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DPP WD
• Esternal
SEMIOLOGIA RESPIRATÓRIA
DIVISÃO REGIONAL
➔ Face anterior:
• Linha medioesternal
• Linhas esternais direita e esquerda
• Linhas hemiclaviculares direita e esquerda
➔ Face lateral:
• Linha axilar anterior
• Linha axilar posterior
• Linha axilar média
➔ Face posterior:
• Linha medioespinhal
• Linhas escapulares esquerda e direita
➔ Regiões face anterior
• Supraclavicular direita e esquerda
• Claviculares direita e esquerda
• Infraclaviculares direita e esquerda (limitadas
inferiormente pela linha que passa pela terceira
articulação condroesternal)
• Mamárias direita e esquerda (limitadas
inferiormente pela linha que passa pela sexta
articulação condroesternal)
• Inframamárias direita e esquerda (hipocôndrios)
FRÊMITO TORACOVAL
➔ Corresponde às vibrações das cordas vocais
transmitidas à parede torácica.
➔ Deve-se pedir que o paciente pronuncie as palavras
trinta e três, palavras ricas em consoantes ou uma
vogal por alguns segundos
➔ A maneira correta de pesquisá-lo é colocar a mão
direita espalmada sobre a superfície do tórax,
comparando-se a intensidade das vibrações em regiões
homólogas.
➔ Em processos patológicos, o FTV está diminuído
OBSERVAÇÕES
PNEUMOTÓRAX
➔ É caracterizado pela presença de ar no espaço pleural, ➔ Caso o tempo de inspiração seja maior que o de
o qual normalmente é virtual e compreendido entre as expiração, ocorre acúmulo de CO2. O fisiológico é o
pleuras parietal e visceral. tempo de expiração ser maior que o de inspiração,
➔ Clínica: dor torácica de caráter súbito, bem localizada, numa proporção 1,5:1
em pontada, associada a dispneia e tosse seca. Em 15% ➔ Caso identifique uma alteração e ela mude por
dos casos, o paciente pode ser assintomático • Mudança de posição (líquido) -> provavelmente a
➔ Ao exame físico, são encontrados: diminuição da causa é cardíaca
expansibilidade torácica; sonoridade pulmonar • Tose -> provavelmente a causa é pulmonar
BULHAS CARDÍACAS
➔ B1:
• O principal elemento na formação da 1a bulha
cardíaca é o fechamento das valvas mitral e
tricúspide, o componente mitral (M) antecedendo
o tricúspide (T)
• Foco mitral: 5º EIC esquerdo, LHC (corresponde ao • A 1a bulha cardíaca (B1) coincide com o ictus
ictus cordi) cordis e com o pulso carotídeo. É de timbre mais
• Foco pulmonar: 2º EIC esquerdo, juntaesternal grave e seu tempo de duração é um pouco maior
(análise dos desdobramentos da 2ª bulha que o da 2a bulha. Para representá-la, usamos a
pulmonar) expressão onomatopaica “TUM”
• Foco aórtico: 2º EIC direito, juntaesternal • Em metade das pessoas normais, percebem-se
• Foco aórtico acessório: 3º EIC esquerdo separadamente os componentes mitral e
justaesternal tricúspide, fenômeno não relacionado com a
• Foco tricúspide: corresponde à base do apêndice respiração e sem significado patológico
xifoide, ligeiramente para a esquerda ➔ B2:
• A 2a bulha (B2) é constituída de quatro grupos de
vibrações; mas somente são audíveis as originadas
pelo fechamento das valvas aórtica e pulmonar.
• No foco aórtico e na ponta do coração, a 2a bulha é
sempre única pelo simples fato de se auscultar
nestes focos somente o componente aórtico
• Durante a expiração, ambas as valvas se fecham
sincronicamente, dando origem a um ruído único.
Na inspiração, principalmente porque a sístole do
ventrículo direito se prolonga ligeiramente em
função do maior afluxo sanguíneo a este lado do
POSIÇÃO DO PACIENTE
coração, o componente pulmonar sofre um
➔ O médico e o paciente devem posicionar-se retardo que é suficiente para perceber,
comodamente no momento da ausculta, que será nitidamente, os dois componentes. A este fato, se
efetuada com o paciente nas posições deitada, sentada chama desdobramento fisiológico da 2a bulha
e em decúbito lateral esquerdo. Às vezes, usa-se outra cardíaca
posição na qual o paciente se põe de pé, debruçando- • A 2a bulha vem depois do pequeno silêncio, seu
se sobre a mesa de exame ou sobre o próprio leito. timbre é mais agudo, soa de maneira mais seca, de
Esta última posição é mais propícia para a ausculta dos tal modo que a designamos pela expressão TA
fenômenos estetoacústicos originados na base do • Quando a bulha está desdobrada, seu ruído
coração. corresponde à expressão “TLA”
➔ Uma terceira posição é a do paciente deitado em ➔ B3:
decúbito lateral esquerdo com a mão esquerda na • A 3a bulha é um ruído protodiastólico de baixa
cabeça (desse modo, evita-se que o braço fique frequência que se origina das vibrações da parede
acolado ao tórax, impedindo livre acesso ao precórdio). ventricular subitamente distendida pela corrente
• Ausculta-se uma 3a bulha cardíaca normal com mais • > 0,9 – normal
frequência nas crianças e nos adultos jovens. É mais • 0,7-0,9 – lesão leve
audível na área mitral, com o paciente em decúbito
• 0,4 – 0,7 – lesão moderada
lateral esquerdo; o receptor mais apropriado é o de
• <0,4 – lesão grave
campânula, isto porque esta bulha é um ruído de
baixa frequência. ACHADOS
• Pode ser imitada pronunciando-se de modo rápido ➔ Sopro: normalmente causado por obstrução local. Pode
a expressão “TU” gerar turgência jugular, falta de apetite, dor no peito,
• Coração dilatado cianose, tontura, falta de ar
• Fica próximo de B1
ESTETOSCÓPIO
ANTROPOMETRIA
➔ Calcular IMC
➔ Avaliar:
➔ Medir a circunferência da cintura pele azulada, pálida, arroxeada, fria e rarefação dos
pelos são sinais de insuficiência arterial (a avaliação
• Ponto de referência: ponto médio entre o final do
deve ser complementada com a avaliação dos
bordo costal e o início da crista ilíaca
pulsos)
• Homens < 102cm (média 94cm)
• Integridade da pele e das unhas: inspecionar
• Mulheres <88cm (média 80cm)
presença de unhas hipotróficas, encravadas ou
• Teste feito nas regiões de proeminências ósseas • Aplicar golpe suave com martelo sobre o tendão de
aquiles
• Tato grosseiro pode ser testado com um chumaço
de algodão • A resposta esperada é a flexão plantar reflexa do pé.
O teste estará alterado caso o reflexo esteja
• Realização do teste de tato fino:
ausente ou diminuído
✓ Mostrar o filamento para o paciente e
➔ Reflexo superficial -> umbigo
aplicá-lo em alguma região, para que
identifique o estímulo ➔ Sensibilidade dolorosa
➔ Propriocepção
➔ Identificação de objetos
➔ Reflexo patelar
uma análise mais rigorosa da percepção do paciente que • 11-15: depressão severa
o ponteiro das horas estará mais próximo do 3, em ➔ O diagnóstico de depressão é clínico através de
virtude de faltar pouco tempo para mudar o ponteiro entrevista baseada em protocolos psiquiátricos de
para o número 3 síndromes que definem um determinado transtorno
➔ É importante não deixar o paciente olhar para relógios mental. -> MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE
TRANSTORNOS MENTAIS – DSM-5
➔ O diagnóstico de depressão é feito no caso de
ocorrência de cinco ou mais determinados sintomas,
com comprometimento funcional, durante o período
mínimo de duas semanas, sendo pelo menos um dos
sintomas humor deprimido ou perda de
interesse/prazer. Os demais sintomas são: perda ou
ganho de peso; insônia ou excesso de sono; agitação ou
retardo psicomotor; fadiga ou perda de energia;
sentimento de inutilidade ou culpa excessiva;
comprometimento cognitivo por declínio atencional;
pensamento de morte recorrente ou ideias suicidas.
➔ Demência e depressão estão inter-relacionados, visto
que a depressão pode, muitas vezes, levar a quadros
clínicos diagnosticados como síndromes demenciais, e
os casos de demência geralmente cursam com
➔ Interpretação:
sintomas de depressão. Relativamente ao
• Escores de 9-10 representam um funcionamento comprometimento nas atividades de vida diária
(AVDs), verifica-se uma tendência crescente na
normal. Escores de 7-8 são considerados limítrofes, proporção de deprimidos à medida que os idosos se
determinando necessidade de reavaliação e podem tornam mais dependentes fisicamente.
ser explicados por contexto cultural ou social.
Escores de 6 ou menos representam QUESTIONÁRIO DE PFEFER
ÍNDICE DE BARTHEL
➔ Interpretação:
notícias são divulgadas podem aumentar a confiança do houve melhoras ou pioras dos sintomas
I – INVITATION
➔ Após dar o diagnóstico, questione se o paciente está ➔ Compartilhar responsabilidades na tomada de decisões
preparado para continuar com o paciente
declaração de conexão