Organização dos Poderes

 Relação entre os poderes;

o Teoria dos freios e contrapesos;
 Consiste no controle mútuo entre os três poderes, não
obstante a autonomia que cada um possui, evitando
abusos no exercício do poder.
o Função típica e atípica;

o Principais formas de relacionamento e controle entre os poderes:

 Escolha de ministro do STF pelo Presidente, seguida de
aprovação pelo Senado Federal (maioria absoluta);
 Aumento da remuneração de servidores da CD;
 Preposta legislativa da CD;
 Sanção presidencial;
 Pode ser submetida a controle de
constitucionalidade (STF).
 Não submissão do Poder Legislativo ao efeito vinculante
(erga omnes) das SV e decisões proferidas em controle de
constitucionalidade concentrado;
 Escolha do Chefe do MP;
 P-GR - pelo Presidente, sem lista tríplice, seguida
de aprovação pelo SF (maioria absoluta);
 P-GJ – pelo Governador, por lista tríplice.
o Não há sabatina do indicado pela Assembleia
Legislativa - STF (inconstitucionalidade).
 A lista tríplice já aplica o sistema de
freios e contrapesos.
Poder legislativo
 Funções;
o Típicas:
 Legislar:
 Edição de atos normativos primários, que são
aqueles cujo fundamento decorre diretamente da
 Constituição Federal, e que podem instituir direitos
ou criar obrigações;
 Fiscalizar:
 é responsável pelo controle político-administrativo,
que abrange a análise da gestão do Estado,
incluindo aspectos financeiros e orçamentários;
 fiscaliza o executivo e o judiciário;
 os representantes do legislativo podem aprovar ou
reprovar contas públicas e questionar atos do
executivo.
OBS: não há hierarquia entre tais funções, possuindo a
mesma importância.
o Atípica (funções típicas de outros poderes):
 Administrativa/executiva:
 Dispor sobre sua organização, incluindo a provisão
de cargos e a concessão de férias e licenças aos
seus servidores.
 Jurisdicional:
 Julgamento do Presidente da República pelo
Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
OBS: CPI;
 Em geral, a CPI é classificada como compondo a função
típica de fiscalização. Porém, a Vunesp já a considerou
como função atípica jurisdicional:
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: IPSMI Prova: VUNESP - 2016 - IPSMI -
Procurador
No que tange à separação de poderes, as funções atípicas permitem que
Alternativas
A o Poder Legislativo fiscalize o Poder Executivo. típica
B os Tribunais Superiores aprovem súmula com efeito vinculante para todos os
órgãos da Administração. Somente o STF edita SV
C o Congresso Nacional julgue o Presidente da República nos crimes de
responsabilidade. O SF julga
D o Poder Legislativo apure fato determinado e por prazo certo com poderes
de investigação próprios de autoridades judiciais.
E o Poder Judiciário declare a inconstitucionalidade das leis por meio do
controle difuso. típica

 Federal: bicameral – SF e CD;

o Congresso nacional.
 Presidência: Presidente do Senado;
 Obs: ele não sucede o Presidente da República,
mas sim o Presidente da Câmara, após o vice-Pres.
 Mesa do CN;
 

o OBS: não promulga EC, mas sim a mesa da

CD juntamente com a mesa do SF.
 Senado Federal: representação dos Estados e do DF;
 Sistema majoritário;
 Mandato de 8 anos (duas legislaturas);
 Eleições a cada 4 anos;
o Renovação de 1/3 e 2/3, alternadamente.
 Representação dos Estados e do DF;
 Senadores: 3 por Estado e pelo DF;
 Suplentes: 2 por senador.
 Câmara dos Deputados: representantes do povo.
 Sistema proporcional;
o Candidato deve alcançar pelo menos 10%
dos votos.
 Representação por Estados, DF e Territórios;
 Mandato de 4 anos (uma legislatura);
 Número de membros;
o LC;
o Proporcional à população (e não eleitores)
dos Estados e DF;
o Serão feitos ajustes no ano anterior às
eleições, para manter a proporcionalidade;
 STF – é inconstitucional a delegação de
tal atribuição;
 ADO 38 – declarou inconstitucional a
omissão da CD de não legislar sobre a
revisão do número de cadeiras por
Estado.
o Entre 8 – 70, por Estado.
o Para as eleições pelo sistema proporcional não existem mais as
coligações, mas existe a figura das federações partidárias.

o Em regra, as deliberações se darão por maioria dos votos,

presente a maioria absoluta dos membros;
o Atribuições;
 Dispor sobre todas as matérias de competência da União;
 Com sanção presidencial (competência
privativa):
o Sistema tributário, arrecadação de rendas e
distribuição de rendas;
o Plano plurianual, diretrizes orçamentárias,
orçamento anual, operações de crédito,
dívida pública e emissões de curso forçado;
o Fixação e modificação do efetivo das Forças
Armadas;
o Planos e programas nacionais, regionais e
setoriais de desenvolvimento;
o Limites do território nacional, espaço aéreo e
marítimo e bens do domínio da União;
o Incorporação, subdivisão ou
desmembramento de áreas de Território ou
Estado, ouvidas as respectivas Assembleias
Legislativas;
 Territórios: LC;
 Estados:
  Convocação de plebiscitos, com
a população diretamente
interessada;
 Se aprovado, CN elaborará
projeto de LC.
o Transferência temporária da sede do
Governo Federal;
o Concessão de anistia;
o Organização administrativa, judiciária, do
MP e da DP da União e dos Territórios e
organização judiciária e do MP do DF;
o Criação, transformação e extinção de
cargos, empregos e funções públicas,
observado o que estabelece o art. 84, VI,
CF;
 Se estiverem vagos: Decreto
presidencial;
 Preenchidos: CN, com sanção
presidencial.
o Criação ou extinção de Ministérios e
órgãos da administração pública;
 Se não implicar em aumento de
despesas, nem criação ou extinção de
órgãos, a competência para
organização será privativa do
presidente, mediante decreto.
o Telecomunicações e radiodifusão;
o Matéria financeira, cambial e monetária,
instituições financeiras e suas operações;
 Competência para legislar sobre
horário de funcionamento de bancos.
o Moeda, seus limites de emissão, e montante
da dívida mobiliária federal;
 Crime de moeda falsa – Justiça
Federal.
o Fixação do subsídio dos Ministros do STF,
observada que, por ser fixada em parcela
única, é vedado o acréscimo de qualquer
gratificação, adicional, abono, verba de
representação ou outra espécie
remuneratória.
 Lei de iniciativa privativa do STF.
 Competência exclusiva;
o Geralmente, por meio de decreto legislativo;
 A CD e o SF não editam decretos,
somente o CN.
o Resoluções legislativas podem ser editadas
pelo CN, SF ou CD;
o As competências da CD e do SF são
exclusivas também, pois são indelegáveis,
mesmo a CF dizendo que são privativas;
o Competência exclusiva do CN;
 Resolver definitivamente sobre
tratados, acordos ou atos
internacionais que acarretem encargos
ou compromissos gravosos ao
patrimônio nacional;
 A aprovação de tratados
internacionais é ato
complexo;
o Celebrado pelo
Presidente;
o Referendado pelo CN.
 Denunciação do tratado.
o STF – é necessária a
participação do
Presidente e do CN.
 Autorizar o Presidente da República a
declarar guerra, a celebrar a paz, a
permitir que forças estrangeiras
transitem pelo território nacional ou
nele permaneçam temporariamente,
ressalvados os casos previstos em
lei complementar;
 Atos complexos – guerra e paz.
o Autorizados pelo CN, e
declarados pelo
Presidente.
 Se a declaração
ocorrer no
intervalo das
sessões
legislativas, o CN
irá referendar.
 Autorizar o Presidente e o vice a se
ausentarem do país, quando exceder
15 dias;
 STF – é inconstitucional
disposição em Constituição
Estadual que obrigue a
autorização independente mesmo
quando a ausência for de menos
de 15 dias.
 Sustar os atos normativos do Poder
Executivo que exorbitem o poder
regulamentar ou dos limites de
delegação legislativa;
  Chamado de VETO
LEGISLATIVO;
 Controle de
constitucionalidade
repressivo exercido pelo poder
legislativo;
 Recai sobre:
o Decretos
regulamentares;
 Excedem o
objetivo de dar fiel
cumprimento à lei.
o Edição de lei delegada.
 STF – é inconstitucional previsão
em Constituição Estadual que
autorize a sustação de atos do
TCE.
o Julgar anualmente as contas prestadas
pelo Presidente e apreciar os relatórios
sobre a execução dos planos de governo;
 As contas devem ser prestadas dentro
de 60 dias após a abertura da sessão
legislativa (competência privativa do
Presidente).
 Não o fazendo dentro do prazo,
caberá à CD proceder à tomada
de contas.
o Escolha de 2/3 do TCU;
 Total: 9.
 2/3 CN;
 1/3 Presidente.
o Sabatina pelo SF.
o Decretar calamidade pública de âmbito
nacional – EC 109/21.

Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: Docas - PB Prova: VUNESP - 2022 -

Docas - PB - Advogado
Nos termos da Constituição Federal brasileira, é correto afirmar que a
competência para julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da
República é atribuída
Alternativas
A exclusivamente ao Congresso Nacional.
B ao Tribunal de Contas da União.
C privativamente ao Senado Federal.
D exclusivamente à Câmara dos Deputados.
E ao Supremo Tribunal Federal.

Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarujá -

SP Prova: VUNESP - 2021 - Prefeitura de Guarujá - SP - Procurador Jurídico
Julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e
apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo, é competência
constitucional
Alternativas
A privativa da Câmara dos Deputados.
B exclusiva do Senado Federal.
C do Tribunal de Contas da União.
D da Câmara dos Deputados, que aprecia a matéria e do Senado, que a julga.
E exclusiva do Congresso Nacional.

Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2022 - PC-SP -
Delegado de Polícia
É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
Alternativas
A anular os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar. - sustar
B declarar guerra e celebrar a paz. Autoriza a declaração pelo Presidente.
C escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União.
D fixar e modificar o efetivo das Forças Armadas. (privativa)
E autorizar o estado de calamidade pública de âmbito nacional. Decretar

Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: CODEN - SP Prova: VUNESP - 2021 -

CODEN - SP - Advogado
A competência para sustar os atos normativos do Poder Executivo que
exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa é
Alternativas
A exclusiva do Conselho Nacional de Justiça.
B exclusiva do Congresso Nacional.
C concorrente do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional.
D exclusiva do Supremo Tribunal Federal.
E exclusiva do Senado Federal.

Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Santos -

SP Prova: VUNESP - 2021 - Prefeitura de Santos - SP - Procurador
Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, entre
outras matérias,
Alternativas
A dispor sobre a incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de
Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembleias
Legislativas. Editará LC, após aprovação por plebiscito pela população
diretamente interessada.
B autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União,
dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.
C aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a
escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente.
D apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de
rádio e televisão. Competência exclusiva
E estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

 OBS: a Vunesp cobra bastante a diferença entre

competência exclusiva e privativa, as hipóteses de
competência exclusiva do CN e termos específicos como
“anular”, “sustar”, “autorizar”, “decretar” etc.

o Competência privativa (exclusiva) da

Câmara dos Deputados;
  Autorizar, por 2/3 de seus membros, a
instauração de processo contra o
Presidente, vice e Ministros de
Estado;
 Tanto para crimes comuns
quanto nos de
responsabilidade;
o Crime comum: STF;
o Crime de
responsabilidade: SF.
 Não se aplica aos
Governadores e Prefeitos;
o STF – é inconstitucional
previsão em Constituição
Estadual que determine a
autorização legislativa para
se processar governadores
e prefeitos.
 Também não se pode haver
limitação à aplicação de
medidas cautelares pelo Poder
Judiciário;

Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: AL-SP Prova: VUNESP - 2022 - AL-SP -
Procurador da Assembleia Legislativa
A Assembleia Legislativa aprovou uma lei, devidamente sancionada, que
condiciona a instauração de ação penal contra o Governador, por crime
comum, à prévia autorização da Casa Legislativa, estabelecendo, ainda, que o
seu afastamento cautelar do cargo, nessa hipótese, somente poderá ser
determinado pelo Poder Legislativo, mas não pelo Poder Judiciário. Nessa
situação hipotética, é correto afirmar que a referida lei
Alternativas
A pode ser considerada constitucional, se houver previsão na Constituição do
Estado atribuindo essas competências à Assembleia Legislativa, salvo quanto à
medida de afastamento do cargo, cuja competência poderá ser exercida
também pelo Judiciário.
B é inconstitucional em ambos os aspectos, não podendo lei estadual
condicionar a instauração de ação penal à prévia autorização legislativa, nem
restringir a aplicação de medida cautelar de afastamento do cargo pelo Poder
Judiciário.
C é inconstitucional quanto à parte que reserva competência ao Poder
Legislativo, para determinar o afastamento do cargo, mas constitucional na
parte que condiciona a instauração de ação penal à prévia autorização
legislativa.
D é inconstitucional quanto à parte que condiciona a instauração de ação penal
à prévia autorização legislativa, mas constitucional na parte que reserva
competência ao Poder Legislativo, para determinar o afastamento do cargo,
baseado na autonomia dos Estados e no poder constituinte derivado.
E é inconstitucional na parte que condiciona a instauração de ação penal à
prévia autorização legislativa, mas constitucional quanto à reserva de
competência ao Poder Legislativo, para o afastamento do cargo, pelo princípio
da simetria, em equiparação à competência de julgamento do Governador por
crime de responsabilidade.
  O STF não pode obrigar a CD
a analisar denúncia ou pedido
de impeachment;
 Presidente e vice;
o Ato complexo;

Crimes comuns STF julga.

CN: autoriza
Crimes de
SF julga
responsabilidade

 Ministros de Estado.
o Em regra, sempre serão
julgados pelo STF.
 Exceção: crime
conexo com crime
de
responsabilidade
praticado pelo
Presidente.
 Proceder a tomada de contas do
Presidente, caso não apresente ao
CN dentro de 60 dias da abertura da
sessão legislativa;
 Elaborar seu regimento interno;
 Dispor sobre sua organização,
funcionamento, polícia, criação,
transformação ou extinção dos cargos,
empregos e funções de seus serviços,
e a iniciativa de lei para fixação da
respectiva remuneração, observados
os parâmetros estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias;
 Eleger 2 membros do Conselho da
República.
 CR – 6 membros.
o 2 – CD;
o 2 – SF;
o 2 – Presidente.

DICA: Decorar a competência da CD e do CN e

compreender as do SF.
o Competência privativa (exclusiva) do
Senado Federal;
1. Julgamento de crimes de
responsabilidade;
a. A decisão da CD no sentido
de autorizar a instauração do
processo não obriga o SF a
instaurar, devendo fazer uma
análise prévia de
admissibilidade;
b. Recebimento;
i. Quórum: maioria simples.
c. Regras de suspeição e
impedimento;
i. STF – não se aplica aos
parlamentares.
d. A condenação nos crimes de
responsabilidade tem caráter
político, e não penal;
i. Consequências:
1. Perda da função;
2. Inabilitação por 8
anos, para
qualquer cargo ou
função pública.
OBS: são aplicadas de
forma independente.
 STF - a renúncia ao cargo,
apresentada durante a sessão de
julgamento, não paralisaria o
processo de impeachment;
e. A decisão final não pode ser
revista pelo STF (separação
dos poderes);
f. Quórum para condenação: 2/3
dos membros;
g. Presidência;
i. Será presidido pelo
Presidente do STF.
h. Nos crimes de
responsabilidade e comuns
(EXECUTIVO);
i. Presidente;
1. OBS: qualquer
cidadão poderá
denunciar o
presidente nos
crimes de
responsabilidade.
ii. Vice-Presidente;
 iii. Quando há conexão:
1. Ministros de
Estado;
2. Comandantes das
Forças Armadas.
i. Nos crimes de
responsabilidade
(JUDICIÁRIO, MP e AGU):
i. Ministros do STF;
ii. Membros do CNJ;
iii. Membros do CNMP;
iv. PGR;
v. AGU.
OBS: nem todos serão julgados
pelo STF nos crimes comuns.
2. Sabatina de escolha de autoridades
(aprovação);
 A votação é secreta;
o É uma das poucas
exceções, pois a EC
76/13 extinguiu a maioria
das hipóteses de votação
secreta.
 Porém, a arguição pode ser
secreta ou pública;
 Autoridades:
o Arguição pública:
 Magistrados, nos
casos
estabelecidos na
CF;
 Ministros do TCU
indicados pelo
Presidente;
 Governador de
Território;
 Presidente e
diretores do Banco
Central;
 PGR;
 Titulares de outros
cargos que a lei
determinar.
o Arguição secreta:
 Chefes de missão
diplomática de
caráter
permanente.
3. Suspender a execução, no todo ou
em parte, de lei declarada
 inconstitucional por decisão
definitiva do STF;
a. Somente se aplica no controle
difuso de constitucionalidade
(inter pats);
b. O SF não é obrigado a
suspender a norma;
c. Efeitos.
i. Inicialmente, o STF
decidiu que a decisão do
SF serve para dotar a
decisão de efeito
vinculante a todos (erga
omnes);
ii. Porém, posteriormente o
STF reconheceu, por
reiteradas vezes, a tese
de mutação
constitucional
(mudança na
interpretação, sem
alteração do texto), de
modo que a decisão do
SF serviria somente para
dar publicidade à
decisão judicial, que já
seria dotada de efeito
erga omnes.
1. Teoria da
abstrativização/o
bjetivação do
controle difuso.

Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de São

José do Rio Preto - SP Prova: VUNESP - 2015 -
Câmara de São José do Rio Preto - SP - Advogado
Ocorrendo a declaração de inconstitucionalidade,
incidentalmente, por decisão definitiva do Supremo
Tribunal Federal, de lei municipal em face da
Constituição Federal, pode-se afirmar que compete
Alternativas
A ao Senado Federal suspender a execução, no todo
ou em parte, de lei declarada inconstitucional por
decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal.
B obrigatoriamente ao Senado Federal suspender a
execução, no todo ou em parte, de lei declarada
inconstitucional por decisão definitiva do Supremo
Tribunal Federal, vez que se trata de ato vinculado.
C ao Presidente da República suspender a execução,
no todo ou em parte, por meio de decreto, de lei
declarada inconstitucional por decisão definitiva do
Supremo Tribunal Federal.
 D à Câmara Municipal suspender a execução, no todo
ou em parte, de lei declarada inconstitucional por
decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal.
E ao Senado Federal revogar, no todo ou em parte, lei
declarada inconstitucional por decisão definitiva do
Supremo Tribunal Federal.

4. Aprovar a exoneração, de ofício, do

PGR antes do término do seu
mandato;
a. Quórum: maioria absoluta;
b. Voto secreto;
c. Exoneração pelo Presidente,
precedida de autorização.
5. Questões financeiras;
Fixa + dispõe +
Autoriza operações Av
estabelece limites
financeiras externas
globais

Dívida consolida
todos os entes -
(todos os entes)
SF
- SF;

Dívida
mobiliária (E,M)
- SF;

Dívida
mobiliária (U) -
CN.

6. Conflitos entre Estados e estes e o DF;

 Pois o SF é representante dos
Estados e do DF.
OBS: nem todas as matérias das competências
exclusivas do SF e da CD serão reguladas por meio
de regulamentos, pois na fixação de suas
respectivas remunerações deverá ser apresentado
PL, que será sancionado ou vetado pelo Presidente.
Já o CN, usa de lei no acaso do art. 48 e
regulamentos e decretos no caso do art. 48.

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Marília -

SP Prova: VUNESP - 2023 - Prefeitura de Marília - SP - Procurador
Jurídico
É competência privativa do Senado Federal, segundo a Constituição
Federal,
Alternativas
A iniciar o processo legislativo.
B analisar a admissibilidade de medida provisória editada pelo Chefe
do Poder Executivo.
 C autorizar operações externas de natureza financeira de interesse dos
municípios.
D autorizar a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-
Presidente da República e os Ministros de Estado.
E conceder, em nome da União, garantias financeiras em
empréstimos internacionais tomados por estados e municípios. Não
concede, e sim dispõe sobre seus limites e condições

o Imunidades parlamentares;
 Prerrogativas garantidoras do exercício do mandato e
inerentes à função parlamentar;
 Sendo inerente à função, não podem ser
renunciadas pelo político, pois a ele não
pertencem.
o Porém, renunciando ao mandato, ocorrerá a
perda da imunidade.
 Não se estende:
 Suplente: não goza de imunidade, a não ser no
período em que esteja substituindo o titular;
o Voltando a condição de suplente, o processo
deixa de ser julgado pelo STF.
 Corréu.
o Súmula 245, STF - A imunidade parlamentar não
se estende ao co-réu sem essa prerrogativa.
 Espécies:
 A imunidade parlamentar se inicia com a
diplomação (antes da posse);

 Material/real/substantiva/inviolabilidade;
o Não há responsabilidade penal ou civil em
relação às opiniões, palavras e votos dos
parlamentares;
 Não podem responder por crimes
contra a honra ou serem condenados
a pagar indenização por danos morais;
 Porém, não afasta a
responsabilização por quebra de
decoro parlamentar.
o Atos praticados dentro e fora do parlamento;
 Dentro: será absoluta;
 Fora: somente se aplicará a imunidade
havendo pertinência, por nexo de
causalidade, com o desempenho das
funções do mandato.
  A imunidade serve para a
proteção do estado democrático
de direito.
o STF - manifestações em
redes sociais buscando
retirar a força do
pensamento crítico,
indispensável ao regime
democrático, e aquelas que
pretendam destruir
instituições republicanas e
o desrespeito à separação
de Poderes e aos direitos
fundamentais não estariam
cobertas pela liberdade de
expressão.

 Formal/processual/adjetiva.
o Regras sobre prisão e processo contra
parlamentares;
o Validade: a partir da expedição do diploma
(diplomação);
o Prisão;
 Somente em caso de flagrante delito
de crime inafiançável;
 Havendo prisão, os autos serão
remetidos à respectiva casa
legislativa em 24h para que resolva
sobre a prisão.
 Quórum: maioria dos membros.
 STF - A comunicação também se aplica
em outros casos de restrições
relacionadas ao exercício do mandato, e
não somente à prisão;
 Em caso em que quase a totalidade dos
Dep. Estaduais respondiam a IP se ações
penais, o STF entendeu não haver
necessidade de comunicar à casa
legislativa;
 Entende-se, nesse caso, como
inafiançáveis os crimes aos quais se
afasta o deferimento de fiança diante da
gravidade. - STF
o Julgamento: perante o STF;
o OBS: desde a EC 35/2001 não é mais
necessária a aprovação da casa legislativa
 para abertura de processo contra
parlamentares;
o Crime posterior à diplomação;
 O processo pode ser sustado dentro
de 45 dias, por iniciativa de partido
político e decisão da maioria dos
membros.
 Municípios: Câmara dos Vereadores;
o Recebem tratamento diferenciado dos parlamentares em outras
esferas;
 Não possuem foro por prerrogativa de função nem
imunidade formal.
 A imunidade material restringe-se ao município,
enquanto dos demais abrange todo o território
nacional.

 Estados: Assembleia Legislativa;
 DF: Câmara Legislativa