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Emergência
Prof. José Augusto Ferreira
Professor
JOSÉ AUGUSTO FERREIRA
Especialista em Medicina de
Emergência – AMB/ABRAMEDE
Psicoemocionais Musculoesquelé0cas
ANGINA ESTÁVEL:
• Sinal de doença isquêmica crônica
• A dor é retroesternal, constritiva ou opressiva, às vezes
descrita como desconforto difuso;
• Pode irradiar para o MSE, para ambos os membros ou para a
região cervical e mandibular.
• É precipitada por esforços físicos
Aliviada rapidamente pelo repouso,
Duração não costuma exceder 5 a 10 minutos
ANGINA INSTÁVEL
• A dor tem as mesmas características da angina estável
(retroesternal, constritiva ou opressiva, às vezes descrita como
desconforto difuso)
Isquemia Subepicárdica:
onda T INVERTIDA simétrica à onda
• ISQUEMIAà T normal porém NEGATIVA
alteração na onda T
Localização do IAM
pelas derivações:
Tratamento IAMSSST
• O2 nasal 2 a 4l/min por até 3 horas ou maior se a saturação de O2 for < 90%
• Sedação leve com diazepam 5 a 10 mg 8/8h caso a morfina não seja eficaz
Betabloqueadores
Doses baixas VO, manter a FC em torno de 60 bpm.
o Dor isquêmica persistente e/ou taquiarritmias – metropolol 5 mg IV lentamente
(até 15 mg)
Tratamento IAMSSST
Antiagregantes plaquetários:
• AAS – todos os pacientes excepto em casos de alergia. Inicia-se 200 mg macerados na
chegada, seguido de 200 mg/dia e 100 mg/dia na alta hopitalar
• Ticlopidina – 250 mg 2xd
• Clopidogrel – 300 mg dose de ataque seguida de 75 mg/dia
Inibidor da gligoproteina IIb/IIIa – pacientes de alto risco (quando se opta por não
fazer tienopiridínico), juntamente com heparinização mantida por 24h após estudo
hemodinâmico.
Dose inicial de 0,4mcg/kg/min seguida de 0,1 mcg/kg/min
Outros agentes:
• Estatinas – se LDL >100, ajustar a dose até um LDL < 70 mg/dl. Avaliação do perfil
lipídico na chegada do paciente
• IECA – HAS, disfunção ventricular esquerda e diabetes melitus.
Tratamento IAMSSST
An#coagulação:
Tratamento IAMCSST
o Objetivar terapia de reperfusão precoce seja com trombólise ou intervenção percutânea
30 minutos a partir da chegada do paciente no hospital para trombólise química
1 hora para angioplastia primária.
o Terapias adjuvantes: antitrombóticos, betabloqueadores, IECAs
Fibrinolíticos:
Estreptoquinase – 1,5 milhões ui diluida em 100 ml de SF 0,9% IV em 30 a 60 minutos
Tenecteplase – TNK-PA
Dose: 0,5 mg/Kg IV em bolus (Máximo 50 mg).
Também deve ser seguido da infusão de heparina IV por 48-72 horas.
PERICARDITE
FISIOPATOLOGIA:
• A Superfície visceral do pericárdio não tem
inervação sensitiva.
• A Dor é resultante do comprometimento do
folheto parietal da pleura
APRESENTAÇÃO CLÍNICA:
• Dor de início súbito, de forte intensidade (máxima no momento do aparecimento) – com esse
quadro, 90% de sensibilidade na detecção; persistente
• Dor descrita como “rasgando”, em região anterior e posterior do tórax, podendo irradiar para
costas, região interescapular e abdome
• Pode estar associado com a manifestação de AVC, síncope, Insuf. Cardíaca, IAM, isquemia
isolada em membros, dor abdominal, IRA ou sangramento GI. (dependendo da altura da lesão)
EXAME FÍSICO:
• Comum achado de assimetria de pulsos ou sintomas neurológicos
• Sinais de má perfusão tecidual Ex. cardiológico:
• - pode revelar sopro diastólico de aorta (qdo dissecção progride até valva aórtica)
• - pode ter estase jugular secundária a tamponamento cardíaco.
PNEUMOTÓRAX
• FISIOPATOLOGIA:
• TraumáFco, primário ou secundário
(DPOC, asma, fibrose císFca, TB,
etc...)
• Ruptura de folheto
• Perda da pressão negaFva
intrapleural
• Colapso pulmonar
• Mecanismo de Válvula
• Processo progressivo
APRESENTAÇÃO
CLÍNICA:
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Timpanismo à
percussão
pulmonar
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
FISIOPATOLOGIA:
• Migração de um êmbolo ou coágulo para o
pulmão, formado em alguma veia do corpo,
especialmente em MMII.
• TVP principal responsável
• Dor pode ocorrer por distensão aguda da
artéria pulmonar (embolia pulmonar maciça),
ou da reação pleural (nos casos de infarto do
pulmão)
• FATORES DE RISCO
Idade avançada, mobilidade reduzida, cirurgia
recente, neoplasias, gravidez,
tromboembolismo prévio, ICC, DPOC.
QUADRO CLÍNICO.:
• Aparecimento súbito de dor torácica
pleurítica e dispnéia.
• Pode ocorrer síncope, hipotensão e até
PCR
EXAME FÍSICO
• Pode mostrar alterações mínimas
(sibilos transitórios - secundários à
liberação de subst. broncoconstritoras,
derrame pleural, infarto pulmonar –
com propedêutica de condensação) ou
ser completamente normal.
OUTRAS CAUSAS:
• HIPERTENSÃO PULMONAR: semelhante à dor
cardíaca, porém sem fatores de melhora
• NEOPLASIAS: compromeFmento pleural ou ósseo
• TRAQUEOBRONQUITES: principalmente relacionada
com a tosse
• COSTOCONDRITE /SD DE TIETZE: acomete esterno e
costelas, produz dor esternal persistente,
acompanhada de sinais inflamatórios.
• FRATURA DE COSTELA: dor acentuada nas regiões
correspondentes, com piora a palpação local,
movimentos do tórax e respiração.
• HERPES ZOSTER: dor conSnua de forte intensidade,
com confirmação somente após o aparecimento de
lesões cutâneas eritematovesiculosas na área
dolorosa