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ATIVIDADE N1 – DIREITO PENAL I – Prof.

Marcelo

ALUNO (a): Kauani Rodrigues de Paula NOTA

1 – Qual a diferença entre crime e contravenção

penal?

Crime e contravenção penal são duas formas distintas de infração penal. A principal diferença entre elas está na
gravidade do ato praticado e nas consequências legais.
Um crime é uma infração mais grave, considerada como um delito de maior potencial ofensivo. Geralmente,
está previsto no Código Penal e pode acarretar penas mais severas, como prisão. Os crimes são divididos em
diversas categorias, como homicídio, roubo, estupro, entre outros.
Já as contravenções penais são infrações consideradas menos graves em comparação aos crimes. Elas estão
previstas na Lei das Contravenções Penais e geralmente resultam em penas mais leves, como multas, serviços
comunitários ou detenção em regime aberto. Exemplos de contravenções penais incluem perturbação do
sossego, jogo de azar, mendicância e desacato.

2 – Explique e exemplifique 4 princípios penais.

1. Princípio da Legalidade: Também conhecido como "nullum crime, nulla poena sine lege" (não há crime nem
pena sem lei), esse princípio estabelece que não pode haver punição sem uma lei anterior que defina claramente
o comportamento como crime e estabeleça as consequências. Ou seja, é necessário que a pessoa tenha clareza
sobre o que é proibido e sobre as possíveis punições. Um exemplo desse princípio em ação é quando um réu é
absolvido devido à falta de enquadramento legal claro do seu comportamento.

2. Princípio da Culpabilidade: Esse princípio relaciona-se à responsabilidade pessoal do indivíduo pelos seus
atos. Ele estabelece que somente pode ser considerado culpado aquele que tenha agido livremente, que tenha
conhecimento do caráter ilícito da ação e que possa ser responsabilizado por ela. Um exemplo desse princípio é
quando uma pessoa com problemas mentais graves é considerada inimputável, ou seja, incapaz de ser
responsabilizada criminalmente.

3. Princípio da Humanidade: Esse princípio defende que as penas e medidas de segurança devem respeitar a
dignidade humana e não podem ser cruéis, degradantes ou desproporcionais ao delito. Um exemplo desse
princípio é quando um tribunal decide aplicar uma pena reduzida ou uma medida alternativa ao invés de uma
pena privativa de liberdade excessivamente severa.

4. Princípio da Insignificância: Também conhecido como "bagatela", esse princípio estabelece que a conduta
insignificante, que cause um mínimo dano ou perigo, não deve ser considerada crime. Em outras palavras, o
poder punitivo do Estado não deve ser utilizado para infrações de pouca importância. Um exemplo desse
princípio é quando uma pessoa furta um objeto de valor muito baixo, sem causar prejuízo significativo à vítima,
e isso é considerado uma conduta de bagatela, não sendo criminalizada.

3 – Qual é o poder da mídia nas decisões judiciais? (sua opinião).


O poder da mídia nas decisões judiciais pode ser significativo, embora possa variar dependendo do contexto e
do sistema legal em questão. A mídia desempenha um papel importante na divulgação e no acompanhamento de
casos judiciais, moldando a opinião pública e influenciando a percepção das pessoas sobre um determinado
julgamento.
A exposição midiática de um caso pode levar a uma ampla cobertura e discussão pública, o que por sua vez
pode influenciar a opinião dos jurados, juízes e advogados envolvidos no processo. A forma como os fatos são
apresentados, os enfoques adotados e até mesmo o uso de imagens, vídeos ou entrevistas podem influenciar a
percepção das pessoas sobre a culpa ou inocência de um réu.
No entanto, é importante notar que a mídia não deve ter autoridade decisória sobre casos judiciais. As decisões
devem ser tomadas com base em evidências, argumentos legais e princípios jurídicos, e não apenas com base na
cobertura midiática ou na opinião pública. O sistema legal geralmente possui mecanismos de imparcialidade,
como júris, processos de instrução, juízes e apelações, que buscam proteger a justiça e a equidade das decisões.
Como em qualquer aspecto da sociedade, é fundamental garantir um equilíbrio entre o papel da mídia como
fonte de informação e a necessidade de um processo legal justo e imparcial. Isso pode ser alcançado por meio de
uma cobertura responsável da mídia, garantindo que informações precisas sejam apresentadas e proporcionando
acesso adequado às opiniões e argumentos de todas as partes envolvidas no processo judicial.

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