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Teoria das Restrições


Teoria das Restrições

Qual é a meta de
uma empresa?
Teoria das Restrições

A meta, segundo Goldratt...


1. Aumentar a geração de dinheiro hoje e no
futuro
2. Aumentar a satisfação dos clientes hoje e
no futuro
3. Aumentar a satisfação dos empregados
hoje e no futuro
Indicadores
Qual a função do Indicador?

O indicador deve servir de bússola para


nortear as ações da empresa no sentido do
atingimento da sua meta global.
Indicadores

“Diga-me como me medirás e dir-te-ei


o que farei.”
(Goldratt, 1994)
Indicadores

Como saber se estamos atingindo a


meta?

Indicadores Globais:

•Lucro Líquido
•Retorno sobre o investimento
•Caixa
Indicadores
Como saber se as ações locais
contribuem para o ótimo global?

Indicadores Locais:

- Ganho
- Despesas Operacionais
- Inventário
Indicadores Locais

GANHO
Índice no qual o sistema gera dinheiro através de vendas.

INVENTÁRIO
Todo o dinheiro que o sistema investe na compra de coisas que
o sistema pretende vender.

DESPESA OPERACIONAL
Todo o dinheiro que o sistema gasta para transformar inventário
em ganho.
Se a maior ênfase é reduzir o PESO (DO), e todos os elos
contribuem com o PESO, então as pessoas entendem
que:

􀀹- Qualquer melhoria, em qualquer elo, melhora a


corrente;
􀀹 - A melhoria global é a soma das melhorias locais.

É a visão do MUNDO DO CUSTO


Se a maior ênfase é aumentar a RESISTÊNCIA (G), e só 1
elo (o mais fraco) determina a RESISTÊNCIA, então as
pessoas entendem que:

􀀹 - As melhorias, na maioria dos elos, não melhora a


corrente.
􀀹 - A melhoria global não é a soma das melhorias locais.

É a visão do MUNDO DO GANHO


MAS COMO FICA O PROCESSO DE MELHORIA
CONTÍNUA?

No Mundo do Custo:
Princípio de Pareto (20/80);

No Mundo do Ganho:
Princípio da Corrente (1/100).
RECURSO- GARGALO

É aquele cuja capacidade é igual ou menor do que a


demanda colocada nele.
Demanda > Capacidade

RECURSO NÃO- GARGALO

É aquele cuja capacidade é maior do que a demanda


colocada nele.
Demanda < Capacidade
RECURSO RESTRITIVO DE CAPACIDADE

(RRC) é o recurso que estabelece o máximo fluxo

de uma linha ou de uma malha produtiva.

Demanda ≤ Capacidade
RESTRIÇÃO: é qualquer coisa que impede maior
desempenho na perseguição da Meta.

MALHA PRODUTIVA: é um conjunto de linhas de


produção com pelo menos um recurso comum.

RECURSO COM RESTRIÇÃO DE CAPACIDADE “RRC”:


é o recurso (geralmente um) que estabelece o máximo
fluxo possível dentro da malha produtiva.

GARGALO: é qualquer recurso com capacidade menor


ou igual à demanda colocada nele.
Quando todos os centros produtivos estão super dimensionados em
relação à demanda, não existem gargalos. Entretanto, sempre
haverá um recurso que restringe a produção (montagem final, por
exemplo, que responde à demanda de mercado). Esse será o
recurso RRC, apesar de não ser um gargalo real. Quando existem
num processo produtivo vários recursos gargalos (recursos com
capacidade inferior à demanda colocada neles), o recurso RRC será
aquele que tiver a menor capacidade produtiva. Este RRC será o
recurso que limitará a capacidade de todo o sistema produtivo.
Tambor, Pulmão e Corda

Tambor: representa o RRC - Recurso Restritivo Crítico - que dita


o ritmo e o volume de produção do sistema.

Pulmão: representa o estoque protetor, definido como estoque


por tempo de segurança, antes do RRC e sincronizado com este. O
pulmão visa garantir que o RRC não pare por falta de material.

Corda: representa a sincronização entre a necessidade de


chegada de materiais no estoque protetor e a admissão de
matérias-primas no sistema.
As 5 Etapas
1ª ETAPA: IDENTIFICAR a(s) restrição(ões) do sistema.

2ª ETAPA: Decidir como EXPLORAR a(s) restrição(ões) do sistema. (Ex:


não perder tempo algum no RCC)

3ª ETAPA: SUBORDINAR tudo à(s) decisão(ões) acima.

4ª ETAPA: ELEVAR a(s) restrição(ões) do sistema.


(Ex: aumentar a capacidade de produção do RCC)

5ª ETAPA: Se numa das etapas anteriores uma restrição for quebrada,


VOLTAR à 1ª ETAPA.
Não deixar que a Inércia se
Torne a Restrição do sistema!
Sistema de Qualidade

O objetivo é não permitir peças


defeituosas passando pelo gargalo!
Consequências marcantes:

• Não existe a “Síndrome do Fim do Mês”


• Menor investimento nas últimas operações.
• Menos “incêndios” para apagar.
• Mais tempo disponível para dedicar a análise das
interrupções do processo: Gerenciamento dos
pulmões.
• Menor uso de horas extras.
Consequências marcantes:

• A programação se concentra no RRC.


• Fluxo sem grandes flutuações e sem grandes
diferenças de produção diária.
• O que a linha entrega é o que o RRC produz.
• Programação mais simples e, portanto, mais
poderosa.
• Previsão confiável e, por consequência,
informação confiável ao cliente.
Consequências marcantes:

• Redução do Inventário em processo.


• Menor tempo de resposta ao mercado.
• Melhor desempenho de entregas.
• Menor lead time de fabricação.
Administrar o TODO pelo POUCO
que o restringe
com SINCRONIZAÇÃO

Agilizar Reduzir o Simplificar


o tempo de o
Fluxo permanência Sistema

G I DO

Ganho Inventário Despesas Operacionais


Introdução

Identificação do Gargalo

90 pç/h 80 pç/h 120 pç/h

A B C

Gargalo
Introdução
Capacidade
Identificação do Gargalo Teórica

90 pç/h 80 pç/h 120 pç/h

A B C

OEE= 70% OEE= 85% OEE= 65%


63 pç/h 68 pç/h 78 pç/h

Capacidade
Gargalo Real
BIBLIOGRAFIA
GOLDRATT, E. M. A Meta. São Paulo: Educator, 1993.

GOLDRATT, E. M. What is this thing called Theory of Constraisnt and how should it
be implemented? Massachusetts: North River Press, 1990.

COX III, J. F.; SPENSER, M. S. Manual da Teoria das Restrições. 1 ed. Proto Alegre:
Bookman, 2002.

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