patológicos onde há aumento dessa câmara, como em doenças da válvula mitral (insuficiência ou estenose) · inspeção: para a inspeção do precórdio, o paciente deve estar com o tórax desnudo e e decúbito dorsal com cabeceira elevada a 30º. · localização: 5º e 6º espaços intercostais direitos, linha ⤷ com o auxílio de uma lanterna, o examinador se paraesternal. abaixa um pouco e aplica a luz tangenciada por todas as regiões do precórdio, avaliando se há batimentos visíveis · palpação: palpar com o indicador e dedo médio. Vamos encontrar dilatação do AD em casos de insuficiência ⤷ o único lugar do tórax em que há batimento tricúspide e TEP maciço, que são doenças que podem afetar fisiológico visível é o ictus cordis (impulso cardíaco apical). o coração direito e ocasionar comprometimento de câmaras Qualquer outro batimento visível nas outras regiões do direitas. precórdio deve ser patológico, com exceção apenas para pacientes muito magros, nos quais a espessura da parede torácica é mais fina · palpação: possibilita avaliar a presença de frêmitos, ou seja, · localização: apêndice xifoide. choques valvares, em cada região do precórdio. · palpação: apoiase o polegar na região subxifoide e, ao pedir para o paciente realizar uma inspiração profunda, o polegar do examinador irá ser deslocado para baixo (na · localização: fúrcula esternal. direção do umbigo) caso o VD esteja aumentado. · palpação: palpar com os dedos médio e indicador “em ⤷ em dilatações de aorta descendente/abdominal, anzol”. também é possível encontrar sensação vibratória à palpação ⤷ fisiologicamente, conseguimos sentir batimentos ⤷ quando o polegar é levantado ao invés de ser suaves nessa região, principalmente em pacientes magros. deslocado para baixo (dilatação de VD) ou continuar no local Apenas conseguimos palpar batimentos fortes fisiológicos em que estava (normal), isso pode indicar dilatação nessa região após exercício físico, pelo aumento da pressão aneurismática da aorta descendente arterial do paciente ⤷ existem casos em que a realização dessa manobra ⤷ patologicamente, a palpação de batimentos muito é muito incômoda e dolorosa para o paciente, como em fortes nessa região pode ser reflexo de HAS, dilatação indivíduos com IC global, aumento das 4 câmaras e aneurismática de aorta ou insuficiência aórtica hepatomegalia. Portanto, esse tipo de palpação deve ser feito com cautela e em casos muito específicos.
· localização: 2º espaço intercostal direito, linha paraesternal.
· localização: 5º e 6º espaços intercostais esquerdos, linha · palpação: palpar com o dedo indicador, alojando-o no paraesternal. espaço intercostal (o que é fisiológico). Patologicamente, seria possível perceber a presença de batimento à palpação, · palpação: utilizamse as regiões tenar e hipotênar da mão, indicando dilatação da aorta provocada por doenças da de forma espalmada, com o braço do examinador totalmente válvula aórtica (insuficiência ou estenose). estendido. Então, pedimos para que o paciente realize uma inspiração forçada. ⤷ o VD é palpável quando o paciente apresenta · localização: 2º espaço intercostal esquerdo, linha alguma doença que sobrecarregue o ventrículo direito, paraesternal. levando ao seu aumento, como no caso da insuficiência · palpação: palpar com o dedo indicador, alojando-o no tricúspide, Doença de Chagas ou pacientes com turgência espaço intercostal (o que é fisiológico). Condições jugular patológica patológicas como hipertensão pulmonar, TEP, DPOC e ⤷ é perigoso fazer essa manobra em pacientes estenose mitral grave podem levar à presença de batimentos octogenários (+80 anos), porque são pacientes que patológicos nessa região. geralmente apresentam osteopenia, podendo a realização dessa manobra causar uma fratura de arco costal possivelmente letal · localização: 3º e 4º espaços intercostais esquerdos, linha paraesternal.
· palpação: palpar com o 2º e 3º dedos. O normal é que não
se sinta nada na palpação dessa região, a não ser em casos · localização: 5º espaço intercostal esquerdo, linha hemiclavicular. · palpação: uma vez identificado o ictus no 5º EI na linha hemiclavicular esquerda, devemos avaliar as dimensões desse ictus. O ictus fisiológico geralmente tem a dimensão de duas polpas digitais, então normalmente vamos usar os dedos indicador e médio. Se conseguirmos sentir o ictus além de duas polpas digitais e além do 5º espaço intercostal, isso é patológico. · 2ª parte da palpação: com o paciente deitado em decúbito dorsal e com a mão esquerda apoiada na nuca, vamos colocar a mão espalmada sob a região do Ictus e pedir para o paciente fazer uma semilateralização esquerda. Ao realizar essa semilateralização, ictus fisiológico se desloca posteriormente e some da nossa mão. Se o ictus não se deslocar, é patológico podendo indicar quadro de pericardite constritiva, por exemplo. · 5 características a serem avaliadas no ictus: ⤷ localização: 5º EI esquerdo, linha hemiclavicular ⤷ extensão: duas polpas digitais ou 2,5cm
⤷ amplitude: boa amplitude, de fácil apagamento
com a pressão dos dedos ⤷ mobilidade: ao lateralizar o corpo do paciente à palpação, a impulso apical se desloca posteriormente e some ⤷ duração: rápido, 2/3 da sístole
· ictus de sobrecarga volumétrica x pressórica:
⤷ ictus de sobrecarga volumétrica: característico da IC dilatada, onde a força de contração está diminuída, fazendo com que a amplitude esteja reduzida. Esse ictus pode estar deslocado para além da linha hemiclavicular esquerda e além do 5º EI esquerdo (indica que está aumentado). Exemplos: IC dilatada, insuficiência mitral, insuficiência aórtica, grandes infartos, miocardites, HAS, Doença de Chagas ⤷ ictus de sobrecarga pressórica: característico de HAS de longa data. Quando realizamos a manobra de semilateralização ao palpar um ictus de sobrecarga pressórica, ele não some com facilidade, já que a sua pressão é maior. Exemplos: HAS, DM, DAC, estenose aórtica, miocardite hipertrófica.
· condições que dificultam a visualização e/ou palpação de
ictus: ⤷ DPOC (tórax em tonel) ⤷ indivíduos muito longilíneos ⤷ derrame pleural volumoso ou derrame pericárdico ⤷ gigantomastia