
ocorrências:
- Resposta pulpar positiva aos testes de sensibilidade (falso negativo é
possível até 3 meses).
- Sinais de reparo entre os fragmentos;
- Continuidade da ausência de sintomas nas consultas de acompanhamento;
- Fraturas horizontais ou oblíquas na região apical têm um melhor
prognóstico.
Prognóstico desfavorável:
Incluem algumas, mas não necessariamente todas, das seguintes
ocorrências:
- Resposta pulpar positiva aos testes de sensibilidade (falso negativo é
possível até 3 meses);
- Sinais de reparo entre os fragmentos;
- Continuidade da ausência de sintomas nas consultas de acompanhamento;
- Fraturas horizontais ou oblíquas na região apical têm um melhor
prognóstico.
- Sempre que houver evidência de reabsorção radicular inflamatória externa
(caracterizada pela perda progressiva ou transitória de cemento ou
cemento/dentina), a terapia de canal radicular deve ser iniciada
imediatamente. O uso de hidróxido de cálcio como medicamento intracanal é
preconizado graças a sua ação na área reabsortiva, reduzindo a atividade
osteoclástica e estimulando o reparo.

8. Fratura alveolar
Achados Clínicos:
- Fratura envolvendo o osso alveolar, podendo se estender ao osso adjacente;
- Observa-se mobilidade e deslocamento do segmento com vários dentes em
movimento ao mesmo tempo;
- Alteração oclusal em decorrência do desalinhamento do alvéolo fraturado é
comumente observada;
- Testes de sensibilidade podem ou não ser positivos.
Achados Radiográficos:
- Linhas de fratura podem ser localizadas em qualquer nível, desde o osso
marginal até o ápice radicular;
- Além de radiografias periapicais nas três diferentes angulações e de
radiografia oclusal, as radiografias panorâmicas podem ser úteis para
determinar o trajeto e a posição das linhas de fratura.
Tratamento:
- Reposicionamento de qualquer segmento deslocado seguido de contenção*;
- Estabilização do segmento por 4 semanas;
- Sutura de laceração gengival, quando presente.
Acompanhamento:
- Em 4 semanas: remoção de contenção, exame clínico e radiográfico;
- Em 6-8 semanas: exame clínico e radiográfico;
- Em 4 meses: exame clínico e radiográfico;
- Em 6 meses: exame clínico e radiográfico;
- Em 1 ano: exame clínico e radiográfico;
- Em 5 anos: exame clínico e radiográfico.
Prognóstico favorável:
Incluem algumas, mas não necessariamente todas, das seguintes
ocorrências:
- Ausência de sintomatologia;
- Resposta pulpar positiva;
- Em casos de dentes com rizogênese incompleta, deverá ser observada a
continuidade do desenvolvimento radicular;
- Ausência de sintomas nas consultas de acompanhamento.
Prognóstico desfavorável: Incluem algumas, mas não necessariamente
todas, das seguintes ocorrências:
- Presença de sintomatologia;
- Resposta pulpar negativa;
- Sinais clínicos e radiográficos de lesão periapical;
- Interrupção do desenvolvimento radicular em casos de dentes com
rizogênese incompleta.
Nesses casos, deverá ser realizada a terapia endodôntica apropriada, de
acordo com o estágio de desenvolvimento radicular.

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