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Anatomia hepática
Superfície externa brilhante revestida pela Cápsula de Glisson.
Divisão macroscópica:
• Face anterior: lobo direito e lobo esquerdo.
• Face posterior: lobo caudado e lobo quadrado.
• 4 a 5 áreas de acesso cirúrgico.
Patologia Hepática
O fígado é um órgão extremamente regenerativo, mas chega um
momento em que a agressão está a tanto tempo ali que ele não
consegue mais se regenerar.
Alguns agentes agressores causam lesões lentas, progressivas e in-
termitentes no órgão. Certos agentes infecciosos, durante a primo-
infecção são oligo-assintomáticos, assemelhando-se muito a uma
gripe. O pcte, então, passa a ter uma agressão crônica. Durante os
episódios infecciosos havia uma resposta e um reparo por regene-
ração. Entretanto, após anos de agressão crônica e intermitente o
hepatócito passa a morrer por necrose, levando a uma resposta in-
flamatória e o reparo, que antes era regenerativo, passa a ser cica-
tricial formando fibrose, cicatrizes, lesões nodulares fibróticas. O
Momento em que é possível observar alterações laboratoriais:
pcte começa a caminhar para um quadro de cirrose hepática, que
é a fase terminal de uma agressão crônica no órgão. • Em uma agressão branda, a alteração é muito leve.
• Acompanhando o pcte de forma crônica é possível ver um leve
Algumas lesões causam danos mais brandos no fígado. Uma pessoa
aumento de transaminases, mas nada muito intenso como em
que tem uma alimentação desbalanceada, ingerindo uma quanti-
casos de hepatite aguda.
dade maior de lipídeos e carboidratos que o fígado consegue meta-
• Talvez seja possível notar só na fase terminal da agressão.
bolizar ocorre degeneração. Ocorrerá acúmulo intracelular de subs-
tâncias, como proteinose, esteatote ou glicogenose. O pcte que tem hepatite viral e já fica ictérico de cara é porque teve
uma agressão muito intensa.
Padrões de lesões hepáticas:
A agressão por álcool acontece de forma lenta e progressiva.
• Degeneração com acúmulo de substratos;
• Inflamação;
• Necrose e apoptose;
A ressaca é uma resposta do organismo ao álcool que é uma subs-
tância nociva. Se o corpo já não responde mais, é porque o pcte já
Abcessos
está numa situação crítica.
Pode ser contaminação por amebas;
Medicamentos e agente infecciosos podem causar a mesma evolu-
ção da doença. Coloração arroxeada: Bactéria – Cromobacteria Violacea.
Vírus C
Ainda não se sabe a via de entrada desse vírus em nosso organismo.
Especulam que pode ser podia via transplacentária/vertical, via pa-
renteral, transfusão de sangue e por contato sexual.
Vírus E
O vírus C se assemelha ao B pelo HBsAg.
Estadiamento das lesões necro-inflamatórias:
ESTADIAMENTO PORTAL LOBULAR
0 Nenhum Nenhum
1 Inflamação dos es- Inflamação sem
paços portais necrose
2 Necrose discreta Necrose celular fo-
dos hepatócitos cal com corpos eo-
priportais sinofílicos.
3 Necrose modera- Dano celuar focal
das dos hepatóri- grave.
cos periportais.
4 Necrose intensa Necrose dos hepa-
dos hepatócitos tócitos que fazem
periportais. ponte entre os es-
paços portais.
Estadiamento da Fibrose: Sem fibrose 0, a fibrose com distorção da
arquitetura que é a cirrose 4.
Transmissão fecal-oral.
Cirrose
Comportamento semelhante ao do vírus A; Quando a fibrose começa aumentar a intensidade do parênquima
hepático, formando nódulos cirróticos circundando alguns hepató-
Não se cronifica;
citos, impedindo que nutrientes cheguem até ele e que suas excre-
tas saiam daquela região para outra. Ocorre quando o pcte apre-
Histopatologia da hepatite viral senta ou não uma lesão necro-inflamatória juntamente com uma
fibrose que a acompanha.
HEPATITE AGUDA:
É o estágio final de um padrão de lesão hepática.
Semelhante para todos os tipos na fase aguda.
Principais causadores: álcool e vírus.
Não é possível identificar o tipo de vírus se o pcte tem uma hepatite
viral aguda pela histopatologia. Nela predomina necrose, apoptose No início o fígado acha-se aumentado. Com a evolução da fibrose e
e exsudato, ou seja, predomina os fenômenos vasculares exsudati- perda do parênquima, ele diminui de tamanho. Retrai, não contrai.
vos. (Retração hepática no ultrassom é congruente com cirrose hepá-
tica.)
***Q.P.:
• Hepatócitos: Neoplasias
o Tumefeitos (degeneração), apoptose, necrose, regenera-
ção. (lesões compartilhadas com a hepatite crônica) Órgão epitelial glandular, logo: adenomas ou adenocarcinoma.
• Necrose hepática massiva:
o Hepatite fulminante. Pode ser:
• Infiltrado inflamatório com células linfoides:
• Adenoma: não tem poder de metastatização.
o Lobular focal, portal.
• Carcinoma: malignas. Carcinomas hepatocelular e colangiocar-
• Colestase intra-hepática pode estar presente.
cinomas.
Sabe-se a diferença na fase aguda pela sorologia.
Pode acometer:
• Hepatócito;
HEPATITE CRÔNICA: • Colangiócito.
• Infecção crônica (portador): persistência do vírus por mais de Nas neoplasias estromais/mesenquimais (do conjuntivo): hemangi-
6 meses. omas, hemangiossarcomas, liposarcoma, angiomiolipoma (vasos,
• Hepatite crônica: alteração hepática por mais de 6 meses. gorduras e musculo liso) etc.