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Aluno: Cledeylson Lopes da Silva Freitas – Matricula: 3003699

Turma: 8º período

NPJ – Núcleo de Práticas Jurídicas

Resposta da Atividade do dia 07.10.2022

Professora, no caso em testilha, temos um crime resultando em morte, no qual o


Rodrigo {Autor}, que imprudentemente, porém sem o intuito, em tese, de se embriagar,
de maneira culposa, matou por motivo torpe, o Sr. João.
Destarte, que o Magistrado, aplicou ao Rodrigo, a sentença absolutória
ocorrendo um equívoco, pois conforme os atos praticados pelo Sr. Rodrigo, de matar
alguém, deve-se no mínimo aplicar a culpabilidade do agente {art. 28, II do CP}, pois
matou o Sr. João de forma culposa e não de forma acidental ou fortuita, pois em
nenhum momento os amigos ou a esposa do Sr. Rodrigo o forçou a bebe ou o induziu,
forçando assim sua embragues que poderia ter como justificativa da sentença absolutiva
a exclusão da imputabilidade, pelo contrário, o Sr. Rodrigo ficou fora de si, tornando-se
uma pessoa notavelmente agressiva, pois quebrou a garrafa de cerveja com muita força
na cabeça da vítima, sendo assim classificado como embriagues Fase do Leão.
Ademais, o Parquet, não se manifestou da sentença aplicada equivocadamente,
na qual a mãe do Sr. João, a Sr. Francisca, pode atuar como assistente de acusação {Art.
271 do CPP}, diante que o MP passou do seu prazo de manifestação, com isso a Sra.
Francisca tem o prazo de cinco dias para se manifestar e recorrer da sentença com uma
Apelação.
Diante disso, o posicionamento do STJ é:

“O assistente de acusação tem legitimidade para


recorrer quando o Ministério Público absteve-se de
fazê-lo ou quando o seu recurso for parcial, não
abrangendo a totalidade das questões discutidas.”
– REsp 828.418/AL, Rel. Min. Laurita Vaz, DJ
23/4/2007.

Da mesma maneira, STF se posicionou:

“A assistente de acusação tem legitimidade para


recorrer da decisão que absolve o réu nos casos em
que o Ministério Público não interpõe recurso”. HC
102085/RS, Plenário, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe
26-08-2010.
Outrossim, os Art. 31, 268 e 269 dão embasamento para a habilitação do
assistente de acusação.

Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando


declarado ausente por decisão judicial, o direito de
oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao
cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá


intervir, como assistente do Ministério Público, o
ofendido ou seu representante legal, ou, na falta,
qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31.

Art. 269. O assistente será admitido enquanto não passar


em julgado a sentença e receberá a causa no estado em
que se achar

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