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CAUSA: Troca da transmissão do motor 1.4 litros pela do motor 1.5 litros ou vice versa.
Temos recebido vários casos com a reclamação acima, que o veículo não passa de 60 quilometros/
hora após a reforma, sendo que antes do veículo dar entrada na oficina o problema já existia.
Nestes casos, aconselhamos sempre a pegar o histórico do veículo com o proprietário, caso
possível, pois a transmissão SWRA serve nas duas motorizações, porém devido ao torque
diferenciado entre os motores 1.4 litros e 1.5 litros, a relação final da engrenagem de saída e
da polia movida se altera.
Devido à esta troca, e à relação final das engrenagens da transmissão estar programada na
memória do módulo PCM, sempre que a relação estiver errada, o módulo limita a movimentação
das polias, por não reconhecer esta relação em sua memória, causando este problema, ou seja,
é um defeito colocado.
O motor 1.4 litros possui relação de 44 dentes da polia movida e 37 dentes da engrenagem
da 2ª/PARK (saída).
O motor 1.5 litros possui relação de 42 dentes da polia movida e 39 dentes da engrenagem da
2ª/PARK (saída), sendo portanto menos reduzida.
Lembramos também que devido à diferença de tamanho das engrenagens, o sensor de rotação
de saída da transmissão do motor 1.4 litros possui um espaçador montado em conjunto com
o sensor, ao passo que o sensor de rotação de saída da transmissão dos motores 1.5 litros não
possui este espaçador.
Figura 1
Tivemos casos em que a transmissão foi trocada de um veículo com motor 1.4 litros para uma
transmissão do motor 1.5 litros, porém o espaçador do sensor de rotação do motor 1.4 litros
foi mantido, levando o técnico erradamente a acreditar que a transmissão estava correta,
acarretando assim perda de tempo e mão de obra.
Desta maneira, concluimos que a melhor maneira de saber se a transmissão está correta para
aquela motorização é a contagem dos dentes da engrenagens de saída e da polia, para evitar
dores de cabeça ao técnico e ao cliente.
Esperamos ter ajudado de alguma maneira os tecnicos no dia a dia de seu trabalho.
Este boletim foi produzido com a participação do técnico associado Jhefferson Freitas, do Rio
de Janeiro.