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A turma em apreço – 7.

º G – é constituída por 18 alunos, dos quais 9 são do sexo feminino e 9


são do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos. O apoio social
fornecido pela instituição escolar, na senda dos princípios basilares da aprendizagem inclusiva
promulgada no Decreto-Lei n.º 129/2018 – Série I, potencia a identificação positiva dos
estudantes e das respetivas famílias com o Agrupamento, constituindo uma resposta
individualizada. Os alunos da turma provêm de contextos 21 socioculturais heterogéneos,
sendo que alguns beneficiam do Escalão A da Ação Social Escolar, que comparticipa nas
despesas escolares, nos transportes e nas refeições

Porém, outros fatores impediram, por vezes, a criação de um clima de sala de aula potenciador
do ensino-aprendizagem. Segundo os dados do Conselho de Turma de 19 de outubro de 2020,
reiterados, ao longo do ano letivo, pela observação direta da turma, foi possível concluir que os
alunos não respeitavam, de um modo geral, as regras de funcionamento da aula,
particularmente no que concerne à participação oral. Assim, tornou-se necessário orientá-los,
com regularidade, de modo a adequarem o seu comportamento na sala de aula, a utilizarem a
palavra na sua vez, a procederem ao registo dos conteúdos lecionados no caderno diário e a
realizarem as tarefas indicadas nos trabalhos para casa. Apesar de a turma evidenciar, com
frequência, um comportamento perturbador, grande parte dos alunos revelava interesse por
atividades que mobilizavam recursos visuais, na medida em que se envolviam ativamente nas
tarefas que adotavam essa estratégia, o que remete para um estilo de aprendizagem visual,
tendo em conta a Teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner (Carvalho, 2009).

atividade “10 minutos a ler”, proposta pelo Plano Nacional de Leitura2 e implementada em
articulação com o Serviço de Bibliotecas e com as várias estruturas pedagógicas do
Agrupamento, visando fomentar uma prática diária de leitura. A turma, em colaboração com o
professor em formação inicial, selecionou as obras O Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro
de Vasconcelos, e o Diário de Anne Frank, que foram lidas em voz alta pelos discentes durante
o ensino presencial, ou seja, maioritariamente no 1.º e 3.º períodos.

Por outro lado, no que concerne aos hábitos de trabalho dos alunos, o incumprimento da
entrega das tarefas constatou-se ao longo do ano letivo, apesar de se registar significativas
melhorias na retoma do ensino presencial, em contraste com a desmotivação espoletada pelo
ensino remoto de emergência. A

, realizar resumos dos conteúdos na preparação para os testes de avaliação sumativos.

na aula-zero, foram registadas múltiplas participações orais espontâneas dos discentes e


respostas a questionários pedagógicos na sequência do processo de leitura-compreensão de
textos literários e não-literários.

a identificação da área de intervenção e formulação do problema deste projeto. Para além da


definição da problemática central do estudo, os dados que se apresentam na tabela seguinte
permitiram elencar algumas estratégias passíveis de potenciar as aprendizagens em curso dos
discentes

os alunos questionavam frequentemente a professora titular sobre o significado de múltiplas


palavras e expressões aquando da leitura de textos (literários e não literários), tendo de
recorrer aos glossários presentes no manual Entre Palavras, estratégia que, embora fosse
utilizada poucas vezes, se revelava insuficiente na descodificação do léxico.
desprovimento vocabular

Com efeito, a importância transversal desta temática verifica-se no Programa e Metas


Curriculares (2015) e no documento das Aprendizagens Essenciais (2018). O léxico assume-se
como uma área de extrema importância para o ensino-aprendizagem, dado que, como postula
Eunice Figueiredo (2011, p. 367), “cada falante pe

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