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I- DOS FATOS
A Impetrante, atualmente representada por sua
Progenitora, devidamente identificada, é portadora de necessidades especiais,
apresentando deficiência em uma das pernas, resultante de uma cirurgia de separação de
gêmeas siamesas realizada em 1999, conforme documentos em anexo.
A Impetrante não dispõe de qualquer tipo de prótese que
facilite sua locomoção no desempenho de suas atividades cotidianas, demandando,
assim, a presença constante de sua Progenitora em sua rotina escolar, consultas médicas,
sessões de fisioterapia, entre outras atividades essenciais, conforme documentos em
anexo.
Em virtude das complicações decorrentes de sua limitação
física, a Impetrante, atualmente representada por sua Progenitora, efetuou a aquisição de
um veículo zero-quilômetro da marca/modelo RENAULT/DUSTER em seu nome, de
acordo com os documentos em anexo. O veículo adquirido pela Impetrante é conduzido
por seus Progenitores, uma vez que a Requerente não possui os requisitos necessários
para operá-lo, seja devido à sua restrição física decorrente da cirurgia ou por ser menor
de idade, conforme documentos em anexo.
Devido à condição de portadora de necessidades especiais,
a Impetrante solicitou a isenção legal dos seguintes benefícios fiscais: ICMS, IPI e
IPVA, conforme documentos em anexo.
A Impetrante, representada por sua Progenitora, obteve
êxito apenas na concessão dos benefícios relativos aos impostos ICMS e IPI, conforme
documentos em anexo. Ao buscar a isenção do imposto IPVA junto à Secretaria de
Estado da Fazenda do Estado de Goiás, a Impetrante teve seu pedido indeferido pelo
Impetrado em 26 de março de 2014, por meio da Ouvidoria da Fazenda, que alegou, de
forma equivocada, que a Requerente não seria a condutora do veículo, citando uma
suposta proibição da legislação estadual de conceder o benefício a portadores não
condutores, conforme evidenciado nos documentos de solicitação e recusa em anexo.
A Impetrante não exerce a função de condutora do veículo
devido às suas limitações físicas e por ser menor de idade, impossibilitando-a de
conduzir o automóvel utilizado para atender às suas necessidades diárias, conforme
documentação em anexo. A cuidadora da Impetrante, sua Progenitora, é responsável por
auxiliar a Requerente em sua rotina diária e assume a condução do veículo na maior
parte do tempo, conforme documentos em anexo.
A Impetrante enfrentaria significativos prejuízos se
dependesse do transporte público ou de serviços de saúde para sua locomoção essencial
no prosseguimento do tratamento, tornando a aquisição do veículo uma necessidade
premente para aprimorar sua qualidade de vida e facilitar sua mobilidade, conforme
documentação em anexo.
Diante da evidente violação do direito líquido e certo da
Impetrante, esta se viu compelida a impetrar o presente mandado de segurança,
buscando que Vossa Excelência conceda a segurança almejada pela Requerente, em
conformidade com os termos legais.
II-DA TEMPESTIVIDADE
DO PEDIDO LIMINAR
Conforme estabelece o art. 7º, III da Lei 12.016/09, ao
despachar a inicial, o juiz ordenará que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido,
quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da
medida, caso seja finalmente deferida.
DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, com fulcro nos fundamentos fáticos e
jurídicos anteriormente expostos, o Impetrante requer:
Nestes termos,