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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE -

PROF. RAVAN LEÃO ESQUEMATIZADO

PROF. RAVAN LEÃO - Legislação 1. DECRETO No 99.710, DE 21 DE


especial e Direitos humanos NOVEMBRO DE 1990. Promulga a
Contatos em redes sociais – LISTA DE
convenção sobre os direitos da criança.)
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Nota sobre o autor:

Especialista em Políticas Públicas e


Socioeducação pela UNB-ENS- UNB;
Advogado; Servidor Público do Sistema
Socioeducativo do DF; Lei Federal 8069/90 Disposições
Concursando na área jurídica, aprovado
e classificado na PMMG, PMSP, SEJUS-DF Preliminares (arts. 1º ao 6º)
OAB 1ª e 2º fases.
Aprovado e não classificado para a
segunda fase na PCSC 2008 - 1)
INVESTIGADOR, TRF 1- SEGURANÇA 2011,
Doutrinas utilizadas no ECA! PROTEÇÃO
AGEPEN DF 2015, PCTO 2015 - DELEGADO.
Professor do preparatório Processus
INTEGRAL X SITUAÇÃO IRREGURAR -A
Concursos e Gran Cursos On line e outros
cursos no DF e entorno do Goiás ( Instituto primeira ( Atenção voltada a todas crianças
Stive)

Pesquisa da youtube Prof. Ravan Leão


e adolescentes) é implícita no art.227 CF e

expressa art. 1º do ECA e a segunda (


E-mail. ravanams@outlook.com
Atenção voltada somente a crianças e

INTRODUÇÃO adolescentes abandonados, vítimas de

violência, moralmente abandonados e


Do tratado internacional de DH
autores de infração penal) é expressamente
sobre criança
prevista no Código de Menores 1979

Considera criança qualquer 2)

pessoa com menos de 18 anos ,


Definição de CRIANÇA (art. 2º) pessoa com
art. 1º da Conv. Dir. da Criança)
12 anos INCOMPLETOS( - 12 anos)
norma com valor
ADOLESCENTE, (art. 2º), pessoa ENTRE

Tal normativa tem valor supra 12 e 18 anos ( = ou + 12 anos e – de 18


legal - STF anos) Excepcionalmente aplica-se as

pessoas ENTRE 18 e 21 anos (JOVEM

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ADULTO TERMO DOUTRINÁRIO) P.U ( = as políticas públicas e destinação

ou + de 18 anos e – 21 anos) que esteja privilegiada de recursos públicos para a

cumprindo MSE. proteção a infância e juventude. (Art. 4º e

P.U)
3)
5)
Usufruto de todos direitos
Proibição de tratamento negligente, cruel,
fundamentais buscando o

desenvolvimento físico, opressor, violento, surgindo aqui um

mental, moral, espiritual mandamento legislativo quanto a punição

e social garantida em lei quanto a conduta ativa ou omissiva

aliberdade e a dignidade. que viole tais direitos.


4) 6)
Entes responsáveis por garantir a Método de interpretação do ECA segue
ABSULUTA PRIORIDADE no exercício dos segundo o promotor Guilherme freire o
direitos a VIDA, ALIMENTAÇÃO, método TELEOLÓGICO, busca o fim da a
LIBERDADE, LAZER, EDUCACÃO, norma se destina que o da proteção
PROFISSIONALIZAÇÃO, ESPORTE, SAÚDE, integral então a lei manda levar em conta
CULTURA, (A) COMPLEMENTAÇÃO, na sua aplicação os fins sociais, cuidado
RESPEITO - CONVIVENCIA FAMILIAR E não é fim político, literal, jurídico ou
COMUNITÁRIA e DIGNIDADE. Mnemônico sociológico ou simbólico. (art.6)

da professora Fernanda Gama VALLE 7) ECA possuinatureza principiológica

PESCAR CD . Tal garantia de prioridade 8) Princípios constitucionais e

está ligada a primazia no socorro em positivados também no ECA – 1)

qualquer situação; precedência no Proteção Integral ( implícito no art. 227)

(expresso no art. 3º do ECA)


atendimento nos serviços públicos e ou
9) Expressos Absoluta prioridade (art. )
relevância pública. Ex. hospitais, ou filas de
e Brevidade, Excepcionalidade e
bancos privados. Preferência no que tange
respeito à condição peculiar de pessoa

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em desenvolvimento,quando da aplicação sociais, públicas e destinação privilegiada

de qualquer medida privativa da liberdade ( de recursos públicos nas áreas relacionadas

inc. v, do § 3º, art. 227 ) com a proteção à infância e à juventude

(art. 4º, a,b,c,d).

10) Outros prícipios trazidos pela lei 5) Princípio da proteção estatal: visa a

12.010 de 2009 ( 1ª reforma sobre sua formação biopsíquica, social, familiar e

adoção) cabe ressaltar em em 2017 comunitária, através de programas de

ocorreu uma 2ª reforma pela lei 13.509. desenvolvimento (art. 101).

1) Princípio da prevenção geral: É dever 6) Princípio da prevalência dos

do Estado assegurar à criança e ao interesses infantojuvenispois na

adolescente as necessidades básicas para interpretação do estatuto levar-se-ão em

seu pleno desenvolvimento (art. 54, I a conta os fins sociais a que ele se dirige, as

VIII) e prevenir a ocorrência de ameaça ou exigências do bem comum, os direitos e

violação desses direitos (art. 70). deveres individuais e coletivos, e sua

2) Princípio da prevenção especial: o condição peculiar de pessoa em

Poder Público regulará, através de órgãos desenvolvimento (art. 6º).

competentes, as diversões e espetáculos 7) Princípio da indisponibilidade dos

públicos (art. 74). direitos infantojuvenis: pois o

3) Princípio de Atendimento Integral: o reconhecimento do estado de filiação é

menor tem direito à atendimento total e direito personalíssimo, indisponível e

irrestrito (vida, saúde, educação, esporte, imprescritível, podendo ser exercido contra

lazer, profissionalização, etc) necessários ao os pais, ou seus herdeiros, sem qualquer

seu desenvolvimento (arts. 3º, 4º e 7º, do restrição, observado o segredo de justiça

ECA). (art. 27).

4) Princípio da Garantia Prioritária: Tem 8) Princípio da sigilosidade: sendo

primazia de receber proteção e socorro em vedada a divulgação de atos judiciais,

quaisquer circunstâncias, assim como policiais e administrativos que digam

formulação e execução das políticas,

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respeito a crianças e adolescentes a que se

atribua autoria de ato infracional.

9) Princípio da gratuidade: pois é

garantido o acesso de toda criança e

adolescenter à Defensoria Pública, ao

Ministério Público e ao Poder Judiciário, por

qualquer de seus órgãos, sendo a

assistência judiciária gratuita prestada

DIFERENCIAÇÃO JURÍDICA ENTRE OS TERMOS DO DIREITO PENAL X

ECA

ECA

Criança nasceu com vida e menos

de 12 anos.

Adolescente 12 anos até antes de

completar 18 anos
LEIS PENAIS
Jovem Adulto – pessoas com 18 e
Adulto pessoa com 18 anos de idade.
menos de 21 anos que cumprem

medidas socioeducativas por

terem cometido atos infracionais

quando adolescentes, ou seja, tinha

mais 12 anos e menos de 18 anos.

1. Crime e contravenção ATO INFRACIONAL

2. Flagrante delito FLAGRANTE DE ATO

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INFRACIONAL

MANDADO DE BUSCA E
3. Mandado de prisão
APREENSÃO

MENOR DE 18 ANOS
4. Maior de (18 ANOS) preso
APREENDIDO

5. Prisão provisória/ preventiva ou


INTERNAÇÃO PROVISÓRIA
temporária

ATRIBUIÇÃO DE ATO
6. Imputação de crime
INFRACIONAL

MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS E
7. Pena
OU PROTETIVAS

Peça inicial de atribuição


8. Inicial acusatória de imputação de
REPRESENTAÇÃO
crime- Denúncia ou Queixa-Crime

9. Réu- acusado REPRESENTADO

10. Interrogatório AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO

11. Sumário de acusação e de defesa AUD. EM CONTINUAÇÃO

12. Condenado SENTENCIADO

13. REEDUCANDO SOCIOEDUCANDO

SÚMULAS ENVOLVENDO ECA – STJ E STF

1. Súmula 265 É necessária a oitiva do menor infrator antes de decretar-


se a regressão da medida socioeducativa.

Súmula 338 A prescrição penal é aplicável nas medidas socioeducativas.

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2. Súmula 342 No procedimento para aplicação de medida


socioeducativa, é nula a desistência de outras provas em face da confissão do
adolescente.

3. Súmula 383 A competência para processar e julgar as ações conexas


de interesse de menor é, em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua
guarda.

4. Súmula 492 O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só,


não conduz obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de
internação do adolescente.

5. Súmula 500 A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe


da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal.

6. A Súmula 605 trata do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


Diz que a superveniência da maioridade penal não tem capacidade de interferir
na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa
em curso.

7. Súmula 108 do STF: A aplicação de medidas socioeducativas ao adolescente,


pela prática de ato infracional, é da competência exclusiva do juiz.

8. Súmula Vinculante nº 11 - Só é lícito o uso de algemas em casos de


resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria
ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por
escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da
autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem
prejuízo da responsabilidade

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Título II Direitos Fundamentais (arts. evitar problemas no estado puerperal,

7º ao 69) isto é a chamada depressão pós parto

Vida e à Saúde – CAP I (arts. 7º ao 14) por ex. bem como a mãe que deseje

entregar seu filho para adoção.

1. Alterações lei 13257/2016 atualmente 4. A gestante ou a parturiente tem direito

a norma remete a todas a mulheres o a escolher um acompanhante,

direitos a políticas de saúde da mulher, lembrando que o poder da escolha é

planejamento reprodutivo, nutrição dela! (§ 6º)

adequada, atenção humanizada à 5. Parto humanizado e fixação da

gravidez, parto, puerpério, pré-natal, pós cesariana por motivos médicos. (§8º)

natal via SUS / Antes era somente a Busca ativa ou seja o dever por parte do

gestante citada no artigo. (Art. 8º) sistema de saúde de ir atrás da gestante

2. Atualmente o atendimento pré-natal que não iniciar o pré natal ou abandoná-

realizado por equipe da atenção lo

primária antes era preferencialmente o 6. Mãe privadas de liberdade que tenham

médico do pré natal que faria o parto. (§ seus filhos na PRIMEIRA INFÂNCIA

1º) e também atenção pois há um prazo terão direito um ambiente saudável via

pra garantir a vinculação ao normas do SUS para contato com seus

estabelecimento onde ocorrerá o parto filhos na primeira infância definida lei

podendo a mulher optar- ULTIMO 13.257/16 Art. 2o Para os efeitos desta

TRIMESTRE DA GRAVIDEZ (§ 2º) e Lei, considera-se primeira infância o

ainda haverá um uma alta responsável período que abrange os primeiros 6

com contra referência junto a atenção (seis) anos completos ou 72 (setenta

primária. e dois) meses de vida da criança( §10,

3. Assistência psicológica a gestante, a art. 8ª)

mãe, pré natal, pós natal buscando

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7. O poder público, as instituições e os declaração de nascimento

empregadores local para aleitamento intercorrências do parto e

materno, inclusive aos filhos de mães  manter alojamento conjunto,

submetidas a medida privativa de possibilitando ao neonato a

liberdade.(art. 9º) permanência junto à mãe. ( Art. 10.)

8. Os serviços de unidades de terapia atenção!! muito citado nos crimes e nas

intensiva neonatal deverão dispor de infrações administrativas.

banco de leite humano ou unidade de

coleta de leite humano. (Art. 9º § 2. A criança e o adolescente com deficiência

2o Incluído pela Lei nº 13.257, de serão atendidos, sem discriminação ou

2016). segregação, em suas necessidades

gerais de saúde e específicas de

Da obrigação das instituições de habilitação e reabilitação. Incumbe ao

saúde! poder público fornecer gratuitamente,

àqueles que necessitarem,

1. Os hospitais e demais estabelecimentos, medicamentos, órteses, próteses e

públicos e particulares, são obrigados outras tecnologias (§ 1o § 2 ª )

a ( art. 10): 3. Os estabelecimentos de atendimento à

saúde, inclusive as unidades

 manter registro prontuários individuais; neonatais, de terapia intensiva e de

prazo de dezoito anos; cuidados intermediários, deverão

 identificar o recém-nascido ; impressão proporcionar condições para a

plantar e digital e da impressão digital permanência em tempo integral de

da mãe; proceder a exames visando ao um dos pais ou responsável, nos

diagnóstico e terapêutica de casos de internação de criança ou

anormalidades no metabolismo fornecer adolescente. (art. 12)

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4. Os casos de suspeita ou confirmação de sociais garantidos na Constituição e

castigo físico, de tratamento cruel ou nas leis. (art. 15)

degradante e de maus-tratos contra 2. O direito à liberdade previsto no art.

criança ou adolescente serão Art. 16 consiste.

obrigatoriamente comunicados ao I - ir, vir e estar nos logradouros

Conselho Tutelar da respectiva públicos e espaços comunitários,

localidade, sem prejuízo de outras ressalvadas as restrições legai;

providências legais§ 1o As gestantes II - opinião e expressão;

ou mães que manifestem interesse em III - crença e culto religioso;

entregar seus filhos para adoção IV - brincar, praticar esportes e

serão obrigatoriamente encaminhadas, divertir-se;

sem constrangimento, à Justiça da V - participar da vida familiar e

Infância e da comunitária, sem discriminação; VI -

Juventude. (Incluído pela Lei nº participar da vida política, na forma da

13.257, de 2016) (art. 13) lei;

5. Obrigatoriedade da vacinação VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

recomendada pelas autoridades ( MUITA ATENÇÃO! POIS AS


sanitárias.(art.14, § 1o ). QUESTÕES TROCAM O TÍTULO

DESSES DIREITOS, A FIM DE,


Do Direito à Liberdade, ao Respeito e
CONFUNDIR O CANDIDATO)
à Dignidade – CAP II (arts.15 ao 18B)
O direito ao respeito

1. O direito à liberdade, ao respeito e à Consiste na inviolabilidade da

dignidade como pessoas humanas em integridade física, psíquica e moral da

processo de desenvolvimento e como criança e do adolescente, abrangendo a

sujeitos de direitos civis, humanos e preservação da imagem, da identidade,

da autonomia, dos valores, idéias e

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crenças, dos espaços e objetos I - castigo físico: ação de natureza

pessoais. ( Art. 17) disciplinar ou punitiva aplicada com o

uso da força física que resulte em

3. Lei ( lei 13.010, de 2014) ,

Denominada lei da palmada ou a) sofrimento físico; ou

menino Bernardo - Termos b) b) lesão;

doutrinários, tal dispositivo não

criminaliza apenas denota qual sanção II - tratamento cruel ou

jurídico-administrativa deve ser dada degradante: conduta ou forma cruel de

sem dispensar as sanções penais e civis. tratamento em relação à criança ou ao

É dever de todos velar pela dignidade, adolescente que:

pondo-os a salvo de qualquer tratamento

desumano, violento, aterrorizante, a) humilhe; ou

vexatório ou constrangedor. ( Art. 18.) b) b) ameace gravemente; ou

4. Do direito de ser educados e cuidados c) c) ridicularize.

sem o uso de castigo físico ou de

tratamento cruel ou degradante, como


6. Sujeitos ativos ( Art.18-A) das
formas de correção, disciplina,
violações e passivos quanto ao
educação ou qualquer outro pretexto.
recebimento das SANÇOES JURÍDICO-
5. Definições trazidas pela lei da
ADMNISTRATIVAS (Art. 18-B.)
Palmada!
 Os pais, os integrantes da família
Para os fins desta Lei surge as
ampliada, os responsáveis,
definições de:
 Os agentes públicos executores de

medidas socioeducativas ou

 Qualquer pessoa encarregada de cuidá-

los, sem prejuízo de outras sanções

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cabíveis, às seguintes medidas, que Tal direito visa o:

serão aplicadas de acordo com a


 Pleno desenvolvimento de sua
gravidade do caso:
pessoa,

 Preparo para o exercício da cidadania


SANÇÕES JURÍDICO-

ADMNISTRATIVAS (Art. 18-B.)  Qualificação para o trabalho,

I - encaminhamento a programa assegurando-se-lhes (Art. 53):

oficial ou comunitário de proteção à


1. igualdade de condições para o acesso e
família;
permanência na escola;
II - encaminhamento a tratamento
2. direito de ser respeitado por seus
psicológico ou psiquiátrico;
educadores; direito de contestar
III - encaminhamento a cursos ou
critérios avaliativos, podendo recorrer
programas de orientação;
às instâncias escolares superiores;
IV - obrigação de encaminhar a
3. direito de organização e participação
criança a tratamento especializado;
em entidades estudantis;(I ao IV)
V - advertência.
4. ( princípio do georreferenciamento

estudantil) V - acesso à escola pública e


7. ÓRGÃO DE APLICAÇÃO das MEDIDAS
gratuita, próxima de sua residência,
previstas na LEI DA PALMADA!
garantindo-se vagas no mesmo
Conselho Tutelar, sem prejuízo de
estabelecimento a irmãos que
outras providências legais. (quais? Penal
frequentem a mesma etapa ou ciclo de
e cível) P.U
ensino da educação básica. (VI)

Do Direito à Educação, à Cultura, ao 5. Parágrafo único. É direito dos pais ou

Esporte e ao Lazer – CAP IV (arts.53 responsáveis ter ciência do processo

ao 59) pedagógico, bem como participar da

definição das propostas educacionais.

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6. Prevenção sobre o uso de DROGAS - 4. oferta de ensino noturno regular,

Art. 53-A. É dever da instituição de adequado às condições do adolescente

ensino, clubes e agremiações recreativas trabalhador;

e de estabelecimentos congêneres 5. atendimento no ensino fundamental,

assegurar medidas de conscientização, através de programas suplementares de

prevenção e enfrentamento ao uso ou material didático-escolar, transporte,

dependência de drogas alimentação e assistência à saúde.

ilícitas. (Incluído pela Lei nº 13.840, 6. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito

de 2019 é direito público subjetivo. (§ 1º,art.

54)
É dever do Estado assegurar à criança e
7. O não oferecimento do ensino obrigatório
ao adolescente: (Art. 54. Incisos I ao
pelo poder público ou sua oferta irregular
VII)
importa responsabilidade da

autoridade competente.
1. Ensino fundamental, obrigatório e
8. Os pais ou responsável têm a obrigação
gratuito, inclusive para os que a ele não
de matricular seus filhos ou pupilos
tiveram acesso na idade própria;
na rede regular de ensino. (Art. 55.)
2. progressiva extensão da

obrigatoriedade e gratuidade ao
Os dirigentes de estabelecimentos de
ensino médio;
ensino fundamental comunicarão ao
3. atendimento em creche e pré-escola às
Conselho Tutelar os casos de:
crianças de zero a cinco anos de

idade; acesso aos níveis mais  I - maus-tratos envolvendo seus

elevados do ensino, da pesquisa e da alunos;

criação artística, segundo a capacidade  II - reiteração de faltas injustificadas e

de cada um; de evasão escolar, esgotados os recursos

escolares;

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 III - elevados níveis de repetência. II - bebidas alcoólicas;

(art.56)
III - produtos cujos componentes possam
causar dependência física ou psíquica

PRODUTOS PROIBIDOS, VIAGEM E ainda que por utilização indevida;

HOSPEDAGEM
IV - fogos de estampido e de artifício,
exceto aqueles que pelo seu reduzido
Seção II
potencial sejam incapazes de provocar
Dos Produtos e Serviços qualquer dano físico em caso de
utilização indevida;
PRODUTOS PROIBIDOS - Art. 81. É

proibida a venda à criança ou ao V - revistas e publicações a que alude o art.

adolescente de: 78;

I - armas, munições e explosivos; VI - bilhetes lotéricos e equivalentes.

HOSPEDAGEM -Art. 82. É proibida a desacompanhado dos pais ou dos


hospedagem de criança ou adolescente em responsáveis sem expressa autorização
hotel, motel, pensão ou estabelecimento judicial. (Redação dada pela Lei nº
congênere, salvo se autorizado ou 13.812, de 2019)
acompanhado pelos pais ou responsável.
DA INEXIGIBILIDADE DA
Seção III AUTORIZAÇÃO - § 1º A autorização não
será exigida quando:
Da Autorização para Viajar
a) tratar-se de comarca contígua à da
residência da criança ou do adolescente
menor de 16 (dezesseis) anos, se na
DA AUTORIZAÇÃO PARA VIAJAR -Art.
mesma unidade da Federação, ou incluída
83. Nenhuma criança ou adolescente
na mesma região metropolitana;
menor de 16 (dezesseis) anos poderá
viajar para fora da comarca onde reside

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(Redação dada pela Lei nº 13.812, de através de documento com firma


2019) reconhecida.

b) a criança estiver acompanhada: DA VEDAÇÃO DA SAÍDA PARA O


EXTERIOR - Art. 85. Sem prévia e
b) a criança ou o adolescente menor de 16
expressa autorização judicial, nenhuma
(dezesseis) anos estiver
criança ou adolescente nascido em
acompanhado: (Redação dada pela
território nacional poderá sair do País em
Lei nº 13.812, de 2019)
companhia de estrangeiro residente ou
domiciliado no exterio
1) de ascendente ou colateral maior, até o
terceiro grau, comprovado
documentalmente o parentesco;
Capítulo III, Seção I

2) de pessoa maior, expressamente Do Direito à Convivência Familiar e

autorizada pelo pai, mãe ou responsável. Comunitária (arts. 19 ao 52)

DA AUTORIZAÇÃO VÁLIDA POR 2 ANOS


- § 2º A autoridade judiciária poderá, a
pedido dos pais ou responsável, conceder 1. criado e educado no seio de sua

autorização válida por dois anos. família e, excepcionalmente, em família

substituta,(GUARDA,TUTELA OU
DA VIAGEM AO EXTERIOR - Art. 84.
Quando se tratar de viagem ao exterior, a ADOÇÃO – GTA) em ambiente que

autorização é dispensável, se a criança ou garanta seu desenvolvimento

adolescente: integral.(art. 19) ALTERAÇÃO dada pela

Lei nº 13.257, de 2016) pois, foi retirada a


I - estiver acompanhado de ambos os pais
expressão : (livre da presença de pessoas
ou responsável;
dependentes de substâncias
II - viajar na companhia de um dos pais,
entorpecentes.)
autorizado expressamente pelo outro

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2. Estiver inserido em programa de preferência em relação a qualquer outra

acolhimento familiar ou institucional providência, caso em que será esta incluída

terá sua situação reavaliada, no máximo, em serviços e programas de proteção,

a cada 3 (três) meses, ( atenção aqui o apoio e promoção, nos termos do § 1o do

prazo era de 6 meses) foi retirado pela art. 23, dos incisos I e IV do caput do art.

lei . ( nº 13.509, de 2017) 101 e dos incisos I a IV do caput do art.

3. A autoridade judiciária competente, com 129 desta Lei. (Redação dada pela

base em relatório elaborado por equipe Lei nº 13.257, de 2016)

interprofissional ou multidisciplinar, decidir 6. VISITAÇÃO A MÃE E PAI PRIVADO DE

de forma fundamentada pela LIBERDADE ( § 4o ) Dar-se-á por meio de

possibilidade de reintegração familiar ou visitas periódicas promovidas pelo

pela colocação em família substituta, em responsável ou, nas hipóteses de

quaisquer das modalidades previstas no art. acolhimento institucional, pela entidade

28 desta Lei (§ 1o responsável, independentemente de

4. DO PRAZO DE PERMANÊNCIA DO autorização judicial. (mudança ocorrida

ACOLHIDO: Em se tratando de programa em 2014)

de acolhimento institucional não se 7. CONVIVÊNCIA INTEGRAL ENTRE

prolongará por mais de 18 (dezoito MÃE ADOLESCENTE ACOLHIDA e seu

meses), salvo comprovada necessidade filho .Essa mãe adolescente será assistida

que atenda ao seu superior interesse, por equipe especializada

devidamente fundamentada pela multidisciplinar. (5§, 6§)

autoridade judiciária. Cuidado o prazo 8. ENCAMINHAMENTO DA GESTANTE OU

antes era de 2(dois) anos (Alteração dada MÃE A JUSTIÇA DA INFÂNCIA EM CADO

pela Lei nº 13.509, de 2017) DE ENTREGA (antes ou logo após o

5. ATO DE MANUTENÇÃO OU nascimento) PARA ADOÇÃO (Art. 19-A.)

REINTEGRAÇÃO! A FAMÍLIA têm (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)

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9. OITIVA POR EQUIPE desenvolva programa de acolhimento

INTERPROFISSIONAL DA (JIV) esta familiar ou institucional. (Incluído

apresentará a relatório à autoridade pela Lei nº 13.509, de 2017)

judiciária, considerando inclusive os 13. MANIFESTAÇÃO DA VONTADE

eventuais efeitos do estado gestacional e DE ENTREGAR PARA ADOÇÃO APÓS O

puerperal. (Incluído pela Lei nº NASCIMENTO DA CRIANÇA(§ 5o_ ) A

13.509, de 2017) mãe ou ambos os genitores, se houver pai

10. ENCAMINHAMENTO(, mediante registral ou pai indicado, deverão

sua expressa concordância) AO SUS e SUAS manifestar em audiência a que se refere o

- De posse do relatório, a autoridade § 1o do art. 166 desta Lei, garantido o

judiciária poderá determinar atendimento sigilo sobre a entrega. (Incluído

especializado. pela Lei nº 13.509, de 2017)

11. PRAZO DE BUSCA À FAMÍLIA 14. NÃO COMPARECIMENTO DO

EXTENSA, definida nos termos do p.u, do GENITOR OU FAMILIA EXTENSA NA

art. 25 desta Lei, respeitará o prazo AUDIÊNCIA DE MANISFESTAÇÃO DA

máximo de 90 (noventa) dias, VONTADE DE ENTREGAR PARA ADOÇÃO

prorrogável por igual período. (§ 3º) (§ 6º ), GERA suspenção do poder

(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) familiar da mãe, e a criança será

12. DECRETAÇÃO DE EXTINÇÃO DO colocada sob a guarda provisória de

PODER FAMILIAR e COLOCAÇÃO EM quem esteja habilitado a adotá-la,

FAMÍLIA SUBSTITUTA ( Guarda lembrando que esta decisão é da

provisória) por NÃO EXITENCIA DE autoridade judiciária. (Incluído pela Lei

GENITOR e FAMÍLIA EXTENSA APTA A nº 13.509, de 2017)

RECEBER A GUARDA. (§ 4o) . Terá a 15. PRAZO PARA PROPOSITURA DE

guarda provisória pessoa ou casal AÇÃO DE ADOÇÃO por quem detem a

habilitado a adotá-la ou de entidade que guarda(§ 7o ) prazo de 15 (quinze),

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contado do dia seguinte à data do término no caput deste artigo ficarão a cargo do

do estágio de convivência. poder público, em conjunto com


organizações da sociedade civil, e serão
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
dirigidas prioritariamente ao público
16. DA DESISTÊNCIA DE ENTREGAR
adolescente. (Incluído pela Lei nº
PARA ADOÇÃO! (§ 8o ) (§ 8o ) Se após o
13.798, de 2019)
nascimento da criança os genitores –

manifestarem a negativa em audiência ou

perante a equipe interprofissional -, eles 19. GARANTIA DE SIGILO SOBRE O

permanecerão com a criança e será NASCIMENTO(§ 9o) , respeitado o disposto

determinado pela Justiça da Infância e da no art. 48 desta Lei. ( este artigo trata do

Juventude o acompanhamento familiar direito do adotando saber sua origem

pelo prazo de 180 (cento e oitenta) biológica após os 18 anos de idade)

dias. (Incluído pela Lei nº 13.509, (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)

de 2017) 20. PRAZO PARA QUE UM RECEM-

NASCIDO SEJA CADASTRADO PARA


17. Semana Nacional de Prevenção ADOÇÃO(§ 10.) Se não forem procuradas
da Gravidez - Art. 8º-A. Fica instituída a
por suas famílias no prazo de 30 (trinta)
Semana Nacional de Prevenção da Gravidez
dias, contado a partir do dia do
na Adolescência, a ser realizada
acolhimento. (Incluído pela Lei nº 13.509,
anualmente na semana que incluir o dia 1º
de fevereiro, com o objetivo de disseminar de 2017)

informações sobre medidas preventivas e 21. PROGRAMA DE


educativas que contribuam para a redução APADRINHAMENTO (Art. 19-B.) Se
da incidência da gravidez na
destina a crianças e adolescentes sob
adolescência. (Incluído pela Lei nº
acolhimento institucional ou familiar
13.798, de 2019)
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
18. Parágrafo único. As ações
destinadas a efetivar o disposto 22. DEFINIÇÃO DE

APADRINHAMENTO (§ 1o) ] Consiste em

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estabelecer e proporcionar aos colocação em família adotiva. Os

apadrinhados ou afilhados, vínculos programas ou serviços de

externos à instituição para fins de apadrinhamento apoiados pela Justiça da

convivência familiar e comunitária e Infância e da Juventude poderão ser

colaboração com o seu desenvolvimento executados por órgãos públicos ou por

nos aspectos social, moral, físico, organizações da sociedade civil.( § 5o)

cognitivo, educacional e financeiro. 27. CASO DE VIOLAÇÃO DAS

(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) REGRAS DO APADRINHAMENTO (§ 6o )

23. REQUISITOS PARA SER os responsáveis pelo programa e pelos

PADRIDRINHO OU MADRINHA(§ 2º) serviços de acolhimento deverão

24. Pessoas maiores de 18 (dezoito) imediatamente notificar a autoridade

anos não inscritas nos cadastros de judiciária competente. (Incluído

adoção, desde que cumpram os requisitos pela Lei nº 13.509, de 2017)

exigidos pelo programa de apadrinhamento 28. TRATAMENTO ISONOMICO AO

de que fazem parte. (Incluído pela Lei nº FILHOS (havidos ou não da relação do

13.509, de 2017) casamento, ou por adoção), terão os

25. Pessoas jurídicas a fim de mesmos direitos e qualificações,

colaborar para o seu desenvolvimento.( proibidas quaisquer designações

§ 3o ) (Incluído pela Lei nº 13.509, discriminatórias relativas à filiação.

de 2017) 29. IGUALDADE DE CONDIÇÕES

26. PERFIL DO APADRINHADO OU ENTRE O PAI E A MÃE PARA EXERCÍCIO

AFILHADO (§ 4o ) DO PODER FAMÍLIAR.(Art. 21) O pai e a

Será definido no âmbito de cada mãe, na forma do que dispuser a legislação

programa de apadrinhamento, SENDO A civil, assegurado a qualquer deles o direito

PRIORIDADE PARA AQUELES, com remota de, em caso de discordância, recorrer à

possibilidade de reinserção familiar ou

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autoridade judiciária competente para a família de origem, a qual deverá

solução da divergência. obrigatoriamente ser incluída em serviços e

30. DO DEVER DE SUSTENTO, programas oficiais de proteção, apoio e

GUARDA E EDUCAÇÃO DO FILHOS promoção. (§ 1o )

MENORES (Art. 22.) Este dever cabe aos 33. CONDENAÇÃO CRIMINAL X

pais cabendo-lhes ainda, no interesse DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR(§

destes, a obrigação de cumprir e fazer 2o) Ao pai ou da mãe condenado não

cumprir as determinações judiciais. implica destituição do poder familiar.

31. DO CUIDADO COMPARTILHADO X 34. EXCEÇÃO – CRIME DOLOSO –

GUARDA COMPATILHADA (código civil) PUNIDO COM RECLUSÃO, A condenação

institutos distintos. A mãe e o pai, ou os criminal do pai ou da mãe não implicará a

responsáveis,têm direitos iguais e destituição do poder familiar, exceto na

deveres e responsabilidades hipótese de condenação por crime doloso

compartilhados no cuidado e na sujeito à pena de reclusão contra outrem

educação da criança, devendo ser igualmente titular do mesmo poder

resguardado o direito de transmissão familiar ou contra filho, filha ou outro

familiar de suas crenças e culturas, descendente.

assegurados os direitos da criança 35. PERDA E SUSPENSÃO DO

estabelecidos nesta Lei. PODER FAMILIAR É DE COMPETENCIA

32. FALTA OU CARÊNCIA DE DA AUTORIDADE JUDICIRÁRIA(Art. 24.)

RECURSOS MATERIAIS (Art. 23) não e cabe procedimento contraditório, nos

constitui motivo suficiente para a perda casos previstos na legislação civil, bem

ou a suspensão do poder familiar. Não como na hipótese de descumprimento

existindo outro motivo que por si só injustificado dos deveres e obrigações a que

autorize a decretação da medida, a criança alude o art. 22.

ou o adolescente será mantido em sua

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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES QUANTO À FAMÍLIA SUBSTITUTA!

 Colocação em família, substituta - Guarda, tutela e adoção (art. 25 ao 52c)

diferente de Guarda de família natural ou extensa regida pelo Código Civil art.

1583 ao 1590 que trata inclusive da guarda compartilhada.

 Em regra pela letra de lei no ECA as idades para ser GUARDIÃO, TUTOR, OU

PAI, MÃE ADOTIVO é de no mínimo de 18 anos.

 Há vedação de adoção por avó bem como, por irmãos.

 Porém essas vedações e outras são mitigadas pelo princípio do SUPERIOR OU

MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, assim as jurisprudência

acaba por quebrar algumas vedações trazidas pelo ECA como na adoção, por

exemplo quando se trata da idade, avó, irmão e da revogação desta modalidade de

família substituta.

GUARDA TUTELA ADOÇÃO


Gera uma obrigação de uma Tem os mesmos deveres da Modo de aquisição do poder
prestação, material, moral e guarda em prestar, material, familiar (art.41) tendo o
educacional (art. 33) moral e educacional do adotado os mesmos direitos
tutelado e também gera o que os filhos naturais sem
dever de administrar o qualquer distinção. O
patrimônio do tutelado. (ECA, adotante dever ter mais de
art. 36, p. único combinado 18 anos de idade e ser 16
com o art. 1740 e 1741 do anos mais velho que o
Código Civil. adotado .

Não gera perda ou Gera necessariamente a E necessária a perda do


suspensão do poder familiar perda ou suspensão do poder familiar dos pais

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(art. 20,21 do ECA) e (art. poder familiar conforme o biológicos ou responsáveis


1634 do Código Civil) art. 36, p. único do ECA do adotado esse pedido deve
estar expresso na ação de
adoção.

O guardião pode se opor aos


pais (art. 33)

Destinada a regularizar a Destinada a dar proteção à Destinada a gerar outra


posse de fato da criança e do criança ou adolescente quanto família ao filho adotado
adolescente. aos seus bens, em caso de gerando vínculo de
ausência, herança pelo paternidade e maternidade é
falecimento dos seus pais ou irrevogável.
responsáveis ou ainda pela
perda do poder familiar
destes.

Em regra, é deferida em É possível a guarda no E possível guarda em


processos de tutela ou transcurso do processo de processo de adoção salvo no
adoção ou em pedido tutela (art.33) caso de adoção estrangeira.
autônomo na falta dos pais
ou responsáveis. (Art.33)
salvo caso de adoção
estrangeira.

Na jurisprudência que Inclui direitos previdenciários Goza de plenos direitos


prevalece no STF e STJ que atendidos os requisitos previdenciários como se filho
corroboram com a CF e o previstos na lei 8213/91 art. biológico fosse!
ECA que dispõe sobre 16.

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direitos previdenciários.
Porém, há de modo
minoritário quem não admite
direitos previdenciários por
haver uma legislação
especial que trata do tema.
(STJ) art. 16 da lei 8213/91
da lei que trata do planos e
benefícios da previdência não
arrolou adolescente ou
criança sob guarda.

Revogável art. 35 Revogável (CC, art.1764, III) Irrevogável (art. 39) na letra
de lei porém há
jurisprudência que permite
tal revogação quando
prevalece o superior
interesse da criança ou
adolescente.

Não há mudança de nome. Não há mudança de nome. O adotado recebe o


sobrenome do adotante e
pode modificar o prenome
(art.47)
DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO EM

VIRTUDE DE AMEÇA OU VIOLAÇÃO DE


DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS (arts.
DIREITOS.
112 e seguintes VER ANEXO)

Das Medidas de Proteção Capítulo

Disposições Gerais

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: 101, inciso VI, que denota ao CT a

aplicação das medidas previstas de I a


 I - por ação ou omissão da sociedade ou
VI do art. 101 quando estabelecida
do Estado;
pelo JUIZ DA INFANCIA, ou seja, a
 II - por falta, omissão ou abuso dos
aplicação das med. Prot. do inc. I ao VI
pais ou responsável;
assim, ficam excluídas as, de colocação
 III - em razão de sua conduta.
em acolhimento institucional ou familiar

Das Medidas Específicas de Proteção bem como a medida de colocação em

(art.99) família substituta ( GUARDA, TUTELA E

ADOÇÃO)

Podem ser aplicadas isolada ou EXCLUSIVAS DO JUIZ DA INFANCIA


cumulativamente, bem como 101, VII, VIII E IX
substituídas a qualquer tempo, levar-se-

ão em conta as necessidades MOMENTO DE APLICAÇÃO -

pedagógicas, preferindo-se aquelas que Constatadas quaisquer hipóteses do art.

visem ao fortalecimento dos vínculos 98, a autoridade competente poderá

familiares e comunitários. (Art.s 99, determinar, dentre outras, as seguintes

100) medidas:

 I - encaminhamento aos pais ou


MEDIDAS ESPECÍFICAS DE
responsável, mediante termo de
PROTEÇÃO (art. 101)
responsabilidade;

 A APLICAÇÃO PELO CONSELHO TUTELAR II - orientação, apoio e


ocorre conforme o art. 101, I ao VII acompanhamento temporários;
Letra de lei ( art. 136, I), porém a

doutrina jurisprudência analisando o art.

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Título IV Das Medidas Pertinentes aos VII - advertência;

Pais ou Responsável ( Art. 129) VIII - perda da guarda;

1. Medidas aplicáveis aos pais ou IX - destituição da tutela;

responsável X - suspensão ou destituição do poder

ÓRGÃO DE APLICAÇÃO> JUIZ – familiar.

TODAS > CONSELHO TUTELAR ( I,VII) 2. Parágrafo único. Na aplicação das

medidas previstas nos incisos IX e X


I - encaminhamento a serviços e
deste artigo, observar-se-á o disposto
programas oficiais ou comunitários de
nos arts. 23 e 24.
proteção, apoio e promoção da

família; (Redação dada dada pela 3. Essas medidas tem a finalidade de

Lei nº 13.257, de 2016) atenuar a ameaça ou leão ao direito da

criança e do adolescente e para tanto,


II - inclusão em programa oficial ou
surge várias possibilidade de cunho
comunitário de auxílio, orientação e
escolar, ou de saúde além de situações
tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
drásticas como a perda ou suspensão do
III - encaminhamento a tratamento
poder familiar, deve-se ter cuidado com
psicológico ou psiquiátrico;
esse termo pois as provas o chamam de
IV - encaminhamento a cursos ou pátrio poder e desse forma torna a
programas de orientação; questão errada.

V - obrigação de matricular o filho ou


4. MEDIDA CAUTELAR DE
pupilo e acompanhar sua freqüência e
AFASTAMENTO DO AGRESSOR DA
aproveitamento escolar;
MORADIA COMUM
VI - obrigação de encaminhar a criança
5. Em casos de maus tratos, abuso sexual
ou adolescente a tratamento
realizados pelos pais ou responsáveis,
especializado;
estes poderão ser afastados do lar afim

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de, proteger a criança ou adolescente 4. Encarregado pela sociedade de zelar

tal, afastamento pode ocorrer tão pelo cumprimento dos direitos A

somente por ordem de Juiz competente SOCIOEDADE OUTORGOU AO CT A

e para tanto será utilizada da força se DEFESA DOS DIREITOS previstos no

necessário por meio de órgãos políciais ECA.(art. 131)

6. Outra medida aplicada pelo magistrado 5. ESTRUTURA - No mínimo 01

é a FIXAÇÃO PRÓVISÓRIA DE (um) em cada Município e em cada

ALIMENTOS, ou seja o Juiz pode Região Administrativa do Distrito

determinar o pagamento de pensão Federal.

alimentícia de modo cautelar.


6. ALOCAÇÃO ADMINISTRATIVA Órgão

integrante da administração pública


Título V Do Conselho Tutelar Capítulo
local,
I Disposições Gerais
7. COMPOSIÇÃO 5 (cinco) membros,

DEFINIÇÃO escolhidos pela população local.

8. TEMPO MANDATO 4 (quatro) anos,

1. Órgão permanente NÃO PODE PARAR permitida permitida recondução por

O ATENDIMENTO novos processos de escolha.

2. Autônomo NÃO SOFRE (Redação dada pela Lei nº 13.824, de

SUBORDINAÇÃO HIERARQUICA 2019) ( Art. 132).

3. Não jurisdicional SÓ O JUIZ TEM 9. REQUISITOS PARA CANDIDATURA

JURISDIÇÃO que o poder de dizer o I - reconhecida idoneidade moral

Direito no caso concreto, o CT é um II - idade superior a vinte e um ano

órgão de condão administrativo, III - residir no município. (art. 133)


desempenha segundo a doutrina um tipo 10.
de justiça social fora do poder judicipario

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Delegação a lei municipal e distrital I - atender nos casos arts. 98 e 105,

quanto > local > dia > horário e


Art. 98. As medidas de proteção à
remuneração > tema tratado na LOA >
criança e ao adolescente são aplicáveis
recursos para funcionamento e
sempre que os direitos reconhecidos
remuneração e treinamento dos
nesta Lei forem ameaçados ou violados:
conselheiros. ( P.U art. 134)

I - por ação ou omissão da

sociedade ou do Estado;

II - por falta, omissão ou abuso dos


11. pais ou responsável;
Direitos Sociais
III - em razão de sua
 I-cobertura previdenciária

 II - gozo de férias anuais remuneradas,


conduta.
acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da

remuneração mensal [...]

 III - licença-maternidade
Art. 105. Ao ato infracional
 IV - licença-paternidade
praticado por criança corresponderão
 V - gratificação natalina
as medidas previstas no art. 101
12. MÚNUS PÚBLICO ( termo doutrinário)

Art. 135. O exercício efetivo da função aplicando as medidas previstas no art.

de conselheiro constituirá serviço 101, I a VII

público relevante e estabelecerá


Art. 101. Verificada qualquer das
presunção de idoneidade moral.
hipóteses previstas no art. 98, a

autoridade competente poderá


Atribuições do Conselho

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determinar, dentre outras, as seguintes

medidas: VIII - inclusão em programa de

I - encaminhamento aos pais ou acolhimento familiar;

responsável, mediante termo de IX - colocação em família


responsabilidade; substituta.

II - orientação, apoio e RESUMINDO!


acompanhamento temporários;
MEDIDAS DE PROTEÇÃO (art.101)
III - matrícula e freqüência
tem como órgãos APLICADORES:
obrigatórias em estabelecimento oficial

de ensino fundamental; 1) JUIZ DA INFÂNCIA, por força do

IV - inclusão em serviços e art. 101, caput pode aplicar todas as

programas oficiais ou comunitários de medidas previstas nos incisos I ao X

proteção, apoio e promoção da família,


2) CONSELHO TUTELAR por força do
da criança e do
artigo 136, pode aplicar as medidas
adolescente; (Redação dada pela
previstas no art.101, I ao VII, porém por
Lei nº 13.257, de 2016)
disposição do § 3º do artigo do art. 101
V - requisição de tratamento
o instituto do ACOLHIMENTO
médico, psicológico ou psiquiátrico,
INSTITUCIONAL possui uma cláusula
em regime hospitalar ou ambulatorial;
de reserva jurisdicional, isto é onde
VI - inclusão em programa oficial sua aplicação é de competência exclusiva
ou comunitário de auxílio, orientação e da autoridade judiciária, excluindo-se
tratamento a alcoólatras e implicitamente o Conselho Tutelar. Tal
toxicômanos; mudança ocorreu com a L. 12.010 de

VII acolhimento 2009, conhecida como lei de

institucional;

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fortalecimento de vínculos familiares e qual se garanta aos pais ou ao

comunitários. responsável legal o exercício do

Importante! contraditório e da ampla defesa.

1- EXCEPCIONALIDADE DA GUIA DE ACOLHIMENTO (§ 3o

PROVISORIEDADE do acolhimento ) – Documento expedido exclusivamente

institucional e o acolhimento pelo autoridade judiciária onde

familiar ( § 1o ) forma de transição crianças e adolescentes somente

para reintegração familiar ou, não poderão ser encaminhados às

sendo esta possível, para colocação em instituições que executam programas de

família substituta, não implicando acolhimento institucional,

privação de liberdade governamentais ou não,

DA DEFLAGRAÇÃO DO DADOS OBRIGATÓRIOS:

PROCEDIMENTO JUDICIAL DE I - sua identificação e a qualificação

DESTITUIÇÃO DO PODER completa de seus pais ou de seu

FAMILIAR( § 2o ) responsável, se conhecidos

Em se tratando de vítimas de violência II - o endereço de residência dos

ou abuso sexual e das providências a pais ou do responsável, com pontos de

que alude o art. 130 desta Lei, o referência

afastamento da criança ou III - os nomes de parentes ou de


adolescente do convívio familiar é de terceiros interessados em tê-los sob sua
competência exclusiva da autoridade guarda;
judiciária.
IV - os motivos da retirada ou da
ATUAÇÃO DO MP ou INTERESSADO não reintegração ao convívio familiar
LEGÍTIMO - importará na deflagração

de procedimento judicial contencioso, no

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Atribuições do Conselho  VIII - requisitar certidões de

II - atender e aconselhar os pais ou nascimento e de óbito de criança ou

responsável aplicando as Med. 129, I a adolescente quando necessário ;

III - promover a execução de suas  IX - assessorar o Poder Executivo

decisões, podendo para tanto: local na elaboração da proposta

orçamentária para planos e


a) requisitar serviços públicos nas áreas de
programas de atendimento dos direitos
saúde, educação, serviço social,
da criança e do adolescente;
previdência, trabalho e segurança;
 X - representar, em nome da pessoa e
b) representar junto à autoridade
da família, contra a violação dos direitos
judiciária nos casos de descumprimento
previstos no art. 220, § 3º, inciso II, da
injustificado de suas deliberações.
Constituição Federal;
 IV - encaminhar ao MP notícia de fato
 XI - representar ao Ministério Público
que constitua infração administrativa
para efeito das ações de perda ou
ou penal contra os direitos da criança ou
suspensão do poder familiar, após
adolescente;
esgotadas as possibilidades de
 V - encaminhar à autoridade judiciária
manutenção da criança ou do
os casos de sua competência;
adolescente junto à família natural e

 VI - providenciar a medida
 XII - promover e incentivar, na
estabelecida pela autoridade
comunidade e nos grupos profissionais,
judiciária, dentre as previstas no art.
ações de divulgação e treinamento
101, de I a VI, para o adolescente autor
para o reconhecimento de sintomas de
de ato infracional ;
maus-tratos em crianças e

 VII - expedir notificações ; adolescentes.

13.

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NO USO DAS ATRIBUIÇÕES > ATENÇÃO em se trantando de ATO

AFASTAMENTO DE CRIANÇA E INFRACIONAL será competente o

ADOLESCENTE DA FAMILIA > JUIZ do local da infração.

COMUNICAÇÃÇO IMEDIATA AO

MP. (P.U art. 136) 17.

Esse instituto não se confunde com a DO PROCESSO DE ESCOLHA - Será

colocação em família substituta, ou realizado sob a responsabilidade do

acolhimento institucional ou familiar, Conselho Municipal dos Direitos com a

nem com a suspensão ou perda do poder fiscalização do MP

familiar que são institutos próprios de

aplicação pelo JUIZ. 18. OCORRERÁ em data unificada em todo o

território nacional, no primeiro domingo

do mês de outubro do ano subsequente

14. ao da eleição presidencial > A posse >

REVISÃO DAS DECISÕES CT ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano

subsequente ao processo de escolha.


Só o JUIZ pode rever o ato decisório do

Conselheiro Tutela além disso, o 19. Ex. eleição presidencial 2014 >

PEDIDO pode ser formulado por quem eleição CT 1ª dom outubro 2015 >

TEM TENHA INTERESSE LEGÍTIMO (art. POSSE> 10 de janeiro 2016.

137)

15.

Da Competência constante do art.

147 > FIRMA-SE pelo LOCAL DA 20. PRAZO do MANDATO - 4 (quatro)

RESIDENCIA DOS PAIS ou LOCAL anos

ONDE SE ENCONTREM 21.

16.

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PROIBIÇÕES - candidato doar, oferecer, Estende-se o impedimento, na forma

prometer ou entregar ao eleitor bem ou deste artigo, em relação à autoridade

vantagem pessoal de qualquer natureza, judiciária e ao representante do

inclusive brindes de pequeno valor. Ministério Público com atuação na

22. Justiça da Infância e da Juventude, em

Impedimentos - Marido e mulher, exercício na comarca, foro regional ou

ascendentes e descendentes, sogro e distrital.

genro ou nora, irmãos, cunhados,

durante o cunhadio, tio e sobrinho,

padrasto ou madrasta e enteado. .

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