Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Marcelo
penal?
Crime e contravenção penal são duas formas distintas de infração penal. A principal diferença entre elas está na
gravidade do ato praticado e nas consequências legais.
Um crime é uma infração mais grave, considerada como um delito de maior potencial ofensivo. Geralmente,
está previsto no Código Penal e pode acarretar penas mais severas, como prisão. Os crimes são divididos em
diversas categorias, como homicídio, roubo, estupro, entre outros.
Já as contravenções penais são infrações consideradas menos graves em comparação aos crimes. Elas estão
previstas na Lei das Contravenções Penais e geralmente resultam em penas mais leves, como multas, serviços
comunitários ou detenção em regime aberto. Exemplos de contravenções penais incluem perturbação do
sossego, jogo de azar, mendicância e desacato.
1. Princípio da Legalidade: Também conhecido como "nullum crime, nulla poena sine lege" (não há crime nem
pena sem lei), esse princípio estabelece que não pode haver punição sem uma lei anterior que defina claramente
o comportamento como crime e estabeleça as consequências. Ou seja, é necessário que a pessoa tenha clareza
sobre o que é proibido e sobre as possíveis punições. Um exemplo desse princípio em ação é quando um réu é
absolvido devido à falta de enquadramento legal claro do seu comportamento.
2. Princípio da Culpabilidade: Esse princípio relaciona-se à responsabilidade pessoal do indivíduo pelos seus
atos. Ele estabelece que somente pode ser considerado culpado aquele que tenha agido livremente, que tenha
conhecimento do caráter ilícito da ação e que possa ser responsabilizado por ela. Um exemplo desse princípio é
quando uma pessoa com problemas mentais graves é considerada inimputável, ou seja, incapaz de ser
responsabilizada criminalmente.
3. Princípio da Humanidade: Esse princípio defende que as penas e medidas de segurança devem respeitar a
dignidade humana e não podem ser cruéis, degradantes ou desproporcionais ao delito. Um exemplo desse
princípio é quando um tribunal decide aplicar uma pena reduzida ou uma medida alternativa ao invés de uma
pena privativa de liberdade excessivamente severa.
4. Princípio da Insignificância: Também conhecido como "bagatela", esse princípio estabelece que a conduta
insignificante, que cause um mínimo dano ou perigo, não deve ser considerada crime. Em outras palavras, o
poder punitivo do Estado não deve ser utilizado para infrações de pouca importância. Um exemplo desse
princípio é quando uma pessoa furta um objeto de valor muito baixo, sem causar prejuízo significativo à vítima,
e isso é considerado uma conduta de bagatela, não sendo criminalizada.