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Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho
PROCESSO Nº TST-RR-625-60.2013.5.02.0434
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A C Ó R D Ã O
(8ª Turma)
GMDMC/Cm/Mp/tp/bh
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Tribunal Superior do Trabalho fls.2
PROCESSO Nº TST-RR-625-60.2013.5.02.0434
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admitiu o recurso de revista, entendendo demonstrada divergência
jurisprudencial.
Esta Turma, por meio do acórdão à seq. 5, de lavra desta
Relatora, deu provimento ao recurso de revista do reclamante, no tocante
à preliminar de nulidade do julgado por negativa de prestação
jurisdicional, a fim de determinar o retorno dos autos ao Tribunal
Regional de origem, para reapreciação das razões dos embargos de
declaração, especialmente no que se refere às efetivas atividades por
ele realizadas à luz da Lei nº 6.615/78, reputando prejudicada a análise
dos temas remanescentes.
Retornando os autos, a Corte Regional, por intermédio
dos acórdãos de fls. 10/14 e 20 (seq. 11), acolheu os declaratórios para
prestar esclarecimentos, sem, contudo, imprimir-lhes efeito
modificativo.
Irresignado, o reclamante interpôs nova revista (fls.
23/41 - seq. nº 11) ratificando as razões do recurso de revista
anteriormente interposto.
O novo juízo de admissibilidade do Regional, decisão
de fls. 67/70 (seq. nº 11), negou seguimento ao referido recurso de
revista.
Inconformado, o reclamante interpôs agravo de
instrumento (fls. 71/87 – seq. nº 11).
Sem contraminuta ao agravo de instrumento e sem
contrarrazões ao recurso de revista, consoante certidão de fl. 89 (seq.
nº 11).
É o relatório.
V O T O
I – CONHECIMENTO
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II – MÉRITO
PROCESSO Nº TST-RR-625-60.2013.5.02.0434
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Conforme bem observou o MM. Juízo de origem, ‘(...) Não há nos
autos comprovação de que o reclamante possua registro perante a DRT e
tampouco a formação em curso superior ou técnico ou atestado de
capacitação profissional. (...)’, fl. 169.
Dessa forma, e diferentemente do que sustenta o recurso à fl. 189, o
princípio da primazia da realidade não se sobrepõe ao fato de o reclamante
não possuir registro perante a DRT, já que, de acordo com a legislação
específica a respeito do tema, este é requisito indispensável ao exercício da
profissão de radialista.
De ver-se, nesse sentido, os seguintes julgados:
‘RECURSO DE REVISTA. FUNÇÃO DE
RADIALISTA. REQUISITOS. LEI Nº 6615/79. Esta Corte
tem adotado o entendimento de que, para o reconhecimento das
funções de radialista e, consequentemente, do direito à jornada
reduzida, deve haver registro na Delegacia Regional do
Trabalho, conforme previsão expressa na Lei nº 6.615/79, o que
não se verificou no presente caso. Precedentes. Recurso de
revista de que se conhece e a que se dá provimento.’ (Processo:
RR 6750039.2005.5.01.0072 Data de Julgamento: 24/10/2012,
Relator Ministro: Pedro Paulo Manus, 7ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 26/10/2012).
‘RADIALISTA. AUSÊNCIA DE REGISTRO.
EFEITOS. A Lei 6.615/78, que regulamenta a profissão de
radialista, dispõe, no art. 6º, que ‘o exercício da profissão de
Radialista requer prévio registro na Delegacia Regional do
Trabalho do Ministério do Trabalho, qual terá validade em todo o
território nacional’. A jurisprudência desta Corte orienta-se no
sentido de que o princípio da primazia da realidade não tem o
condão de suprir o vício decorrente da ausência de registro do
trabalhador na DRT, requisito formal atinente à essência do
contrato de trabalho do radialista, de sorte que, em prestígio ao
regramento específico da atividade especial, a circunstância de o
trabalhador desempenhar tarefas próprias de radialista não
enseja, por si só, o reconhecimento de direitos inerentes à função,
sendo necessário, para tanto, o estrito cumprimento da
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formalidade prevista no art. 6º da Lei 6.615/18.” (Processo: RR
19790054.2007.5.02.0037 Data de Julgamento: 26/03/2012,
Relator Juiz Convocado: Flavio Portinho Sirangelo, 3ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 03/04/2012).
Considerando-se, pois, que a ausência de registro perante a DRT
impede o reconhecimento dos direitos inerentes à profissão de radialista, não
se aplicam ao reclamante os dispositivos da Lei 6.615/78.
Mantém-se, no ponto, a r. sentença, nada havendo, consequentemente,
a ser reformado no tocante às pretensões de retificação de função em CTPS,
acúmulo de função e horas extras além da 6ª diária.” (fls. 261/263 – seq. n° 1
– grifos no original)
“V O T O
O v. acórdão de fls. 272/275-verso acolheu a preliminar de nulidade do
julgado, por negativa de prestação jurisdicional, nos seguintes termos:
“(...) a garantia constitucional preconizada no art. 93, IX,
da CF, no sentido de que todas as decisões judiciais devem ser
fundamentadas, constitui exigência inerente ao Estado de
Direito, sendo instrumento apto a viabilizar o controle das
decisões judiciais e a assegurar o exercício do direito de defesa.
Assim, em sendo proferida decisão judicial não
fundamentada, na forma do dispositivo constitucional
supramencionado, a mencionada decisão é nula, pois as
decisões judiciais não constituem ato autoritário que nasce do
arbítrio do julgador, razão pela qual se faz necessária a
apropriada fundamentação.
In casu, assiste razão ao recorrente, pois, de fato, se divisa
a alegada pecha da negativa na entrega da jurisdição, mormente
diante do entendimento desta Corte Superior, no sentido de que
a ausência de registro profissional como radialista na Delegacia
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Regional do Trabalho não configura impedimento ao
enquadramento do trabalhador como radialista (conf.
TST-E-ED-RR-54700-90.2006.5.04.0029, Rel. Min. Delaíde
Miranda Arantes, SDI-1, DEJT de 7/2/2014;
TST-RR-3637100-35.2007.5.09.0011, Rel. Min. José Roberto
Freire Pimenta, 2ª Turma, DEJT de 31/3/2015; TST-ARR-3200-
94.2009.5.02.0203, Rel. Min. Maurício Godinho Delgado, 3ª
Turma, DEJT de 21/6/2013; TSTRR- 503-90.2013.5.09.0001,
Rel. Min. Emmanoel Pereira, 5ª Turma, DEJT de 31/10/2014; e
TST-RR-125800-34.2008.5.02.0048, Rel. Min. Delaíde Miranda
Arantes, 7ª Turma, DEJT de 22/11/2013).
Diante deste contexto, de fato, fazia-se necessário que o
Regional se manifestasse acerca de todo o conjunto
fático-probatório dos autos, especialmente no que se refere às
efetivas atividades realizadas pelo reclamante à luz da Lei n°
6.615/78, mormente diante da diretriz da Súmula n° 126 desta
Corte Superior, no sentido de ser incabível o recurso de revista
para reexame de fatos e provas.
Logo, e na esteira do verbete sumulado supramencionado,
todo o quadro fático devia ser delineado e consignado pelo
Regional, pois esta Corte Superior, por ocasião do julgamento
do recurso de revista, não pode apreciar as provas dos autos,
sendo descabida a conclusão do Tribunal a quo de que era
"desnecessário perquirir se o reclamante realizava as atividades
descritas na inicial".
Diante do quadro firmado, conclui-se que ficou
caracterizada a alegada negativa de prestação jurisdicional,
com consequente violação do art. 93, IX, da CF, cumprindo
registrar que não há como se aplicar a diretriz do item III da
Súmula n° 297 do TST, no sentido de que se considera
prequestionada a questão jurídica invocada no recurso
principal sobre a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese,
não obstante opostos embargos de declaração, tendo em vista
que, na hipótese, há aspectos fáticos (e não jurídicos) não
consignados pelo Regional. (...)”, fls. 274-verso/275.
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Em cumprimento ao determinado no v. acórdão do C. TST, passa-se a
analisar as questões levantadas pelo reclamante em seus embargos de
declaração.
A inicial afirma que, muito embora tenha sido admitido para exercer a
função denominada pela reclamada de “cinegrafista I”, o reclamante
pertence a categoria diferenciada, exercendo profissão de Radialista,
regulada pela Lei n.º 6.615/78 e regulamentada pelo Decreto n.º 84.134/79.
Aduz que, de acordo com o § 4º do artigo 4º do Decreto 84.134/79,
sempre exerceu na reclamada a função cuja correta denominação legal é
“operador de câmera de unidade portátil externa”, integrante do setor de
produção, que, conforme quadro anexo do Decreto n.º 84.134/79, “(...)
Encarrega-se da gravação de matéria distribuída pelo Supervisor de
Operações, planifica e orienta o entrevistador, repórter e iluminador no que
se refere aos aspectos técnicos de seu trabalho. Suas atividades envolvem
tanto gravação, como geração de som e imagem, através de equipamento
eletrônico portátil de tv. (...)”, fl. 04.
Em depoimento pessoal o reclamado afirmou que “(...) o reclamante
operava câmera de filmagem (...)”, fl. 166.
A testemunha do reclamante, única ouvida nos autos, afirmou que “(...)
trabalhou para a reclamada de novembro de 2011 a janeiro de 2013,
exercendo as funções de repórter; trabalhou junto com o reclamante;
trabalhavam em dupla e o reclamante atuava nas mesmas coberturas que o
depoente; (...) o reclamante operava a câmera de filmagem e também
editava as imagens; (...)”, fl. 166.
Como se vê, a própria reclamada reconheceu que o reclamante operava
câmera de filmagem.
No mesmo sentido afirmou a única testemunha ouvida nos autos,
acrescentando que o reclamante também editava as imagens.
Restou demonstrado, portanto, que o reclamante, de fato, exercia as
funções por ele alegadas e que tais funções se enquadram naquelas exercidas
pelo “operador de câmera de unidade externa”, conforme art. 4º, § 4º, da Lei
6.615/78 e quadro anexo do Decreto n.º 84.134/79.
Todavia, o v. acórdão entendeu que, independentemente do
desempenho das referidas funções – o que, conforme dito acima, restou
demonstrado ser o caso do reclamante – não é possível reconhecer o
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exercício da profissão de radialista ao trabalhador que não possui registro
perante a Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho.
De ver-se, no ponto, os termos do v. acórdão:
“(...) No tocante à condição de radialista, não prospera o
inconformismo.
Trata-se de profissão regulamentada, conforme Lei
6.615/78 e Decreto 84.134/79.
Os arts. 6º e 7º da mencionada Lei 6.615/78 estabelecem
que:
Art. 6º: “O exercício da profissão de Radialista requer
prévio registro na Delegacia Regional do Trabalho do
Ministério do Trabalho, qual terá validade em todo o território
nacional.”.
Art. 7º: “Para registro do Radialista, é necessário a
apresentação de:
I - diploma de curso superior, quando existente para as
funções em que se desdobram as atividades de Radialista,
fornecido por escola reconhecida na forma da lei; ou
II - diploma ou certificado correspondente às habilitações
profissionais ou básicas de 2º Grau, quando existente para as
funções em que se desdobram as atividades de Radialista,
fornecido por escola reconhecida na forma da lei; ou
III - atestado de capacitação profissional conforme
dispuser a regulamentação desta Lei.”.
O Decreto 84.134/79, por sua vez, dispõe, em seu art. 8º,
que: “O atestado mencionado no inciso III do artigo anterior
será emitido pela Delegacia Regional do Trabalho, a
requerimento do interessado, instruído com certificado de
conclusão de treinamento para função constante do quadro
anexo a este regulamento. O certificado deverá ser fornecido
por unidade integrante do Sistema Nacional de Formação de
Mão-de-obra, credenciada pelo Conselho Federal de
Mão-deobra ou por entidade da Administração Pública, direta
ou indireta, que tenha por objetivo, previsto em lei, promover e
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estimular a formação e o treinamento de pessoal especializado,
necessário às atividades de radiodifusão.”.
Conforme bem observou o MM. Juízo de origem, “(...) Não
há nos autos comprovação de que o reclamante possua registro
perante a DRT e tampouco a formação em curso superior ou
técnico ou atestado de capacitação profissional. (...)”, fl. 169.
Dessa forma, e diferentemente do que sustenta o recurso à
fl. 189, o princípio da primazia da realidade não se sobrepõe ao
fato de o reclamante não possuir registro perante a DRT, já que,
de acordo com a legislação específica a respeito do tema, este é
requisito indispensável ao exercício da profissão de radialista.
De ver-se, nesse sentido, os seguintes julgados:
“RECURSO DE REVISTA. FUNÇÃO DE
RADIALISTA. REQUISITOS. LEI Nº 6615/79. Esta Corte tem
adotado o entendimento de que, para o reconhecimento das
funções de radialista e, consequentemente, do direito à jornada
reduzida, deve haver registro na Delegacia Regional do
Trabalho, conforme previsão expressa na Lei nº 6.615/79, o que
não se verificou no presente caso. Precedentes. Recurso de
revista de que se conhece e a que se dá provimento.” (Processo:
RR - 67500-39.2005.5.01.0072 Data de Julgamento:
24/10/2012, Relator Ministro: Pedro Paulo Manus, 7ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 26/10/2012).
“RADIALISTA. AUSÊNCIA DE REGISTRO.
EFEITOS. A Lei 6.615/78, que regulamenta a profissão de
radialista, dispõe, no art. 6º, que "o exercício da profissão de
Radialista requer prévio registro na Delegacia Regional do
Trabalho do Ministério do Trabalho, qual terá validade em todo
o território nacional". A jurisprudência desta Corte orienta-se
no sentido de que o princípio da primazia da realidade não tem o
condão de suprir o vício decorrente da ausência de registro do
trabalhador na DRT, requisito formal atinente à essência do
contrato de trabalho do radialista, de sorte que, em prestígio ao
regramento específico da atividade especial, a circunstância de
o trabalhador desempenhar tarefas próprias de radialista não
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enseja, por si só, o reconhecimento de direitos inerentes à
função, sendo necessário, para tanto, o estrito cumprimento da
formalidade prevista no art. 6º da Lei 6.615/18.” (Processo: RR
- 197900-54.2007.5.02.0037 Data de Julgamento: 26/03/2012,
Relator Juiz Convocado: Flavio Portinho Sirangelo, 3ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 03/04/2012).
Considerando-se, pois, que a ausência de registro perante
a DRT impede o reconhecimento dos direitos inerentes à
profissão de radialista, não se aplicam ao reclamante os
dispositivos da Lei 6.615/78. (...)”, fls. 212/213.
O reclamante se insurge em face do que restou decidido, pretendendo,
na realidade, a reforma do julgado. Tanto é que consigna em seus embargos
os argumentos pelos quais entende que “(...) A ausência de comprovação de
que haja registro profissional não descaracteriza a conceituação de
radialista instituída no artigo 2º da Lei 6.615/78. (...)”, fl. 216.
De citar-se a seguinte ementa:
“(...) Os embargos de declaração não são palco para a parte
simplesmente se insurgir contra o julgado e requerer sua
alteração. Por isso, “não se admite embargos de declaração com
efeitos modificativos quando ausente qualquer dos requisitos do
art. 535 do Código de Processo Civil” (STJCorte Especial, ED
no REsp 437.380, Min. Menezes Direito, j. 20.4.02, DJU
23.5.05). (...)” in tópico da nota “6” ao art. 535 do Código de
Processo Civil e legislação processual em vigor de Theotonio
Negrão, José Roberto F. Gouvêa, Luis Guilherme A. Bondioli,
com a colaboração de João Francisco Naves da Fonseca, pp.
664/665, 42ª Edição, Editora Saraiva.
Assim, em cumprimento ao v. acórdão de fls. 272/275-verso, do
Colendo Tribunal Superior do Trabalho, acolhem-se os embargos de
declaração do reclamante para prestar esclarecimentos, acrescendo
fundamentação ao v. acórdão atacado.” (fls. 10/14 – seq. nº 11 – grifos no
original)
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“V O T O
Constou do v. acórdão atacado: “(...) Como se vê, a própria reclamada
reconheceu que o reclamante operava câmera de filmagem.
No mesmo sentido afirmou a única testemunha ouvida nos autos,
acrescentando que o reclamante também editava as imagens.
Restou demonstrado, portanto, que o reclamante, de fato, exercia as
funções por ele alegadas e que tais funções se enquadram naquelas
exercidas pelo “operador de câmera de unidade externa”, conforme art. 4º,
§ 4º, da Lei 6.615/78 e quadro anexo do Decreto n.º 84.134/79. (...)”, fl. 286.
Partindo da premissa de que a prova oral produzida revelou que o
reclamante operava câmera de filmagem e editava imagens, o julgado
atacado entendeu que restou demonstrado que o reclamante exercia as
funções por ele alegadas na inicial.
Vale dizer, tanto a função de operador de câmera quanto a função de
editor de videotape estão englobadas no entendimento de que o exercício das
funções alegadas na inicial restou comprovado nos autos.
Assim, acolhem-se os presentes embargos, para prestar os
esclarecimentos supra.” (fl. 20 – seq. nº 11 – grifos no original)
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do Ministério do Trabalho não é elemento suficiente para desonerar a
reclamada de suas obrigações.
Afirma que o descumprimento das disposições contidas
no art. 6º da Lei nº 6.615/78 não tem o condão de descaracterizar o efetivo
exercício da função de radialista, especialmente para aplicação das
disposições constantes no referido diploma legal, podendo, no máximo,
ensejar infração administrativa.
Ressalta que as disposições mais benéficas contidas
na legislação especial visam à proteção da saúde e da segurança do
trabalhador, diante das atividades efetivamente exercidas, não sendo
relevante para o reconhecimento dos direitos previstos na Lei nº 6.615/78
o fato de possuir ou não registro profissional. Defende que os princípios
da primazia da realidade e da boa-fé devem se sobrepor à exigência de
requisito meramente formal.
Assevera ter sido contratado para exercer a função de
“Operador de Câmera de Unidade Portátil” e, de forma acumulada, a função
de “Operador de VideoTape”, o que caracteriza, de plano, a qualificação
técnica para o exercício das referidas funções, não podendo a reclamada,
dessa forma, valer-se da própria torpeza para deixar de cumprir as
disposições da lei que regulamenta a profissão.
Fundamenta a revista em violação dos arts. 2º, 4º e
6º da Lei nº 6.578/78; e em divergência jurisprudencial.
Ao exame.
De plano, registre-se que a revista não se viabiliza
pela divergência jurisprudencial trazida aos autos (fls. 29/35 – seq.
nº 11), tendo em vista que os arestos são formalmente inválidos, nos
termos da Súmula nº 337, “c”, deste Tribunal, por ser ausente o registro
das respectivas datas da publicação no Diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho.
Cinge-se a controvérsia ao reconhecimento do
exercício da profissão de radialista, quando for ausente o registro
profissional na Delegacia Regional do Trabalho - DRT.
O Tribunal a quo, ao negar provimento ao recurso
ordinário do reclamante, entendendo nada haver a ser reformado no tocante
às pretensões de retificação de função em CTPS, acúmulo de função e horas
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extras além da sexta diária, assentou que a ausência de registro perante
na DRT impede o reconhecimento dos direitos inerentes à profissão de
radialista, não se lhe aplicando, dessa forma, os dispositivos da Lei
nº 6.615/78.
Com efeito, a Lei nº 6.615/78, que regulamenta a
profissão de radialista, estabelece, em seu art. 2º, que será considerado
radialista “o empregado de empresa de radiodifusão que exerça uma das
funções em que se desdobram as atividades mencionadas no art. 4º”, bem
como dispõe, no seu art. 6º, que, “o exercício da profissão de radialista
requer prévio registro na Delegacia Regional do Ministério do Trabalho,
o qual terá validade em todo o território nacional”.
Assim, de acordo com esse dispositivo legal, o
enquadramento de trabalhador na categoria de radialista está
condicionado ao seu registro na Delegacia Regional do Trabalho,
tratando-se, dessa forma, de requisito legal para o exercício da
atividade.
No entanto, é entendimento pacificado nesta Corte
Superior que a ausência de registro profissional como radialista na
Delegacia Regional do Trabalho não configura impedimento ao
enquadramento do trabalhador como radialista, em face do princípio da
primazia da realidade, não se constituindo a não observância de mera
exigência formal em óbice para o enquadramento postulado pelo reclamante.
Nesse sentido, citam-se os seguintes precedentes da
SDI-1, órgão uniformizador de jurisprudência interna corporis deste
Tribunal:
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provido.”(E-ED-RR - 54700-90.2006.5.04.0029, Relatora Ministra: Delaíde
Miranda Arantes, Data de Julgamento: 21/11/2013, Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT
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realidade está amparado em quatro fundamentos: o princípio da boa-fé; a
dignidade da atividade humana; a desigualdade entre as partes contratantes; e
a interpretação racional da vontade das partes. Destaca-se, aqui, a boa-fé
objetiva, prevista expressamente no artigo 422 do Código Civil, que deve ser
observada em qualquer tipo de contrato, segundo a qual os contratantes
devem agir com probidade, honestidade e lealdade nas relações sociais e
jurídicas. E, ainda, a interpretação racional da vontade das partes, em que a
alteração da forma de cumprimento do contrato laboral, quando esse é
colocado em prática, constitui forma de consentimento tácito quanto à
modificação de determinada estipulação contratual. Vale destacar, por
oportuno, que o Supremo Tribunal Federal, ao julgar o Recurso
Extraordinário nº 511.961, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes,
entendeu que o artigo 4º, inciso V, do Decreto--Lei nº 972/69, referente à
exigência de diploma universitário para o exercício da profissão de
jornalista, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Para
tanto, adotou como fundamento os artigos 5º, incisos IV, IX, XIV e XIII, e
220 da Constituição da República, bem como o artigo 13 da Convenção
Americana de Direitos Humanos - -Pacto de São José da Costa Rica-, o qual
trata, especificamente, da liberdade de pensamento e de expressão. Diante
disso, tem-se que, no caso dos autos, não se pode admitir, como pressuposto
necessário para exercício da profissão de radialista, o prévio registro na
Delegacia Regional do Trabalho, conforme dispõe o artigo 6º da Lei nº
6.615/78, assim como o Supremo Tribunal Federal decidiu que não poderá
ser exigido o diploma para exercício da profissão de jornalista, sob pena de
ofensa à liberdade de expressão e informação, protegida
constitucionalmente. Evidenciado, portanto, na hipótese dos autos, que o
reclamante, efetivamente, exercia a função de radialista, pois preenchidos os
dois requisitos essenciais ao enquadramento na Lei nº 6.615/78 - o trabalho
para empresa equiparada à de radiodifusão, na forma do artigo 3º do citado
diploma legal, e o exercício de uma das funções em que se desdobram
aquelas previstas no seu artigo 4º (editor de VT, previsto no item C (número
3), do Título III, do Anexo do Decreto 84.134/79), não é possível admitir que
mera exigência formal, referente ao registro na Delegacia Regional do
Trabalho, seja óbice para que se reconheça o reclamante como integrante da
categoria de radialista. Embargos conhecidos e providos. EMBARGOS DO
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
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PROCESSO Nº TST-RR-625-60.2013.5.02.0434
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RECLAMADO HSBC BANK BRASIL S.A. - BANCO MÚLTIPLO. Ante
o provimento do recurso de embargos do reclamante, fica sobrestada a
análise do recurso de embargos do reclamado HSBC Bank Brasil S.A. -
Banco Múltiplo.” (E-ED-RR - 2983500-63.1998.5.09.0012, Relator
Ministro: José Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento: 07/03/2013,
Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação:
DEJT 05/04/2013)
PROCESSO Nº TST-RR-625-60.2013.5.02.0434
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JUNTO À DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO -
DESNECESSIDADE. De acordo com o artigo 6º da Lei 6615/78, o
enquadramento de trabalhador na categoria de radialista depende do
respectivo registro na Delegacia Regional do Trabalho. Todavia, a não
observância de mera exigência formal para o exercício da profissão de
radialista não afasta o enquadramento pretendido pelo reclamante. Nesse
sentido, o Supremo Tribunal Federal, ao julgar o Recurso Extraordinário nº
511.961, entendeu que o artigo 4º, inciso V, do Decreto-Lei nº 972/69,
referente à exigência de diploma universitário para o exercício da profissão
de jornalista, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988.
Assim, se o reclamante efetivamente exercia a função de radialista, de modo
a preencher os dois requisitos essenciais ao enquadramento na Lei nº
6.615/78 (o que, no caso, faz-se imprescindível averiguar), não é possível
admitir que a mera exigência formal, referente ao registro na Delegacia
Regional do Trabalho, seja óbice para que se reconheça o reclamante como
integrante da categoria de radialista e de lhe ser deferidos os direitos daí
decorrentes e por ele postulados. Precedentes desta Corte. Recurso de revista
conhecido e provido.” (RR - 1611-50.2010.5.02.0068, Relator Ministro:
Renato de Lacerda Paiva, Data de Julgamento: 09/12/2015, 2ª Turma, Data
de Publicação: DEJT 18/12/2015)
PROCESSO Nº TST-RR-625-60.2013.5.02.0434
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previstas no artigo 4º da Lei nº 6.615/48. Além disso, no artigo 6º, o citado
diploma legal acrescenta um pressuposto de caráter formal, qual seja o
prévio registro, como radialista, na Delegacia Regional do Trabalho. No caso
dos autos, ficou expressamente consignado, na decisão regional, que a
reclamante exerceu a função de locutora, mas não estava devidamente
registrada na Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho. A
não observância de mera exigência formal para o exercício da profissão de
radialista, no entanto, não afasta o enquadramento pretendido pela
reclamante. A primazia da realidade constitui princípio basilar do Direito do
Trabalho. Ao contrário dos contratos civis, o contrato trabalhista tem como
pressuposto de existência a situação real em que o trabalhador se encontra,
devendo ser desconsideradas as cláusulas contratuais que não se coadunam
com a realidade da prestação de serviço. De acordo com os ensinamentos de
Américo Plá Rodriguez, o princípio da primazia da realidade está amparado
em quatro fundamentos: o princípio da boa-fé; a dignidade da atividade
humana; a desigualdade entre as partes contratantes; e a interpretação
racional da vontade das partes. Destaca-se, aqui, a boa-fé objetiva, prevista
expressamente no artigo 422 do Código Civil, que deve ser observada em
qualquer tipo de contrato, segundo a qual os contratantes devem agir com
probidade, honestidade e lealdade nas relações sociais e jurídicas. E, ainda, a
interpretação racional da vontade das partes, em que a alteração da forma de
cumprimento do contrato laboral, quando esse é colocado em prática,
constitui forma de consentimento tácito quanto à modificação de
determinada estipulação contratual. Vale destacar, por oportuno, que o
Supremo Tribunal Federal, ao julgar o Recurso Extraordinário nº 511.961, de
relatoria do Ministro Gilmar Mendes, entendeu que o artigo 4º, inciso V, do
Decreto- Lei nº 972/69, referente à exigência de diploma universitário para o
exercício da profissão de jornalista, não foi recepcionado pela Constituição
Federal de 1988. Para tanto, adotou como fundamento os artigos 5º, incisos
IV, IX, XIV e XIII, e 220 da Constituição da República, bem como o artigo
13 da Convenção Americana de Direitos Humanos - "Pacto de São José da
Costa Rica", o qual trata, especificamente, da liberdade de pensamento e de
expressão. Diante disso, tem-se que, no caso dos autos, não se pode admitir,
como pressuposto necessário para exercício da profissão de radialista, o
prévio registro na Delegacia Regional do Trabalho, conforme dispõe o artigo
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6º da Lei nº 6.615/78, assim como o Supremo Tribunal Federal decidiu que
não poderá ser exigido o diploma para exercício da profissão de jornalista,
sob pena de ofensa à liberdade de expressão e informação, protegida
constitucionalmente. Evidenciado, portanto, na hipótese dos autos, que o
reclamante, efetivamente, exercia a função de radialista, pois preenchidos os
dois requisitos essenciais ao enquadramento na Lei nº 6.615/78 - o trabalho
para empresa equiparada à de radiodifusão, na forma do artigo 3º do citado
diploma legal, e o exercício de uma das funções em que se desdobram
aquelas previstas no seu artigo 4º (editor de VT, previsto no item C (número
3), do Título III, do Anexo do Decreto 84.134/79), não é possível admitir que
mera exigência formal, referente ao registro na Delegacia Regional do
Trabalho, seja óbice para que se reconheça a reclamante como integrante da
categoria de radialista. Recurso de revista não conhecido. (...)” (RR -
3637100-35.2007.5.09.0011, Relator Ministro: José Roberto Freire Pimenta,
Data de Julgamento: 25/03/2015, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT
31/03/2015)
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instrumento não provido.” (AIRR - 589-89.2013.5.10.0015, Relator
Desembargador Convocado: Breno Medeiros, Data de Julgamento:
25/02/2015, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 27/02/2015)
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I - Administração;
II - Produção;
III - Técnica.
§ 1º - As atividades de administração compreendem somente as
especializadas, peculiares às empresas de radiodifusão.
§ 2º - As atividades de produção se subdividem nos seguintes setores:
a) autoria;
b) direção;
c) produção;
d) interpretação;
e) dublagem;
f) locução
g) caracterização;
h) cenografia.
§ 3º - As atividades técnicas se subdividem nos seguintes setores:
a) direção;
b) tratamento e registros sonoros;
c) tratamento e registros visuais;
d) montagem e arquivamento;
e) transmissão de sons e imagens;
f) revelação e copiagem de filmes;
g) artes plásticas e animação de desenhos e objetos;
h) manutenção técnica.
§ 4º - As denominações e descrições das funções em que se desdobram
as atividades e os setores mencionados nos parágrafos anteriores constarão
do regulamento.”
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B) RECURSO DE REVISTA
I - CONHECIMENTO
II - MÉRITO
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