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Trabalho em grupo

Anatomia III
Curso Técnico de Enfermagem - Professor: Anderson Lobato

Anatomia III
Maio/2020 – Madureira
Rio de Janeiro
Sara Cantarino de
Oliveira Ramos
Ana Clara da Silva Santos
Ariane Evelyn de Oliveira
Quéssia Neves Ferreira Henriques
Camila Cristina Duarte Graciano
Ryan Nascimento Carvalho
Letícia Amaral de Lima
Maria geanne da silva lima
Thayanne Lopes de Oliveira de Aguiar Gripp

Trabalho apresentado no Curso técnico de Enfermagem em Madureira na Escola


Técnica Mônaco – Rio de Janeiro/Brasil
Para obtenção de nota na disciplina Anatomia 3

Orientação: Prof. Anderson Lobato

Anatomia III
Maio/2020 – Madureira
Rio de Janeiro
1. Cardiopatia congênita.................................................. Pagina 4
2. Septo infundibular....................................................... Pagina 6
3. Valva tricúspide........................................................... Pagina
4. Forâmen oval.............................................................. Pagina
5. Atresia da tricúspide.................................................. Pagina
6. Coronárias congênitas................................................ Pagina
7. Estenose pulmonar...................................................... Pagina
8. Tetralogia de Fallot.................................................... Pagina
9. Coloração cianótica................................................... Pagina
10. Artéria pulmonar...................................................... Pagina

Anatomia III
Maio/2020 – Madureira
Rio de Janeiro
‘’ O trabalho será avaliado por 10 nomes técnicos (sobre o filme: Quase Deuses)
que os componentes deveram procurar o significado de fontes seguras. ’’

Prof. Anderson Lobato

Cardiopatia
Congênita

Cardiopatia Congênita é qualquer


anormalidade na estrutura ou função do
coração que surge nas primeiras 8

semanas de
gestação
quando se forma
o coração do
bebê. Ocorre
por uma
alteração no

desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca, mesmo que descoberto anos mais


tarde.

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As cardiopatias congênitas podem provocar ou não cianose (coloração azul-arroxeada
da pele, leitos ungueais ou das mucosas). Cardiopatias Acianóticas;
● Comunicação Interventricular (CIV)
● Comunicação Interatrial (CIA)
● Persistência do Canal Arterial (PCA)
● Coarctação de Aorta (CoAo)

Cardiopatia congênita - são os defeitos cardíacos presentes desde o


nascimento. Nos casos mais graves costuma ser percebida logo que o bebê
nasce; nos casos menos graves pode ser diagnosticada quando a pessoa já
está na idade adulta. A insuficiência cardíaca é uma doença que reduz a
expectativa de vida. A partir do diagnóstico, cerca de 50% dos pacientes
morrem em até cinco anos.

O tratamento da cardiopatia congênita depende do tipo e da gravidade.


Alguns bebês têm cardiopatias leves, que curam por conta própria com o
tempo. Em outros casos, podem ser necessário tratamento medicamentoso ou
exigir cirurgia cardíaca.

No Brasil, existem médicos experientes e


especialistas nas mais diversas técnicas
cirúrgicas, além de hospitais especializados
em cirurgia cardíaca infantil, entre os
quais se insere o Hospital Infantil Sabará,
que conta com profissionais e
equipamentos para cuidar dessas crianças
e de seus familiares.
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Há chances reais de cura e correções para os mais complexos defeitos nas
estruturas do coração. O que não tínhamos até pouco tempo era um trabalho
de conscientização sobre o tema que envolve a cardiopatia congênita.

Cardiopatia congênita é qualquer anormalidade na estrutura ou


função do coração que surge nas primeiras 8 semanas de gestação,
quando se forma o coração do bebê. Ocorre por uma alteração no
desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca. Uma a cada 100
crianças nascidas vivas tem algum defeito no coração, porém, em algumas
crianças, isso só é descoberto anos mais tarde. É o defeito congênito mais
comum.

A evolução é muito variável. Existem doenças que não alteram tempo


ou qualidade de vida, mas há doenças nas quais é impossível a vida extra
útero. Entre esses extremos há uma infinidade de apresentações clínicas
possíveis e diferentes perspectivas de vida.

O diagnóstico precoce, durante a gravidez, é importante para o


planejamento do parto e pode salvar a vida do bebê naquelas cardiopatias
mais complexas.

A falta de informação e de estrutura adequada é o maior entrave no


atendimento aos portadores de cardiopatia congênita.

A mortalidade decorrente das cardiopatias congênitas seria


drasticamente reduzida se todos os cuidados pré e pós-natais fossem
devidamente instituídos.

‘’ Apesar do avanço tecnológico, ainda vemos o estranhamento das pessoas ao


notarem uma cicatriz no tórax de uma criança. Ainda percebemos a feição das
pessoas, não acreditando que seja possível um bebê resistir a uma, duas, três, várias
cirurgias no coração. E, mais triste ainda, muitas crianças cardiopatas não
conseguem o tratamento adequado em tempo hábil. Muitas outras falecem antes do
diagnóstico. ’’

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Septo infundibular

Valva tricúspide

Forâmen oval

Atresia da tricúspide

Coronárias congênitas
Origem anômala das artérias coronárias

RESUMO
A origem anômala das artérias coronárias é uma doença
potencialmente letal, sobretudo em lactentes e atletas jovens. O
entendimento da fisiopatologia da doença permitiu a diferenciação
entre as diferentes apresentações clínicas. Apesar de ser causa de
isquemia miocárdica, os exames indutores de isquemia podem ser
normais. A cineangiocoronariográfica foi durante muito tempo
considerada o exame ideal para o diagnóstico da doença, mas os
exames de imagem cardiovascular não-invasivos têm mostrado uma
melhor definição da origem e do trajeto das artérias coronárias. O
tratamento cirúrgico deve ser indicado em pacientes sintomáticos,
principalmente em crianças com origem anômala da artéria coronária
esquerda da artéria pulmonar. O manejo ideal para os pacientes
assintomáticos permanece indefinido.

Descritores: Anomalias dos vasos coronários. Morte súbita.


Diagnóstico por imagem. Técnicas de diagnóstico cardiovascular.

A anomalia congênita das artérias coronárias pode ser benigna ou


potencialmente grave, causando isquemia miocárdica, infarto e morte
súbita1. A incidência varia de 0,3% a 1,5% em estudos de necropsia
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ou por cineangiocoronariográfica (CA)2-7. Angelini et al.8, em estudo
que incluiu 1950 consecutivas CA para avaliação de doença arterial
coronariana, encontraram incidência de 5,6%.
A origem e o trajeto proximal das artérias coronárias anômalas
são os principais fatores preditivos de gravidade1. Atualmente,
constitui a segunda causa mais frequente de morte súbita de origem
cardiovascular em atletas competitivos9.Pode ser causa de
insuficiência cardíaca e morte em lactentes10,11.
O diagnóstico dessa anomalia é difícil, pois o indivíduo pode ser
assintomático até antes do evento letal1,12. Os exames
complementares, sobretudo os de imagem cardiovascular, são
ferramentas importantes para o diagnóstico.
Na origem anômala da artéria coronária esquerda da artéria pulmonar (OACEP), o
tratamento cirúrgico tem excelentes resultados10,13. A terapêutica da origem anômala
das artérias coronárias da aorta (OACEA) é objeto de constante discussão.

Estenose pulmonar

A estenose pulmonar e um defeito cardíaco congênito, esse defeito e


responsável por fazer alteração no fluxo sanguíneo normal, a estenose
pulmonar valvar acontece a valva pulmonar e pequena e está doente passando
apenas pouco fluxo sanguíneo para os pulmões em virtude da valva pulmonar
estar apertada por motivo da doença, quanto maior for a estenose, mais fica
apertada para a passagem do sangue ,por isso o sangue que passa por ela
terá menos oxigênio, com isto o ventrículo direito também sofre causando o
enfraquecimento do lado direto do coração.

A Tetralogia de Fallot e um defeito cardíaco congênito responsável por


alterar o fluxo sanguíneo normalmente, esse defeito abrange quatro
anormalidades anatômicas que são:

Defeito do septo interventricular

Obstrução da via de saída do ventrículo direito

Hipertrofia do ventrículo direito

Dextroposicao da aorta que cavalga o septo em até 50%

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A morfologia, a indicação clínica e o manejo dos pacientes com essa anomalia
vão diferir de acordo com as características anatômicas, caso esteja presente
estenose pulmonar ou atresia pulmonar.

No caso da Tetralogia de Fallot com estenose pulmonar, a estenose da vi


ade saída do ventrículo direito está relacionada com a estenose valvar
pulmonar, que se prolonga até o tronco da artéria pulmonar, habitualmente os
ramos pulmonares encontra se dentro da normalidade com arborização
pulmonar normal.

O QUE É A DOENCA CARDIACA CONGENITA:

Cardiopatia congênita e qualquer anormalidade na estrutura ou função do


coração que surge ainda nas primeiras 8 semanas de uma gestação, quando o
coração do bebe se forma .ocorre por uma alteração no desenvolvimento do
embrião e na sua estrutura cardíaca ,mesmo que a patologia seja descoberta
anos mais tarde, as cardiopatias congênitas mais comuns alteram a válvula
cardíaca, que influencia no fluxo de sangue que dificulta e impede sua
passagem, são alterações nas paredes do coração levando a comunicação
cardíaca que não deveriam existir, e assim mistura o sangue oxigenado com o
sangue não oxigenado, ou pode ocorrer ainda a formação de um único
ventrículo e haver a combinação de malformação.

PRINCIPAIS CAUSAS:

A cardiopatia congênita não tem causa definida, ocorre pela interação de


fatores genéticos e ambientais, no entanto está comprovado que existem
algumas situações que podem contribuir para o aumento de risco dessa
condição. Mães com mais de 35 anos com histórico de filhos anteriores
cardiopatas, mães diabéticas, portadoras de lúpus e hipotireoidismo mães que
apresentaram toxoplasmose ou rubéola ou aquelas que fizeram uso de
anticonvulsivos, anti-inflamatórios, ácido retinóico, tudo isso e um risco que
pode aumentar durante a gravidez como as chances de alterações na
formação do coração do feto.

ETIOLOGIA:

A estenose pulmonar e uma doença cardiovascular de origem congênita e a


mesma afeta predominantemente crianças; a estenose pode ser valvar, localiza

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se logo abaixo da valva de saída infibular, comumente é um componente da
tetralogia de fallot.

SINAIS E SINTOMAS: Crianças com a estenose pulmonar geralmente


permanecem assintomáticas durante anos e não procuram por atenção medica
até a idade adulta. Quando há desenvolvimento dos sintomas da estenose
pulmonar os sintomas se assemelham aos do esfenoide aórtico com sintomas
de (sincope, angina e dispneia). Os sinais visíveis e palpáveis e detectados
pelo médico refletem os efeitos da HVD e incluem proeminência da onda na
veia jugular decorrente da contração atrial. Os sintomas em bebes aparecem
logo durante a amamentação, quando e observado o cansaço excessivo e a
transpiração, o mesmo pode acontecer durante o sono. A dificuldade no ganho
de peso, irritação frequente e ainda a cianose ,que está caracterizada pela
ponta dos dedos e lábios que ficam arroxeados .Em crianças maiores esse
cansaço se nota durante atividades físicas ou até mesmo notado na dificuldade
de acompanhar o ritmo de outras crianças, apresenta se com o ganho de peso
inadequado ,infecções pulmonares constantes, taquicardia e também lábios
roxos e por ficar com aspecto pálido quando faz esforços excessivos ao
brincar, pode também haver episódios de desmaios precedido de tonturas,
visão turva ,dores no peito e mal estar.

DIAGNÓSTICO:

Ecocardiográfica diagnostica a estenose pulmonar confirmado com


doppler, que rapidamente caracteriza a gravidade como:

LEVE: gradiente de pico < 36 mm

MODERADO: gradiente de pico 36 a 64 mm Hg

GRAVE: > 64 mm Hg

TRATAMENTO: O prognostico do esfenoide pulmonar quando não tratada


geralmente e bom e tem sua melhora de acordo com a intervenção apropriada.
O tratamento da estenose pulmonar consistem em uma valvoplastia com balão,
que e indicada para pacientes sintomáticos e assintomáticos com a função
sistólica normal e gradiente de pico >40 a 50 mm Hg .este procedimento e
oferecido ao paciente a substituição valvar em centros específicos
selecionados para doenças cardíacas congênitas, em especial para pacientes
mais jovens ou com múltiplos procedimentos anteriores realizados, para a
redução do número de cirurgias cardíacas abertas, quando a substituição
cirúrgica e necessária, as boio próteses são as preferidas por causa das altas

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taxas de trombos das valvas cardíacas mecânicas do lado direito, e
fundamental que seja realizado o procedimento de anticoagulação que é
temporariamente necessária, indicado para pacientes com valva cardíaca
protética.

TRATAMENTO E CUIDADOS APÓS O DIAGNOSTICO:

O diagnóstico precoce pode salvar a vida da criança, principalmente em


cardiopatias mais graves, quando o parto deve ser planejado e a criança
precisa ser operada nos primeiros dias de vida. As cardiopatias congênitas
podem ser prevenidas em parte através da vacinação contra a rubéola e do
consumo de ácido fólico. Algumas cardiopatias não necessitam de tratamento.
Outras podem ser tratadas de forma eficaz com procedimentos com cateteres
ou cirurgia cardiovascular. Em alguns casos podem ser necessárias várias
cirurgias. Em outros, podem ser necessárias transplantes de coração com
tratamento apropriado, o prognostico e geralmente bom, mesmo dos problemas
mais complexos da anomalia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Filme: Quase Deuses – Tetralogia de Fallot;


https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-v
asos-sangu%C3%ADneos/valvulopatias/estenose-pulmonar <acesso em 30/04/2020>

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Tetralogia de Fallot
O que é Tetralogia de Fallot?

A tetralogia de Fallot é uma malformação congênita do coração (presente no


nascimento), doença cardíaca e genética que acontece devido a quatro alterações
no coração que interferem no seu funcionamento e reduzem a quantidade de
sangue que é bombeado e, consequentemente, a quantidade de oxigênio que
chega aos tecidos.

1. Comunicação interventricular (uma comunicação entre os dois ventrículos do


coração - esquerdo e direito).
2. Desvio da aorta para a direita, ao sair do coração.
3. Obstrução do ventrículo direito e dificuldade de passagem do sangue para
os pulmões.
4. Hipertrofia ventricular.

Na tetralogia de Fallot, o sangue não consegue ser oxigenado em quantidade


suficiente para ser distribuído para todos os órgãos do corpo. Assim, as crianças
com essa alteração cardíaca geralmente apresentam coloração azulada (cianose)
em toda a pele devido à falta de oxigênio nos tecidos, além de também pode
haver respiração rápida e alterações no crescimento.

Apesar da tetralogia de Fallot não ter cura, é importante que seja identificada e
tratada de acordo com a orientação do médico para melhorar os sintomas e
promover a qualidade de vida da criança.

Quais são as causas da tetralogia de Fallot?


Não se sabe a causa da tetralogia de Fallot, mas algumas condições e fatores
existentes durante a gravidez podem aumentar o risco da doença: rubéola ou
outras doenças virais, má nutrição, uso de álcool, idade materna acima dos 40
anos e diabetes mellitus. Muitas malformações orgânicas hereditárias se fazem
acompanhar da tetralogia de Fallot.

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Quais são os principais sinais e sintomas da tetralogia de Fallot?
Os sinais e sintomas da tetralogia de Fallot, dependem do tempo de sua evolução e
de seu menor ou maior grau de importância. O maior deles é a cianose (pele azulada),
a qual se apresenta desde muito cedo, no recém-nascido. Ocorre também:
● Respiração rápida, especialmente ao mamar;
● Unhas escuras nos pés e mãos;
● Dificuldade em ganhar peso;
● Irritabilidade fácil;
● Choro constante.
● Sopro sistólico.
● Policitemia (aumento de glóbulos vermelhos sanguíneos), devido ao estímulo
à eritropoiese, resultante da hipoxemia (baixa oxigenação sanguínea).
● É comum haver dificuldade para respirar, ficar muito cansado aos mínimos
esforços ou nervoso e, ocasionalmente, perder a consciência.
● Geralmente a doença interfere no crescimento e no desenvolvimento normal
da criança.

Estes sintomas podem surgir apenas após os 2 meses de idade e, por isso, caso
sejam observados devem ser imediatamente informados ao pediatra para que
sejam feitos exames, como ecocardiográfica, eletrocardiograma ou raio X do
tórax, para avaliar o funcionamento do coração e identificar o problema, caso
exista.

Caso o bebê apresente muita dificuldade para respirar deve-se deitar o bebê de
lado e dobrar os joelhos até ao peito, para melhorar a circulação sanguínea.

Como o médico diagnostica a tetralogia de Fallot?

O diagnóstico da tetralogia de Fallot pode ser feito por meio de uma detida
avaliação clínica e ser confirmado pelo eco cardiograma ou
pelo cateterismo cardíaco. Para reconhecer eventuais vasos colaterais entre
a aorta e a artéria pulmonar, pode-se fazer uma investigação complementar com
angiotomografia, antirressonância nuclear magnética ou cateterismo. Outros
exames que ajudam o diagnóstico são: radiografia do tórax e eletrocardiograma.

Como o médico trata a tetralogia de Fallot?


O tratamento da tetralogia de Fallot é basicamente cirúrgico, ou logo após o
nascimento ou mais tarde, na dependência da gravidade dos sintomas, com o
objetivo de normalizar o funcionamento do coração.
Assim, os dois principais tipos de cirurgia para tratar a tetralogia de Fallot são:

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1. Cirurgia de reparação intracardíaca

Este é o principal tipo de tratamento para a tetralogia de Fallot, sendo feito a


coração aberto de forma a permitir que o médico corrija as alterações cardíacas e
melhore a circulação do sangue, aliviando todos os sintomas.
Esta cirurgia geralmente é feita durante o primeiro ano de vida do bebê, quando
são descobertos os primeiros sintomas e é confirmado o diagnóstico.

2. Cirurgia temporária

Embora a cirurgia mais utilizada seja a reparação intracardíaca, o médico pode


recomendar fazer uma cirurgia temporária no caso de bebês que são muito
pequenos ou fracos para passarem por uma cirurgia grande.
Assim, o cirurgião faz apenas um pequeno corte na artéria para permitir a
passagem de sangue para os pulmões, melhorando os níveis de oxigênio.
No entanto, esta cirurgia não é definitiva e permite apenas que o bebê continue a
crescer e se desenvolver durante algum tempo, até estar capaz de passar pela
cirurgia de reparação intracardíaca.

O que acontece após a cirurgia?

Na maior parte dos casos os bebês passam pela cirurgia de reparação sem
qualquer problema, no entanto, em alguns casos podem surgir algumas
complicações como arritmia ou dilatação da artéria aorta. Nesses casos, pode ser
necessário tomar remédios para o coração ou fazer novas cirurgias para corrigir
os problemas.
Além disso, por ser um problema cardíaco é importante que a criança seja sempre
avaliada por um cardiologista ao longo do seu desenvolvimento, para fazer
exames físicos regulares e adaptar as suas atividades, por exemplo.

Como prevenir a tetralogia de Fallot?


Não há como prevenir a tetralogia de Fallot, mas os fatores de riscos devem ser
evitados.
Como evolui a tetralogia de Fallot?
É comum que as crianças que foram submetidas à cirurgia necessitem, quando
adolescentes ou adultos, ser submetidas a um novo procedimento cirúrgico para
corrigir problemas que se desenvolvem com o tempo.

Coloração cianótica

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um sinal ou um sintoma marcado pela coloração azul-arroxeada da pele, é um
sintoma bastante preocupante. A coloração azulada que surge na pele ou nas
mucosas, sendo mais comum na extremidade dos dedos e nos lábios, ocorre
devido ao aumento da hemoglobina não oxidada (desoxi-hemoglobina) ou de
pigmentos hemoglobínicos anormais.

Ela pode ser central ou periférica. A contrário do que se imagina, os nomes não
dizem respeito ao local que fica azulado, mas sim ao mecanismo de ação da
doença.

Na cianose central, há algum problema de oxigenação do sangue nos pulmões,


enquanto na periférica, o sangue é oxigenado normalmente, mas tem
dificuldades para chegar aos capilares e oxigenar os membros.

Quando os sinais de cianose se fazem presentes, é necessário iniciar o


tratamento o mais rápido possível, pois ela pode ser um indicativo de hipóxia
(concentração baixa de oxigênio nos tecidos) ou problemas circulatórios
graves. Outras vezes ela pode ser causada por exposição excessiva ao frio.
Nesses casos, o simples aquecimento do local afetado já ajuda a resolver o
problema. Entretanto, é muito importante não subestimar os sinais do corpo,
especialmente se a cianose vier acompanhada de problemas como falta de ar.

Tipos:

Central:

O sangue já chega desoxigenado (>5g/dL) aos capilares por falta de


oxigenação do sangue nos pulmões. Exemplos: diminuição da pressão parcial
de O2 inspirado, doenças que prejudiquem a ventilação ou a oxigenação
pulmonar, ou doenças cardíacas que cursem com desvio de sangue do lado
direito para esquerdo sem passagem pelo pulmão (shunt direito-esquerdo);
depressão do centro respiratório (responsável pelo controle da respiração).
Sinal clínico: língua, mucosas orais e pele azuladas.

Periférica:

Ocorre pela demasiada desoxigenação pelos tecidos periféricos, sendo


generalizada ou local.

Sinal clínico: pele azulada, mas a língua e mucosas orais não.

-Generalizada: na hipotensão grave há baixa perfusão, aumentando a extração


de O2, com consequente aumento de desoxi-Hb;

-Localizada:

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-por trombose venosa e insuficiência cardíaca direita há estase sanguínea
(causando lenhificação do fluxo sanguíneo) com maior extração de O2;

-por obstrução arterial e exposição a baixas temperaturas há, como na


hipotensão, diminuição da perfusão.

Mista:

Associação dos mecanismos da cianose central com a periférica. Exemplos:


hipotensão com embolia pulmonar ou pneumonia grave; insuficiência cardíaca
esquerda grave, que cursa com hipotensão e congestão pulmonar (causando
déficit nas trocas gasosas no pulmão).

Cianose na DPOC:

Ocorre devido ao aumento de hemoglobinas sem oxigênio. Na DPOC o


processo de perfusão e ventilação está debilitado diminuindo o teor de oxigênio
no sangue, piorando ainda mais nas periferias do corpo. Isto garante ao
bronquitico (tem uma maior massa corporal) a cor azul.

Hemoglobina anormal:

Exemplo a meta-Hb de cor marrom —incapaz de transportar oxigênio—, sendo


formada pela auto-oxidação da Hb, que transforma o ferro da Hb em ferro
férrico.

Principais causas:

A cianose pode ser causada por qualquer condição que interfira no processo
de oxigenação e transporte do sangue e pode acontecer tanto na vida adulta
quando em recém-nascidos.

As principais causas da cianose são:

Doenças cardíacas

Tanto as doenças cardíacas congênitas ou adquiridas podem ter como


consequência a cianose. As doenças cardíacas congênitas são causadas por
malformações no coração. Esses defeitos cardíacos podem ocasionar vários
problemas, como impedir a chegada de sangue nos pulmões, dificultando a
oxigenação, ou causar a mistura de sangue venoso, o que é rico em oxigênio,
com o arterial, rico em gás carbônico. Elas são diagnosticadas logo após o
nascimento através da presença de sopros, falta de ar, ou da própria cianose.

Por outro lado, as doenças cardíacas adquiridas são aquelas que se


desenvolvem ao longo da vida, por exemplo o infarto do miocárdio, que pode
deixar como sequela uma pequena passagem entre as câmaras do coração,
permitindo a mistura entre sangue arterial e venoso.

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Nesses casos, o diagnóstico também é feito através da presença de sopro,
falta de ar, alterações no eco cardiograma e cianose. As principais doenças
cardíacas que podem levar à cianose são:

● Doenças pulmonares, como DPOC, embolia pulmonar ou pneumonia


grave, por exemplo;

● Doenças cardíacas, com ICC ou trombose;

● Intoxicação por medicamentos, como a Sulfa, por exemplo;

● Tetralogia de Fallot ou Síndrome do bebê azul, que é uma doença


genética caracterizada por alterações no coração que diminuem sua
eficiência;

● Alterações na hemoglobina, que podem ser identificadas por meio do


teste do pezinho logo após o nascimento.

Artéria pulmonar

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1. Quéssia

2. Ana Clara

3.Thayanne (Magali)

4. Ryan

5. Quéssia/Ariane

6. Geane

7. Ariane

8. Sara

9. Letícia

10. Camila

1. Sara Cantarino de Oliveira Ramos


2. Ana Clara da Silva Santos
3. Ariane Evelyn de Oliveira
4. Camila Cristina Duarte Graciano
5. Ryan Nascimento Carvalho
6. Letícia Amaral de Lima
7. Quéssia Neves Ferreira Henriques
8. Maria geanne da silva lima

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Trabalho de Anatomia 3

• O trabalho será em grupo de no mínimo 5 componentes e no máximo 10 componentes


(podem manter os mesmos grupos de psicologia);

• O trabalho será entregue através de e-mail;

• No assunto do e-mail colocar o número da turma e no corpo do e-mail o nome


completo dos componentes do grupo;

• A resposta do trabalho será colocada diretamente no corpo do e-mail;

• O trabalho será avaliado por 10 nomes técnicos (sobre o filme) que os componentes
deveram procurar o significado de fontes seguras. (Cuidado ao pesquisar em Wikipédia).

• Data máxima de entrega 11/05/2020 (segunda-feira)

Termos técnicos:

1. cardiopatia congênita

2. septo infundibular

3. valva tricúspide

4. forâmen oval

5. atresia da tricúspide

6. coronárias congênitas

7. estenose pulmonar

8. tetralogia de Fallot

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9. coloração cianótica

10. artéria pulmonar

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