A alimentação da mãe pode interferir na amamentação?
Não. Os alimentos consumidos pela mãe não afetam a amamentação.
Os alimentos ácidos “talham” o leite materno?
Não, pois acidez dos alimentos consumidos pela mãe, não entram em contato com o leite oferecido ao bebê.
Leite de vaca e derivados aumentam a produção de leite?
Não aumentam a produção de leite. O consumo de leite e derivados é recomendado pois são ótimas fontes de cálcio.
O consumo de vinho e cerveja preta podem aumentar a produção de
leite? Não e nem é recomendado, pois álcool é prejudicial à saúde do bebê.
Como deve ser a alimentação da mamãe?
Durante o período de amamentação, costuma haver aumento do apetite e da sede da mulher e também algumas mudanças nas preferências alimentares.
Recomendações para uma alimentação adequada
• As refeições devem ser feitas em clima de tranquilidade, mastigando bem os alimentos; • Consumir dieta variada, incluindo pães e cereais, frutas, legumes, verduras, derivados do leite e carnes, realizando de 5 a 6 refeições diárias • Consumir três ou mais porções de derivados do leite por dia • Ingerir em média 3 litros de líquidos/dia. Procurar utilizar sucos de frutas naturais, chás, água de coco etc., para contribuir para a adequada produção de leite; • Consumir peixes com frequência • Evite o excesso de sal e temperos industrializados. Utilize temperos naturais como, salsinha, cebolinha, orégano etc. • Evitar o consumo de produtos industrializados, dando preferência por alimentos naturais (frutas, legumes, verduras, cereais, leguminosas, carnes, leite, ovos) e preparados em casa. • Evitar dietas que promovam rápida perda de peso e medicamentos sem prescrição médica. • Consumir com moderação café e outros produtos cafeinados, por exemplo, chás, refrigerantes, cacau e chocolate. • Evitar alimentos industrializados e preparações prontas congeladas, embutidos (salsichas, salame, mortadela, linguiça), vísceras, toucinho, costela, carne salgada e defumada, frituras, salgadinhos, batatas chips, preparações gordurosas (feijoada, caruru, dobradinha, etc.); • Não consumir bebida alcoólica Amamente seu filho até o 6º mês de vida exclusivamente ao seio materno, depois introduza alimentos saudáveis e mantenha a amamentação até 2 anos ou mais. A vitamina A é um nutriente essencial para visão, imunidade e crescimento e desenvolvimento do bebê. As reservas de vitamina A do recém-nascido são baixas, como sua única fonte de alimentação é o leite materno, a mãe deve se atentar a aumentar o consumo de alimentos fontes dessa vitamina. Alguns alimentos fontes de Vitamina A são: • Alimentos de cor alaranjada: Cenoura, Abóbora, Mamão, Manga; • Espinafre, Couve, Brócolis; • Fígado; • Batata Doce; • Tomate • Pimentão Durante a lactação, a alimentação da nutriz deve ser saudável, variada, rica em frutas, verduras e legumes, a fim de suprir as necessidades energéticas maiores do que o habitual, para manutenção da saúde; Este não é o momento mais adequado para fazer dietas restritivas e nem para comer descontroladamente; • Atenção à ingestão de determinados alimentos como repolho, cebola, pimentão, chocolates, molhos processados, crustáceos, temperos, condimentos fortes e picantes, chá-mate, pois, eventualmente, a ingestão destes podem causar desconforto gástrico ou intestinal na criança. Nesses casos, deve-se observar e identificar qual o alimento causador do desconforto para só então suspender o consumo por algum tempo e reintroduzi-lo observando a reação da criança cuidadosamente. Benefícios da amamentação • A amamentação origina um aumento nos níveis de ocitocina, que é um hormônio que ajuda à contração da musculatura uterina da mãe, o que contribui para reduzir as hemorragias pós-parto e ajuda a recuperar o tamanho que o útero tinha antes da gravidez. • A amamentação demora o mesmo tempo que é necessário para que o período menstrual da mãe regresse à normalidade, o que lhe permite evitar outra gravidez imediata, pela supressão da ovulação através da secreção da prolactina. Porém, isto é válido apenas durante os primeiros 6 meses após o parto, se não tiver sido menstruada, e quando a mulher estiver exclusivamente a amamentar. • As mães gastam energia com a amamentação, o que ajuda a recuperar o peso que tinham antes da gravidez mais rapidamente do que acontece com as mães que não dão de mamar, evitando a obesidade e favorecendo a perda gradual de peso. • Reduz o risco de desenvolver doenças como câncer dos ovários e câncer da mama pré-menopausa, e aumenta a força dos ossos, o que ajudará a prevenir distúrbios futuros da menopausa, como a osteoporose.
Estudos sugerem, ainda, que, no caso do câncer da mama, a redução da
incidência é de 66%, e esse efeito protetor é tanto maior quanto mais longo o período de aleitamento.
Embora o exercício físico moderado não aumente as necessidades
nutricionais da mãe, se este for intenso já há necessidade de incrementar o aporte energético. É importante que a mãe retome o exercício físico algumas semanas depois do parto. Recomenda-se que o exercício físico não seja demasiado intenso.
Exercício físico aeróbico moderado é recomendado, mas no caso de ser
intenso (superior a 1 hora por dia), deve ser organizado em função do horário de amamentação, dando de mamar antes do exercício ou então só depois de decorrida uma hora e meia após terminada a atividade física.
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