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Aspectos históricos e

políticos que
antecederam e
atravessam o Capítulo da
Saúde na CF

JOSÉ DO CARMO; ARISTHENE


MESILAS;MARIANA
SISTEMA POLÍTICO

01 26 01 5.563
GOVERNO ESTADOS DF MUNICÍPIOS
FEDERAL
CLIMAS POPULAÇÃO EXPORTAÇÃO

1. EQUATORIAL 1. MINÉRIO DE FERRRO


1. PARDA (43,8%);
2. SOJA
2. TROPICAL 2. PRETA (6,8%);
3. OLEOS BRUTOS E
3. SEMI-ÁRIDO 3. INDÍGENA (0,6%). PETRÓLEO
4. SUBTROPICAL 4. AÇÚCARES E MELAÇOS
5. TROPICAL LITORÂNEO 5. CARNE BOVINA
6. TROPICAL DE ALTITUDE

R$ 8,7 trilhões PIB 2021


R$ 2,4 trilhões PIB 2º TRI
R$ 35.161,70 PER CAPTA 2019
ASPECTOS HISTÓRICOS E
POLÍTICOS QUE
ANTECEDERAM E
ATRAVESSAM O CAPÍTULO
DA SAÚDE NA CF
1500 - 1808 PERÍODO COLONIAL

Vinda dos colonizadores embarcações insalubres

Índios lidando com novas patologias

Recursos de saúde
escassez médicos; boticários, curandeiros.
1ª Sta Casa - Recife 1539
2ª Sta Casa - Santos - 1543 Jesuítas/ IGREJA
3ª Sta Casa - Salvador - 1549
1808 - 1889 PERÍODO IMPERIAL
Chegada da família real
1ª faculdade de medicina; Escola de Medicina da
BA; Colégio cirúrgico Rj.

Dr Manoel Vieira
Diminuição da transmissibilidade - doenças contagiosas
nos portos
Primeiros conceitos de endemias, epidemias e pandemias

Juntas
Central de hgiene pública - Febre amarela
Central de vacinação - Varíola
expansão das Santas Casas
1889 - 1930 PERÍODO REPÚBLICA VELHA

Gov. Rodrigues Alves


Reforma Urbana - Eng Pereira Passos
Reforma no setor saúde - Dr Oswaldo Cruz
Oswaldo Cruz
Exército -- Tríplice endemia - Febre amarela, Peste B.ubônica e
varíola
F.A. - mosquitos - fumacê
Peste bubônica - ratos
Varíola - vacinas
1904 - Revolta da vacina
1889 - 1930 PERÍODO REPÚBLICA VELHA

Carlos Chagas
Auno e amigo do dr Oswaldo Cruz
Propaganda sanitária + educação em saúde
MODELO SANITARISTA CAPANHISTA

Fundação Rockefeller
Filantroppia
Formação de profissionais p/ áreas necessitadas----MIssão
Parson---Enfermagem
Escola Anna Nery
1889 - 1930 PERÍODO REPÚBLICA VELHA

Lei Eloy Chaves


CAPS - Caixas de Aposentadoria e pensão
Bipartite - Empresas + Trabalhador
Ferroviários e marítimos
Facultativo
Ac de trabalho = assis. méd pra ele e família
1930 - 1964 ERA VARGAS

Suspensão do CAPS

Instituição dos IAPS


Tripartite - EStado entra
Compulsório
Nível nacional - centralizado no gov federal

Institutos
Comerciantes Serv. Público Estado
Bancários Marítimos
1930 - 1964 ERA VARGAS

1941 - 1ª CNS
1942 - SESP - Serviço Eespecializado em Saúde Pública
1945 - Estado bem estar social
1949 - SANDU
Criação do MS
DNERU - Departamento Nacional de Endemias Rurais
1960 - LOPS - Lei organica da Previdencia Social
1964 - 1985 DITADURA
MILITAR
GOLPE MILITAR 1964

1966, por uma ação autoritária do regime militar, houve a


unificação dos IAPs para a criação do INPS (Instituto Nacional
de Previdência Social)

Financiamento → TRABALHADOR + EMPREGADOR +


GOVERNO / DESVIO DE VERBA = INEFICIÊNCIA DO SISTEMA.

1% do PIB era investido


em SAÚDE
1964 - 1985 DITADURA
MILITAR
Consolidação de um modelo tecnoassistencial e
Hospitalcentríco de caráter excludente que visava o lucro.

Decreto-lei 200/1967 determinava a preferência da


contratação de serviços privados, ao invés da ampliação dos
serviços públicos. Na saúde isso significou a intensificação da
contratação dos serviços médicos privados, reduzindo a
expansão da rede pública e ampliando os incentivos para a
expansão do setor privado de prestação de serviços no País.
Sendo mais tarde substituído pela Lei nº 6.229 com criação do
SIMNPAS = INAMPS + INPS + IAPAS de 1975 que na prática
era o mesmo sistema com a IAPAS administrando os fundos.
1964 - 1985 DITADURA
MILITAR
13 de Dezembro de 1968 AI n°5.

Crise econômica 1970: O Ministério da Saúde (MS) tem seu


orçamento reduzido de 8% para 0,8%, permitindo, nos meados
dos anos 70, o ressurgimento de epidemias relativamente
controladas e a piora das condições de saúde da população,
fortemente influenciada pela degradação das condições de vida
das classes populares.

No inicio dos anos 70 se dá o começo do movimento da


Reforma Sanitária.
1970 - 1980 REFORMA
SANITÁRIA
Elaboração das Semanas de Estudos sobre Saúde
Comunitária, realizadas pela primeira vez em 1974, e os
Encontros Científicos dos Estudantes, em especial os
realizados entre 1976 e 1978, foram importantes nesse
sentido, por serem espaços praticamente ignorados pela
repressão militar, que não identificava o caráter político de
suas discussões.
A criação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde
(Cebes), em 1976, também é importante na luta pela
reforma sanitária. A entidade surge com o propósito de
lutar pela democracia, de ser um espaço de divulgação do
movimento sanitário, e reúne pessoas que já pensavam
dessa forma e realizavam projetos inovadores.
1970 - 1986 REFORMA
SANITÁRIA

1986 se dá 8° Conferência Nacional de Saúde.

O INAMPS entra em declínio no final da década de 1980,


assim como o regime ditatorial que lhe acompanhava em 1985
1988 CONCEPÇÃO
DO SUS

Através de movimentos POLÍTICOS e SOCIAIS genuinamente


democrata é concebida a constituição Federal de 05/12/1988.

ART. 198 Ações e serviços públicos de saúde que integram


uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um
Sistema Único (CF 88)

UNIVERSALIDADE/ EQUIDADE/ INTEGRALIDADE


A saúde é direito de todos e dever do
Estado (...)

(...) garantido mediante políticas


sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de
Art. 196. outros agravos (...)

( ...)e ao acesso universal e igualitário


às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação.
São de relevância pública as ações e
serviços de saúde, cabendo ao Poder
Público dispor, nos termos da lei,
sobre sua regulamentação,
Art. 197 fiscalização e controle, devendo sua
execução ser feita diretamente ou
através de terceiros e, também, por
pessoa física ou jurídica de direito
privado
As ações e serviços públicos de saúde
integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema
único, organizado de acordo com as
seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em
Art. 198 cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade
para as atividades preventivas, sem prejuízo
dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.
. A assistência à saúde é livre à iniciativa
Art. 199 privada.

§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema


único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou
convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às
instituições privadas com fins lucrativos.
3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros
na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de
órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e
tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus
derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
Art. 200 Ao sistema único de saúde compete, além
de outras atribuições, nos termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde
e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos,
hemoderivados e outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do
trabalhador;
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional,
bem como bebidas e águas para consumo humano;
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
1990 REGULAMENTAÇÃO
DO SUS

Lei Orgânica da Saúde 8.080/1990

Lei 8.142/1990 Controle Social (Gestão da saúde)

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