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Lipídios – parte 1
Prof. Cristina Fajardo Diestel
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O que são lipídios?
Grupo heterogêneo de moléculas orgânicas insolúveis
em água (hidrofóbicas) que podem ser extraídas de
tecidos por solventes apolares.
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Bioquímica de Lipídios
Funções
Tipos e estrutura
Digestão e Absorção
Oxidação
Síntese
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Funções dos Lipídios
Reserva de energia
Isolantes térmicos
Proteção de órgãos contra choques
Constituintes de membranas celulares
Componente da bainha de mielina
Palatabilidade e saciedade
Absorção e transporte de vitaminas lipossolúveis
Síntese de hormônios
Sais biliares
Mediadores intra e extra-celulares de resposta imune
Participação no processo inflamatório e no estresse
oxidativo 4
Classificação dos Lipídios
5
Ácidos graxos
Cadeia de hidrocarbonetos com um grupo carboxila
terminal.
6
Ácidos graxos:
7
8
9
10
11
Ácidos graxos
Ácidos graxos insaturados
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Gordura Interesterificada
Gorduras interestificadas são obtidas a partir de
mistura de óleo vegetal totalmente hidrogenado
(gorduras saturadas) e óleos vegetais líquidos.
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Bioquímica de
Lipídios – parte 2
Prof. Cristina Fajardo Diestel
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Triglicerídeos
São ésteres de 3 ácidos graxos com uma molécula de
glicerol.
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Fosfolipídeos
Tem semelhança
estrutural com os
TG substituindo um
AG por um fosfato
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Fosfolipídeos
Assim, possui uma extremidade hidrofóbica e uma
hidrofílica tendo capacidade emulsificante
Principais componentes lipídicos estruturais de
membranas
Ex. fosfatidilcolina
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Fosfolipídeos
O Tipo de AG do
fosfolipídio interfere na
fluidez da membrana que
deve ter a consistência
de gel.
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Colesterol
Funções:
Fluidez das membranas celulares
Componentes da mielina
Precursor de hormônios sexuais, cortisol e aldosterona
Importante para biossíntese de hormônios esteroides,
vitamina D e sais biliares.
Controla a síntese de fosfolipídios
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Lipídios da Dieta
Colesterol
Triglicerídeos
Fosfolipídios
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Lipídios da Dieta
Óleos → são líquidos a
temperatura ambiente e Gorduras → são sólidas a temperatura
são formados por ambiente e compostas por ácidos
grande quantidade de graxos saturados ou insaturados
ácidos graxos mono e trans.
polisanturados
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Digestão dos Lipídios
BOCA - Lipase lingual –
pouca ação
ESTÔMAGO - lipase
gástrica – inibida pelo pH
ácido
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DUODENO –
CCK E
SECRETINA
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Digestão dos Lipídios
TCM:
absorvidos
diretos pela
veia porta
para o fígado
TCL
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Bioquímica de
Lipídios – parte 3
Prof. Cristina Fajardo Diestel
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Lipoproteínas
Apoproteína C
Apoproteína B 100 Fosfolipídeo de
superfície
Colesterol
livre
Apoproteína E
Núcleo: triglicerídeos e
colesterol esterificado 28
Lipoproteínas
Variam em composição, volume, densidade
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Metabolismo Lipídico
Transporte Exógeno de Lipídios
Gordura da dieta
Digestão e Absorção de
colesterol, glicerol, AGL,
AG e glicerol para tecidos mono e diglicerideos
periféricos
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Metabolismo Lipídico
Transporte
Transporte endógeno
Endógeno de de Lipídios
Lipídios
Apo
B100
Ação da Proteína de
VLDL remanescentes ou IDL VLDL - Ação de hidrólise transferência do colesterol
pela LPL esterificado (CETP) para a
VLDL
2
1
AG e glicerol para
tecidos periféricos
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Metabolismo Lipídico
Efeitos da Hipertrigliceridemia (TG>170mg/dl)
CE CE
LDL – baixa
HDL – baixa
densidade
densidade
LDL
Clearance
renal HDL pequena
e densa 33
Bioquímica de
Lipídios – parte 4
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Síntese de Ácidos Graxos
AG → supridos pela dieta
Glicose AA AG Acetaldeído
Ciclo de Síntese
Krebs de AG
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Co-Fator → Biotina
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Síntese de
Colesterol
Colesterol
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Bioquímica de
Lipídios – parte 5
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Lipólise
Tecido adiposo → degradação de TG, grande estoque
de energia
Lipase Hormônio Sensível → mobilizar estoques →
estimulada pelo glucagon
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Glicerol → é transportado
para o fígado para ser
utilizado na
- gliconeogênese
- glicólise
- síntese de TG pelo
fígado
Fígado
Músculo
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Beta-oxidação de Ácidos Graxos
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Beta-oxidação de AGCM
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Ácido Palmítico
C16H32O2
Os ácidos graxos
insaturados (mono e poli) e
os de cadeia ímpar
possuem passos
adicionais de metabolismo.
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Cetogênese
Acetil-CoA (B-oxidação)
CORPOS
ENERGIA
CETÔNICOS
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Cetogênese
A mitocôndria do fígado tem a capacidade de
converter acetil-CoA proveniente da beta oxidação de
ácidos graxos em corpos cetonicos: acetoacetato,
hidroxibutirato e acetona.
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Cetogênese
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Cetogênese
Os corpos cetônicos são boas fontes energéticas para
os tecidos periféricos porque:
São solúveis em meio aquoso e não precisam ser
transportados por albumina ou lipoproteínas como os
demais lipídios
São produzidos no fígado quando a quantidade de e
acetil-CoA excede a capacidade oxidativa do fígado
São usado pelos tecidos extra-hepáticos (músculo
esquelético, cardíaco, córtex renal) em quantidade
proporcional a sua concentração no sangue
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Cetoacidose
Quando a velocidade de formação dos corpos
cetônicos é maior do que a velocidade de seu consumo,
seus níveis começam a aumentar no sangue e, por fim,
na urina.
Um aumento na concentração de corpos cetônicos no
sangue resulta em acidemia.
A excreção da glicose e de corpos cetônicos na urina
resulta em desidratação do organismo.
O aumento de H+ na circulação e a diminuição do
volume plasmático podem causar acidose grave
(cetoacidose). 49