Você está na página 1de 41

Sepse

Prof. Ms. Evertton Campos


Prof. Ms. Gilney Guerra
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

ESTATÍSTICA
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

ESTATÍSTICA
• 25% DE TODOS OS LEITOS DE UTI DO BRASIL
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

ESTATÍSTICA
• 25% DE TODOS OS LEITOS DE UTI DO BRASIL
• 28% A 54% DE MORTALIDADE NO BRASIL
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

ESTATÍSTICA
• 25% DE TODOS OS LEITOS DE UTI DO BRASIL
• 28% A 54% DE MORTALIDADE NO BRASIL
• 20 A 30 MILHÕES DE CASOS NO MUNDO
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

ESTATÍSTICA
• 25% DE TODOS OS LEITOS DE UTI DO BRASIL
• 28% A 54% DE MORTALIDADE NO BRASIL
• 20 A 30 MILHÕES DE CASOS NO MUNDO
• 1000 PESSOAS POR HORA NO MUNDO
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

ESTATÍSTICA
• 25% DE TODOS OS LEITOS DE UTI DO BRASIL
• 28% A 54% DE MORTALIDADE NO BRASIL
• 20 A 30 MILHÕES DE CASOS NO MUNDO
• 1000 PESSOAS POR HORA NO MUNDO
• 24 MIL PESSOAS MORREM POR DIA
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

ESTATÍSTICA
• 25% DE TODOS OS LEITOS DE UTI DO BRASIL
• 28% A 54% DE MORTALIDADE NO BRASIL
• 20 A 30 MILHÕES DE CASOS NO MUNDO
• 1000 PESSOAS POR HORA NO MUNDO
• 24 MIL PESSOAS MORREM POR DIA
• 8 MILHÕES DE VIDA POR ANO
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

ESTATÍSTICA
• 25% DE TODOS OS LEITOS DE UTI DO BRASIL
• 28% A 54% DE MORTALIDADE NO BRASIL
• 20 A 30 MILHÕES DE CASOS NO MUNDO
• 1000 PESSOAS POR HORA NO MUNDO
• 24 MIL PESSOAS MORREM POR DIA
• 8 MILHÕES DE VIDA POR ANO
• 8 A 13% DE AUMENTO TAXA ANUAL
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

Classificação antiga Classificação atual (a ser Característica


usada)
Sepse Infecção sem disfunção Infecção suspeita ou
confirmada, sem disfunção
orgânica, de forma
independente da presença
de sinais de SRIS.

Sepse Grave Sepse Infecção suspeita ou


confirmada com disfunção
orgânica, de forma
independente da presença
de sinais de SRIS.

Choque Séptico Choque Séptico Sepse que evoluiu com


hipotensão não corrigida
com reposição volêmica ,
com disfunção orgânica de
forma independente de
alterações de lactato ??
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

• SRIS

– Temperatura corporal > 38°C ou < 36°C – Fc > 90 bpm.

– F respiratória > 20 ou Paco2 < 32 mmHg ou VM.

– Leucócitos > 12.000/mm3 ou < 4.000 /mm3 ou > 10% de bastonetes


Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

• DISFUNÇÃO ORGÂNICA

i. Lactato Arterial Alterado


Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

• DISFUNÇÃO ORGÂNICA

i. Lactato Arterial Alterado


ii. Alteração do nível de consciência
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

• DISFUNÇÃO ORGÂNICA

i. Lactato Arterial Alterado


ii. Alteração do nível de consciência
iii. Alteração de pressão arterial P. sistólica <= 90 mmHg ou queda <= 40 mmHg ; PAM
<= 65 mmHg
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

• DISFUNÇÃO ORGÂNICA

i. Lactato Arterial Alterado


ii. Alteração do nível de consciência
iii. Alteração de pressão arterial P. sistólica <= 90 mmHg ou queda <= 40 mmHg ; PAM
<= 65 mmHg
iv. PaO2/FIO2 <= 250 sem foco pulmonar; e <= 200 com pneumonia
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

• DISFUNÇÃO ORGÂNICA

i. Lactato Arterial Alterado


ii. Alteração do nível de consciência
iii. Alteração de pressão arterial P. sistólica <= 90 mmHg ou queda <= 40 mmHg ; PAM
<= 65 mmHg
iv. PaO2/FIO2 <= 250 sem foco pulmonar; e <= 200 com pneumonia
v. Débito urinário ausente nas últimas 6 h, ou creatinina isolada >= 2,0 mg/dl, ou
oligúria (0,5 ml/Kg/h em 2 h)
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

• DISFUNÇÃO ORGÂNICA

i. Lactato Arterial Alterado


ii. Alteração do nível de consciência
iii. Alteração de pressão arterial P. sistólica <= 90 mmHg ou queda <= 40 mmHg ; PAM
<= 65 mmHg
iv. PaO2/FIO2 <= 250 sem foco pulmonar; e <= 200 com pneumonia
v. Débito urinário ausente nas ultimas 6 h, ou creatinina isolada >= 2,0 mg/dl, ou
oligúria (0,5 ml/Kg/h em 2 h)
vi. Plaquetopenia <= 100.000
• DISFUNÇÃO ORGÂNICA

i. Lactato Arterial Alterado


ii. Alteração do nível de consciência
iii. Alteração de pressão arterial P. sistólica <= 90 mmHg
ou queda <= 40 mmHg ; PAM <= 65 mmHg
iv. PaO2/FIO2 <= 250 sem foco pulmonar; e <= 200 com
pneumonia
v. Débito urinário ausente nas ultimas 6 h, ou
creatinina isolada >= 2,0 mg/dl, ou oligúria (0,5
ml/Kg/h em 2 h)
vi. Plaquetopenia <= 100.000
vii. Bilirrubinas > 2,0
• DISFUNÇÃO ORGÂNICA

i. Lactato Arterial Alterado


ii. Alteração do nível de consciência
iii. Alteração de pressão arterial P. sistólica <= 90
mmHg ou queda <= 40 mmHg ; PAM <= 65 mmHg
iv. PaO2/FIO2 <= 250 sem foco pulmonar; e <= 200
com pneumonia
v. Débito urinário ausente nas ultimas 6 h, ou
creatinina isolada >= 2,0 mg/dl, ou oligúria (0,5
ml/Kg/h em 2 h)
vi. Plaquetopenia <= 100.000
vii. Bilirrubinas > 2,0
viii. Distúrbio de coagulação INR> 1,5 e/ou TTPA > 60
seg
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

DEFINIÇÕES:

Sepse: Disfunção orgânica potencialmente


fatal causada por uma resposta imune
desregulada a uma infecção.

Choque Séptico: sepse acompanhada por


profundas anormalidades circulatórias e
celulares/metabólicas capazes aumentar a
mortalidade substancialmente .
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

ANTIGO

Sepse grave Choque


Sepse
Séptico
Sepse
Infecção
+ Hipotensão
+
Disfunção persistente
SRIS (refratária)
Orgânica
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

Nova Diretriz: JAMA

Sepse grave Choque


Sepse
Séptico
O U Sepse E
Infecção E/ P S COM
O +ar S E Hipotensão E
AV O
ÇÃ+ R
F EC RIS i der G
SE RAÇ MICA
persistente
P
SE ALTE INA
Ã
IN SRIS S o ns
Disfunção
OD
C Orgânica (refratária)
HE
M
• Sepse Grave e Choque Séptico

Identificação precoce

Menor tempo para tomada de


Protocolos
decisão :
Definem Critérios de Elegibilidade

Determinam Diretrizes
Diminuir taxa Institucionais
de mortalidade
Geram Mudanças de Comportamento

Redução de Custos
Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse

• SRIS

– Temperatura corporal > 38°C ou < 36°C – Fc > 90 bpm.

– F respiratória > 20 ou Paco2 < 32 mmHg ou VM.

– Leucócitos > 12.000/mm3 ou < 4.000 /mm3 ou > 10% de bastonetes


• DISFUNÇÃO ORGÂNICA

i. Lactato Arterial Alterado


ii. Alteração do nível de consciência
iii. Alteração de pressão arterial P. sistólica <= 90
mmHg ou queda <= 40 mmHg ; PAM <= 65 mmHg
iv. PaO2/FIO2 <= 250 sem foco pulmonar; e <= 200
com pneumonia
v. Débito urinário ausente nas ultimas 6 h, ou
creatinina isolada >= 2,0 mg/dl, ou oligúria (0,5
ml/Kg/h em 2 h)
vi. Plaquetopenia <= 100.000
vii. Bilirrubinas > 2,0
viii. Distúrbio de coagulação INR> 1,5 e/ou TTPA > 60
seg
Prof. Ms. Karen Gouveia
EXTRA!!
• https://ilas.org.br/materiais/

• https://ilas.org.br/wp-content/uploads/2022/02/proposta-de-ficha
-de-triagem-baseada-em-disfuncao-organica.pdf

• https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/
servicosdesaude/publicacoes/caderno-4-medidas-de-prevencao-de
-infeccao-relacionada-a-assistencia-a-saude.pdf/@@download/file
EXTRA!!
• Sepse é uma infecção associada à disfunção orgânica
resultante de uma resposta desregulada do hospedeiro;
• É UMA DISFUNÇÃO DA MICROCIRCULAÇÃO, QUE
REPERCUTE NA MACROCIRCULAÇÃO;
• 3 mecanismos que levam à vasodilatação:
○ ativação de canais de potássio sensíveis ao ATP no
músculo liso vascular,
○ ativação da enzima óxido nítrico sintase e
○ deficiência do hormônio vasopressina.
• A abordagem da sepse deve ser fundamentada em três aspectos:
○ reconhecimento precoce e estratificação da gravidade;

○ prevenção e manejo da disfunção orgânica, com fornecimento


de oxigênio quando necessário;
○ e tratamento da causa e controle da infecção.
EXTRA!!
o ILAS não endossou totalmente todas as recomendações, por acreditar
que o manual não representou os países de baixa e média renda
(SINGER et al., 2016; RELLO et al., 2017); PORÉM RECOMENDA SIRS
CRITERIA PARA TRIAGEM
• Sepse ainda não possui um teste diagnóstico validado, alguns testes
são utilizados na tentativa de reconhecer os perigos da sepse mais
precocemente. São eles:
○ SIRS criteria (critério SRIS – Síndrome da Resposta Inflamatória
Sistêmica, em tradução literal) e/ou critérios de disfunção
orgânica; UTILIZADO PARA TRIAGEM E NÃO DIAGNÓSTICO!!
○ SOFA & qSOFA (Quick Sequential Organ Failure Assessment –
Avaliação Rápida de Disfunção Orgânica Sequencial, em
tradução literal); NÃO PODE SER UTILIZADO COMO
FERRAMENTA ÚNICA - EFICIENTE EM UTI (BEIRA-LEITO)
○ NEWS (National Early Warning Score – Escore Nacional para
Alerta Precoce).

SOFA
qSOFA
NEWS
SIRS

APENAS PARA TRIAGEM!!


Sinais podem estar presentes em vários
pacientes hospitalizados
BAIXA especificidade
ALTA sensibilidade
EXTRA!!
• Questões organizacionais podem interferir no diagnóstico precoce
(bem como a falta de conhecimento do protocolo);

• Em média, casos de sepse que não foram diagnosticados


precocemente, também passaram quase o dobro do tempo no
hospital, na UTI e em ventilação mecânica quando comparados aos
diagnosticados no momento da admissão (PAOLI et al, 2018).

• A Campanha Sobrevivendo à Sepse (2021) recomenda que o início do


pacote de tratamento ocorra na primeira hora da admissão, para isso,
é preciso que exista um profissional capacitado na triagem.

• FUTURO: uso de biomarcadores!!


ATIVIDADE
• DIVIDIR 4 GRUPOS
• CADA GRUPO DE DEVE PREPARAR UMA BREVE APRESENTAÇÃO
DISCUTINDO OS PONTOS PRINCIPAIS
• APRESENTAÇÃO DE 5 A 10 MIN CADA

8. Principais aspectos do tratamento


9. Elaboração e implementação de
protocolos assistenciais (até o quadro 7)

10. A importância da equipe de


Enfermagem no reconhecimento e
tratamento da sepse

11. Diagnósticos e intervenções de


Enfermagem
ATIVIDADE
• Grupo 1 - Sarah, Ana Luiza, Amanda, Paula, Absolon e Paloma
• Grupo 2 - Rebeka, Ana Beatriz, Raphaela e Daniel
• Grupo 3 - Beatriz, Aline, Lorraine, Maria Eduarda e Marileia
• Grupo 4 -

8. Principais aspectos do tratamento


9. Elaboração e implementação de
protocolos assistenciais (até o quadro 7)

10. A importância da equipe de


Enfermagem no reconhecimento e
tratamento da sepse

11. Diagnósticos e intervenções de


Enfermagem

Você também pode gostar