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Grupo III

Amélia Zeca Damião


Rosaria António Bernardo
Saimone Vasco Sequeira
Virgílio Luís Domingos

Avaliação da qualidade em educação‫ ׃‬Avaliação fragmentada / dialéctica‫ ׃‬a questão de área-


qualidade

(Licenciatura em Ciências de Educação)

Universidade Púnguè

Chimoio

2022
Grupo III

Amélia Zeca Damião


Rosaria António Bernardo
Saimone Vasco Sequeira
Virgílio Luís Domingos

Avaliação da qualidade em educação‫ ׃‬Avaliação fragmentada / dialéctica‫ ׃‬a questão de área-


qualidade

Trabalho de pesquisa a ser apresentado


ao curso de Licenciatura em Ciências
de Educação, 2◦ ano, 2◦ semestre de
carácter avaliativo na cadeira de
Avaliação de Qualidade em Educação,
Sob orientação de: dr. Armando
Domingo

Universidade Púnguè

Chimoio

2022
Índice
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO....................................................................................................4

1.1.Introdução.............................................................................................................................4

1.2.Objectivo...............................................................................................................................4

1.2.1.Objectivo geral...............................................................................................................4

1.2.2.Objectivos específicos....................................................................................................4

1.3. Metodologia do trabalho....................................................................................................5

CAPÍTULOII: REFERÊNCIA TEÓRICO.............................................................................6

2.1.Conceitos básicos:................................................................................................................6

2.2.A avaliação dialéctica...........................................................................................................7

2.2.2.Fases da avaliação dialéctica...........................................................................................8

2.3.Avaliação fragmentada / dialéctica, a questão de área-qualidade................................10

2.3.1.Tipos de provas.............................................................................................................10

2.3.2. Formas de avaliação.....................................................................................................10

2.3.3. Aspectos éticos da avaliação........................................................................................12

CAPÍTULOIII: CONCLUSÃO..............................................................................................13

3.1.Conclusão............................................................................................................................13

4.0.Referências bibliográfica.........................................................................................................14
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

1.1.Introdução
Neste presente trabalho referente à cadeira de Avaliação da qualidade em educação, falaremos
acerca de Avaliação da qualidade em educação e avaliação dialéctica, A avaliação dialéctica tem
como principal objectivo, promover a inclusão do aluno que apresenta dificuldades na
aprendizagem. A concepção dialéctica, aqui proposta, vem no sentido, justamente, de despertar a
atenção do leitor ao entendimento da avaliação como processo, de forma que a mesma seja
diagnóstica, detectando problemas na aprendizagem dos alunos e procurando, solucioná-los.

A concepção de avaliação dialéctica e inclusiva aproxima-se, feitas as devidas redignificações,


de uma das marcas distintivas da pedagogia da essência que enfoca a relevância de se ensinar os
conhecimentos (conteúdos) acumulados pela humanidade.

O trabalho apresenta (3) capítulos, onde no primeiro capítulo (CAPÍTULO I: Introdução)


introduz-se o trabalho, assim como os objectivos traçados e metodologias. O segundo
capítulo (CAPÍTULO II: Referencial Teórico) busca Compreender Avaliação da
qualidade em educação. No último capítulo (CAPÍTULO III: CONCLUSÃO) apresenta-
se as conclusões obtidas no desenvolvimento do trabalho, e por fim, a referência
bibliográfica.

1.2.Objectivo
1.2.1.Objectivo geral
 Compreender avaliação da qualidade em educação

1.2.2.Objectivos específicos
 Identificaras as fases da avaliação dialéctica

 Caracterizar as fases de avaliação dialéctica.


 Avaliar qualidade da educação
1.3. Metodologia do trabalho
Segundo LIBÂNEO, (2006), método é o caminho para alcançar um determinado objectivo. Para
a efectivação do trabalho usou-se a seguinte metodologia:
Revisão bibliográfica, que consistiu na busca de algumas informações de certos autores.
CAPÍTULOII: REFERÊNCIA TEÓRICO
2.1.Conceitos básicos:
A avaliação

Em termo geral a Avaliação é uma determinação sistemática do mérito, valor e importância de


um assunto, usando critérios regidos por um conjunto de padrões.

A avaliação é uma componente do processo de ensino-aprendizagem que visa, através da


verificação e qualificação dos objectivos propostos, medira melhoria progressiva da
aprendizagem dos alunos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às actividades
didácticas seguintes. Garcia (2003 Apud DILIGENTI, 1998, p. 21)

O grupo entende que a avaliação é um dos elementos básicos entre outros de desempenho
escolar, uma parte de toda didáctica envolvida no dia-a-dia escolar, ou seja, é um processo
natural que acontece para que o professor tenha uma noção dos conteúdos assimilado pelos
alunos

Segundo LIBÂNEO (1994), podemos definir avaliação escolar como um componente do


processo de ensino, definir, a avaliação escolar como um componente do processo de ensino que
visa, através de verificação e qualificação dos resultados obtidos, determinar a correspondência
destes com os objectivos propósitos.

A avaliação entendida como uma acção pedagógica necessária para a qualidade do processo
ensino-aprendizagem, deve cumprir, basicamente, três funções didático-pedagógicas: função
diagnóstica, função formativa e função somática. Piletti (1987;1990)

A educação

A educação é o processo de facilitar o aprendizado ou a aquisição de conhecimentos,


habilidades, valores, crenças e hábitos.

Segundo SAVIAN (1999) define a educação como a produção de saber, pois o homem é capaz
de elaborar ideias, possíveis atitudes e uma diversidade de conceitos, o ensino como parte da
acção educativa é visto como processo, no qual o professor é o produtor do saber e o aluno é
consumidor de conhecimento
A qualidade da educação

Inclui as condições de oferta do ensino, a gestão e organização do trabalho escolar, a


profissionalização do professor, o acesso, a permanência e o desempenho escolar.

2.2.A avaliação dialéctica


A avaliação dialéctica tem como principal objectivo, promover a inclusão do aluno que apresenta
dificuldades na aprendizagem.

A concepção dialéctica, aqui proposta, vem no sentido, justamente, de despertar a atenção do


leitor ao entendimento da avaliação como processo, de forma que a mesma seja diagnóstica,
detectando problemas na aprendizagem dos alunos e procurando, solucioná-los. Podemos
entender dialéctica por D., do grego dialektiké, um modo de perceber e interpretar os fenómenos
da natureza e do pensamento lógico enquanto fenómenos que contêm dentro em si não apenas as
qualidades positivas do seu modo de ser e aparecer, mas também as qualidades negativas
(contradições) ocultas em seu interior.

A concepção de avaliação dialéctica e inclusiva aproxima-se, feitas as devidas redignificações,


de uma das marcas distintivas da pedagogia da essência que enfoca a relevância de se ensinar
os conhecimentos (conteúdos) acumulados pela humanidade (SAVIANI, 2009).

A teoria dialéctica do conhecimento nos aponta que o conhecimento se dá basicamente em três


grandes momentos: a Síncrese, a Análise e a Síntese. Ora, sendo essa dinâmica de conhecimento
universal, vale também para a situação pedagógica.
2.2.1.Concepção dialéctica da avaliação da aprendizagem

É possível a mudança da concepção de avaliação do professor das séries Finais do Ensino


Fundamental? Inicia-se a discussão desse texto a partir desse questionamento. Durante muito
tempo, a escola teve como princípio norteador de seu trabalho educativo a reprodução,
memorização, classificação e exclusão do acesso ao conhecimento. Via-se nitidamente a clara
separação entre os que “podiam” e “não podiam”, aqueles que deveriam avançar e uma grande
massa que deveria ficar aquém do processo educativo, aceitando passivamente sua condição de
alienação ao sistema educativo, económico e político-social. Nesse contexto, poderia perguntar
ao leitor, a partir de questionamentos já levantados nas discussões suscitadas sobre essa temática:
o sistema capitalista actual permite a inserção de todos os indivíduos nos vários campos sociais?
Não seria utopia declarar esse princípio de igualdade, numa saciedade desigual como a que
vivemos? Ora, penso que o sentido crucial dessa discussão não seria o fato de todos terem acesso
a tudo, mas de entender que a partir de uma situação vivida, experienciada e concretizada
socialmente e economicamente pelo indivíduo, este seja capaz de estabelecer a luta pela
transformação de sua condição social.

Não se pretende aqui abordar questões sociais, já que esse não é o foco desse texto, mas de se
fazer entender que o norte da pedagogia Histórico-crítica é justamente a luta de classes, a
possibilidade de transformar a realidade a partir do concreto, o conceito de “praxis”, base da
teoria marxista.

A partir das ideias acima evidenciadas, poder-se-ia então pairar a dúvida do que isso tenha a ver
com a avaliação da aprendizagem. Quando falamos em perspectiva dialéctica, supomos o
entendimento de que o termo se relaciona à mudança, ao movimento, a antagonismos e à
transformação. Dialéctica, no sentido próprio da palavra, significa a arte de argumentar ou
discutir, maneira de filosofar.
Entender o princípio dialéctico da avaliação da aprendizagem, nas séries finais do Ensino
Fundamental é entender o princípio da ação-reflexão, de que assumir uma posição dialéctica
pressupõe entender um sujeito concreto, síntese de múltiplas relações, num contexto também
concreto conforme enfatiza Vasconcelos (2005, p. 14-17).
O mesmo autor ainda coloca que devemos sim, pensar em novas possibilidades de trabalho
pedagógico em torno do processo avaliativo, porque segundo ele, se o sujeito acha que as coisas
não podem mudar, não tem sentido falar em avaliação, uma vez que esta – na sua acepção mais
original _ está intrinsecamente ligada à mudança.

A avaliação dialéctica tem como principal objectivo, promover a inclusão do aluno que apresenta
dificuldades na aprendizagem. Essa avaliação possui três fases de abordagem em sequência
lógica, são elas: Tese, antítese e síntese.

2.2.2.Fases da avaliação dialéctica.


 Fase de tese

 Fase antítese

 Fase de síntese

Tese é uma afirmação; antítese, é uma afirmação contrária, e síntese, como o nome indica, é o
resultado da síntese entre as duas primeiras. A síntese supera a tese e a antítese (portanto, é algo
de natureza diferente), ao mesmo tempo em que conserva elementos das duas e conduz a
discussão, nesse processo, a um grau mais elevado. E, na sequência, dá origem a uma nova tese,
que inicia novamente o ciclo.

Metodologia Dialéctica baseia-se em outra concepção de homem e de conhecimento. Entende o


homem como um ser activo e de relações. A teoria dialéctica do conhecimento nos aponta que o
conhecimento se dá basicamente em três grandes momentos: a Tese, a Análise e a Síntese.

Na metodologia dialéctica o objecto do conhecimento implica uma acção educativa no sentido


de desafiar, estimular, provocar e ajudar o sujeito a estabelecer uma relação significativa com o
objecto. É o que coloca Vasconcelos, quando se refere à metodologia dialéctica de
conhecimento em sala de aula. Vasconcelos (1992),

De forma geral, o método dialéctico é um método de abordagem que tem como características
centrais o uso da discussão, da argumentação e da provocação.

Usa-se esse método nas pesquisas sociais, com o objectivo de interpretar, de forma qualitativa,
alguns fenómenos sociais, através de seus princípios, leis e categorias de análise.
O método dialéctico requer o estudo da realidade em movimento. Ou seja: o método analisa
partes da realidade em constante relação com a totalidade. Vasconcelos (1992):

A educação dialéctica, apropriando-se dessa percepção, procura traduzi-la pedagogicamente para


a situação de sala de aula, onde também se coloca a necessidade de construção do conhecimento,
respeitadas as devidas diferenças. Pela problematização o educador estabelece contradição com o
conhecimento parcial, equivocado, que o aluno traz, possibilitando a superação deste estágio de
conhecimento.

O educador-mediador é aquele que olha para dentro do seu aluno, que é capaz de sentir, de
escutar, que se preocupa com as aprendizagens do aluno, que inova sem medo de arriscar, que
transmite confiança e que acredita no potencial de cada um, no sentido de desafiar, estimular,
provocar e ajudar o sujeito a estabelecer uma relação significativa com o objecto de
conhecimento.

2.3.Avaliação fragmentada / dialéctica, a questão de área-qualidade


Dentro da avaliação fragmentada / dialéctica, a questão de área-qualidade, o apuramento quanto
os serviços prestados alcançam a satisfação do público-alvo também a questão de área-qualidade
reúne conjunto de patrões de avaliação de qualidade com enquadramento no processo de ensino e
aprendizagem, justamente que desperta a atenção do leitor ao entendimento do conceito de
avaliação como o processo de forma que a mesma seja diagnosticada detectando os problemas de
aprendizagem dos alunos procurando como solucionar.

Instrumentos e técnicas de avaliação

Para que uma avaliação possa desempenhar as funções que a educação moderna exige, é
necessário o uso combinado de várias técnicas e instrumentos. Não medimos a aprendizagem,
mas sim alguns comportamentos que nos permitem aferir se houve ou não aprendizagem.
Quando o professor verifica o rendimento escolar dos alunos, está avaliando comportamentos
que lhe permitem deduzir o que o aluno aprendeu.

Em geral, os instrumentos e técnicas de avaliação são classificados de acordo com a forma de


recolha de dados. Eles podem ser de aplicação de:

 Provas (orais ou escritas),


 Observação ou estudo de caso,

 Dinâmicas de grupo e

 Auto-avaliação.

2.3.1.Tipos de provas
Quanto aos tipos, as provas podem ser: provas subjectivas e provas objectivas.

As provas subjectivas subdividem-se em: perguntas de aplicação; dissertação e síntese.

2.3.2. Formas de avaliação


 Escolha de uma resposta, Verdadeiros- Falso

Utilizadas quando se pretende avaliar um grande número de conhecimentos a nível elementar.

 Múltipla escolha

O aluno escolhe apenas uma que complete a afirmação e permite avaliar objectivos de variáveis
níveis de complexidade.

 Resposta curta

São feitas de forma breve e sem ambiguidade. Avaliam apenas objectivos situados nos níveis
mais baixos das taxonomias dos objectivos - conhecimento e memorização.

 Associação/ combinação/ correspondência

Apresenta um conjunto de elementos em duas colunas paralelas tendo relação entre si, mas em
número desigual.

 Evolução de uma resposta

Completar lacunas compostas por frases incompletas, deixando um espaço para ser preenchido
com uma só resposta certa.

 Identificação

São aquelas em que se pede aos alunos para identificarem, por exemplo, partes de um corpo.
 Ordenação de elementos

Consiste na apresentação de uma série de dados, fora de ordem, para o aluno ordená-los com
sequência correcta.

 Montagem

Consiste em montar peça que formem um todo.

A selecção de instrumentos e técnicas de avaliação depende da natureza da área de estudo ou da


unidade curricular, dos objectivos visados (informações, habilidades, atitudes, aplicação de
conhecimentos, entre outros), das condições de tempo do professor e do número de alunos. Os
instrumentos e técnicos seleccionados para avaliar devem também estar adequados aos métodos
e estratégias usados na aprendizagem.

2.3.3. Aspectos éticos da avaliação


Desde a concepção até à análise da avaliação do Processo de Ensino -Aprendizagem, o professor
deve ter uma boa conduta das suas acções. Na primeira unidade foram tratados alguns aspectos
éticos do professor, com base no Código de Conduta e outros documentos normativos. A
actividade do professor em relação à avaliação do Processo de Ensino - Aprendizagem pressupõe
que este observe os seguintes aspectos éticos, para além dos já tratados:

 Ser benéfico, isenta de parcialidade, justo e uniforme;

 Ser global, eficaz na produção e mudanças no comportamento;

 Estar ao alcance dos alunos;

 O processo de avaliação deve ser aberto;

 As conclusões finais devem ter certa validade a longo prazo;

 A avaliação deve ser praticável e não um incómodo e inútil;


CAPÍTULOIII: CONCLUSÃO
3.1.Conclusão

Durante a realização deste trabalho, chegamos a seguinte conclusão, de que a avaliação


dialéctica tem como principal objectivo, promover a inclusão do aluno que apresenta
dificuldades na aprendizagem. Essa avaliação possui três fases de abordagem em sequência
lógica, são elas: Tese, dialogia e síntese.
Ainda concluímos que a educação dialéctica, apropriando-se dessa percepção, procura traduzi-la
pedagogicamente para a situação de sala de aula, onde também se coloca a necessidade de
construção do conhecimento, respeitadas as devidas diferenças. Pela problematização o educador
estabelece contradição com o conhecimento parcial, equivocado, que o aluno traz, possibilitando
a superação deste estágio de conhecimento.
4.0.Referências bibliográfica.
1. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido, 9ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981.

2. FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido.


17ª ed. Paz e Terra, 2011.

3. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, Cortez, 1991.

4. SAVIANI, D. A Pedagogia histórico-crítica no quadro das tendências críticas da


educação. brasileira,in Revista ANDE n.11. São Paulo,1986.

5. VASCONCELOS, Celso dos S., Avaliação: Concepção Dialética-libertadora do


processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1994.

6. VASCONCELOS, Celso. Metodologia dialética em sala de aula. Revista Educação.


AEC. Brasília: abril de 1992, nº 83.

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