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Material de Atendimento:

Criança, adolescente, adulto, gestante e idoso.


GESTANTE:

1º IMC pré gestacional: peso pré


2º IMC gestacional: peso atual

obs: mulheres com BP pré-gestacional, que já ganharam o total de ganho recomendado para toda a gestação,
mas ainda encontram-se no segundo ou no terceiro trimestre, devem ter um ganho mínimo saudável de 0,44
kg/semana até o parto (40 semanas). A adoção do ganho de peso mínimo é muito útil também nos casos de
ganho de peso excessivo no segundo ou terceiro trimestres gestacional.

Caso não seja possível a estimativa do IMC pré-gestacional, calcular o IMC gestacional
(com o peso na data da consulta) e avaliar o estado nutricional da gestante segundo o IMC
por semana gestacional (quadro 3), para adultos e adolescentes.
3º Calcular ganho de peso

- Definir a idade gestacional (Para definir a idade gestacional se faz: a data da


consulta e a data da última menstruação (métodos: contar as semanas ou somar os
dias de cada mês e dividir por 7).

- Subtrair o peso pré pelo peso atual;

- Olhar na tabela e definir o ganho de peso semanal e multiplicar pelas semanas


restantes ( = ganho de peso restante);

- Para calcular o ganho de peso total basta somar o quanto a gestante já ganhou com
o quanto que falta ganhar.

4º Avaliação de sinais clínicos:

5º Cálculo de Valor Energético Total (VET):

1. Analisa-se o IMC antes de escolher qual peso utilizar na fórmula de TMB

IMC pré baixo Peso aceitável

IMC pré adequado Peso aceitável ou pré

IMC pré SB/OB Peso pré


Tabela cálculo TMB
Idade Kcal / dia

18 - 30 anos 14,81 x peso (kg) + 486,6

30 - 60 anos 8,126 x peso (kg) + 845,6

Tabela cálculo NAF (nível de atividade física)


Estilo de vida

Sedentário ou leve 1,4 - 1,69 (médio - 1,53)

Ativo ou moderadamente ativo 1,7 - 1,99 (médio - 1,76)

Vigoro ou moderadamente vigoroso 2,00 - 2,40 (médio 2,25)

● Cálculo adicional energético:

- 1 kg para cada 6417 kcal;


- Faz regra de 3 com o peso que falta;
- Divide o valor pelo número de dias que faltam (semanas restantes x 7);
- Depois soma o valor ao VET.

● Recomendação de Proteínas:

1g / kg de peso / dia (IOM 2002)

Tabela consumo de PTN por dia/trimestre


1º trimestre 1g / dia

2º trimestre 9 g / dia

3º trimestre 31 g / dia

Na gravidez, para atender à demanda do feto, útero, placenta, mamas e volume sanguíneo,
todos em crescimento, as necessidades proteicas aumentam.
Para manter o balanço nitrogenado positivo, a gestante necessita de 25% de proteínas.
Tabela recomendação de macronutrientes (WHO e IOM):
Proteína 10 - 15% VET

Carboidratos 55 - 75% VET

Lipídeos 15 - 30% VET

Tabela recomendação de micronutrientes


Vitamina A 770 hg Fígado bovino, couve, brócolis, agrião, cenoura,
manga, mamão

Vitamina C 85 mg / dia Limão, tangerina, abacaxi, laranja, acerola,


couve, tomate, couve flor

Ácido fólico (folato) 0,4 mg / dia Fígado bovino, repolho, grãos integrais, suco de
laranja

Vitamina E 15 mg / dia Óleos vegetais, oleaginosas, leite de vaca e


derivados integrais

Vitamina K 90 mcg / dia Couve, espinafre, brócolis, alface, manteiga,


fígado bovino, repolho

Vitamina b6 (piroxidina) 1,9 mg / dia Cereais integrais, leguminosas, carne suína,


banana, batata, aveia

Vitamina B12 2,6 hg Vísceras, leite e derivados, carnes, ovos, peixes,


frutos do mar

Vitamina D 600 UI/dia ou 1500 - 200 UI/ dia para Salmão, sardinha, atum, gema de ovo,
quem não mantém adequado cogumelos

Cálcio 1000 mg / dia Leite e derivados, sardinha, gergelim, vegetais


verde escuro e leguminosas

Ferro 40 mg / dia Fígado, carnes, frutas secas, inhame, hortaliças


verde escuro e leguminosas

Magnésio 350 - 360 mg / dia Sementes, nozes, leguminosas, grãos de


cereais e vegetais verde escuro

Ômega 3 200 - 600 mg / dia Atum, chia, salmão, linhaça e sardinha

Anemia ferropriva na gestação:

Obs: Sempre que possível fazer a ingestão de algum alimento rico em Vit C e/ou A (laranja, limão,
goiaba, mamão, cenoura) juntamente com leguminosas para aumentar a absorção de ferro.

Obs: Evitar leite e derivados, cafeína e aveia próximo as grandes refeições, isto porque eles inibem a
absorção de ferro.

Obs: Ferro e Ácido fólico: suplementação de 40mg/dia de ferro elementar (200mg de sulfato ferroso)+
5mg de ácido fólico a partir da 20ª semana de gestação. Orienta-se que a ingestão seja realizada
uma hora antes das refeições. A suplementação de ferro deve ser mantida no pós-parto e no
pós-aborto por 3 meses.

Hemoglobina

1º trimestre 11,0 g / dL

2º trimestre 10,5 g / dL

3º trimestre 11,0 g / dL

Orientações nutricionais:

- Consumir carne 2x ao dia;


- Estimular o consumo de alimentos ricos em Vit C;
- Alimentos fortificado;
- Feijões e leguminosas

SÍNDROME HIPERTENSIVA NA GESTAÇÃO:

Avaliar: Histórico familiar da doença, se houve ou não em gestações anteriores, se já


ocorreu aborto, parto pré-termo, pré-eclâmpsia, et.

Fatores de risco: Obesidade, DM, doença renal, gravidez gemelar.

Hipertensão gestacional > 140 x 90 mmHg (verificado 1º vez na gestação)

Pré-eclâmpsia > 140 x 90 mmHg após 20 semanas

HAC > 140 x 90 mmHg antes da gestação ou das 20s

Tabela recomendação de macronutrientes


Energia - Kcal q dia Adequado para ganho de peso

Carboidratos 50 - 60% VET

Lipídeos 30 - 40% VET

Proteínas Hiperproteica

Fibras 20 - 35 g / dia

A.G Saturados < 7% VET

A.G Polinsaturados Até 10% do VET

A.G Monoinsaturados 5 - 15 % VET


obs: Energia não proteica deve ser adequada para poupar proteínas.

Orientações Síndrome Hipertensiva na gestação:

- Necessário suplementação caso a ingestão diária seja menor que o recomendado;


- Desestimular o consumo de alimentos com alto teor de ácidos graxos trans;

DIABETES GESTACIONAL:

Sinais e sintomas: urina frequente, redução de peso, desânimo, sede excessiva, infecções,
sono excessivo e visão turva.
Orientações DM gestacional:

- Orientar a respeito da leitura dos rótulos;


- Orientar sobre ingestão hídrica adequada;
- Orientar a respeito do fracionamento das refeições;
- Orientar sobre realização da ceia para evitar hipoglicemia;
- Orientar sobre a realização do desjejum;
- Manutenção de perfil lipídico adequado
Orientações gestação no geral:

● Fazer fracionamento das refeições e com menor volume;


● Desestimular o consumo de alimentos gordurosos, ultraprocessados e frituras;
● Estimular o consumo de atividade física caso não haja contraindicação;
● Orientar a respeito da ingestão hídrica adequada (35mL / Kg);
● Orientar sobre o consumo de cafeína e chocolate, isto porque são alimentos
estimulantes que aumentam o metabolismo do bebê e isso pode afetar no ganho de
peso adequado (máximo 300 mg / dia);
● Não consumir bebidas alcoólicas e nem fumar;
● Incentivo ao aleitamento materno;
● Cozimento adequado de carnes, ovos e peixes;
● Lavagem correta de verduras e frutas (evitando comer salada crua fora de casa) e a
ingestão de iogurte, leite e queijos pasteurizados;
● Esclarecer quanto à importância do ganho de peso gestacional adequado, visando
melhorar a adesão ao cuidado nutricional;
● Estimular o consumo de duas a três porções de peixe por semana;
● Dar prioridade aos CHO complexos e de preferência associado com uma fonte de
proteína e de fibras, isso pq a velocidade que o CHO se transformará em glicose
será menor, evitando assim picos glicêmicos;
● Orientar sobre exposição ao sol por 15/20 minutos para aumentar os níveis de Vit D
e consequentemente aumentar a deposição de cálcio na parte óssea.

Orientações gestante com sobrepeso ou obesidade:

● Calcular o VET correspondente ao ganho de peso esperado (NUNCA PROMOVER


PERDA DE PESO);
● Na avaliação dietética, atenção para o consumo de alimentos muito calóricos.
Corrigir os erros alimentares;
● Preferir alimentos em preparações simples, assados, cozidos, ensopados, grelhados;
● Atenção para a quantidade de óleo e azeite em saladas. Utilizar apenas a
quantidade prescrita. Preferir vinagre, limão, sal, cheiro verde, salsa, ervas;
● Aumentar a ingestão de líquidos entre as refeições.

Orientações vômitos e náuseas:

● Evitar frituras, alimentos gordurosos e alimentos com odor forte ou desagradável ou


os que causem desconforto/intolerância;
● Modificar o tempero das preparações. Evitar o uso de condimentos picantes;
● Ingerir água para evitar a desidratação e acidose metabólica, nos intervalos das
refeições;
● Evite deitar-se após as grandes refeições;
● Alimentos e preparações geladas, suco de limão podem ajudar momentaneamente.
Orientações constipação e flatulência:

● Aumentar a ingestão de fibras: frutas laxativas (mamão, ameixa, laranja entre outras)
e as demais com bagaço;
● Estimular o consumo de produtos integrais (cereais, pães, biscoitos, farinhas);
● Evitar o sedentarismo, para regularizar o hábito intestinal;
● Orientar para o atendimento do reflexo retal;
● Mastigar bem os alimentos, evitar falar durante as refeições e comer devagar e fazer
as refeições em ambiente calmo

OBS!!!!!!!!!!!!!!!!!

- Edema na gestação é causado pelo aumento de progesterona;


- Na gestação a glicose aumenta porque alguns hormônios impedem que a insulina
cumpra sua função;
-
SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO

● Ácido fólico (metilfolato - que é o metabólito ativo do ácido fólico já que muitas
pessoas tem deficiência na via de metabolização do mesmo): essencial para
diminuir riscos no tubo neural do feto: usar em todos os trimestres da gestação. 400
mg/dia (não exagerar na quantidade para não repletar o zinco).

● Vitamina D: reduz riscos de ruptura da bolsa e de insuficiência placentária.


Fundamental para o metabolismo do cálcio e do fósforo.

● Ômega 3: reduz o risco de pré-eclâmpsia, melhora da imunidade e reduz as chances


de DPP, além de benefícios para o bebê. No 1º trimestre utilizar somente DHA, no 2º
EPA e DHA e no 3º voltar somente ao DHA.

● Ferro:
PÓS PARTO:

● Analisar: Percentual de perda de peso, peso absoluto, composição corporal e


mudança na categoria do IMC.

Taxa média de perda de peso 0.5 - 1 kg / mês

● Cálculo do VET:

VET = GET (TMB X NAF) + ADICIONAL ENERGÉTICO PARA LACTAÇÃO – ENERGIA


PARA PERDA DE PESO

Tabela cálculo TMB pós parto


18 - 30 anos 14,818 x Peso (kg) + 486,6

30 - 60 anos 8,126 x Peso (kg) + 845,6

Tabela cálculo NAF (nível de atividade física)


Estilo de vida

Sedentário ou leve 1,4 - 1,69 (médio: 1,53)


Ativo ou moderadamente ativo 1,7 - 1,99 (médio: 1,76)

Vigoro ou moderadamente vigoroso 2,00 - 2,40 (médio: 2,25)

Tabela adicional energético para lactação:


1º semestre 675 kcal ( média 807 mL / dia)

2º semestre 550 kcal (média 550 mL / dia)

Energia para perda de peso:


- 6500 kcal /kg para cada 1 kg / mês (fazer regra de 3 com a estimativa do peso a ser
perdida);

Tabela recomendação de proteínas:


1º semestre 19 g / dia

2º semestre 12,5 g / dia

Tabela recomendação de macronutrientes (WHO e IOM):


Proteína 10 - 15% VET

Carboidratos 55 - 75% VET

Lipídeos 15 - 30% VET

Fibras > 25 g / dia

Orientações sobre aleitamento materno:

● Importante aumentar a ingestão hídrica;


● Adequar a pega do bebê;
● Massagear as mamas para facilitar a saída do leite;
● Pega em formato de C;
● Oferecer sempre a mama mais cheia primeiro;
● Queixo sempre encostado na mama;
● Boca do bebê em formato de peixinho;
● Consumir alimentos ricos em galactagogos para auxiliar na produção adequada de
leite.
Orientações mastite:

● Oferecer as duas mamas. Fazer compressa úmida e manter a amamentação até que
a mama esteja vazia.

Orientações ordenhamento:

● Colocar o leite em recipiente de vidro e tampa de plástico;


● Conservar na geladeira por até 12h ou congelador por até 15 dias;
● Massagear a mama em forma circular;
● Desprezar as primeiras gotas do leite.

Orientações gerais:

● Evitar jejum prolongado;


● Importante ingerir alimentos ricos em cálcio (leites e derivados);
● Ingerir a quantidade ideal de água, visto que a amamentação faz com que haja maior
consumo dos líquidos;
● Muito comum ter constipação no pós parto, por isso é recomendado ingerir as cascas
ao comer alguma fruta (ameixa, pêra, maçã);
● Evitar alimentos gordurosos, visto que pode causar má digestão no bebê devido a
imaturidade do sistema digestivo;
● Não realizar dietas restritivas para não comprometer a produção do leite materno;
● Incluir boas fontes de proteína e de alto valor biológico, isto porque garante
saciedade;
● Organização é essencial, deixar algumas coisas pré prontas e lavadas;
CRIANÇA E ADOLESCENTE:

Avaliação antropométrica

Com jejum (mg/dL) Sem jejum (mg/dL)

Colesterol Total <170 <170

HDLc >45 >45

Triglicerídeos (0-9 anos) <75 <75

Triglicerídeos (10-19 anos) <90 <90

LDL-c <110 <110


Fonte: adaptado de Expert panel on integrated guidelines for cardiovascular health and risk reduction in children
and adolescents: summary report e Steiner MJ et al.

Valores de referência para glicemia entre crianças


Exames Normal Pré Diabetes Diabetes

Glicemia de jejum <100 100-125 ≥ 126

Glicemia 2 horas após TOTG c/ 70g de glicose <140 140-199 ≥ 200

Hemoglobina Glicada <5,7 5,7-6,4 ≥ 6,5


(ADA, 2021; SBD, 2018; 2022)

Valores de referência para lípideos e lipoproteínas em crianças e adolescentes


Curvas de Crescimento:

PESO POR ESTATURA (0-2 anos)


PESO POR ESTATURA (2-5 anos)
PESO POR IDADE (0-5 anos)
PESO POR IDADE (5-10)
ESTATURA POR IDADE (0-5 anos)
ESTATURA POR IDADE (5-19 anos)
IMC POR IDADE (0-5 anos)
IMC POR IDADE (5-19 anos)
Estratégias comportamentais para o tratamento da obesidade na infância e
adolescência

Dietéticas:

- Incentivar o consumo de frutas e vegetais diariamente;


- Diminuir consumo de alimentos com alta densidade calórica como gorduras
saturadas, salgadinhos e alimentos com alto índice glicêmico, como doces
- Diminuir consumo de bebidas açucaradas ou com aromatizantes
- Diminuir consumo de alimentos fora de casa, em particular fast-food
- Fazer o desjejum todos os dias
- Não pular refeições

Atividade Física

- Diminuir atividades sedentárias como ver televisão, internet e jogar vídeo game para
2 horas por dia
- Participar de exercícios divertidos e adequados para a idade
- Aumentar a intensidade, frequência e duração das atividades físicas gradualmente e
de acordo com a tolerância da criança ou adolescente
- Praticar mais de 1 hora de atividade física diariamente.

Micronutrientes da dieta no geral

- Ferro;
- Cálcio;
- Vitaminas A, D e C.

Orientação e recomendações para menores de 2 anos

● Amamentar até 2 anos ou mais, oferecendo somente o leite materno até 6 meses.
● Oferecer alimentos in natura ou minimamente processados, além do leite materno, a
partir dos 6 meses
● Oferecer à criança água própria para o consumo em vez de sucos, refrigerantes e
outras bebidas açucaradas.
● Oferecer a comida amassada quando a criança começar a comer outros alimentos
além do leite materno.
● Não oferecer à criança até 2 anos de idade açúcar nem preparações ou produtos
que contenham açúcar.
● Não oferecer à criança alimentos ultraprocessados.
● Cozinhar a mesma comida para a criança e para a família.
Orientações e recomendações para crianças e adolescentes

● Deixar a criança se servir


● Família reunidas na mesa
● TV desligada durante a refeição
● Ter uma rotina alimentar
● Deixar sua criança ajudar no preparo das refeições
● Evitar a exposição de crianças a ambientes estressantes ou que possam gerar
ansiedade
● Estabelecer horários regulares para refeições e lanches, evitando comer tarde da
noite ou beliscar entre refeições
● Incentivar a prática regular de atividade físicas, como brincadeiras ao ar livre, jogos
em grupo e esportes
● É importante ofertar frutas ao invés de suco, pois o hábito de tomar o suco para
matar a sede pode causar dificuldade na criança em beber água.
● Ao mastigar a fruta a criança exercita a musculatura da boca e do rosto e ao mesmo
tempo explora a textura da fruta
● O açúcar adicionado ao suco está relacionado com o surgimento de cárie e excesso
de peso na criança
● Se coado, o suco tem redução de fibras presentes na fruta e de suma importância
para a prevenção da constipação.

Suplementação se precisar:

Multivitamínicos infantis: Em algumas circunstâncias, quando a alimentação da criança


não fornece todas as vitaminas e minerais necessários, um multivitamínico específico para
crianças pode ser recomendado.

Ômega-3: Os ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes como salmão e sardinha, são
benéficos para o desenvolvimento do cérebro e da visão. Em casos em que o consumo de
peixe é limitado, o suplemento de ômega-3 pode ser considerado.

Vitamina D: A vitamina D é essencial para a absorção de cálcio e para o desenvolvimento


ósseo saudável. Em regiões com baixa exposição solar ou quando a dieta não fornece
quantidades adequadas dessa vitamina, um suplemento de vitamina D pode ser
recomendado.

Ferro: O ferro é importante para a formação de glóbulos vermelhos e para prevenir a


anemia. Se uma criança não estiver recebendo ferro suficiente através da alimentação, o
médico pode prescrever um suplemento de ferro.
IDOSO:

Sinais clínicos:
Perda de peso:
VPP% = Peso habitual - peso atual x 100 / peso habitual

Tabela classificação velocidade da perda de peso


Período Significativa % Grave

1 semana 1-2 >2

1 mês 5 >5

3 meses 5-7 >7

6 meses 10 > 10

Tabela classificação do estado nutricional em idosos


IMC Classificação

< 22 desnutrição

22 - 27 eutrofia

> 27 sobrepeso

Com o envelhecimento, é comum ocorrer uma acentuada diminuição da massa muscular.


Pode resultar em alteração na estrutura e na composição do músculo esquelético, com
infiltração de gordura e tecido conectivo na massa muscular, o que é denominado
sarcopenia. Essa redução pode ser decorrente de fatores como sedentarismo, alteração na
síntese e secreção de hormônios, má alimentação, estresse oxidativo, aumento da atividade
de citocinas, entre outros

O Plano Alimentar não começa com a prescrição de um conjunto de calorias ou de


macronutrientes; em vez disso, ele é determinado pela modificação da ingestão habitual de
alimento do indivíduo segundo a necessidade.

Circunferência da Panturrilha

Adequado: igual ou superior a 31 cm.

Abaixo do considerado adequado demonstra uma diminuição da força muscular,


desnutrição.
Relação circunferência cintura x quadril

RCQ = circunferência da cintura/circunferência do quadril

Tabela classificação da relação circunferência cintura x quadril


adequado inadequado

Homem < 95 > 95

Mulher < 80 > 80


PEREIRA; SICHIERI; MARINS, 1999)

Semi-envergadura

Mulheres = (1.35 x semi-envergadura em cm) + 60.1

Homens = (1.40 x semi-envergadura em cm) + 57.8

Altura joelho ao calcanhar

Mulheres: A (cm) = 84,88+[1,83 x AJ (cm)]-[0,24 x I (anos)]

Homens: A (cm) = 60,65+[2,04 x AJ (cm)]

Classificação do % de gordura

(%G = [(4,95 / DC) - 4,50 ] X 100))

Massa Magra % de Gordura

H M H M

50 - 59 anos 21,4 11,5 24,1 41,9

60 - 69 anos 17,3 6,8 28,1 36,9

70 - 79 anos 13,3 5,9 29,2 36,0


EMED, Thereza. Avaliação da Composição Corporal do Paciente Idoso. Disponível em:
http://www.nutricaoclinica.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=651:avaliacao-da-composicao-corporal-do-p
aciente-idoso&catid=69:terceira-idade&Itemid=16. Acesso em: 19 set. 2022.
Cálculo de VET: TMB x NAF

● Taxa Metabólica Basal (TMB):

- Homens: 66,47 + (13,75 x peso) + (5 x altura) –(6,76 x idade).


- Mulheres: 665,1 + (9,56 x peso) + (1,85 x altura) –(4,68 x idade anos).

● Coeficiente de NAF:

Tabela recomendação de macronutrientes:


Proteínas 1,0 - 1,8 g / kg

Carboidratos 45 - 65% VET

Lipídeos 20 - 35% VET

A.G.S < ou = 10% VET

A.G.P 6 - 11% VET

A.G.M A diferença (para completar)

Fibras 20 - 30 g

Suplementação

- Ômega 3: Efeito protetor contra o declínio do cérebro, melhora a memória e previne


Alzheimer. Reduz níveis de triglicerídeos. Usado para evitar doenças
cardiovasculares.
- Cálcio: 1200mg/dia. Prevenção de osteoporose.
- Vitamina B12: 350 pg/ml - 900 pg/ml.
- Vitamina D: 10 mcg/dia (51 - 71 anos). 15 mcg/dia (>71 anos).

Orientações idosos no geral:

● Orientar sobre os riscos de alto consumo de sódio, visto que idosos costumam ter
disgeusia (redução do senso do paladar) e por isso utilizam maiores quantidades;
● Estimular o consumo de condimentos e ervas naturais como: salsinha, cebolinha,
páprica, tomilho, orégano, manjericão, hortelã, etc;
● Menor produção de saliva (xerostomia);
● A TMB de idosos é reduzida por conta de inúmeros fatores;
● Importante dar uma boa oferta de proteínas para garantir saciedade e não desviar
proteína para produção de energia;
● Controlar a quantidade de açúcar de adição por conta da baixa produção e
resistência a insulina;
● Idosos têm menor sensibilidade à sede por isso deve-se estimular o consumo de
água em quantidades adequadas.
ADULTO:

● Antropometria:

VPP (%) = peso habitual (kg) - peso atual (kg) x 100/peso habitual (kg)

IMC:

(OMS)

- Peso seco:
- Peso atual - retenção hídrica

Tabela de estimativa de retenção hídrica conforme o edema


Edema localização Retenção de peso hídrico
+ Tornozelo 1kg
++ Joelho 3 a 4kg
+++ Raiz da coxa 5 a 6kg
++++ Anasarca 10 a 12kg

- Peso estimado:

Estimativa de peso
Homens
[(0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) – 81,69]
Mulheres
[(1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x PCSE) – 62,35]
Fonte – Chumlea (1987)
CP: Circunferência da panturrilha (cm)
AJ: Altura do joelho (cm)
CB: Circunferência do braço (cm)
PCSE: Prega cutânea subescapular (mm)

- Peso Ideal(teórico):

Peso ideal = IMC desejado x altura2

● IMC desejado (homens): (22 kg / m²).


● IMC desejado (mulheres): (21 kg / m²).

Adequação do peso:

- quando a variação for > ou < que 15%.


- Pideal ——— 100%
Patual ——— x

- Peso ajustado:
- Paj = (Pideal - Patual) x 0,25 + Patual

● Pregas Cutâneas:

Adequação da PCT %
(PCT (mm) ÷ PCT Percentil 50 (mm)) x 100

Percentis da prega cutânea tricipital (PCT) - Homens


Idade (anos) P5 P 10 P 15 P 25 P 50 P 75 P 85 P 90 P 95
1,0-1,9 6,5 7 7,5 8 10 12 13 14 15,5
2,0-2,9 6 6,5 7 8 10 12 13 14 15
3,0-3,9 6 7 7 8 9,5 11,5 12,5 13,5 15
4,0-4,9 5,5 6,5 7 7,5 9 11 12 12,5 14
5,0-5,9 5 6 6 7 8 10 11,5 13 14,5
6,0-6,9 5 5,5 6 6,5 8 10 12 13 16
7,0-7,9 4,5 5 6 6 8 10,5 12,5 14 16
8,0-8,9 5 5,5 6 7 8,5 11 13 16 19
9,0-9,9 5 5,5 6 6,5 9 12,5 15,5 17 20
10,0-10,9 5 5,5 6 7,5 10 14 17 20 24
11,0-11,9 5 6 6,5 7,5 10 16 19,5 23 27
12,0-12,9 4,5 6 6 7,5 10,5 14,5 18 22,5 27,5
13,0-13,9 4,5 5 5,5 7 9 13 17 20,5 25
14,0-14,9 4 5 5 6 8,5 12,5 15 18 23,5
15,0-15,9 5 5 5 6 7,5 11 15 18 23,5
16,0-16,9 4 5 5,1 6 8 12 14 17 23
17,0-17,9 4 5 5 6 7 11 13,5 16 19,5
18,0-24,9 4 5 5,5 6,5 10 14,5 17,5 20 23,5
25,0-29,9 4 5 6 7 11 15,5 19 21,5 25
30,0-34,9 4,5 6 6,5 8 12 16,5 20 22 25
35,0-39,9 4,5 6 7 8,5 12 16 18,5 20,5 24,5
40,0-44,9 5 6 6,9 8 12 16 19 21,5 26
45,0-49,9 5 6 7 8 12 16 19 21 25
50,0-54,9 5 6 7 8 11,5 15 18,5 20,8 25
55,0-59,9 5 6 6,5 8 11,5 15 18 20,5 25
60,0-64,9 5 6 7 8 11,5 15,5 18,5 20,5 24
65,0-69,9 4,5 5 6,5 8 11 15 18 20 23,5
70,0-74,9 4,5 6 6,5 8 11 15 17 19 23
Fonte: Frisancho (1990)

Percentis da prega cutânea tricipital (PCT) - Mulheres


Idade (anos) P5 P 10 P 15 P 25 P 50 P 75 P 85 P 90 P 95
1,0-1,9 6 7 7 8 10 12 13 14 16
2,0-2,9 6 7 7,5 8,5 10 12 13,5 14,5 16
3,0-3,9 6 7 7,5 8,5 10 12 13 14 16
4,0-4,9 6 7 7,5 8 10 12 13 14 15,5
5,0-5,9 5,5 7 7 8 10 12 13,5 15 17
6,0-6,9 6 6,5 7 8 10 12 13 15 17
7,0-7,9 6 7 7 8 10,5 12,5 15 16 19
8,0-8,9 6 7 7,5 8,5 11 14,5 17 18 22,5
9,0-9,9 6,5 7 8 9 12 16 19 21 25
10,0-10,9 7 8 8 9 12,5 17,5 20 22,5 27
11,0-11,9 7 8 8,5 10 13 18 21,5 24 29
12,0-12,9 7 8 9 11 14 18,5 21,5 24 27,5
13,0-13,9 7 8 9 11 15 20 24 25 30
14,0-14,9 8 9 10 11,5 16 21 23,5 26,5 32
15,0-15,9 8 9,5 10,5 12 16,5 20,5 23 26 32,5
16,0-16,9 10,5 11,5 12 14 18 23 26 29 32,5
17,0-17,9 9 10 12 13 18 24 26,5 29 34,5
18,0-24,9 9 11 12 14 18,5 24,5 28,5 31 36
25,0-29,9 10 12 13 15 20 26,5 31 34 38
30,0-34,9 10,5 13 15 17 22,5 29,5 33 35,5 41,5
35,0-39,9 11 13 15,5 18 23,5 30 35 37 41
40,0-44,9 12 14 16 19 24,5 30,5 35 37 41
45,0-49,9 12 14,5 16,5 19,5 25,5 32 35,5 38 42,5
50,0-54,9 12 15 17,5 20,5 25,5 32 36 38,5 42
55,0-59,9 12 15 17 20,5 26 32 36 39 42,5
60,0-64,9 12,5 16 17,5 20,5 26 32 35,5 38 42,5
65,0-69,9 12 14,5 16 19 25 30 33,5 36 40
70,0-74,9 11 13,5 15,5 18 24 29,5 32 35 38,5
Fonte: Frisancho (1990)

Classificação da adequação da prega cutânea tricipital (PCT)


Desnutrição grave < 70%
Desnutrição moderada 70 – 80%
Desnutrição leve 80 – 90%
Eutrofia 90 – 110%
Sobrepeso 110 – 120%
Obesidade > 120%
Fonte: Blackburn e Thornton (1979)
Circunferência da cintura:

Classificação da circunferência da cintura (CC)


Homens
Risco elevado de complicações ≥ 94 cm
metabólicas associadas à obesidade
Risco muito elevado de complicações ≥ 102 cm
metabólicas associadas à obesidade
Mulheres
Risco elevado de complicações ≥ 80 cm
metabólicas associadas à obesidade
Risco muito elevado de complicações ≥ 88 cm
metabólicas associadas à obesidade
Fonte: OMS (1998)

Circunferência do quadril:

Classificação da relação cintura quadril (RCQ)


Risco para desenvolvimento de doenças
Homens > 1,0
Mulheres > 0,85

Relação cintura x quadril:

RCQ = circunferência da cintura/circunferência do quadril

% de gordura:

(%G = [(4,95 / DC) - 4,50 ] X 100)

Tabela de referência de % de gordura


Gordura corporal (%)
Classificação Homens Mulheres
Risco de doenças e distúrbios associados à desnutrição 5 8
Abaixo da média 6 - 14 9 - 22
Média 15 23
Acima da média 16 - 24 24 - 31
Risco de doenças associados à obesidade 25 32
Lohman (1991)

Tabela de referência de % de gordura


Obesidade Mulheres (%) Homens (%)
Leve 25 - 30 15 - 20
Moderada 30 - 35 20 - 25
Elevada 35 - 40 25 - 30
Mórbida 40 30

NIDDK (1993)

Cálculo de VET:

Tabela fórmula de bolso:


Perda de peso 20 - 25 kcal / kg de peso

Manutenção de peso 25 - 30 kcal / kg de peso

Ganho de peso 30 - 35 kcal / kg de peso

Tabela cálculo de macronutrientes:


Proteínas 0,8 - 1,0 g / kg

Carboidratos 45 - 65% VET

Lipídeos 20 - 35% VET

A.G.S < ou = 10% VET

A.G.P 6 - 11% VET

A.G.M A diferença (completar)


Suplementação:

● Cálcio: manter a massa óssea (ossos e dentes).


- Iogurte desnatado ou desnatado, queijo desnatado ou com baixo teor de
gordura, leite desnatado, peixes e frutos do mar, como sardinhas e salmão
rosa, feijões como soja e feijão branco, espinafre, farinha de aveia.
-
● Potássio: manter uma pressão arterial saudável.
- Batata doce, batatas brancas, feijão branco, soja, feijão carioca, iogurte
desnatado, leite desnatado, bananas, pêssegos, melão, bacalhau, produtos a
base de tomate.
-
● Magnésio: ajuda o corpo a produzir energia e ajuda os músculos, artérias e coração
a funcionarem adequadamente.
- Abóbora, espinafre, alcachofras, cereais de farelo, soja, feijão branco, feijão
preto, feijão vermelho, feijão fradinho, tofu, arroz integral, castanha do Pará,
amêndoas, castanha de caju, amendoim.
-
● Vitamina A: está associada ao desenvolvimento da visão e ao crescimento e
manutenção celular.
- Batata doce, abóbora, cenouras, espinafre, folhas de nabo, melão.
-
● Vitamina C: ajuda o corpo a formar colágeno (que é a principal proteína usada como
tecido conjuntivo no corpo) nos vasos sanguíneos, ossos, cartilagens e músculos.
- Goiaba, laranjas, kiwi, morangos, melão, mamão, abacaxi, manga, pimenta
doce vermelha crua, pimenta doce verde crua, couves de Bruxelas, brócolis,
batata doce, couve-flor.
-
● Vitamina E: antioxidante, um nutriente que ajuda a combater os danos às células do
corpo.
- Sementes de girassol, amêndoas, avelãs, pinhões, amendoim, castanha do
Pará, folhas de nabo, abacate.
-
● Vitamina D: necessário para absorver cálcio para promover o crescimento ósseo e
manter os ossos e dentes fortes, aumenta imunidade.
- exposição à luz solar, salmão, peixe-espada, atum enlatado, leite fortificado,
suco de laranja fortificado, cereal fortificado, iogurte fortificado.
-

SAÚDE DA MULHER:

Trombofilia:

-Suplementar ácido fólico com ou sem a adição de vitaminas B12 e B6.


-Exames bioquímicos: B12, B6, B9, homocisteína (marcador para doença cardiovascular),
ácido fólico.

● Orientações Nutricionais:

- ação anti inflamatória: proteínas de boa qualidade(peixes, frango orgânico), fontes de


gordura mono e poliinsaturada (óleo de linhaça, abacate, azeite, castanhas); cereais
integrais (aveia, quinoa); condimentos(alho, curcuma, gengibe);

- fontes de ômega-3 (linhaça, salmão, chia); Frutas e vegetais; evitar


ultraprocessados.

- Evitar alimentos ricos em vitamina K (brócolis, repolho roxo, espinafre, agrião, couve
- vegetais verdes escuros).

- Aumentar a ingestão de alimentos ricos em vitamina C (frutas vermelhas, kiwi,


limão).

- Aumentar consumo de B12 (sardinha, atum, leite); B9 (salsinha, beterraba crua,


couve de bruxelas - vegetais folhosos); e Alimenta B6 (amendoim, banana, salmão,
lentilha).

Candidíase:

● Sintomas: prurido, ardor, dispareunia muscular, corrimento vaginal em grumos,


branco e espesso, vulva e vagina edemaciadas e hiperemiadas, sensação de
queimação.

● Orientações Nutricionais:
- redução de açúcar ( refrigerantes, doces..).
- probióticos (iogurte natural, kefir..).
- gorduras saudáveis ( azeite de oliva, linhaça).
- frutas e verduras.

Endometriose:

● Sintomas: cólica menstrual (dismenorreia), dor durante a relação sexual, dor e


sangramento intestinais e urinários durante a menstruação. infertilidade.

● Orientações Nutricionais:
- frutas, legumes e verduras.
- Produtos lácteos ricos em cálcio e vitamina D.
- Fibras (cereais integrais e leguminosas).
- Ácidos graxos insaturados.

Climatério:

● Sintomas: transpiração, tonturas e palpitações, suores noturnos, depressão,


irritabilidade, diminuição da líbido.

● Orientações Nutricionais:
- Beber bastante água.
- Usar roupas leves.
- Fazer atividade física.
- Evitar bebidas alcoólicas.
- Realizar refeições mais leves.

Menopausa:

● Sintomas: ausência de menstruação por mais de 12 meses, ondas de calor,


cansaço, alterações de humor, queda de cabelo, inchaços.

● Orientações Nutricionais:
- Consumo de alimentos ricos em cálcio.
- Sementes (gergelim e linhaça).
- Vegetais verdes escuros.
- Controle da ingestão calórica (necessidade de acompanhamento nutricional).
SOP:

● Sintomas: ciclo irregular, dificuldade para engravidar, aumento no peso corporal,


oligo-amenorreia, queda de cabelo, acne resistente a tratamento, acantose
(manchas na pele).

● Orientações Nutricionais:
- *Incluir atividades físicas na rotina.*
- *Uso de anticoncepcional.*
- Evitar bebidas alcóolicas.
- Alimentação rica em antioxidantes.
- Ingerir boas fontes de gordura.
- Perda de peso se necessário.

TPM:

● Orientações Nutricionais:
- Reduzir o consumo de doces e ultra-processados.
- Aumentar a ingestão de água.
- Alimentar-se com carboidratos complexos.
- Alimentos antioxidantes e anti-inflamatórios.
- Alimentos ricos em triptofano (banana, aveia, tâmaras, etc).
EXAMES BIOQUÍMICOS

● Índice creatinina altura - Indica degradação de massa muscular

● Ácido úrico: Valores altos podem indicar hiperuricemia (quando o corpo produz
muito ácido úrico ou não elimina adequadamente) que está associada a gota (artrite
causada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações), dieta rica em
purinas (carne vermelha, açúcar, alimentos ultraprocessados, bebidas alcoólicas).
Obesidade (devido aumento da produção e diminuição da excreção de ácido úrico).
Medicamentos como diuréticos.

Homens 3,4 - 7,0 mg/dL

Mulheres 2,4 - 6,0 mg/dL

● Hemoglobina - É uma proteína que transporta O2. Baixos níveis estão associados a
anemia.

Homens 13,5 - 17,5 g/dL

Mulheres 12,0 - 15,5 g/dL

● Hematócrito - Valores baixos podem indicar anemia e valores altos podem indicar
desidratação.

Homens 38,8 - 50,0%

Mulheres 34,9 - 44,5%

● Eritrócitos - Valores baixos podem indicar anemia.

Homens 4,5 - 5,5 milhões

Mulheres 4,0 - 4,9 milhões

● Leucócitos - Níveis altos podem indicar infecção ou inflamação (4.500 - 11.000)


● Colesterol e parâmetros:

Colesterol total

Desejável abaixo de 200 mg/dL

Limítrofe entre 200 - 239 mg/dL

Alto maior ou igual 240 mg/dL

LDL

Desejável abaixo de 100 mg/dL

Limítrofe entre 100 - 129 mg/dL

Alto maior ou igual 130 mg/dL

HDL

Desejável acima 40 mg/dL homens e 50 mg/dL mulheres

Baixo abaixo 40 mg/dL homens e 50 mg/dL mulheres

Triglicerídeos TG

Desejável abaixo de 150 mg/dL

Limítrofe entre 150 - 199 mg/dL

Alto maior ou igual 200 mg/dL

● Glicemia e parâmetros:

Normo Pré diabetes Diabetes

Glicemia em jejum < 100 mg/dL maior ou igual 100 - maior ou igual 126
125

Glicemia pós-prandial abaixo de 140


mg/dL
● Enzimas hepáticas:

Aspartato aminotransferase (AST): 40 U/L

Alanina aminotransferase (ALT) 40 U/L

Fosfatase alcalina (FA) 130 U/L

Gama-glutamiltransferase 55 U/L homens e 38 U/L mulheres

Níveis elevados de enzimas hepáticas indicam alguma disfunção ou dano no fígado.


Algumas condições podem aumentar os níveis de enzimas hepáticas, são elas: esteatose
hepática (obesidade, DM, alcoolismo e resistência a insulina), hepatite viral (B e C), Doença
hepática alcoólica, etc.
DIABETES MELLITUS:

Hipoglicemia:

● O que pode causar? Ingestão de alimentos inadequada ou omitida, erro no horário


da alimentação, pular refeições, atividade física intensa, etc.

● O que fazer? Tratamento imediato com 15g de carboidrato (1 CS mel, açúcar, ½ lata
de refrigerante). Horário estabelecido para as refeições, realização sem falta do
desjejum e da ceia, etc.

Hiperglicemia e Cetoacidose diabética:

● O que pode causar? Níveis elevados de glicose sanguínea (>250 mg/dL e <600
mg/dL)

● Quais os sintomas? Poliúria, polidipsia, desidratação, fadiga e mau hálito.

Orientações nutricionais:

- Orientar a respeito da leitura dos rótulos;


- Orientar sobre ingestão hídrica adequada;
- Orientar a respeito do fracionamento das refeições para distribuição correta de CHO;
- Orientar sobre realização da ceia para evitar hipoglicemia;
- Orientar sobre a realização do desjejum;
- Manutenção de perfil lipídico adequado;
- Sabe-se que as quantidade importam, mas a qualidade do alimento importa muito
mais do que a restrição a quantidade;
- Estimular uma perda inicial de 5 - 7% do peso atual
HIPERTENSÃO ARTERIAL:

● Orientações:

- Padrão alimentar DASH (A DASH usa alimentos ricos nos minerais cálcio, potássio e
magnésio, que, quando combinados, ajudam a diminuir a pressão arterial. Também é
pobre em lipídeos e rica em fibras);

- Redução da ingestão de sódio;

- Aumento da ingestão de potássio;

- Moderação na ingestão de álcool;

- Aumento da atividade física


OBESIDADE

Peso ajustado obesidade: IMC > 30kg/m2


(peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso ideal

SUPLEMENTO OBESIDADE

PREBIÓTICOS – FOS e INULINA

Os prebióticos podem afetar positivamente o metabolismo de nutrientes, incluindo a


regulação da absorção de gordura e a redução da resistência à insulina. Isso pode ajudar a
melhorar a utilização de energia pelo corpo e contribuir para a perda de peso.

PROBIÓTICOS

Os probióticos ajudam a equilibrar a composição da microbiota intestinal, promovendo a


presença de bactérias benéficas. Uma microbiota intestinal saudável está associada a um
metabolismo mais eficiente e a um menor risco de obesidade.

Uso de fibras:

- ↑ saciedade (modula secreção de colecistoquinina),


- retarda esvaziamento gástrico,
- fermentação formando ácidos graxos de cadeia curta libera GLP1 (hormônio
intestinal sacietógeno),
- ↑ viscosidade - absorção reduzida de carboidratos e gorduras

Ômega-3:
Os ácidos graxos ômega-3 têm sido associados a diversos benefícios à saúde. Embora não
sejam específicos para perda de peso, eles podem ajudar a melhorar a saúde metabólica e
a reduzir a inflamação.

SÍNDROME METABÓLICA

Condição que envolve um conjunto de fatores de riscos metabólicos, os quais aumentam o


risco de doenças cardiovasculares.

DM2 e 3 ou mais fatores como: obesidade abdominal, hipertensão arterial ( igual ou


superior a 130/85 mmHg), níveis elevados de glicose no sangue ( igual ou superior a 100
mg/dL), níveis anormais de colesterol e triglicerídeos no sangue.

Orientações nutricionais:

● Praticar exercícios físicos regularmente;


● Perder peso gradualmente;
● Controlar a pressão arterial e glicemia;
● Dar preferência para alimentos in natura, principalmente os antioxidantes como:
cúrcuma, romã, brócolis, suco de uva integral, pepino, semente de abóbora, linhaça,
frutas vermelhas, azeite de oliva, laranja, goiaba, limão, etc.
HIPERURICEMIA

Sinais e sintomas:

- Crises de dor nas articulações,

Orientações nutricionais:

● Adequar ingestão hídrica para a capacidade de excreção do ácido úrico ser


proporcional ao fluxo urinário;
● Evitar alimentos ricos em purina (subproduto do ácido úrico) como fígado, linguiça,
carne vermelha, vísceras, etc;
● Aumentar a ingestão de alimentos diuréticos como: agrião, beterraba, pimentão,
cebola, maçã, melancia, maracujá, etc;
● Evite gorduras saturadas e CHO simples
DISLIPIDEMIA

O que é? Presença excessiva de “gorduras” no sangue.

Hipercolesterolemia isolada:

Hipertrigliceridemia isolada:

Hiperlipidemia mista:

HDL-C baixo:
DOENÇAS HEPÁTICAS:

Esteatose hepática:
ANEMIA?

A anemia é o último estágio da deficiência de ferro.

- Primeiro há redução da ferritina;


- Segundo, redução da transferrina;
- Só por último que há redução da hemoglobina.

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