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Semiologia de vasos do

pescoço
Msc. Olga Soares da Silva Alvares
Neurologista
Semiologia dos vasos do
pescoço
Artéria carótida e veia jugular
Circulação
venosa
Vasos do pescoço circulação
venosa
Veia cava
Vasos do pescoço
Jugular interna

subclavia
Sopro e frêmito
⚫ Sopro: circulação sanguínea é silenciosa, o sopro
ocorre no turbilhonamento (ausculta).

⚫ Frêmito : é a sensação tátil do sopro

⚫ Para que se sinta o frêmito é preciso que o sopro


seja de grande intensidade
Circulação
arterial
Crossa da aorta/arterias
C.I C.I C.E
direita C.E
⚫ 1. tronco braquiocefálico Carótida
⚫ 5. subclávia Carótida comum.
comum
⚫ 4. artéria carótida comum direita , C4 artéria carótida ext. e int.
⚫ 2. artéria carótida comum esquerda, C4 artéria carótida ext. e int.
⚫ 3. artéria subclávia esquerda Sub clavia
Sub clavia e.
d.
t.
braquiocefali
co
Crossa da aorta
Vasos do pescoço/semiologia
1. Crossa da aorta
2. Artérias carótidas
3. Veias jugulares
⚫ Semiologia:
⚫ inspeção
⚫ palpação
⚫ ausculta
Crossa da aorta
⚫ Abaulamentos pulsáteis no manúbrio esternal: Dilatação da crossa
da aorta por aneurisma.

⚫ Visualização , palpação e ausculta.

⚫ Batimentos da aorta na fúrcula esternal:


⚫ idosos com hipertensão arterial sistêmica
⚫ esclerose senil da aorta
⚫ insuficiência aórtica.
⚫ Sopro da estenose da valva aórtica. Ausculta
Artérias carótidas
⚫ Inspeção : Pulsações visíveis: após stress, HAS, exercícios
⚫ Palpação: no ângulo da mandíbula de cada lado da traquéia,
comparando-se esquerda e direita. (desde a fossa supra
clavicular até o ângulo da mandíbula)
⚫ Ausculta:
⚫ sopros da própria artéria
⚫ irradiados da valva aórtica
⚫ na estenose aórtica uma característica comum é a irradiação
para a carótida homolateral.
Artérias

stent
Veias jugulares externas
⚫Inspeção: Turgência da jugular
⚫Palpação: frêmito
pulso venoso
. Ausculta : sopros
Veias Jugulares externas
1. Turgência –
⚫ Paciente deitado é comum
⚫ Paciente sentado e em pé as jugulares colabam, visível apenas o pulso venoso
na raiz do pescoço (pacientes normais).

⚫ Turgência aumentada com paciente sentado denomina-se


ingurgitamento da jugular,
⚫ patológico = diagnósticos de:
⚫ hipertensão venosa na veia cava superior por compressão
⚫ insuficiência ventricular direita
⚫ pericardite constritiva.
Estase de jugular
SVCS
⚫ Síndrome da veia cava superior:
⚫ estase venosa do segmento braquicefalico:
⚫ - por obstrução da veia cava superior por trombose,
compressão extrínseca, neoplasias
⚫ Dispneia progressiva
⚫ Ortopnéia (dispneia deitado)
⚫ Tosse
⚫ Fácies pletórica
⚫ Tosse + ictus + síncope
Veias jugulares
⚫ Frêmito e sopros no pescoço:
⚫ podem ter origem nas carótidas
⚫ nas jugulares
⚫ nas tireoides
⚫ irradiados do precórdio.
⚫ Local, irradiação, sistólico ou diastólico.
⚫ Sopro sistólico e o frêmito mais comum:
⚫ - estenose da carótida
⚫ - estenose aórtica.

⚫ Sopros contínuos mais comuns:


⚫ - fístulas arteriovenosas.
Pulso venoso /
semiotécnica/jugulares
⚫ Paciente deitado decúbito dorsal com turgor

⚫ Paciente deitado decúbito dorsal a 45 graus sem


turgor

⚫ Posição da cabeça ligeiramente lateralizada para o lado


oposto
Pulso venoso
Diferenças de pulso arterial e venoso
1. Pulso arterial carotídeo é constituído de onda única pulsátil, - o
pulso venoso é ondulante (3 ondas e 2 depleções).

2. Pulso venoso é mais visível do que palpável,


- pulso arterial é mais palpável do que visível.

3. Pulso venoso é mais evidente na posição horizontal,


- o pulso arterial inalterado pela posição em pé ou sentado.
.
- Pulso arterial não se altera ao se comprimir as artérias carótidas.
Diferenças de pulso arterial e venoso
4. Pulso venoso altera com a respiração, colabando na
inspiração (aumento da pressão negativa
intratorácica, com maior afluxo para o coração
direito.
- O pulso arterial não se altera pela respiração

5. Pulso venoso desaparece quando se comprime as


veias jugulares na base do pescoço
Semiologia da veia jugular
⚫ Distensão bilateral pulsátil das veias jugulares: indicam
hipertensão venosa na insuficiência cardíaca.
⚫ Distensão bilateral não pulsátil das veias jugulares: sugerem
obstrução da veia cava superior.
⚫ Distensão pulsátil unilateral da veia jugular direita: indicam
compressão do tronco braquicefálico por tumor ganglionar ou
aneurisma da crossa aórtica (sinal de Boinet)
⚫ Distensão pulsátil unilateral da veia jugular esquerda com
empastamento da fossa supra clavicular: indicam compressão
venosa e linfática (sinal de Dorendorf)
Sinal de Dorendorf
Semiologia do pescoço
⚫ Sinal de Hirtz : palpação da aorta na fúrcula esternal por
dilatação ou aneurisma de aorta
⚫ Sinal de Oliver – Cardarelli : percepção de pulsação para baixo
após a elevação da cartilagem cricóide.
⚫ Sopros: podem ser sopros irradiados das lesões valvares aórticas,
sopros localizados das estenoses carotídeas e sopros tiroidianos
do hipotireoidismo.
⚫ Sinal de Musset: pulsação extensora da cabeça devido a
insuficiência valvar aórtica
⚫ Sinal de Feletti: pulsação flexora da cabeça frequente no
aneurisma da aorta descendente
Síndrome do desfiladeiro torácico
⚫ Compressão do plexo braquial (C4 a T1), artéria subclávia e
veia subclávia na região do desfiladeiro torácico.
⚫ Complicações neurais são as mais frequentes
⚫ Complicações arteriais ocorrem pela persistência de
costela cervical completa.

⚫ Pouco comum pode ocorrer bócios da tireoide


⚫ Anormalidades anatômicas e ou traumas (fraturas, exercícios
repetitivos
Síndrome do desfiladeiro
torácico
⚫ Sintomas:
⚫ Dor articular em membro superior
⚫ Parestesia
⚫ Adormecimento
⚫ Piora com exercícios
⚫ Melhora no repouso
⚫ Edema na região proximal do membro superior
Síndrome do desfiladeiro
torácico
⚫ Diagnóstico semiológico:
⚫ Manobra de Adson:
⚫ Palpação do pulso radial, extensão dos cotovelos, elevação
do membro superior e rotação ipsilateral da cabeça
enquanto o paciente realiza inspiração profunda.
⚫ O teste pode produzir parestesia pela distribuição do plexo
braquial e, frequentemente, obliteração do pulso radial do
lado afetado.
Síndrome do desfiladeiro
torácico
⚫ Manobra de Elvey:
⚫ realizada com a extensão do membro superior
afetado e rotação contralateral da cabeça. Ela
verifica a presença de compressão nervosa no
desfiladeiro torácico, podendo deflagrar
parestesia e dor.
Manobra de Elvey
Síndrome do Desfiladeiro
torácico
⚫ Teste de Ross
⚫ é realizado com o membro afetado em abdução de
90º e flexão do cotovelo a a 90º enquanto o
paciente realiza movimentos de abrir e fechar as
mãos lentamente por três minutos.
⚫ O teste constringe o espaço costo-clavicular,
fazendo com que o paciente se torne incapaz de
realizá-lo no tempo mínimo.
Teste
Ross
Síndrome do Desfiladeiro
torácico
⚫ Teste de Wright
⚫ realizado pela hiperabdução e rotação externa do
membro afetado, enquanto o paciente rotaciona a
cabeça para o lado contralateral,
⚫ sendo positivo com a obliteração total ou parcial
do pulso radial.
Síndrome do Desfiladeiro
torácico
⚫ Sinal de Pemberton
⚫ Sinal indicativo de aumento de pressão na porção superior do
tórax (tumor do mediastino).
⚫ Consiste em pedir ao indivíduo para levantar os dois braços para
cima da cabeça, de modo a tocarem um no outro.
⚫ O sinal é positivo quando se verifica congestão da face o que
pressupõe dificuldade de circulação de retorno do sangue das
veias da cabeça e do pescoço.

⚫ Bócio mergulhante da tireoide com invasão da cavidade torácica,


mais comum em mulheres jovens
OBRIGADA

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